Os pequenos vão amar!!!
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sábado, 4 de abril de 2020
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
CAIXA SENSORIAL
Caixas sensoriais (Sensory Box) são uma “brincadeira” Montessoriana fantástica. Basicamente, é uma caixa, cheia de elementos que visam desenvolver e afinar o senso visual, tátil, olfativo e até mesmo gustativo. Para este último, imagine um recipiente com gelatina ou pudim ou espaguete cozido, no qual a criança possa enfiar a mão com tudo, botar na boca sem medo de ser feliz. Você fica tranquila por ele tomar contato com texturas, cores e temperatura e não corre o risco de ele colocar algo perigoso na boca. A criança é envolvida por vários elementos e conceitos que lhe darão noções básicas de cores, formas, tamanhos, texturas, bem como desenvolver a coordenação motora fina, construir conhecimentos de matemática, ciências e promover conexões cerebrais. O vocabulário também é ampliado, uma vez que a criança aprende, na pratica (e com os seus sentidos) o que é opaco, transparente, quente e gelado (atividades com gelo), espesso, fluido, etc. Tudo isso é propiciado por meio de uma brincadeira sensorial.
A outra vantagem da caixa sensorial é de limitar o espaço/área da brincadeira (e da bagunça). Não dá para brincar de fazenda, utilizando milho, feijão e serragem e deixar a brincadeira rolar solta no meio da sala. Além do que a criança aprende a ter noção e limitação do espaço, do dentro e fora. Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o mundo ao seu redor. Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora objetivam chamar a atenção dos alunos para as propriedades dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho).
As caixas sensoriais podem ser montadas com objetos aleatórios ou por temas: fazendinha, outono, dinossauros, espacial, cor amarela, cor azul, fundo do mar, letra O, letra S, etc.
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
GARRAFA SENSORIAL
E esta se trata de mais uma forma simples e barata de recurso a ser utilizado na estimulação de bebês. Com estas garrafas é possível trabalhar a concentração, a percepção visual, tátil, sonora e as habilidades motoras. Por isso são chamadas de “sensoriais”, pois estimulam os “sentidos”, relativos ao “sistema sensorial”.
A partir dos 6 meses de idade os bebês, geralmente, conseguem se interessar bastante pelas garrafas e assim a brincadeira pode ser bem produtiva e de muita diversão para eles.
Muito mais do que um estímulo aos sentidos, essas garrafas auxiliam o bebê a trabalhar sua criatividade!
Como fazer uma Garrafa Sensorial:
O principal material desta atividade é a garrafinha de plástico com tampa (um material resistente e ao mesmo tempo seguro para os bebês). O que irá dentro da garrafa depende dos materiais disponíveis em casa ou da criatividade de quem irá confeccionar, pois há muitas possibilidades. Algumas delas:
Pedaços de tecido/barbante/cadarço coloridos;
Botões coloridos;
Grãos de feijão/milho;
Brinquedos em miniatura;
Água com corante alimentício e lantejoulas/glitter;
Pompons coloridos;
Pedaços de giz/giz de cera coloridos, etc.
É interessante confeccionar várias garrafinhas e variar os materiais, pois cada um deles irá representar estímulos distintos, por exemplo: os grãos de feijão são ótimos estímulos auditivos, o glitter e as lantejoulas são estímulos visuais. Além disso, pela curiosidade em explorar os itens na garrafa, o bebê irá manuseá-la, o que significa uma estimulação tátil.
Atenção: é preciso ter muito cuidado ao confeccionar este material, pois possui peças pequenas que podem ser engolidas caso o bebê consiga tirá-las da garrafa. Então feche muito bem! Se possível passe por dentro da tampa, cola de alta aderência ou cola quente.
Pote da Calma
Existem algumas formas diferentes de fazer um Pote da Calma, mas vamos deixar aqui o passo a passo da forma mais simples para ser feita em casa.
Você vai precisar de:
1 Pote de Vidro com tampa (Pode ser também de plástico transparente. Fica mais seguro, inclusive);
1 ou 2 colheres (sopa) de cola glitter;
3 ou 4 colheres (chá) de purpurina;
1 gota de corante alimentar da cor desejada;
Água quente (a quantidade varia de acordo com o tamanho do pote).
Como fazer:
Adicione no pote a água quente e a cola glitter (não encha o pote completamente com a água, deixe um espaço para que a água possa ser agitada dentro dele). Mexa muito bem até que a cola glitter se dissolva totalmente na água. Logo após, adicione a purpurina e misture novamente. Por fim, adicione a gota de corante e misture mais uma vez. A tampa do pote deve ser muito bem fechada para que a criança não consiga abrir (deve-se ter cuidado para que o líquido não seja ingerido pelas crianças).
O seu Pote da Calma está pronto!
CESTA DE TESOUROS
Assim que seu bebê for capaz de sentar e pegar coisas, ele vai adorar explorar uma “cesta dos tesouros”. É uma cesta baixa que você terá enchido com objetos do lar e coisas da natureza. Os objetos precisam ser grandes o suficiente para que a criança não os engula e não devem ter pontas ou partes afiadas que possam machucar a criança quando tocadas ou quando colocadas na boca. Crianças mais velhas gostam da cesta também, permaneça adicionando novos objetos.
Uma cesta dos tesouros deve provocar maravilhamento, surpresa, descobertas. Junte entre 50 e 100 objetos, cada um com suas características de cor, textura, peso e cheiro – use sua imaginação e seu bom senso. A escolha dos objetos é constante, e pode se tornar um passatempo agradável para os pais examinar objetos e pensar se seriam tesouros interessantes para a cesta. Porém, utilize 10 objetos na cesta, cada vez que for entregue para a exploração da criança. Você pode incluir coisas como uma carteira, uma casca de noz [uma concha sem partes afiadas é sempre um objeto interessante], uma pinha, um pincel, uma pena, um sino de metal, uma pedra macia. Bebês e crianças usam todos os seus sentidos, enquanto adultos tendem a depender da visão. Objetos que possuam um padrão visual ou uma textura diferenciada na superfície, um aroma especial, que sejam gelados ao toque (como uma pedra), ou que produzam sons quando movimentados são especialmente interessantes. Para uma criança pequena, tudo é uma descoberta nova e excitante.
A cesta dos tesouros pode entreter seu filho por períodos longos, sendo que meia hora é um tempo razoavelmente comum. Com crianças pequenas, tenha em mente que se trata de um grande estímulo, sendo melhor oferecê-lo para uma mente descansada e alerta. Quando crianças pequenas estão explorando a cesta pela primeira vez, o melhor a fazer é não dizer nada. Somente selecione um objeto, examine-o cuidadosamente, e coloque-o de volta na cesta. Seu filho pode pegar o mesmo objeto assim que você o devolver à cesta ou pode escolher algo completamente diferente. Deixe-o explorar sozinho – as crianças gostam que estejamos por perto, mas nem sempre desejam nossa interferência.
Colocar os objetos na boca é uma fonte de prazer e aprendizado para sua criança. Desde que os objetos estejam limpos e sejam seguros, não é necessário limitar esta experiência. Procure escolher objetos que atendam a estes requisitos.
O olhar da criança já se desenvolveu nesta idade, e já é possível para ela observar objetos de cores sutis e leves. Quaisquer objetos chamarão a atenção de seus olhos, e coisas simples, de casa, podem despertar grande interesse.
Vidros de sementes ou feijões, pequenos sinos, correntes… Todos estes objetos (e muitos outros) proporcionam sensações interessantes para o ouvido da criança, e serão também fontes de descobertas.
Procure selecionar objetos interessantes para o tato. Diferentes texturas e temperaturas são importantes, e é mais interessante escolher objetos de madeira, metal ou vidro (desde que forte, para sua criança não correr riscos) do que de plástico, já que o plástico apresenta sempre a mesma textura. Objetos naturais, como pinhas e sementes grandes podem ser interessantes também.
Objetos com cheiros suaves podem ser bem interessantes também. Sachês, saquinhos de ervas, sementes cheirosas e limões são boas escolhas (quanto ao limão, cuidado para não expor a pele da criança ao sol depois de ter manejado a fruta).
Depois te ter explorado os objetos da cesta, ainda existe uma cesta para ser descoberta. Procure escolher um recipiente belo, agradável ao tato, para que a criança tenha também essa possibilidade de exploração.
ATIVIDADES MONTESSORIANAS
O Método Montessori é um conjunto de saberes, práticas e propostas desenvolvido pela médica e educadora Maria Montessori. É caracterizado por uma ênfase na independência, liberdade com limites e respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas da criança. De acordo com sua criadora, o ponto mais importante do método é, não tanto seu material ou sua prática, mas a possibilidade criada pela utilização dele de se libertar a verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário.
PASSO-A-PASSO:
1 – Prepare a atividade antes
Esse é um passo prévio, mas muito importante. Caso você note que falta algum material no momento da apresentação, a sua saída para buscar isso desconcentra a criança. De preferência ensaie a apresentação. Eu sempre me arrependo quando não ensaio, porque é o momento em que avalio qual a melhor forma de apresentar a atividade, qual o movimento da mão mais adequado, qual o angulo mais adequado e se realmente o material está totalmente compatível. Mas mesmo com ensaio, é claro que na hora da atividade em si você sempre notará melhorias que podem ser feitas.
2 – Convide a criança
Por mais simples que pareça, há muita diferença entre ser convidado a trabalhar e ser instruído a fazê-lo. Diga a criança que tem algo para mostrá-la e peça que venha com você.
3 – Sente-se do lado dominante da criança
Sente-se no lado dominante da criança, do lado que ela tem mais habilidade, que escreve ou escreverá. Desta forma, a criança pode assistir e copiar seus movimentos exatos. Isso pode significar que você precisa aprender a apresentar atividades com sua mão não-dominante! Você deve ter notado no vídeo eu me equivoquei. Como sou canhota tenho que prestar o dobro de atenção porque minha tendência é sempre ir para o lado esquerdo, mas minhas duas crianças são destras.
4 – Demonstre, não explique
Use o menor número possível de palavras durante as apresentações. O foco da criança deve estar nos materiais e na apresentação, não em suas palavras.
5 –Demonstre da esquerda para direita, de cima para baixo.
Todas as apresentações se movem nessa direção como uma preparação indireta para a leitura e escrita ocidental.
6 – Não corrija, observe
A criança não realizará a atividade com 100% de precisão na primeira vez. Ela irá executar da forma que entendeu que era para fazer e da forma como é capaz de fazer. Não corrija, interrompendo assim o fluxo da atividade, o erro não é importante. Da próxima vez que for apresentar a atividade novamente demonstre como se fosse a primeira vez, sem elevar o tom de voz onde ela errou.
7 – Faça movimentos lentos e conscientes
Pode parecer lhe parecer muito simples, mas para a criança é tudo novo. Retarde para que ele possa ver sua exatidão. Seus movimentos também devem ser lentos e conscientes durante a execução da atividade pela criança para não lhe tirar o foco.
8 – Mantenha o contato visual
Mantenha contato com os olhos ao convidar ou falar com a criança. Isto respeitosamente diz à criança que ele tem a sua atenção. Em troca, os olhos da criança dizem que a criança está pronta para aprender.
9 – Deixe repetir quantas vezes quiser
Não existe um tempo delimitado nem um número de vezes determinado a fazer. Respeite o tempo da criança naquela atividade, isso vai depender da complexidade e do seu interesse. Incentive-os a usar os materiais repetidamente para aumentar seu domínio, mas também não insista.
10 – Ao sinal de desinteresse, finalize
Se a criança não está interessada ou está cometendo erros, ponha a atividade fora. Haverá outra oportunidade para apresentá-la mais tarde. Pare antes de você e a criança ficarem frustrados.
Fontes:
Material produzido por Soraia Andreia Silva, da moderação do grupo Montessori para Famílias e North American Montessori Center.
terça-feira, 28 de novembro de 2017
ATIVIDADE DE CLASSIFICAÇÃO COM TALHERES DESCARTÁVEIS
Davi, de 4 anos separando talheres (colher, garfo e faca) em bandejas de isopor. Essa atividade envolve classificação e quantificação.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
ATIVIDADE DE ENCAIXE PARA BEBÊS ATÉ 2 ANOS COM BOLINHAS
Realizei esta atividade com minha filha Maria Clara de 1 ano e 4 meses, utilizando uma forma de cupcake e bolinhas coloridas.
Essa atividade envolve bastante o bebê, desenvolvendo o tato, a coordenação viso-motora, cores e texturas diferentes das bolinhas.
Além de encaixar as bolinhas na forma, eles ficam explorando as bolinhas, tirando e colocando, etc...
Dica: usar bolinhas com tamanhos variados e texturas diferentes, como bola de papel, bola de borracha, bola de algodão, etc.
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