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quarta-feira, 1 de maio de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
O DEVER DE CASA DOS PAIS
Quem tem filho na escola percebe logo: o que mais se espera da família é participação e mais participação. Não à toa, ela vive recebendo convites para apresentações de artes, feiras de ciências, festas e eventos esportivos. Sem falar das reuniões de praxe e das eventuais convocações individuais. Tantas tentativas de aproximação têm razão de ser. "Diferentes estudos mostram que a presença dos pais na educação dos filhos é um dos maiores, senão o maior, fator ligado ao sucesso escolar", diz Ernesto Martins Faria, economista e autor do portal Estudando Educação, que reúne pesquisas na área. O especialista em sistemas de avaliação de ensino José Francisco Soares completa: "A probabilidade de isso ter efeito positivo no desempenho dos alunos é tão alta que a busca de uma maior integração escola-família deve ser parte decisiva de qualquer projeto educacional".
No fundo, ainda que de modo intuitivo, as famílias também sabem o que já é consenso entre os educadores. Em uma pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) com o Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, que sondou 840 pais de alunos da rede pública da cidade de São Paulo, os entrevistados consideraram a própria participação na vida escolar do filho como o terceiro fator mais importante para o professor ensinar melhor, atrás de uma boa formação universitária e um salário satisfatório. Na contramão de todas essas constatações, porém, as famílias são cada vez menos presentes. Em outro estudo da FVC, que traçou o perfil dos coordenadores pedagógicos, 78% deles disseram que há pais que se interessam e se envolvem, sim, mas uma parcela significativa nem sequer dá as caras na escola. O mais alegado empecilho é a falta de tempo, já que tanto pais quanto mães hoje cumprem jornadas de trabalho extensas e exaustivas.
Até quem tenta manter um sistema tête-à-tête nem sempre acerta no tom. "As famílias que conseguem acompanhar a vida escolar do filho de maneira adequada, infelizmente, não são a maioria", estima a psicopedagoga Nívea Fabrício, conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia e diretora do Colégio Graphein, em São Paulo. Na pesquisa da FVC com pais paulistanos, o que foi aprendido em aula e a lição de casa só aparecem em quarto e quinto lugares do ranking de assuntos abordados nos papos com os filhos sobre a escola. Nas três primeiras posições, estão brigas, drogas e colegas de classe.
Se as famílias falam menos do que o desejado sobre assuntos que interessam diretamente à aprendizagem, imagine ter uma participação mais ativa. Uma análise dos micro-dados recentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), feita por Ernesto Faria a pedido de CLAUDIA, mostrou que 94% dos docentes relacionam as dificuldades dos seus alunos à falta de assistência e acompanhamento dos responsáveis nos deveres de casa e nas pesquisas.
Segundo a coordenadora pedagógica do Colégio Equipe, em São Paulo, Luciana Fevorin, é mais frequente que os pais de crianças na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental fiquem lado a lado na hora da lição de casa do que os que têm filhos na segunda etapa do fundamental e no ensino médio - estes procuram fazer uma observação global do comportamento com os estudos. Sentar-se junto para assessorar nas tarefas pode ser positivo desde que se respeitem certas regras.
Mas, mesmo quem não tem brechas na agenda para tanto pode contribuir com a aprendizagem. "Existe uma ideia de que família presente é só aquela que fica, diariamente, ao lado do filho para ajudar a fazer a lição, informando, corrigindo, ensinando. Mas há outras formas efetivas de participação", avisa a pedagoga Débora Vaz, diretora do Escola Castanheiras, em Tamboré, na Grande São Paulo. "Até porque a sistematização de conhecimentos é função da escola, não da família, que deve apenas se preocupar em criar um ambiente rico e propício aos estudos", afirma a socióloga Gisela Wajskop, diretora do Instituto Singularidades, um dos mais bem avaliados cursos de formação de professores.
Na prática, o papel da família inclui garantir um espaço adequado para a realização das tarefas, dar acesso a fontes de pesquisa, fornecer os materiais necessários, estabelecer com a criança ou o adolescente uma rotina de estudos, cobrar pontualidade, concentração e capricho - até solicitar que o trabalho seja refeito quando, visivelmente, foi produzido só para se livrar da obrigação. Sua principal missão é estimular o comprometimento e uma noção de responsabilidade. "Não se trata de estar do lado no momento da lição para exigir a resposta correta, mas de incentivar desde cedo atitudes coerentes em relação aos estudos", ressalta Débora.
E isso não requer saber os conteúdos ensinados em classe nem ter de reservar muito tempo. Um telefonema durante o dia e uma checagem de cadernos ao chegar do trabalho talvez sejam suficientes para quem quer começar a agir. Assim, já será possível avaliar se seu filho tende a um perfil autônomo e responsável ou se precisa de marcação cerrada - e, então, montar uma estratégia personalizada.
Ainda que o trabalho não permita ir a todas as reuniões, a participação nas de pais e mestres é importante. São momentos de troca de informações e de travar acordos de expectativas e de procedimentos. "É necessário se informar sobre a realidade da escola e compartilhar com o filho os desafios dele. A criança precisa ver que os pais estão interessados em participar de sua vida", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação.
Claro que a escola precisa fazer a parte dela, orientando os pais e evitando demandas impossíveis. Aliás, cabe às famílias vigiar isso - verificando, por exemplo, se as lições são protocolares, passadas mecanicamente e nem chegam a ser corrigidas. Recentemente, associações de pais dos Estados Unidos, da Espanha e da França manifestaram-se contra tarefas exaustivas, que, em vez de servir como instrumento para o desenvolvimento das crianças, funcionam como uma punição. Foi até lançado pelos americanos o movimento Healthy Homework Guidelines, em prol de deveres de casa estimulantes e não redundantes com o que já foi feito em sala de aula.
Na Prima Escola, em São Paulo, os deveres de casa tradicionais vira e mexe são substituídos por atividades culturais, como assistir a um documentário ou fazer palavras cruzadas. "Programar uma ida ao Museu da Língua Portuguesa é mais importante do que passar três páginas de exercícios para resolver em casa", defende a diretora, Edimara Lima. A especialista lamenta que as crianças e os jovens de hoje conheçam a Disney, mas, muitas vezes, nunca tenham ido a um teatro. "Por isso, a escola deve procurar ampliar a visão de mundo de seus alunos e incentivá-los a fazer conexões entre as diferentes áreas de conhecimento."
Os pais, por sua vez, também podem - e devem - colaborar para aumentar a bagagem cultural do filho. E isso produz um impacto altamente positivo. Uma família que frequenta unida museus, cinemas, livrarias e teatros transmite a mensagem de que o conhecimento é um bem valioso, ajudando a construir bases sólidas para uma aprendizagem mais significativa. Do mesmo modo, é essencial participar dos eventos artísticos e esportivos organizados pela escola. Até porque é uma maneira de os pais criarem uma proximidade maior com o ambiente escolar do filho, o que os torna ainda mais aptos para conversar sobre todas as questões que ocorrem ali.
A educadora Luciana Fevorin enfatiza que, nas chances de falar sobre a escola ou de estar nela, a família deve observar o tipo de vínculo estabelecido pela criança ou pelo adolescente com o ato de aprender. "Os pais precisam ver se o filho aceita desafios ou se intimida diante deles, se lida bem com correções, se é muito exigente consigo mesmo ou, pelo contrário, faz qualquer coisa para se livrar das tarefas e o que diz sobre professores e amigos", explica. Nem é tanto assim, até para a mãe que tem carreira e é muito ocupada.
1. Não caia na tentação de resolver todas as dúvidas que a criança encontrar sem nem deixá-la pensar e praticamente fazendo a tarefa em seu lugar. A lição de casa é um momento para ela exercer a autonomia.
2. Cuidado com o perfeccionismo: não queira corrigir tudo. Arrumar erros de grafia de palavras, por exemplo, pode atropelar as etapas de alfabetização. Em qualquer série, isso impedirá que o professor note as dificuldades de seu filho e intervenha de forma adequada.
3. Estimule o raciocínio. Ou seja, em vez de dar respostas prontas para as perguntas que surgirem, exponha exemplos que façam a criança pensar e tirar as próprias conclusões.
4. Evite críticas, porque interferem na autoestima e criam inseguranças.
Ainda que o trabalho não permita ir a todas as reuniões, a participação nas de pais e mestres é importante. São momentos de troca de informações e de travar acordos de expectativas e de procedimentos. "É necessário se informar sobre a realidade da escola e compartilhar com o filho os desafios dele. A criança precisa ver que os pais estão interessados em participar de sua vida", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação.
Claro que a escola precisa fazer a parte dela, orientando os pais e evitando demandas impossíveis. Aliás, cabe às famílias vigiar isso - verificando, por exemplo, se as lições são protocolares, passadas mecanicamente e nem chegam a ser corrigidas. Recentemente, associações de pais dos Estados Unidos, da Espanha e da França manifestaram-se contra tarefas exaustivas, que, em vez de servir como instrumento para o desenvolvimento das crianças, funcionam como uma punição. Foi até lançado pelos americanos o movimento Healthy Homework Guidelines, em prol de deveres de casa estimulantes e não redundantes com o que já foi feito em sala de aula.
Na Prima Escola, em São Paulo, os deveres de casa tradicionais vira e mexe são substituídos por atividades culturais, como assistir a um documentário ou fazer palavras cruzadas. "Programar uma ida ao Museu da Língua Portuguesa é mais importante do que passar três páginas de exercícios para resolver em casa", defende a diretora, Edimara Lima. A especialista lamenta que as crianças e os jovens de hoje conheçam a Disney, mas, muitas vezes, nunca tenham ido a um teatro. "Por isso, a escola deve procurar ampliar a visão de mundo de seus alunos e incentivá-los a fazer conexões entre as diferentes áreas de conhecimento."
Os pais, por sua vez, também podem - e devem - colaborar para aumentar a bagagem cultural do filho. E isso produz um impacto altamente positivo. Uma família que frequenta unida museus, cinemas, livrarias e teatros transmite a mensagem de que o conhecimento é um bem valioso, ajudando a construir bases sólidas para uma aprendizagem mais significativa. Do mesmo modo, é essencial participar dos eventos artísticos e esportivos organizados pela escola. Até porque é uma maneira de os pais criarem uma proximidade maior com o ambiente escolar do filho, o que os torna ainda mais aptos para conversar sobre todas as questões que ocorrem ali.
A educadora Luciana Fevorin enfatiza que, nas chances de falar sobre a escola ou de estar nela, a família deve observar o tipo de vínculo estabelecido pela criança ou pelo adolescente com o ato de aprender. "Os pais precisam ver se o filho aceita desafios ou se intimida diante deles, se lida bem com correções, se é muito exigente consigo mesmo ou, pelo contrário, faz qualquer coisa para se livrar das tarefas e o que diz sobre professores e amigos", explica. Nem é tanto assim, até para a mãe que tem carreira e é muito ocupada.
PARCERIA AFINADA
Se você é daquelas mães que preferem (e podem) se sentar do lado do filho na hora de realizar a tarefa do dia, atenção para estas quatro dicas que vão ajudá-la a não ultrapassar os limites1. Não caia na tentação de resolver todas as dúvidas que a criança encontrar sem nem deixá-la pensar e praticamente fazendo a tarefa em seu lugar. A lição de casa é um momento para ela exercer a autonomia.
2. Cuidado com o perfeccionismo: não queira corrigir tudo. Arrumar erros de grafia de palavras, por exemplo, pode atropelar as etapas de alfabetização. Em qualquer série, isso impedirá que o professor note as dificuldades de seu filho e intervenha de forma adequada.
3. Estimule o raciocínio. Ou seja, em vez de dar respostas prontas para as perguntas que surgirem, exponha exemplos que façam a criança pensar e tirar as próprias conclusões.
4. Evite críticas, porque interferem na autoestima e criam inseguranças.
domingo, 3 de março de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
Em memória das vítimas do Incêndio da Boate Kiss em Santa Maria -RS
Em memória das vítimas fatais do incêndio em Santa Maria-RS e para consolo dos familiares e amigos:
(...)
- Está na hora - sorriu Jesus, estendendo as mãos no ar.
- De quê? - perguntou Tony, curioso. - Você quer dizer de conhecer seu pai, Papai do Céu?
- Não, não estou falando disso. Além do mais, você já o conheceu.
- Ah, sim? E quando?
- Jesus tornou a rir e passou seu braço em volta do ombro de Tony. Aproximando-se do seu ouvido, sussurrou:
- Talitha cumi!
- O quê? - exclamou Tony. - Está falando sério? Aquela garotinha de vestido azul e verde?
- Imagens - acrescentou Vovó (Espírito Santo) - nunca foram capazes de definir Deus, mas como desejamos ser conhecidos, cada vislumbre, por menor que seja, é uma pequena janela para uma das facetas de nossa natureza. Não é demais?
- Põe demais nisso - concordou Tony. - Mas então é hora de quê? Papai do Céu estará presente?
- Está na hora da celebração, da PÓS-VIDA, de nos reunirmos e confabularmos - respondeu Jesus. - E, só para deixar bem claro, Papai nunca deixou de estar presente.
- E agora?
- Agora - exclamou Espírito Santo, triunfante - , AGORA VEM A MELHOR PARTE!!!
(Capítulo final do livro A TRAVESSIA de Willian P. Young)
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
ACOMPANHAMENTO DOS PAIS NO DEVER DE CASA
É de suma importância o acompanhamento dos pais nesse momento da vida dos alunos. A lição de casa faz parte da vida escolar de grande parte dos mesmos, fazendo necessário a presença da família, auxiliando nas dificuldades apresentadas. Em se tratando de lição de casa, uma das coisas mais importantes é saber que a tarefa é de responsabilidade do aluno, por esse motivo, é preciso ajudar o mesmo a criar uma rotina de estudos, mas, nunca realizar a tarefa no lugar dele.
DICAS:
Dicas para a Escola e para os Professores
1 – Evite que os pais interfiram na lição de casa, como corrigir ou até mesmo fazer por eles. Nesse sentido, oriente para que os mesmos possam dar suporte e orientações necessárias para que o aluno consiga executar sua tarefa, por isso, nunca faça por eles.
2 – Evite culpar as famílias no acompanhamento do aluno sem saber da situação em que vivem. Investigue as condições de vida dessa família e veja o que pode fazer para ajudá-las.
3 – Não culpe um aluno por não ter feito lições que exigem o que o mesmo não tem em casa (internet, computador etc). Disponha aos alunos momentos na escola para pesquisas na biblioteca, sala de informática entre outras, sendo assim, se sentirá mais realizado, dê acompanhamento se o mesmo precisar.
4 – Não reclamar à família toda vez que uma tarefa não é feita, evite a punição dada a cada tarefa não realizada. Diga aos pais que se o aluno ou eles mesmos não conseguiram, pelo menos tentaram. Ninguém consegue fazer o que ainda não sabe, é um processo que leva tempo. Incentive, encoraje.
5 – Evite cobrar dos pais uma ação mais efetiva que os mesmos aprendam. Mesmo que os pais tenham conecimento, a tarefa de ensinar, pertence a escola (professor).
Dicas para Pais
1 – Desenvolva o hábito de observar o caderno de seu filho e se o mesmo trouxe lição para casa.
2 – Na hora da lição, procure desligar som, tv, dvd, etc. A concentração é muito importante.
3 – Proporcione um horário e lugar agradável e confortável (seja qual for).
4 – Acompanhe seu filho nas tarefas, apenas como informante (não faça nada por ele).
5 – Intercale momentos de lazer e descanso. Cada criança tem um tempo limite de concentração. Tenha cuidado com isso. Não transforme o momento harmonioso em tenebroso.
6 – Procure recursos para auxiliar a prática da lição ( Dicionário, livros, Internet, etc. )
7 – Desafie seu filho com alegria, promova um ambiente de alegria.
8 – Tarefa não é castigo, é um momento que faz parte da vida.
9 – Deixe que seu filho traga colegas para fazerem atividades juntos (essa troca de experiência é de grande valia).
10 – Lembre-se: ninguém nasce sabendo e cada criança é singular dentro de suas capacidades em aprender, não compare seu filho com outros alunos que fazem mais rápido. Nunca o chame de burro ou outro nome que o ridicularize e o humilhe.
11 – Aprender exige paciência. Então… tenha calma.
12 – Procure se seu filho apresenta alguma dificuldade de aprendizado. Pela ajuda e orientação de profissional específico (comunique a escola).
Dicas para Alunos
01 – A lição de casa é de sua responsabilidade, não as jogue para seus pais.
02 – Por mais chato (que talvez pareça) a lição de casa é um grande reforço e aliado ao seu desenvolvimento escola, procure realizá-la com mais prazer.
03 – Não acumule tarefas. Tem tempo sobrando? Aproveite e faça o quanto antes possível.
04 – Procure desenvolver o hábito de pesquisar em livros e dicionários.
05 – Procure não fazer cópias nas respostas das lições (a não ser que seja pedido). Use sua criatividade.
06 - Não faça de qualquer jeito, faça o melhor que puderes, no final que sai ganhando, é você mesmo.
07 – A internet pode te ajudar, use-a com sabedoria (plágio… é crime) pesquise, leia, crie seus próprios comentários.
08 – Só peça ajuda aos seus pais (outros) quando realmente precisar.
09 – Procure relaxar no meio das lições. Tá nervoso? faz um lanche. Ande no pátio, escute uma música. Você restabelecerá os ânimos.
10 – Faça o que pode fazer. Não ultrapasse seus limites. Caso não consiga realizar uma tarefa, não se desespere, o importante é que você e sua família tentaram. Converse com seu professor sobre isso e peça mais um tempo.
Fonte: Raimundo Soares de Andrade
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Para ler e refletir...
O PODER DAS PALAVRAS
As palavras são poderosas. Para o bem e para o mal. Podem fazer-nos felizes ou declarar o amor como também podem declarar uma guerra.
Quem de nós já não passou por situações extremamente constrangedoras ou desagradáveis por ter usado a(s) palavra(s) errada(s) na hora errada ?
Por isso, recomendo todo cuidado ao falar com qualquer pessoa que seja.
E mais cuidado ainda ao falar com seus alunos.
E ainda mais cuidado ao falar com pais de alunos !!
Uma dica muito útil é:
Use os verbos SER e TER, somente para elogiar.Use o verbo ESTAR quando precisar criticar ou falar algo pouco agradável.
Exemplos:
- “Mari, você é uma aluna muito bacana. Só precisa conversar menos. Você está muito conversadeira nas ultimas aulas.”
- “O Pedro tem muita facilidade para aprender. Ele esteve bem disperso nas últimas aulas, no entanto. Há algo acontecendo em casa ou na escola ?”
Veja agora como esses mesmos exemplos ficam pesados, negativos ou limitantes quando usamos os verbos “errados”:
- “Mari, você é uma aluna muito conversadeira. Só precisa conversar menos. Você está indo bem hoje.”
Comentário: Se você rotula a aluna dizendo que ela é conversadeira, o que espera que ela seja ao longo do ano ? Essa aluna, inconscientemente, fará tudo para provar que é conversadeira. É a profecia auto-realizadora (leia mais sobre ela acessando as fontes citadas neste artigo).Ao invés de dizer que ela é, experimente dizer: “Hoje você está muito conversadeira.” E você verá a diferença.
- “O Pedro tem muita dificuldade para aprender. Ele é bem disperso nas aulas. Há algo acontecendo em casa ou na escola ?”
Comentário: Mesmo que o aluno apresente dificuldades, você como professora dele naquele ano, não tem dados suficientes para dizer que ele tem dificuldades. E sim que está tendo dificuldades nesse ou naquele ponto. Assim como também é bem mais factual dizer que ele esteve disperso nas últimas aulas e não que ele é disperso. Não estamos com esse aluno todos os dias, o dia todo, para dizer que ele é disperso.
Mais algumas dicas importantes:
• Evite as nominalizações negativas (palavras como: agressividade, dispersão, irresponsabilidade, etc...) e cite fatos. Ex. ? Ao invés de dizer: “O João é agressivo nas aulas e bate nos amiguinhos”, diga: “O João bateu nos amiguinhos em 3 aulas seguidas.” Contar que ele bateu sim. Isso é um fato. Tachá-lo de agressivo, não. Isso é uma nominalização.
• Quando souber antecipadamente que irá conversar com pais de alunos, prepare-se para a conversa. Releia suas anotações sobre o aluno, lembre-se desse aluno em sala de aula (como tem se comportado, que comentários ele fez, em que se destacou, em quais assuntos teve dúvidas, etc...).
• Quando não souber antecipadamente, fale menos e ouça mais. Ouça o que essa mãe/pai tem a dizer sobre o filho e SEMPRE, comprometa-se a observar o aluno nas próximas aulas e dar um retorno. E dê mesmo, é claro.
• Ao falar de cada aluno especificamente, fale sempre em particular com os pais e não numa reunião aberta a todos. Isso significa respeito ao aluno e consideração aos pais.
• Nesse caso, use também a técnica do Positivo-Negativo-Positivo. Inicie a conversa contando algo positivo sobre o aluno. Depois mencione os pontos a melhorar e finalize com (pelo menos) mais um aspecto positivo sobre ele.
O professor deve procurar usar palavras que encorajem seus alunos. Isso é um investimento para que o aluno tenha a auto-estima fortalecida e saiba que é capaz de aprender. Seja afetuoso com seu aluno.
Finalizando, se todo esse cuidado se aplica ao falar, imagine quando for escrever algo ?
Ao escrever, SEMPRE, mas SEMPRE MESMO, releia o que escreveu e coloque-se no lugar de quem vai ler.
Será que você escolheu as palavras do amor ou da guerra ?
Mantenha isso em mente e veja a qualidade de seus relacionamentos melhorar muito daqui pra frente, não apenas com seus alunos.
Renata Rubia Riveiro
Fonte: Blog Alfabetizando
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Talhos & Retalhos - Recortes de vida!: Papai Noel e as crianças
Talhos & Retalhos - Recortes de vida!: Papai Noel e as crianças: Chegou o Natal, uma das épocas mais esperadas por muitas pessoas e especialmente por muitos pequenininhos que aguardam a chegada do bom ve...
domingo, 4 de dezembro de 2011
A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES
Estipular limites para um filho, com bom senso, é prepará-los para conviver com o mundo, e com as frustrações que fazem parte da realidade da vida.
As frustrações quando ocorrem de forma não intensa e nem excessiva, promovem um exercício para o "EU", que permite o desenvolvimento da criatividade, integração e etc. É necessário que os limites impostos pelos pais possam ser explicados para os filhos.
Educar sem apresentar razões apenas insistindo, "porque sim", "porque a mãe mandou" não é uma boa maneira de auxiliá-los a lidar com a frustração.
É importante ter uma afinidade entre as orientações dadas pelo pai e pela mãe.
É muito ruim para os filhos quando recebem dos pais orientações muito diferentes e contraditórias.
Educar sempre envolve erros e acertos.
Não há uma receita infalível para transformar os filhos em pessoas felizes e bem sucedidas.
É errado exigir, que os filhos sigam a risca as orientações dos pais, assim como é errado não dar nenhuma orientação.
A pior coisa que pode ocorrer com uma criança é ser deixada à própria sorte.
Nenhuma pessoa é capaz de educar a si mesma e preparar-se sozinha para os desafios da vida adulta.
O diálogo e o interesse pela criança é sempre um bom aliado.
Não adianta impor limites sem conversar e demonstrar afeto pela criança.
É importante para uma resposta satisfatória da criança aos limites impostos, que haja uma boa qualidade de relação.
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