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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
terça-feira, 20 de novembro de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
A IMPORTÂNCIA DA RECREAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL
1. RECREAÇÃO
A palavra recreação vem do latim recreare e significa "criar novamente” no sentido positivo, ascendente e dinâmico. A definição de recreação pode ser achada no termo inglês "PLAY" significado que o homem encontra uma verdadeira satisfação e alegria no que está fazendo. Representa uma atividade que é livre e espontânea na qual o interesse se mantém por si só, sem nenhuma compulsão interna ou externa de forma obrigatória ou opressora. Recreação significa satisfação e alegria naquilo que faz. Retrata uma atividade que é livre e espontânea e na qual o interesse se mantém por si só, sem nenhuma coação interna ou externa de forma obrigatória ou opressora, afora e prazer. Recreação é o relaxamento do organismo e da mente. É diversão, renovação, recuperação. É a atividade livremente escolhida exercida nas horas de lazer ativa ou passiva, individualmente ou em grupo, organizada ou espontânea. A recreação tem o objetivo de criar condições ótimas para o desenvolvimento integral das pessoas, promovendo a sua participação individual e coletiva em ações que melhorem a qualidade de vida a preservação da natureza e afirmação dos valores essências da humanidade.
2. OS JOGOS
Os jogos surgiram na Grécia como forma de diversão passando mais tarde a serem aperfeiçoados e estudados por grandes mestres a fim de tomá-lo parte do desenvolvimento educacional da criança. Depois da segunda guerra mundial e com a criação da ACM. Associação Cristã de Moços em vários países, o jogo como um fator educacional, começou a ocupar espaço. Se uma atividade recreativa permite alcançar vitória, ou seja, pode haver um vencedor, estamos tratando de um jogo. O jogo busca um vencedor. Jogo é uma atividade física, e/ ou mental que favorece a socialização obedecendo a um sistema de regras, visando um determinado objetivo, sendo uma atividade que tem começo, meio e fim, regras a seguir e um provável vencedor. O jogo educativo é um elemento de observação e conhecimento metodológico da psicologia da criança, suas tendências, qualidades, aptidões, lacunas e defeitos.
3. A INTERRELAÇÃO APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter-relacionados desde que a criança passa a ter contato com o mundo. Na interação com o meio social e físico a criança passa a se desenvolver de forma mais abrangente e eficiente. Isso significa que a partir do envolvimento com seu meio social são desencadeados diversos processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de desenvolvimento. A criança, por meio da observação, imitação e experimentação das instruções recebidas de pessoas mais experientes, vivencia diversas experiências físicas e culturais, construindo, dessa forma, um conhecimento a respeito do mundo que a cerca. Para que esses conceitos sejam desenvolvidos e incutidos no aprendiz, o meio ambiente tem que ser desafiador, exigente, para poder sempre estimular o intelecto e a ação motora desta pessoa. No entanto, não basta apenas oferecer estímulos para que a criança se desenvolva normalmente, a eficácia da estimulação depende também do contexto afetivo em que esse estímulo se insere, essa ação está diretamente ligada ao relacionamento entre o estimulador e a criança. Portanto, o papel da escola no âmbito educacional deve ser o de sistematizar esses estímulos, envolvendo-os em um clima afetivo que serve para transmitir valores, atitudes e conhecimentos que visam o desenvolvimento integral do ser humano.
4. MOTROCIDADE, EMOÇÃO E PENSAMENTO
O principal instrumento da educação física é o movimento, por ser o denominador comum de diversos campos sensoriais. O desenvolvimento do ser humano se dá a partir da integração entre a motricidade, a emoção e o pensamento. No caso específico da educação física, o profissional dessa área possui ferramentas valiosas para provocar estímulos que levem a esse desenvolvimento de forma bastante prazerosa: a brincadeira, o jogo e o esporte. A partir da brincadeira e do jogo, a criança utiliza a imaginação que é um modo de funcionamento psicológico especificamente humano, que não está presente nos animais nem na criança muito pequena. A partir da utilização da imaginação, a criança deixa de levar em conta as características reais do objeto, se detendo no significado determinado pela brincadeira. Mesmo havendo uma significativa distância entre o comportamento na vida real e o comportamento no brinquedo, a atuação no mundo imaginário e o estabelecimento de regras a serem seguidas criam uma zona de desenvolvimento proximal, na medida em que impulsionam conceitos e processos em desenvolvimento.
5. O FATOR CULTURAL
Os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as diversas formas de ginástica estão presentes na cultura, influenciando o comportamento, transmitindo valores, fazendo parte do dia-a-dia das pessoas, seja como prática nos momentos de lazer, seja como possibilidade para a atuação profissional ou de apreciação na mídia. Na escola, o ensino da Educação Física pode e deve incluir a vivência dessas modalidades como conteúdos, ampliando as possibilidades de os alunos compreenderem, participarem e transformarem a realidade. No entanto, os professores polivalentes, com formação em Magistério, ou em Pedagogia, e os especialistas, graduados em Educação Física, avaliam, muitas vezes, o ensino da área como inadequado, refletindo uma prática que se apoia em um processo seletivo de alunos aptos para o padrão competitivo. Excluem-se, nesse processo seletivo, muitos dos que não conseguem o desempenho esperado em um tempo predeterminado para o desenvolvimento de tais capacidades. É preciso reconhecer que a ação educativa, quando centraliza o processo de ensino e aprendizagem em sequencias pedagógicas que têm como referência um aluno ideal e não o aluno real, pode redundar em fracasso. A partir dessa constatação, propomos que nesta série sejam discutidos não só os diferentes jeitos de fazer e aprender, mas também os diferentes tempos necessários para aprendizagem, baseados em situações reais do cotidiano escolar.
6. EDUCAÇÃO FÍSICA E DIVERSIDADE
A perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos. Os conhecimentos construídos devem possibilitar a análise crítica dos valores sociais, como os padrões de beleza e saúde, desempenho, competição exacerbada, que se tornaram dominantes na sociedade, e o seu papel como instrumento de exclusão e discriminação social. A Educação Física escolar deve considerar a diversidade como um princípio que se aplica à construção dos processos de ensino e aprendizagem e orienta a escolha de objetivos e conteúdos, visando a ampliar as relações entre os conhecimentos da cultura corporal de movimento e os sujeitos da aprendizagem. Busca-se legitimar as diversas possibilidades de aprendizagem que se estabelecem com a consideração das dimensões afetivas, cognitivas, motoras e socioculturais dos alunos.
7. SEM VENCEDORES
Desde a civilização mais antiga o brincar é uma atividade das crianças. Naquela época a brincadeira não era considerada um elemento cultural, do riso, do folclore e do carnaval. A principal diferença entre jogo e brincadeira é o vencedor, na brincadeira não há como ter um vencedor. Ela simplesmente acontece e segue-se se desenvolvendo enquanto houver motivação e interesse por ela. Para a criança brincar é a coisa mais séria do mundo, é tão necessária ao seu desenvolvimento quanto o alimento e o descanso. É o meio que a criança tem de travar conhecimento com o mundo e adaptar-se ao que rodeia. É por meio de brincar que a criança torna-se intermediária entre a realidade interna e externa, participando, entendendo e percebendo-se como membro integrante do seu meio social. É brincando também que a criança deixa de ser passiva para tornar-se responsável pela a ação realizada, decidindo os rumos das situações socioculturais por ela criadas é vivenciada sentimentos diversos, que contribui para a formação da sua personalidade.
8. BRINCAR – UMA VIVÊNCIA CULTURAL
Através do prazer, o brincar possibilita à criança a vivência de sua faixa etária e ainda contribui de modo significativo para sua formação como ser humano, participando da cultura da sociedade que vive, e não apenas como mero indivíduo requerido pelos padrões de produtividade social. Sendo assim, a vivência do lúdico é imprescindível em termos de participação cultural e crítica e, principalmente criativa. É fundamental assegurar a criança o tempo e o espaço para que o lúdico seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida da criatividade e da participação cultural e, sobretudo para o exercício do prazer de viver. São os conteúdos e a forma (produtos e processo) da cultura da criança, que representam o antídoto a aceitação do "jogo" pré-estabelecido, da sociedade e mesmo a camuflagem das colocações individuais, justificando sua impotência frente à estrutura do mundo que receberam e são obrigadas a produzir. A criança que brinca vive a sua infância torna se um adulto muito mais equilibrado física e emocionalmente suportara muito melhor as pressões das responsabilidades adultas e terá maior criatividade para solucionar os problemas que lhe surgem, sendo assim, a brincadeira é uma atividade não apenas natural, mas, sobretudo sociocultural já que muitas crianças a cada dia têm menos tempo para brincar, pois os pais se matriculam no maior número possível de atividades e como conseqüência elas são vítimas de estresse bem mais cedo. O brinquedo por sua vez tem seu papel importante nas brincadeiras sendo para criança um passaporte para o reino mágico de brincadeira.
9. OS JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS
As crianças na maioria das escolas recebem regras prontas, não significações. Elas devem aceitá-las para poder transformar num bom adulto. E o mesmo acontece com os professores. Observa-se cada vez mais que o contato das crianças com jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais vem perdendo espaço, possivelmente como consequência dos processos de urbanização e de produção consumo de equipamentos de alta tecnologia (videogames, computadores, televisores e brinquedos de controle remoto). É um fato inquestionável que as oportunidades de jogo e atividade física têm vindo a degradar-se de forma considerável nas últimas décadas aumentando substancialmente o sedentarismo na infância. A infância é uma época importante para a prática de várias atividades físicas e o desenvolvimento de habilidades motoras diversas a fim de promover atitudes saudáveis. Melhorias na proficiência motora, maiores possibilidades de aderência a um estilo de vida ativo e melhor autoestima e confiança.
10. COMO ESTIMULAR A CRIANÇA PARA OS JOGOS E BRINCADEIRAS
Uma possível dinâmica de aula, em algumas ocasiões é iniciar conversando com os alunos, perguntando-lhes do que gostariam de brincar. Trata-se de uma forma de estimular a participação da criança e fazê-la sentir toda importância que tem favorecendo ainda, a rica troca de experiência entre elas e seus respectivos universos de jogos. Outra possibilidade é resgatar jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais, que os pais ou responsáveis e familiares dos alunos desenvolviam quando crianças pedindo ao aluno conversem com eles, perguntando-lhes a respeito de que e como brincavam na infância trazendo referências por escrito ou desenhada representação de uma pequena exposição (organizada pelos próprios alunos, professores, pais ou responsáveis familiares e comunidade, na escola, artística...) da memória da cultura de jogos, brinquedos e brincadeiras infantis. O treino nas diferentes atividades que se entrega a criança que se dispõe de espaço e estímulos naturais promove crescimento muscular, presteza em agir de acordo com a vontade, reserva de energia nervosa e maior resistência ao esforço físico. Cada momento de atividade recreativa envolve um estado emocional: de simples prazer ou alegria promovido pela satisfação de agir, de medo diante ao insucesso, da identificação real com um personagem mais fraco, ou ainda do perigo que possa enfrentar, de raiva na luta contra obstáculos ou na personificação de elementos destruidores.
11. BRINCAR – UM MEIO DE ASSIMILAÇÃO
A criança de 06 a 07 anos aparece a linguagem oral. Pensamentos egocêntricos, rígidos, centrado em si mesmo e com características de animismo (ciosas e animais). Não possui noção de conservação, quantidade, volume, massa, peso e não consegue retornar ao ponto de partida mentalmente (condição básica para a realização de operações). No período pré - operatório a assimilação, (isto é, a interpretação de novas formações baseada em interpretações presentes) é uma tarefa suprema para a criança. Nesta fase, a ênfase no “por que” e no "como" torna-se uma ferramenta básica para que a adaptação ocorra. Brincar serve como um importante meio de assimilação e ocupa maior parte das horas que a criança passa acordada. As brincadeiras imaginárias e as paralelas são importantes ferramentas para o aprendizado. Brincar também serve para demonstrar as regras e os valores dos familiares mais velhos do indivíduo. A ampliação do interesse social por seu mundo é característica da fase do pensamento pré – operatório da criança. Como resultado o egocentrismo é reduzido e a participação social aumenta. A criança começa a exibir interesse nos relacionamentos entre as pessoas. A compreensão dos papéis sociais de "mamãe", "irmã" e "irmão" e seu relacionamento uns com os outros é importante para a criança nesta fase. A criança pequena demonstra crescente pensamento simbólico pela ligação do seu mundo com palavras e imagens. A assimilação é avançada usando a atividade física para realizar os processos cognitivos.
12. BRINCAR – UM MEIO DE ASSIMILAÇÃO II
Na fase operatório-concreta de 7 a 11 anos a criança começa a ter um pensamento mais lógico, menos egocêntrico, ações mentais mais reversíveis, móveis e flexíveis. Apesar de o pensamento basear-se mais no raciocínio, ainda precisa de materiais e exemplos concretos. Não pode ordenar, seriar e classificar. Nesta fase, as percepções são mais precisas, e a criança aplica a interpretação dessas percepções ambientais sabiamente. Ela examina as partes para obter conhecimento do todo e estabelece meios de classificação para organizar as partes em um sistema hierárquico. A criança brinca para compreender seu mundo físico. Regras e regulamento são de interesse da criança quando aplicadas à brincadeira. A criança raciocina logicamente sobre eventos concretos e consegue classificar objetos de seu mundo em vários ambientes, existindo a reversibilidade com experimentação intelectual através da brincadeira ativa.
13. ALGUNS JOGO E BRINCADEIRAS
Pega-Pega: Jogadores dispersos pelo terreno, havendo um perseguidor. Os jogadores fugirão ao perseguidor, que tenta apanhar um. Aquele que for apanhado passará a ser o perseguidor. Objetivo: Trabalhar a habilidade de correr, desviar, rapidez de reação.
Morto x Vivo: Objetivo específico: agilidade na reação, atenção, obediência, a ordens, flexibilidade. As pessoas em círculo, de costas, com o professor no centro. As ordens dadas podem ser: "morto", "vivo", ou "sentar", "levantar" etc.
História do meu nome: Todos sentados formando um grande círculo, o objetivo é que cada participante conte a história do seu nome. Por que colocaram o seu nome? Como gostaria de se chamar? De que nome você mais gosta? Vamos criar um nome para o nosso grupo? Que tal utilizarmos as iniciais de todos os nomes do grupo? Objetivo: integrar-se ao meio social, enfatizar a necessidade de escutar o que o outro tem a dizer, desinibir e descontrair o grupo.
Chamada da roda: Os jogadores em círculo, numerados, um no centro, com uma bola leve. O do centro, com a bola na mão, chama um número e lança a bola para o alto. O jogador chamado deve apanhá-la, vinda do alto ou picada no chão, pela primeira vez. Se o conseguir, ganhará um ponto e irá para o centro repetir a ação do companheiro anterior. A vitória é do que, no final do jogo obtiver mais pontos (Ferreira 2003).
Gato doente: As crianças dispersam pelo campo, dado o sinal pelo professor, uma delas, previamente indicada para iniciar o jogo, perseguirá as companheiras tentando tocá-las. A que for, por exemplo, tocada no ombro, aí colocará a mão esquerda e, aliando-se à primeira, procurará também alcançar as outras crianças. Todas as que forem apanhadas, "gatos doentes", deverão correr com a mão no ponto partido, perseguindo as que acharem ainda livres. Objetivo: trabalhar a habilidade de correr em grupo, atacar e defender.
14. BRINCAR PARA EDUCAR
É de extrema importância a recreação na vida da criança, tanto no seu desenvolvimento motor, afetivo e social. E são os jogos e brincadeiras que tornam um facilitador para que tudo aconteça de forma natural e melhor ainda de forma "PRAZEROSA". É necessário ter um objetivo a ser trabalhado, para que assim elas se desenvolvam e mostrem seu potencial, não simplesmente "brincar" e sim educar, com essas ferramentas tão úteis e significativas que trazem sorrisos e mudam a vida das crianças. O brincar de forma construtiva abre a portas para a educação, e depende dos professores deixá-la aberta.
15. METODOLOGIA DA RECREAÇÃO E CIDADANIA
A Metodologia da Recreação e Cidadania requer um planejamento com a visão comprometida na educação integral do aluno. Que tenha metas e objetivos definidos de forma flexível. Organizado na forma de temas, ações e atividades educativas que contemplam um resultado esperado. Onde o aprender, o conhecer, o fazer e o conviver integra-se aos saberes que formam e emancipam o aluno. Contribuem para o exercício da cidadania pró-ativa, consciente, para a prática dos valores éticos, induzem à reflexão, à análise e à problematização de forma crítica. Nesse trabalho, o professor atua como um mediador, instigando o aluno a iniciar-se no trabalho científico de forma recreativa, ao descobrir o problema, elaborar hipóteses, construir objetivos, buscar uma fundamentação teórica e criar alternativas para resolvê-los. A proposta pedagógica da escola onde se desenvolve o "Projeto Recreação e Cidadania" alicerça-se em 05 competências que favorecem o desenvolvimento integral da pessoa humana, que são: aprender a conhecer, a fazer, a conviver, a ser e a comunicar-se.
16. RECREAÇÃO – EDUCAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO
A missão da recreação e cidadania é trabalhar pela qualidade no processo de ensino aprendizagem e tem como visão a educação integral do aluno. Busca a satisfação da comunidade escolar com criatividade, liberdade e corresponsabilidade social no intuito de promover a aprendizagem e a inclusão social. Aprender de forma recreativa provoca um desbloqueio emocional e ajuda a desenvolver as habilidades e as competências nos alunos, estimulando o desenvolvimento da sociabilidade. Recrear de forma sistematizada oportuniza ao aluno dialogar, elaborar e resolver os problemas. Vivenciar a experiência e a organizar-se, projetar e exercitar a sua vida futura, com mais tranquilidade e segurança. Desta forma melhora consideravelmente o raciocínio lógico, instiga a pensar antes de agir, motiva os acordos e as parcerias, a tomar atitudes coerentes, de acordo com os objetivos propostos.
17. RECREAÇÃO – PRÁTICA PRAZEROSA
A recreação é uma prática prazerosa em que os alunos participam de atividades descontraídas. Ela pode ser uma importante estratégia de inclusão e socialização, além de desenvolver as habilidades psicomotoras das crianças. Assim, a recreação transfere-se para o cotidiano e aproxima-se de uma vida permeada de informações. Esse processo de educação se dá através da convivência de diversos desses indivíduos, mais especificamente crianças, dentro de locais especializados que transmitem tais valores indiretamente, por meio da recreação. Recreação designa recreio ou prazer; sentir satisfação divertir-se, numa atividade esportiva. Por meio da recreação é possível educar. As crianças buscam em seu interior algo estimulante, que saia da rotina diária, podendo a recreação ser utilizada, até mesmo dentro da sala de aula. Hoje, o que se vê é uma sociedade totalmente voltada para o bem comum, que continua em transformação, mas que busca maneiras alternativas que contribuam no processo de reestruturação social. Os pais estão muito preocupados com a educação de seus filhos, que necessitam de uma contribuição externa, ou seja, novas alternativas na busca de melhor qualidade de vida em vários aspectos, tais como, psicológico, afetivo e social, já que os valores atuais são outros e foram transferidos, também, a outras pessoas. A responsabilidade de educar um indivíduo e transformá-lo é peça fundamental numa sociedade; deixou de ser apenas papel da família e passou a ser de responsabilidade da escola. A recreação é uma forma específica de atividade, uma atitude ou disposição, uma área de vida rica e abundante, a vida fora das horas de trabalho.
18. VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS
A violência está em todo o mundo e se manifesta de várias maneiras. Está em toda a sociedade, em todas as classes sociais, em todas as faixas etárias. Seria equivocado achar que está apenas nos parâmetros da pobreza, nas periferias das grandes cidades; a violência nos cerca e está em vários lugares: na rua, na escola e até mesmo na família. Nas escolas, as discriminações são grandes, tanto por etnia quanto por religiões; crianças gordas ou magras, baixas ou altas, bonitas ou feias, separam-se em grupos e começam a rejeitar umas às outras, e essa rejeição vem em forma de "zoeiras", xingamentos e brincadeiras de mau gosto que vão se estendendo no dia-a-dia. A violência escolar é fruto das desigualdades sociais do mundo em que se vive. Há crianças que passam por muitas dificuldades em casa, ou nem casa têm; crianças que são criadas pelo mundo, que trabalham desde cedo, que são escravas dos pais, crianças que conhecem a bebida logo cedo, o cigarro, a sexualidade e as doenças. Essas crianças vão para a escola às vezes apenas para comer, não estão muito interessadas na aprendizagem; com isso, acabam desrespeitando os professores e seus colegas. Está-se falando de uma violência verbal, uma violência que é muito encontrada nas escolas, onde a educação é deixada de lado e o que vale é a superioridade de uns sobre os outros.
19. INFÂNCIA – APRENDIZADO E ASSIMILAÇÃO
A recreação é uma ferramenta muito importante no desenvolvimento humano: afetivo, cognitivo, motor, linguístico e moral. Dentro de um contexto social, quando um indivíduo está em recreação significa que está sentindo prazer em realizar alguma coisa. Os seres humanos são movidos, principalmente, pela emoção e pelo prazer; sendo assim, fica muito mais fácil assimilar alguma coisa a partir daquilo que lhe faz bem, sendo possível englobar os mais altos níveis de conhecimentos e, com crianças, é importante desenvolver e estimular atividades diferentes da vida cotidiana, mas que façam parte da natureza humana, já que é na infância o período de aprendizado e da assimilação que julgamos necessária para a vida adulta. O mais importante desse contexto é permitir que diferentes grupos de pessoas, principalmente crianças, se integrem, esquecendo o preconceito de valores, distinção de raça, estrutura familiar; pelo contrário, é possível estruturar todos esses tópicos.
20. RECREAÇÃO, JOGO, LAZER E BRINCADEIRAS - DIFERENÇAS
Existem algumas diferenças entre a recreação, o lazer, o jogo e a brincadeira. A recreação são todas atividades que o individuo procura praticar em seu tempo livre buscando sua satisfação. As brincadeiras são também atividades onde o indivíduo às procura, porém a diferença é que nas brincadeiras o praticante para obter o resultado deve se entregar totalmente a atividade transformando-a em divertida, alegre e que cause um bem-estar em quem procura este estado de espírito. Uma atividade recreativa pode não obter esse resultado. O Lazer pode ser ao mesmo tempo férias e trabalhos voluntários, nadar e fazer esporte, prazeres gastronômicos e entretenimentos musicais, atividades de azar, leitura de jornal e estudo de uma obra-prima, conversa fútil e conversa cultural. Fazendo distinção entre jogo e brincadeira pode-se dizer que o jogo é a atividade com regras que definem uma disputa “que serve para brincar” e brincadeira é o ato ou efeito de brincar, entreter-se, distrair-se com um brinquedo ou jogo.
EXERCÍCIOS
1.Fazendo distinção entre jogo e brincadeira pode-se dizer que o jogo é a atividade com regras que definem uma disputa “que serve para brincar” e brincadeira é o ato ou efeito de brincar, entreter-se, distrair-se com um brinquedo ou jogo.
( ) SIM ( ) NÃO
2. As brincadeiras são também atividades onde o indivíduo às procura, porém a semelhança é que nas brincadeiras o praticante para obter o resultado deve se entregar totalmente à atividade transformando-a em divertida, alegre e que cause um bem-estar em quem procura este estado de espírito.
( ) SIM ( ) NÃO
3. A recreação é uma ferramenta muito importante no desenvolvimento humano: afetivo, cognitivo, motor, linguístico e moral. Dentro de um contexto social, quando um indivíduo está em recreação significa que está sentindo prazer em realizar alguma coisa.
( ) SIM ( ) NÃO
4. A vivência do lúdico não é imprescindível em termos de participação cultural e crítica e, principalmente criativa. É fundamental assegurar à criança o tempo e o espaço para que o lúdico seja vivenciado com tensão capaz de formar a base sólida da criatividade e da participação cultural e, sobretudo para o exercício do prazer de viver.
( ) SIM ( ) NÃO
5-5. Uma possível dinâmica de aula, em algumas ocasiões é iniciar conversando com os alunos, perguntando-lhes do que gostariam de brincar. Trata-se de uma forma de estimular a participação da criança e fazê-la sentir toda importância que tem favorecendo ainda, a rica troca de experiência entre elas e seus respectivos universos de jogos.
( ) SIM ( ) NÃO
segunda-feira, 12 de junho de 2017
domingo, 4 de setembro de 2016
sábado, 17 de janeiro de 2015
TRABALHANDO A LINGUAGEM MUSICAL E EXPRESSÃO CORPORAL
Introdução:
Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.
Objetivos:
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos
Conteúdos específicos:
Expressividade / Dança
Tempo estimado:
20 a 30 minutos
Material necessário:
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm)
Aparelho de som
Espaço:
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão.
Desenvolvimento da atividade:
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis!
1º Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou. Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo:
- O meio da roda é uma piscina!
- O meio da roda é uma grande gelatina!
- O meio da roda é um tapete de grama!
2º Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense).
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela...
Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar.
Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão...
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo...
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga...
Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta...
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão...
Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos...
Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas...
3º Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela) ou No Fundo do Mar (Bita e os Animais).
4º Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo:
- com a cabeça
- com a barriga
- com o braço
- com o cotovelo
- com os pés
- com as costas
- com o bumbum
- com as palmas das mãos etc.
5º Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense).
Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais.
Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada.
Avaliação:
O professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.
DESENVOLVENDO HABILIDADES CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Público-alvo: crianças de 0 a 3 anos
Objetivos:
- Trabalhar em grupo e aprender regras de convivência, como esperar a vez, ganhar e perder.
- Desenvolver habilidades corporais (pular, virar cambalhota etc.).
Material necessário:
Colchonete, corda e obstáculos para as crianças pularem, como argolas e bambolês.
Flexibilização:
Para garantir a participação de crianças cadeirantes nesta atividade, o educador terá que contar com alguém que possa empurrar a cadeira. O ideal é que os próprios colegas cumpram este papel. O professor pode organizar um rodízio para empurrar a cadeira em alguns trechos do percurso, como, por exemplo, a passagem por baixo das cordas. É claro que, neste momento, a corda deve ser levantada, mas não o suficiente para a criança não ter que fazer nenhum movimento. Se ela for capaz de abaixar a cabeça ou dobrar o tronco, estes movimentos devem ser propostos.
É importante ressaltar, porém, que a simples adaptação do espaço e do material nem sempre dá conta de garantir a participação destas crianças e, sendo assim, é fundamental que o professor planeje, com antecedência, desafios possíveis para eles, e dos quais todos possam participar. As cambalhotas, por exemplo, podem ser também substituídas por "manobras radicais", assim: a partir de um sinal sonoro, todas as crianças devem sair correndo e, ao ouvir outro tipo de sinal, devem mudar de direção rapidamente, ou parar bruscamente. Atividades como essa podem garantir muita diversão se a criança com deficiência física puder fazer uma dupla com algum de seus colegas, que empurrará a cadeira. O importante é garantir a participação de todos na maioria das situações.
Desenvolvimento:
No pátio, monte um circuito com vários materiais: estique cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem encostar nelas, coloque bambolês no chão e diga que pulem de um para outro e oriente para que façam cambalhotas sobre colchonetes. Apresente o que deve ser feito em todo o circuito e acompanhe as crianças em cada um dos desafios, evitando que tenham medo ou se machuquem.
Avaliação:
Observe a diferença na participação de cada criança frente aos desafios corporais propostos para planejar as próximas atividades envolvendo maiores e menores dificuldades.
sexta-feira, 11 de julho de 2014
AQUECER BRINCANDO
Como despedida das aulas e preparação para as férias, mostre aos alunos a importância da integração e do respeito ao resgatar brincadeiras simples e divertidas.
Disciplinas: Educação Física, Educação Artística e Filosofia
Anos: 2º. ao 5º.
Objetivos:
- Exercitar a criatividade e as habilidades motoras.
- Refletir sobre a importância do outro.
- Despertar o interesse pelas brincadeiras coletivas.
- Aperfeiçoar o convívio social.
- Divertir-se e interagir com os colegas.
- Estimular o companheirismo e a ética.
E AGORA?
Material: pirulitos.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Entregue um pirulito para cada aluno. Peça que as crianças permaneçam em pé e em circulo. Todos devem segurar os doces com a mão esquerda e ficar com o braço estendido; avise aos pequenos que não poderão dobrar o antebraço em momento algum da brincadeira. O único movimento que os estudantes podem fazer com essa parle do corpo é pata a esquerda ou a direita, mas sempre com o antebraço esticado. A mão direita ficará livre e poderá ser usada normalmente. A primeira tarefa será desembrulhar o pirulito, seguindo as regras apresentadas. Portanto, as crianças só utilizarão a mão direita. Recolha os papéis e deixe-as aproveitar o doce, ainda sob as condições. Aguarde até que alguém descubra a única forma de executar esta tarefa: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado. Automaticamente, os demais oferecerão o seu e todos poderão saborear o doce. Finalize a atividade conversando com os alunos sobre como pode ser bom ajudar os outros, e vice-versa.
NOVOS RUMOS
Materiais: bexigas; fichas com sentimentos e atitudes, tesoura com ponta arredondada, tiras de papel.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Copie as palavras que representam sentimentos e atitudes em quantidade suficiente para que cada aluno tenha ao menos uma. Recorte-as e coloque uma dentro de cada balão. Disponha a turma em círculo e explique-lhes que dentro de cada uma das bexigas está uma ficha com um uma solução ou desafio cotidiano, como desinteresse, fofocas, competições, inimizades, alegria, gratidão e felicidade. Solicite que cada criança encha sua bexiga e brinque com ela, jogando-a para cima, sem deixá-la cair. Aos poucos, peça que alguns dos participantes deixem seu balão no ar e se sentem, diminuindo os participantes do jogo. Os que permanecerem devem, também, manter as bexigas dos colegas no ar. Quando perceber que quem ficou no centro não está dando conta de manter todos os balões no ar, peça que os amigos voltem ao círculo e o ajudem. Depois da brincadeira, inicie a reflexão problematizando a sensação de quem ficou no centro sobrecarregado de problemas e pergunte os sentimentos de quem saiu e largou seu dever a cargo dos amigos. Comente que, quando estamos unidos, as dificuldades ficam mais fáceis de serem enfrentadas. Finalmente, cada um deve estourar uma bexiga e ler o recado, comentando se é um desafio ou uma solução e o significado da palavra.
SONHO MEU!
Materiais: balões coloridos, caneta esferográfica, folhas de papel sulfite tamanho A4, palitos de churrasco, tesoura com ponta arredondada.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Corte o papel sulfite em pedaços que caibam dentro dos balões e em quantidade suficiente para toda a classe. Em um lugar amplo, solicite que as crianças escrevam seu sonho no pedaço de papel. A seguir, elas devem dobrá-lo e colocá-lo dentro da bexiga, que deve ser inflada e amarrada. Entregue um palito de churrasco para cada estudante e, com a voz séria e firme, dê o comando: "Protejam seus sonhos". Provavelmente, as crianças começarão a estourar os balões dos colegas. Depois que terminarem, pergunte- lhes por que elas destruíram os sonhos dos colegas. Deixe que pensem no assunto e ajude-as a entender que, para defender seu sonho, não era preciso destruir o dos outros: bastava cada uma cuidar do seu e, se possível, zelar pelo do outro. Você pode aproveitar o assunto e iniciar um bate-papo sobre respeito e ética e a importância de nossas vontades e dos limites que temos de seguir para respeitar os outros.
E EU?
Materiais: caneta esferográfica, fita crepe, tesoura com ponta arredondada
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Para está brincadeira, recorte pedaços de fita crepe em quantidade suficiente para todos os alunos é escreva neles comandos como beije me aperte minha mão abrace me deixe me pisque para mim Em apenas um deles escreva deixe-me — esse será o único aluno que não será procurado. É interessante também colar os adesivos nas costas ou na testa dos estudantes, de modo que eles possam ler apenas o que esta escrito nos amigos E possível que a criança fique triste porem ao mesmo tempo ela também sabe que todos estavam apenas seguindo o comando escrito na fita. O objetivo é que expresse o que sentiu naquele momento para que todos entendam que não se deve agir dessa maneira A simulação é uma forma de fazer com que reflitam sobre o pirulito sem gerar mágoas. Dê continuidade pedindo que os colegas relatem situações nas quais se viram excluídos e como se sentiram.
ATENÇÃO
Divida o alunos em duplas e, peça-lhes que se espalhem pelo ambiente. Solicite que se observem por 2 minutos Então, os colegas devem virar-se de costas uns para os outros e mudar três coisas -neles. A seguir devem desvirar-se e pedir que o parceiro descubra o que foi mudado. O outro também repete, e assim sucessivamente. Realize a dinâmica três vezes e depois troque as duplas. Esta atividade ensina a importância da observação atenta e dos detalhes a diferença entre olhar e ver. A nova Visão permite que as crianças entendam que é importante conhecer a individualidade e se importar com as pessoas
CORRIDA DIVERTIDA
Materiais: água, anilina colorida, cadeira ou mesa, conta gotas, fita adesiva, jornais, papel grande com 1x0,5m, potes de iogurte vazios, tinta guache.
Nesta brincadeira de cores e transformações, todos ganham. Corte o papelão com aproximadamente 1 m de comprimento por 0,5 m de largura e, com a fita adesiva, prenda-o em uma cadeira, uni suporte de madeira (como na foto) ou na própria parede, da maneira que forme um ângulo de aproximadamente 45 Espalhe jornais pelo chão, para conter a sujeira. Dilua as tintas em água e coloque-as em um conta-gotas ou um tubo com a ponta fina, para contar a quantidade despejada. Ao mesmo tempo, as crianças começarão a pingar a tinta na parte superior da folha. Quem conseguir fazer que a tinta chegue primeiro ao final vence a brincadeira. As tonalidades poderão se misturar, umas, chegarão antes e outras depois. Coloque o trabalho para secar e exponha a arte maluca. Esta atividade exercita o poder de observação da turma, em itens como o tempo que a tinta leva para escorrer o que cada cor precisa se uma foi mais diluída que a outra.
ESGUICHO DIVERTIDO
Materiais: água, alfinetes, bexigas, camisetas velhas, fita crepe, folhas de jornal, papel kraft, tintas guache ou. anilina.
COLOCANDO EM PRÁTICA:
Coloque uma boa quantidade de tinta, como anilina ou guache, dentro das bexigas e peça que os alunos completem os balões com água, deem um nó cai suas pontas e os sacudam, para misturar a tinta e água. Na base do balão, que é mais grossa, grude uni pedaço de fita-crepe e, cuidadosamente, espete-a com o alfinete (em cima da fita adesiva para evitar explosão da bexiga). Agora, a turma tem originais esguichos de tinta! Se o chão não for lavável, forre-o com jornal e, a seguir, fixe o papel kraft nele. Deixe a turma fazer seus desenhos, seguindo ou não um tema específico, aproveitando apenas os espaços forrados.Modifique a brincadeira colando o papel na parede.
Fonte: Projetos Escolares- Ensino Fundamental
quinta-feira, 10 de julho de 2014
GATINHOS NO TÚNEL
Objetivos:
# Trabalhar as cores, a socialização e desenvolver a atenção, agilidade e as noções de tempo e espaço.
Idade: a partir de 3 anos
Materiais: 12 caixas de papelão grandes, balões
Passo-a-passo:
Separe as 12 caixas de papelão (que tenham tamanho suficiente para que as crianças consigam passar engatinhando por dentro delas), encape 6 delas com papel azul e as outras 6 com papel vermelho. Se preferir, utilize tinta guache para pintar.
Variação: Conforme a idade das crianças, podem ser utilizadas mais cores: verde, amarelo, azul e vermelho.
Após confeccionar as caixas, escolher um local amplo para montar um circuito (trajeto) com as caixas, dispondo-as alternadamente. No final do trajeto, coloque os balões (que devem ter as mesmas cores das caixas) de acordo com o nº de participantes.
Divida a turma em equipes, de acordo com o nº de cores utilizadas nas caixas e amarre uma fita em cada um com a cor específica de sua equipe.
Mostre as crianças onde começa e onde termina o trajeto.
Explique que, ao seu comando, eles deverão engatinhar por dentro das caixas da mesma cor definida para sua equipe e desviar daquelas cuja tonalidade não lhe diz respeito. Assim, trabalharão a noção de dentro e fora, bem como, atenção e agilidade. Quando chegarem ao final, cada um pega uma bexiga do tom da sua equipe e senta para estourá-la. Após esse momento, o próximo integrante repete o mesmo percurso. Quando a criança passar por dentro de uma caixa que não corresponder a cor de sua equipe, deve retornar ao princípio do percurso. Ganha a equipe que estourar todos os balões primeiro.
Outra sugestão utilizando uma das caixas confeccionadas:
sexta-feira, 13 de junho de 2014
10 BRINCADEIRAS PARA TURMAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
1. Cauda do Dragão
Material necessário: Nenhum.
Desenvolvimento:
Todos os participantes ficam em pé, em uma fila indiana com as mãos na cintura um do outro, formando um dragão. O primeiro integrante da fila, representando a cabeça do dragão, terá como objetivo pegar o último da fila, que representará a cauda. Ao sinal do educador, o "dragão" passará a se movimentar, correndo moderadamente, sob o comando da cabeça que tentará pegar a cauda. Esta, por sua vez, fará movimentos no sentido de evitar que isso aconteça. A brincadeira continuará enquanto durar o interesse das crianças.
2. O feiticeiro e as estátuas
Material necessário: Nenhum.
Desenvolvimento:
Os participantes ficam de pé, dispersos em uma área delimitada para a brincadeira. Um voluntário será o "feiticeiro" que perseguirá os demais. Ao sinal do educador, inicia-se a perseguição, e aquele que for tocado ficará "enfeitiçado": imóvel com as pernas afastadas, representando uma "estátua". Os outros companheiros poderão passar por baixo das pernas das "estátuas", salvando-as do "feitiço". Depois de algum tempo, o "feiticeiro" deverá ser substituído. O jogo prosseguirá enquanto houver interesse do grupo.
3. Biscoitinho queimado
Material necessário: Um brinquedo.
Desenvolvimento:
O educador esconde um brinquedo qualquer (o "biscoitinho queimado"), enquanto os participantes estão de olhos fechados. Depois grita: "Biscoitinho queimado!", e os outros têm que tentar encontrá-lo. Quando uma criança chega perto do "biscoitinho queimado", o educador grita seu nome e fala: "Está quente!". Se estiver longe, ele grita "Está frio!". Quem encontrar o brinquedo primeiro ganha.
4. O carteiro
Material necessário: Nenhum.
Desenvolvimento:
Os participantes ficam sentados em círculo. O educador inicia falando: "O carteiro mandou uma carta... (suspense) só pra quem está usando camiseta branca!". Todos que estiverem de camiseta branca trocam de lugar, mas não podem ir para o lugar ao lado. Quem não consegue trocar rapidamente de lugar, fica fora da brincadeira. A brincadeira prossegue com comandos variados: só pra quem estiver de cabelo solto, de cabelo preso, de anel, de relógio, de rosa, de azul... A brincadeira prossegue com a mudança do carteiro.
5. Colher corrente
Material necessário: Colheres de sobremesa e caramelos.
Desenvolvimento:
As crianças formam duas filas com número igual de pessoas. Elas ficam sentadas frente a frente, cada uma com uma colher de sobremesa. O primeiro da fila recebe na sua colher, presa com o cabo na boca, um caramelo, que deverá passar para a colher do vizinho. A brincadeira começa e, sob uma ordem dada pelo educador, cada um deverá passar o caramelo, com a colher na boca, para a colher do vizinho, sem ajuda das mãos, que devem ficar cruzadas nas costas. Toda vez que o caramelo cair, a criança pode recolhê-lo com a mão e continuar a brincadeira. Ganha a fileira que primeiro conseguir passar o seu caramelo de colher para colher até o final.
6. Boizinho
Material necessário: Nenhum.
Desenvolvimento:
As crianças formam uma roda, segurando com bastante força as mãos umas das outras. No meio da roda deve ficar uma das crianças, que vai ser o "boizinho". O "boizinho" deve pegar o braço das crianças da roda e ir perguntando: "De quem é essa mão?" A criança deve responder falando o nome de uma fruta ou um objeto, tentando distrair os participantes. Depois de fazer a pergunta a todos, o "boizinho" deve tentar romper a roda em algum ponto e fugir. Quando foge, os outros devem tentar capturá-lo. Quem conseguir é o próximo "boizinho".
7. Tesouro perdido
Material necessário: Saquinho com balas.
Desenvolvimento:
Uma criança deve ser o pirata, que vai esconder o tesouro. O tesouro é um brinde (balas, por exemplo), colocado dentro de um saquinho. Depois que o pirata esconde o tesouro, ele diz: "Vamos ajudar o pirata trapalhão?". É a senha para que as outras crianças comecem a procurar. Elas têm cinco minutos para encontrá-lo. Se não conseguirem, o pirata dá algumas pistas de onde o escondeu. Quando o tesouro é encontrado, a criança que o achou deve escondê-lo novamente. A cada rodada, novos objetos podem ser colocados no saquinho. Quem acha o tesouro pode ficar com ele ou dividir com o pirata e os outros participantes.
8. Apanhador de batatas
Material: Jornais e revistas, dois cestos de boca larga.
Desenvolvimento:
Os participantes devem amassar várias folhas de jornal e revistas (serão as "batatas"). O educador deve distribuir as "batatas" em vários lugares. A um sinal do educador, os participantes, divididos em duas equipes, devem apanhar as "batatas" e colocá-las no cesto destinado ao seu grupo. Vence a equipe que apanhar o maior número de "batatas".
9. A queda do chapéu
Material necessário: Um chapéu.
Desenvolvimento:
Os participantes são organizados em círculo. Cada um recebe um número. O educador se coloca no centro do círculo, segurando um chapéu. Inicia a brincadeira atirando o chapéu para o alto e chamando um número. O participante chamado deve correr e pegar o chapéu antes que ele caia no chão. Se o chapéu cair no chão, o jogador sai da brincadeira e o educador continua no centro. Se o jogador conseguir pegar o chapéu, vai para o centro do círculo e continua a brincadeira.
10. Patins engraçados
Material necessário: Várias caixas de sapato sem a tampa, fita adesiva colorida.
Desenvolvimento:
As crianças ficam uma ao lado da outra na sala ou no pátio. Demarque com a fita adesiva a saída e a chegada. Distribua duas caixas de sapato para cada criança (serão os patins). Ao sinal do educador, as crianças deverão escorregar até a linha de chegada.
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