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quarta-feira, 22 de abril de 2015
domingo, 26 de janeiro de 2014
MINHA RAZÃO DE VIVER... DAVI
Compartilho aqui algumas fotos do momento mais feliz da minha vida, a chegada do meu filho DAVI, que aconteceu em 20/12/13 e alguns momentos que antecederam esse dia.
Meu Chá de Bebê
Meu esposo Luciano e eu
Bolo de fraldas confeccionado por mim...
Faltando 1 semana para o grande dia!
O encontro único e indescritível...
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - PNAIC
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Alfabetização
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.
Governos
Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem a:
- alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática;
- realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;
- no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.
Para conhecer melhor o Pacto
As Ações do Pacto apoiam-se em quatro eixos de atuação:
1. Formação continuada presencial para os professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;
2. Materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;
NÚMEROS DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
| |
Nº escolas com matrículas no 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa | 108.733 |
Nº de turmas do 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa | 400.069 |
Nº de matrículas do 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa | 7.980.786 |
Fonte: INEP Para saber mais acesse: http://pacto.mec.gov.br/o-pacto |
terça-feira, 17 de setembro de 2013
OS FUNDAMENTOS DAS DEFICIÊNCIAS E SÍNDROMES
Conhecer o que afeta o seu aluno é o primeiro
passo para criar estratégias que garantam a aprendizagem.
Você sabe o que é síndrome de Rett, síndrome de Williams ou surdo-cegueira?
Para receber os alunos com necessidades educacionais especiais pela porta da frente, é preciso conhecer as características de cada síndrome ou deficiência.
O primeiro passo é entender as diferenças entre os dois termos. Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas). Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular. A síndrome de Down, por exemplo, engloba deficiência intelectual, baixo tônus muscular (hipotonia) e dificuldades na comunicação, além de outras características, que variam entre os atingidos por ela.
Se você leciona para alguém com diagnóstico que se encaixa nesse quadro, precisa saber que é possível ensiná-lo. "O professor deve se comprometer e acompanhar seu desenvolvimento", afirma Mônica Leone Garcia, assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Conheça a seguir as definições e características das síndromes e deficiências mais frequentes na escola:
Deficiência física
- Definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas. Exemplos: amiotrofia espinhal (doença que causa fraqueza muscular), hidrocefalia (excesso do líquido que serve de proteção ao sistema nervoso central) e paralisia cerebral (desordem no sistema nervoso central), que exige dos professores cuidados específicos em sala de aula (leia mais a seguir).
- Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.
- Recomendações: a escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro. Nos casos de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça.
Paralisia Cerebral
- Definição: lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. "Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual", acrescenta Alice Rosa Ramos, superintendente técnica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo.
- Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.
- Recomendações: para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos - uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não consegue falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "fome", "sede", "entrar", "sair" etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica. Ele precisa de um cuidador para ir ao banheiro e, em alguns casos, para tomar lanche.
Deficiência Visual
- Definição: condição apresentada por quem tem baixa visão (em geral, entre 40 e 60%) ou cegueira (resíduo mínimo da visão ou perda total), que leva à necessidade de usar o braile para ler e escrever.
- Características: a perda visual é causada em geral por duas doenças congênitas: glaucoma (pressão intraocular que causa lesões irreversíveis no nervo ótico) e catarata (opacidade no cristalino). Em alguns casos, as doenças são confundidas com uma ametropia (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), que pode ser corrigida pelo uso de lentes, o que permite o retorno total da visão. A catarata também pode ser corrigida, mas só com cirurgia. "O aluno que não enxerga o colega a 2 metros nas brincadeiras, principalmente em espaços abertos, pode ter 5 ou 6 graus de miopia e não necessariamente baixa visão ou cegueira", explica o oftalmologista Frederico Lazar, de São Paulo.
- Recomendações: promover a realização de exames de acuidade visual na escola para identificar possíveis doenças - reversíveis ou não - ou ametropias. Se o estudante não percebe expressões faciais, lide com ele de maneira perceptiva, alterando, por exemplo, o tom de voz. As atenções devem ser redobradas quando o assunto é orientação e mobilidade. É preciso identificar os degraus com contraste (faixa amarela ou barbante), os obstáculos, como pisos com alturas diferentes, e, principalmente, os vãos livres e desníveis. A sinalização de marcos importantes, como tabuletas indicando cada sala e espaço, é feita também em braile. Uma ideia é trabalhar maquetes da escola para que o espaço seja facilmente identificado.
Na sala de aula, é aconselhável não colocar mochilas no chão ou no corredor entre as carteiras. Use materiais maiores e reconhecíveis pelo tato. Aproxime os que têm baixa visão do quadro-negro, já que alguns conseguem enxergar quando sentados na primeira carteira. Outros precisam de equipamentos especiais. Para os que não conseguem ler o que está escrito no quadro, há algumas possibilidades. "Traga o material já escrito de casa e entregue a eles ou peça que os colegas, em sistema de revezamento, os auxiliem na tarefa", explica a psicóloga Cecília Batista, do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Deficiência Auditiva
- Definição: condição causada por má-formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neuro-sensorial no nervo auditivo ou na cóclea (porção do ouvido responsável pelas terminações nervosas). Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite.
- Características: pode ser leve, moderada, severa ou profunda. "Quanto mais aguda, mais difícil é o desenvolvimento da linguagem", diz a fonoaudióloga Beatriz Mendes, docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em São Paulo, que atua na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic). Um exame fonoaudiológico é capaz de identificar o grau da lesão.
- Recomendações: há duas formas de o aluno com deficiência auditiva desenvolver a linguagem. Uma delas é usar um aparelho auditivo e passar por acompanhamento terapêutico, familiar e escolar. "Pessoas surdas conseguem falar", ressalta Beatriz Mendes.
Para isso, tem de passar por terapia, receber novos moldes e próteses e ter o apoio da família e do professor", complementa Beatriz Novaes, docente da PUC e coordenadora do Centro Audição na Criança da Derdic, da mesma universidade paulistana. Outro meio é aprender a língua brasileira de sinais (Libras). O estudante que tem perda auditiva também demora mais para se alfabetizar. Pedir que se sente nas carteiras da frente pode ajudá-lo a aprender melhor. "Fale perto e de frente para ele", destaca Beatriz Mendes. Aposte também no uso de recursos visuais e na diminuição de ruídos - e tente o apoio e a integração por meio de um intérprete de Libras.
Deficiência múltipla
- Definição: ocorrência de duas ou mais deficiências: autismo e síndrome de Down; uma intelectual com outra física; uma intelectual e uma visual ou auditiva, por exemplo. "Não há estudos que indiquem qual associação de deficiência é a mais comum", afirma Shirley Rodrigues Maia, diretora de programas educacionais da Associação Educacional para Múltipla Deficiência (Ahimsa). Uma das mais comuns nas salas de aula é a surdo-cegueira.
SURDO-CEGUEIRA
- Definição: perdas auditivas e visuais simultâneas e em graus variados. As causas são principalmente doenças infecciosas, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus (doença da mesma família do herpes). A diferença de um cego ou surdo para um surdo-cego é que este não tem consciência da linguagem e, portanto, não aprende a se comunicar de imediato.
- Características: traz problemas de comunicação e mobilidade. O surdo-cego pode apresentar dois comportamentos distintos: isola-se ou é hiperativo.
- Recomendações: o primeiro desafio é criar formas de comunicação. Busque também integrar esse estudante aos demais e criar rotinas previsíveis para que ele possa entender o que vai acontecer. Ofereça objetos multissensoriais, que facilitam a comunicação.
Deficiência intelectual
- Definição: funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down.
SÍNDROME DE DOWN
- Definição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado. "Ele aumenta para mulheres que engravidam com mais de 35 anos", afirma Lília Maria Moreira, professora de Genética da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
- Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
- Recomendações: na sala de aula, repita as orientações para que o estudante com síndrome de Down compreenda. "Ele demora um pouco mais para entender", afirma Mônica Leone Garcia, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos, solicitações e tarefas com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos fáceis de compreender. A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. "Muitas famílias não repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe pertencem", diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais. "Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo." Tente perceber as competências pedagógicas em cada momento e manter as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam funções cognitivas é muito grande e, às vezes, o cansaço faz com que pareçam missões impossíveis para ela. Valorize sempre o empenho e a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.
TGD
- Definição: os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades. Geralmente se manifestam nos primeiros cinco anos de vida.
AUTISMO
- Definição: transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que tem funções ligadas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais).
- Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala). "Pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual", afirma o neurologista José Salomão Schwartzman, docente da pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Alguns, porém, têm habilidades especiais e se tornam gênios da informática, por exemplo.
- Recomendações: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos.
SÍNDROME DE ASPERGER
- Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo.
- Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso. "Use o assunto que o encanta para introduzir um novo", diz Salomão Schwartzman.
- Recomendações: as mesmas do autismo.
SÍNDROME DE WILLIAMS
- Definição: desordem no cromossomo 7.
- Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação. "As que apresentam essa síndrome têm uma amabilidade desinteressada", diz Mônica Leone Garcia.
- Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.
SÍNDROME DE RETT
- Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
-Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
- Recomendações: "Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação", diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahim-sa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.
Fonte: Revista Nova Escola
SÍNDROME DE ASPENGER
A Síndrome de Asperger é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética, e que apresenta muitas semelhanças com relação ao autismo.
Ao contrário do que ocorre no autismo, contudo, crianças com Asperger não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses alunos costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo - quando gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa síndrome.
Na infância, essas crianças apresentam déficits no desenvolvimento motor e podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever. Estruturam seu pensamento de forma bastante concreta e não conseguem interpretar metáforas e ironias - o que interfere no processo de comunicação. Além disso, não sabem como usar os movimentos corporais e os gestos na comunicação não-verbal e se apegam a rituais, tendo dificuldades para realizar atividades que fogem à rotina.
Como lidar com a Síndrome de Asperger na escola?
As recomendações são semelhantes às do autismo. Respeite o tempo de aprendizagem do aluno e estimule a comunicação com os colegas. Converse com ele de maneira clara e objetiva e apresente as atividades visualmente, para evitar ruídos na compreensão do que deve ser feito.
Também é aconselhável explorar os temas de interesse do aluno para abordar novos assuntos, ligados às expectativas de aprendizagem. Se ele tem uma coleção de carrinhos, por exemplo, utilize-a para introduzir o sistema de numeração. Ações que escapam à rotina devem ser comunicadas antecipadamente.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Em memória das vítimas do Incêndio da Boate Kiss em Santa Maria -RS
Em memória das vítimas fatais do incêndio em Santa Maria-RS e para consolo dos familiares e amigos:
(...)
- Está na hora - sorriu Jesus, estendendo as mãos no ar.
- De quê? - perguntou Tony, curioso. - Você quer dizer de conhecer seu pai, Papai do Céu?
- Não, não estou falando disso. Além do mais, você já o conheceu.
- Ah, sim? E quando?
- Jesus tornou a rir e passou seu braço em volta do ombro de Tony. Aproximando-se do seu ouvido, sussurrou:
- Talitha cumi!
- O quê? - exclamou Tony. - Está falando sério? Aquela garotinha de vestido azul e verde?
- Imagens - acrescentou Vovó (Espírito Santo) - nunca foram capazes de definir Deus, mas como desejamos ser conhecidos, cada vislumbre, por menor que seja, é uma pequena janela para uma das facetas de nossa natureza. Não é demais?
- Põe demais nisso - concordou Tony. - Mas então é hora de quê? Papai do Céu estará presente?
- Está na hora da celebração, da PÓS-VIDA, de nos reunirmos e confabularmos - respondeu Jesus. - E, só para deixar bem claro, Papai nunca deixou de estar presente.
- E agora?
- Agora - exclamou Espírito Santo, triunfante - , AGORA VEM A MELHOR PARTE!!!
(Capítulo final do livro A TRAVESSIA de Willian P. Young)
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
JOGOS PAN-AMERICANOS 2011
Os Jogos Pan-Americanos de 2011, oficialmente denominados XVI Jogos Pan-Americanos, são um evento multiesportivo realizado emGuadalajara, no México, entre os dias 14 e 30 de outubro. Apesar dos Jogos serem sediados em Guadalajara, alguns eventos serão realizados em cidades próximas, como Ciudad Guzmán, Puerto Vallarta, Lagos de Moreno e Tapalpa. Guadalajara foi escolhida para sediar o evento por unanimidade numa eleição realizada em 2006, quando era a única cidade candidata na disputa. Seguindo a tradição da Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA), o governador de Jalisco, Emilio González Márquez, e o então prefeito de Guadalajara, Alfonso Petersen Farah, receberam a bandeira pan-americana durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro.
Os Jogos Pan-Americanos são o segundo maior evento multiesportivo do ano, contando com a participação de mais de 6.000 atletas de 41 nações em 36 esportes.Tanto os Jogos Pan-Americanos quanto os Jogos Parapan-Americanos de 2011 serão organizados pelo Comitê Organizador dos Pan-Americanos de Guadalajara (COPAG). Os Jogos Parapan-Americanos terão início 20 dias após o final dos Jogos Pan-Americanos. Esta é a terceira ocasião em que o México sedia uma edição dos Jogos. As edições de 1955 e 1975 ocorreram na Cidade do México.
MASCOTES DO PAN 2011
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