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quinta-feira, 21 de maio de 2020

ARTE COM RECORTE DE JORNAIS




ATIVIDADES COM RÓTULOS e PANFLETOS



Particularmente, eu gosto muito de trabalhar com rótulos em alfabetização. São portadores de texto que podem ser bem explorados, fazem parte do cotidiano das crianças, são materiais de fácil acesso.

Aqui estão algumas sugestões, tanto para educadores quanto para os pais, neste momento de isolamento social em que estamos nos desdobrando na tarefa de cuidar, educar e ensinar.

São materiais simples e que não demandam gastos nem muito tempo para serem produzidos. Também incentivam a sustentabilidade, no que se refere ao reaproveitamento de materiais.


*Se não tiverem alfabeto móvel disponível, pode ser feito com recortes de letras de jornais e revistas, muitos livros didáticos (cartilhas) trazem um alfabeto móvel para recorte em seus anexos.







*Adequar a faixa etária da criança, colocando alguns recortes de panfletos ou rótulos em uma caixa. Pedir que a criança observe, manipule o material. Após, sem ela ver, deverá ser retirado um rótulo da caixa para que ela tente descobrir qual foi. Poderão serem dadas dicas.





* Uma variação, para crianças que já avançaram na leitura, seria ao invés de duas figuras iguais; utilizar uma figura e outra peça com o nome escrito da figura.

terça-feira, 8 de maio de 2018

JOGO DA MEMÓRIA TÁTIL

Objetivos:
  • Desenvolver a percepção tátil para que percebam as semelhanças e diferenças de texturas.
  • Associar formas geométricas, letras, números e outras figuras.
  • Favorecer a inclusão social e a reflexão sobre as crianças com necessidades especiais.

Faixa etária: a partir de 2 anos.


Materiais: 
  • Base: CDs, tampas plásticas, latas ou papelão
  • Materiais com texturas diversas (lixa, algodão, esponja, sobras de EVA, cotonetes, palitos de picolé, palha, retalhos, botões...
  • Cola (que permita a adesão dos materiais na base escolhida)




Como que faz?

1. Pegue papelão, CDs ou qualquer um dos materiais sugeridos no primeiro tópico, como base para jogo. Eles terão a mesma função das cartas em um jogo da memória comum.

2. Pegue também os outros materiais e faça formas iguais em bases iguais com eles. Por exemplo, se fizer um triângulo com cotonetes, repita o mesmo procedimento. Assim as crianças conseguirão tatear e adivinhar corretamente as formas correspondentes.




Como brinca?

1. Espalhe as peças no chão ou na mesa.

2. Coloque a venda nos olhos das crianças e, ao tatear, as peças deverão procurar seus pares.

3. Aquela criança que encontrar mais pares ganhará o jogo.




Dicas metodológicas:

1. Apresente o jogo às crianças;

2. Apresente por meio da oralidade e da escrita a relação do material necessário;

3. Peça apoio para as crianças e ou seus responsáveis para trazer de casa o material de sucata;

4. Organize o material um dia antes da realização da oficina;

5. Confeccione o material na presença das crianças e, se possível, com ajuda das que tenham idade maior que 4 anos.

6. Jogue com as crianças e deixe-as jogarem sozinhas, observando e registrando o momento da brincadeira.

DICA 01: Explique aos alunos que os deficientes visuais utilizam muito o tato para conseguirem superar as dificuldades que possuem devido à falta do sentido da visão: usam, por exemplo, uma bengala que serve como extensão do braço; e/ou que a leitura em Braille também utiliza o tato.

DICA 02: Você pode enfileirar vários canudinhos, fazer montinhos de algodões iguais, fazer a letra "A" com canudinhos, ou mesmo outras letras que as crianças conheçam, quadrados com palitos, entre outros. É só usar a imaginação!

DICA 02: É interessante trabalhar essa atividade também como forma de fazer as crianças entenderem como um colega com deficiência visual "enxerga" o mundo. É uma forma de facilitar a inclusão.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

ANIMAIS DA FAZENDA COM MATERIAL RECICLÁVEL

        Alguns dias atrás, a Escola do meu filho estava trabalhando sobre as diferenças entre Campo e Cidade (Zona Rural e Urbana) e, um dos trabalhos realizados foi solicitar que a família confeccionasse um animal da fazenda com material reciclável.
        Então, parti numa jornada pela internet procurando sugestões e achei muita coisa super legal que deixarei compartilhado aqui. Também deixarei o animal que confeccionamos juntos e ele adora!
















E essa é a nossa Galinha Carijó!!!! E seus pintinhos...



quarta-feira, 21 de maio de 2014

QUANTO LIXO PRODUZIMOS!

Ao observar os resíduos produzidos em casa e em diferentes espaços da pré-escola as crianças descobrem que muitos materiais que costumamos jogar fora podem ser reutilizados

Objetivos:
- Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo. 
- Fazer com que os pequenos de 4 e 5 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir.
- Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados. 
- Diferenciar os tipos de lixo produzidos.



Conteúdos:
- Natureza e sociedade.
- Lixo.
- Reciclagem. 

Anos: Educação Infantil, 1º e 2º Anos


Tempo estimado: Três dias 


Materiais necessários:
Sacos de lixo, cestos de lixo com destinações específicas, cartolinas, tintas e canetinhas para a confecção de cartazes e resíduos sólidos (lixo) domésticos.


Introdução:

A maneira como nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, constitui o nosso modus vivendi. Portanto, a nossa vida nunca é isolada ou separada da sociedade na qual estamos inseridos.


Um grande conflito pelo qual a humanidade passa é repensar a relação que mantemos com o meio ambiente. Assim sendo, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.

Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde a Educação Infantil, os pequenos compreendam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.


Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.


Desenvolvimento:

1ª etapa
Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".



Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.



2ª etapa
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos tragam de casa a produção de um dia de lixo. Mas é preciso tomar cuidado nessa solicitação, pois as crianças podem querer trazer qualquer tipo de lixo. Oriente sua turma e os pais das crianças para que separem somente resíduos inorgânicos, como as embalagens, sem arestas cortantes e que não apresentem perigo às crianças.


Quando esses resíduos forem trazidos, permita que as crianças os manipulem livremente. Veja se elas brincam com o lixo e observe como elas fazem isso. Aos poucos, conduza a brincadeira para que a turma classifique os tipos de embalagens e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares. É possível, ainda, que as crianças já queiram separar as embalagens de acordo com critérios que elas mesmas vão estabelecer (cores, formas etc.).


Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos exponham seus critérios, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade. 



3ª etapa
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.

Convide as crianças a comentar o assunto e a rever a maneira como lidaram com o lixo no dia anterior: existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?
Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.

Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo.

Você também pode orientar as crianças para que levem as embalagens dos produtos que consomem em casa nas grandes redes de supermercados, pois muitas já possuem postos de coleta seletiva.
Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.

Tendo treinado essas entrevistas na classe e na escola, peça para que as crianças entrevistem os seus próprios familiares, a fim de comparar os lixos produzidos em diferentes casas, ainda que em um mesmo contexto urbano.

É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.


Abaixo, alguns links que podem ser úteis para esta etapa:

Se quiser aprofundar com as crianças o assunto "para onde vai o lixo do qual não cuidamos direito", veja os textos sobre a viagem que a jornalista Liana John fez junto com pesquisadores pelo oceano Atlântico em busca de lixo.



4ª etapa
Depois de ouvir o que os pequenos descobriram nas entrevistas e nas interações com os livros ou na sala de informática, chega o momento de saber das crianças quais são as ideias que elas propõem para melhorar a destinação do lixo na escola e em casa. Uma das possiblidades é a confecção de cestos coloridos com a identificação do tipo de lixo que pode ser jogado neles, o que vai suscitar outra discussão, sobre a destinação dos resíduos que produzimos.



Conte aos pequenos que alguns materiais podem ser reaproveitados de uma maneira diferente. Por isso, eles precisam ser separados daqueles que não servem mais. Para facilitar a compreensão das crianças, ajude-as a criar um sistema de classificação de lixo que lhes seja mais fácil de entender. Normalmente, elas optam pelo que pode ser reciclado e aquilo que não pode. Outra classificação possível, fácil de ser feita, é com relação ao tipo material do lixo. Os tipos mais usados para as embalagens são papel, plástico, vidro, metal e material orgânico. O mais importante é que haja a percepção do que pode ser reciclado ou reutilizado e que esse material seja separado para isso. 


Avaliação:
Para analisar se os pequenos compreenderam quanto lixo produzimos e se aprenderam a importância da reciclagem, proponha uma avaliação usando um esquema de labirinto. Desenhe um labirinto para ligar o lixo ao seu cesto correto de destinação e peça para as crianças pintarem esse caminho com cores diferentes.


Você também pode elaborar uma caça ao tesouro com a turma. O tesouro pode ser o cesto onde o lixo deverá ser jogado. Como cada pista leva a uma pista posterior, elabore frases ou perguntas que levem os pequenos a concluir, por eles mesmos, para onde cada pista os está conduzindo. Sendo assim, a última pista é uma embalagem escondida que precisa ser jogada no cesto correto. Como são cinco cestos diferentes, a turma poderá ser dividida em cinco grupos.

Outra atividade possível para avaliar os avanços das crianças é elaborar um "Basquete da Reciclagem". Faça cinco cestos de lixo - um para cada tipo de material - e providencie cinco bolas de cores diferentes com os nomes desses materiais. As crianças deverão acertar os cestos com as devidas bolas.


É importante perceber que essa avaliação tem por finalidade fazer com que as crianças incorporem, ainda na Educação Infantil, a questão da classificação do lixo e a sua forma certa de destinação.

BOLHAS DE SABÃO

Objetivos:
★ Promover a interação e a socialização entre os alunos e a professora.
★ Revisar conteúdos de ortografia, em especial o dígrafo "lh".
★ Estimular diferentes formas de expressão por meio do desenho, da escrita e da declamação de poesias.
★ Conhecer os recursos expressivos e a estrutura do texto poético.


Desenvolvimento:

1. Preparação com relaxamento
★ Escolha uma música clássica ou instrumental de sua preferência. 

★ Com voz calma, peça às crianças que se deitem no chão e fechem os olhos.

★ Coloque a música para tocar. As crianças devem respirar profundamente e depois soltar o ar devagar.

★ Em seguida, elas devem imaginar uma bolha de sabão, como orienta Meire: "Imagine a cor, o tamanho, os lugares lindos por onde ela está voando. Imagine um lugar calmo, tranquilo, com gramado, cheio de flores e pássaros, ouça os cantos diferentes de cada espécie. Agora, imagine sua bolha de sabão voando pela cidade e passando perto da sua casa".

★ Conte que a bolha carrega o sonho de cada criança. Pergunte: "qual é o sonho que sua bolha carrega dentro dela? O que você quer conquistar?



2. Registro no papel
★ Distribua círculos de papel-ofício para a classe. 

★ Na folha, as crianças devem desenhar uma bolha de sabão. Dentro, devem registrar o sonho que ela carregou e, em volta, o que sentiram na atividade anterior. Lembre-as de desenhar também o lugar por onde a bolha voou. 

★ Quando todos terminarem os desenhos, organize uma apresentação. Cada um deve contar para a classe qual é seu sonho e por onde sua bolha passeou. 

★ Coloque as bolhas nas paredes em um espaço expositivo, para que outras pessoas possam apreciar o trabalho. Não se esqueça de anexar um textinho explicando como a atividade foi realizada. 

★ Como dever de casa, peça que os alunos façam uma pequena redação, respondendo às perguntas: qual é seu nome? Onde você mora? Com quem você mora? Por quais lugares sua bolha de sabão passeou? Qual foi o sonho que ela carregou? Com as redações e os desenhos, o professor acaba conhecendo melhor a classe e entendendo suas necessidades e desejos. 



3. Hora de brincar 
★ Depois de imaginar a bolha de sabão, é hora de vê-la voar na prática. 

★ Leve as crianças para o pátio da escola e divirta-se com elas. 

Potinho e varinha para fazer bolha de sabão:

Materiais:
★ latinha de molho de tomate
★ tinta guache
★ EVA
★ arame
★ alicate
★ barbante


Como fazer:
1. Para fazer a varinha, corte 30 cm de arame, dobrando uma de suas extremidades com o alicate.
2. Torça a outra extremidade até formar um círculo e trance o arame para fi xá-lo com o alicate.
3. Enrole barbante no arco da varinha.
4. Para fazer o potinho, pinte de branco a latinha de massa de tomate. Pinte por cima com a cor de sua preferência.
6. Recorte estrelas de EVA e cole para decorar.



4. Poesia
Dando sequência à atividade, distribua para os alunos uma folha com a poesia "Bolhas", de Cecília Meireles (você a encontra no livro Ou Isto ou Aquilo, Editora Nova Fronteira). A leitura da poesia deve ser feita primeiramente em silêncio. Depois, pela professora. E, por fim, pela classe toda em voz alta.

★ Esclareça possíveis dúvidas de vocabulário. Para isso, você pode contar com a ajuda de desenhos ou de recortes de revista. 

★ Em seguida, peça que eles circulem as palavras em que aparece o "lh" (uma dificuldade identificada na turma pela professora). Escreva na lousa as palavras circuladas.

★ A partir disso, faça um ditado ortográfico, explorando outras palavras que contêm o dígrafo "lh". Exemplos: baralho, malha, molho, piolho, detalhe, abelha, palhaço, filho, coelho, folha, telha, colher, agasalho, ervilha, toalha, medalha, palha, milho etc. 

★ Em casa, os alunos devem tentar memorizar os versos da poesia de Cecília Meireles e também fazer uma breve pesquisa sobre a vida da escritora. 

★ Na aula seguinte, abra uma roda de conversa e anote no quadro o que os alunos conseguiram descobrir sobre a vida de Meireles. Você também deve se preparar para isso: consulte livros na biblioteca da escola e use a internet. 

★ Leve outros poemas da escritora e converse com as crianças sobre a estrutura básica deles. Destaque a organização em versos e, em alguns casos, as palavras que rimam. 

★ Para fechar, promova uma sessão de declamação da poesia "Bolhas". Os alunos podem se organizar em grupos ou individualmente, para treinar a expressão oral. 

Trecho da poesia "Bolhas" 
(Cecília Meireles) 
Olha a bolha d'água 
no galho! 
Olha o orvalho! 
Olha a bolha de vinho
na rolha! 
Olha a bolha!


Dica de música: "Bolha de Sabão" do Babado Novo.


Fonte: Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental I

TEATRO CONSCIENTE - RECICLAGEM DE SACOLAS PLÁSTICAS

Construa fantoches com sacolinhas plásticas descartáveis e trabalhe a imaginação e a conscientização dos seus alunos.


Objetivos: 
★ Conscientizar sobre o consumo responsável de materiais descartáveis;
★ Reutilizar os materiais existentes;
★ Usar a imaginação e incentivar a leitura e representação. 

Dar um novo sentido a objetos que usamos no dia a dia é uma das atividades mais interessantes de se fazer na escola, principalmente quando esses objetos vão para o lixo e não têm mais utilidade. O Brasil está mudando alguns dos seus hábitos mais prejudiciais: o uso indiscriminado das sacolinhas plásticas descartáveis, que são usadas para tudo e sem nenhuma consciência. O pior é que elas são derivadas do petróleo, feitas de uma resina chamada polietileno de baixa densidade, e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, diversas gerações podem se deparar com a sacolinha que você jogou fora hoje.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por esse tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas, como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir os saquinhos, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo.

Você sabia? 
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo.

Por essas e outras razões que é necessário trabalhar outras alternativas para esse hábito de embalar e carregar tudo em sacolinhas plásticas. Hoje, o mercado já introduziu as sacolas biodegradáveis ou as sacolas não descartáveis, mas serão precisos ainda muitos anos para que os danos da enorme produção e desperdício das sacolinhas sejam minimizados. Por isso é tão importante tentar obter um olhar diferente sobre elas e dar um novo uso para esses produtos que já estão no meio ambiente.



Como proceder?

1-  Primeiro, a turma escolhe duas ou mais histórias, de acordo com a demanda.
2- Cada aluno ou grupo de aluno fará um personagem que participa da história escolhida.
3-  Juntos, os alunos preparam o local onde será apresentado o teatro.
4-  A turma ensaia a história diversas vezes.
5-  Apresentação para o restante da escola. 

Fantoches de sacolas plásticas descartáveis 

1. Desenhe o rosto dos personagens nas caixas de sapato e, depois, recorte-os.

2. As sacolinhas plásticas serão usadas para o corpo e, por meio de pequenos nós, serão formados os personagens. 

3. Cole a cabeça ao corpo do personagem. 

4. Junte um ou dois palitos de sorvete e cole-os ao corpo do personagem para que ele sirva de pegador dele.



Dica esperta!
O palco para apresentação do teatro de fantoches pode ser improvisado ao ar livre, na sala de aula, no vão de uma escada, numa janela grande, num canto de uma sala, no fundo de um corredor, confeccionado em uma madeira compensada ou Eucatex, de acordo com a sua imaginação. O professor pode usar a criatividade confeccionando o palco com caixa de papelão ou caixote. Abre-se um retângulo de 80 cm por 50 cm no fundo da caixa, onde os bonecos aparecerão, a cortina pode ser confeccionada com pano ou papel crepom. Também é possível estender um lençol entre duas árvores ou estacas. 


Você sabia?
No Brasil, aproximadamente, 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos. 

Dica esperta!
O tamanho dos personagens irá variar de acordo com a dimensão da apresentação e da quantidade de alunos, o mais interessante é que nenhum personagem será como o outro e as sacolinhas plásticas são coloridas, de simples manuseio e fáceis de encontrar. Afinal, quem não tem uma sacolinha esquecida dentro de alguma gaveta? 

terça-feira, 20 de maio de 2014

LIXO: O QUE FAZER COM ELE?

Eis a pergunta-chave do século 21. Discuta o assunto com os alunos e conscientize-os sobre o descarte correto de materiais, sejam eles orgânicos ou inorgânicos.

Objetivos:
★ Conscientizar os alunos sobre o descarte correto do lixo
★ Ensinar os alunos a transformar o lixo orgânico em adubo

Faixa etária: 1º ao 5º ano

Num país que produz cerca de 180 mil toneladas de lixo por dia, a preocupação com a forma e o local de descarte é iminente. Um passo importante em relação à gestão do lixo brasileiro foi dado em 2010 quando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada, depois de quase 20 anos encalhada no Congresso. A nova lei torna a logística reversa obrigatória (o setor empresarial será responsável pela coleta seletiva, reciclagem e destinação ambientalmente adequada de resíduos domiciliares, como papéis, vidros, plásticos, metais etc.) e determina que lixões sejam banidos e que sejam implantados sistemas para a coleta de materiais recicláveis nas residências, além de incentivar a integração de catadores de resíduos recicláveis. A escola é um bom lugar para se aprender sobre a importância de descartar o lixo corretamente. 

Lixo orgânico: A destinação adequada do lixo orgânico está ao alcance de todos. A compostagem, que transforma esse material em adubo, pode ser feita inclusive na escola. Dessa forma, reduz-se a quantidade de resíduos encaminhados aos lixões a céu aberto e, consequentemente, o impacto ambiental, já que o gás metano e o chorume gerados por esses resíduos contaminam o solo e o lençol freático. Veja a seguir como construir uma composteira e um minhocário com seus alunos:


Composteira 

Como construir:

1. Você pode usar um balde, um latão, uma caixa de madeira (daquelas usadas na feira) ou uma manilha de concreto (tubulação de água que costuma custar entre R$ 30 e R$ 40). Se optar por balde, latão ou manilha faça furos no fundo, nas laterais e na tampa com uma furadeira para permitir a entrada de ar. 

2. Dentro do recipiente, alterne uma camada seca (grama, palha, folhas secas, pó de café, serragem, terra etc.), uma de material orgânico úmido e outra seca. Dessa forma, você equilibra a relação de nitrogênio e carbono. 

3. Feche o recipiente com uma tampa. 

4. Depois de dez dias, o conteúdo estará quente porque fermentou. Revire-o, então, com garfo de jardinagem. Deixe descansar por mais dez dias e revire novamente. 

5. Depois de 100 dias o adubo estará pronto. Para saber se ele está no ponto, observe se tem aspecto de terra e se está frio (se estiver quente significa que os fungos e bactérias ainda estão trabalhando na decomposição). 

Fique de olho! 
Para cada porção de lixo doméstico, deve-se colocar o dobro de matéria orgânica seca.



Minhocário

Nesse outro tipo de composteira, em vez de a decomposição ser feita por fungos e bactérias, ela é feita por minhocas e micro-organismos. 

1. Coloque o recipiente sobre um apoio (pode ser tijolo), para que o líquido produzido e o excesso de água possam ser recolhidos em um potinho. 

2. Junto ao material orgânico (a camada deve medir cinco dedos), introduza 1 litro de minhocas vermelhas da Califórnia para cada m2. “As minhocas se reproduzem muito porque são hermafroditas. Ou seja, as duas engravidam. De 20 a 25 dias, nascem cerca de 6 a 12 novas minhocas”. Os professores podem aproveitar para estudar as minhocas com as crianças, levando uma lupa para analisá-las. “Quando a minhoca está grávida, o clitelo – que é o órgão sexual delas – dilata. Por isso é possível identificar as minhocas grávidas”.

3. As minhocas vão mudando de “andar” no recipiente, conforme a comida for acabando. 

4. Quando o minhocário estiver cheio (com cinco dedos de ar entre a tampa e o húmus), deve-se esperar 50 dias para as minhocas comerem tudo e, então, separar as minhocas do húmus. Para fazer o peneiramento, coloque uma tela fina ou um saco de laranjas no topo da caixa com esterco de gado curtido. Isso atrairá as minhocas para lá. Esse processo demora cerca de dez dias. 

5. Retire o húmus e recomece o processo com as mesmas minhocas. 


Dica esperta! 
O líquido produzido pela decomposição, diluído em água, é um ótimo biofertilizante para plantas.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

terça-feira, 1 de outubro de 2013

"CASINHA" PARA TEATRO DE FANTOCHES

Que tal construir uma casinha para contar Histórias com Fantoches? A ideia é, além de ser uma casinha muito bonita, também prima pela sustentabilidade, já que utiliza caixas de leite e sobras de papelão em sua confecção. Economia para o bolso e para o meio ambiente!