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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CAIXINHA DE CORREIO

Objetivos:

★ Trabalhar a carta como meio de comunicação;

★ Treinar a escrita do próprio nome;

★ Entender a função dos Correios e do carteiro.

Faixa etária: entre 5 e 6 anos


Os meios de comunicação já não são os mesmos. Hoje, as crianças nascem conectadas e as antigas formas de comunicação caem no esquecimento. A proposta deste Plano de Aula é resgatar a prática de enviar cartas e mostrar às crianças que existem muito mais maneiras de se comunicar do que apenas no ambiente virtual.


Primeiro momento – Sensibilização


Inicie a aula explicando e instigando os alunos sobre os vários tipos de meios de comunicação.


Destaque a carta e apresente uma já recebida por meio dos Correios, dizendo que é um meio de comunicação que você dispõe para a troca de mensagens escrita, além de encomendas/objetos.

Crie um clima de suspense, questionando sobre o que se trata a carta, o que há por fora do envelope, por que, e, finalmente, o que haverá dentro.




Segundo momento – Procedimento para a escrituração da carta 


MATERIAIS:
- Folha para escrituração da carta;
- Envelope para o envio da carta;
- Etiqueta para a lacração da carta. 

Divida os alunos e distribua os nomes para quem eles terão que enviar a carta. Assim, todos participam recebendo, cada um, uma correspondência. 

PROCEDIMENTO PARA A ESCRITURAÇÃO DA CARTA:
- A carta poderá conter escrita ou desenho. 
- Toda carta precisa ser assinada, ou seja, na parte final da dela, os alunos terão que colocar o seu nome, indicando, assim, quem escreveu. 

EXEMPLO:






Terceiro momento – Preenchendo o envelope


O envelope deve ser preenchido de forma que possa colocar as informações referentes ao destinatário (pessoa que deverá receber) e ao remetente (pessoa que está enviando).

As informações sobre o destinatário ficam na frente do envelope, onde é colado o selo, já as informações referentes ao remetente devem ser colocadas na parte detrás do envelope, que é o lado com abas.


Pronto, agora é só colocar a carta dentro do envelope, fechá-la com uma etiqueta para lacrar e enviá-la pelos Correios.






Quarto momento – Transformando em realidade


Prepare o ambiente como se fosse uma agência dos Correios.

MATERIAIS:
- Selo (adquirido nos Correios)
- Carimbo
- Caixa de correio

É importante que os alunos entendam que, para uma carta chegar ao seu destino, é preciso selo e carimbo – explicar que quem faz esse serviço e produz esse material são os Correios.

Separe um aluno para selar e carimbar as cartas.

Após, o aluno deverá colocar sua carta na caixinha do correio.

Agora é só esperar o fim da aula que o carteiro (aluno) irá entregar as correspondências.

Aproveite esse momento e abra um espaço para passar informações sobre a profissão e função de um carteiro.


Confecção da Caixa de Correio

 Materiais:

 1 caixa de sapato

 Pedaço de papelão ou papel cartão

 1 folha de color set amarelo

 1 m de tubo PVC com tampa para os dois lados

 2 capas de caderno dura

 Papel de bala de coco vermelho

 Papel de bala de coco (frufru) verde

 Cola branca

 Cola quente

 Tesoura

 Estilete

 Tinta acrílica fosca vermelha

 Pincel

 1 tira de papel color set azul claro

 Marcador permanente

 Florzinhas para enfeitar





Dica esperta! 

Agora, como os alunos já conhecem todo o procedimento de como escrever e enviar uma carta, a professora poderá pedir, como lição de casa, para eles prepararem outras cartas para seus amiguinhos, porque, no outro dia, a caixinha de correio estará esperando por eles para depositarem nela suas cartas.


Quinto momento - Conhecendo uma Agência dos Correios


Realizar com a turma uma visita até a Agência de Correios do seu bairro/município, previamente escrever uma carta seguindo todos os passos anteriores a fim de postá-la, para isso, poderia ser feito um AMIGO OCULTO entre os alunos que deveriam enviar a carta para o colega sorteado.

A carta poderá estar acompanhada de uma bela ilustração.

Registrar a visita por meio de fotografias e expor em um mural em sala de aula.

Construir um texto coletivo  sobre o passeio.

Após o recebimento das cartas nas residências dos alunos, fazer uma roda de conversa para relatarem sobre a atividade.


Sugestões: 

Convidar um carteiro para visitar a turma e conversar contando sobre sua profissão.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

POTE DA CALMA

Inspirado no método Montessori, que propõe a criação de um ambiente de aprendizado mais criativo, o “pote da calma” (calming jar, em inglês) é usado para acalmar crianças pequenas depois de uma situação de briga ou choro. O objetivo é distraí-los com a tinta e o glitter se movendo dentro do recipiente. Assim, eles se concentram no vidro, voltam a atenção para o efeito e têm tempo de respirar e se acalmar. Além disso, cria um momento propício para que as crianças se expressem e tentem explicar os motivos de raiva ou tristeza.

É possível fazer diversos potes, com efeitos variado. Veja o passo a passo a seguir:

Você vai precisar de:

– 1 pote de vidro ou garrafa com tampa

– 1 ou 2 colheres (sopa) de cola glitter

– 3 ou 4 colheres (chá) de purpurina

– 1 gota de corante alimentar

– Água quente

Dentro do vidro, despeje a água quente e a cola glitter. Mexa até que o glitter da cola se desmanche. A quantidade de água depende da capacidade do pote, pois você deve deixar um espaço vazio na parte superior do vidro para agitar o conteúdo. Acrescente a purpurina e misture novamente. Adicione uma gota de corante alimentar e feche bem a tampa do pote.





sexta-feira, 13 de junho de 2014

JOGO: PEGA O RATO

Para se divertir não basta ter um caro brinquedo, mas muita vontade de brincar e imaginação. Infelizmente, com um estímulo cada vez maior para o consumo, desde as primeiras fases da vida, muitas crianças perderam a capacidade de se divertirem quando não estão com seus caros presentes. E um papel da escola é fazer com que os pequenos tenham autonomia, e isso começa com a construção de seus próprios jogos e brincadeiras.


Objetivos:
★Promover a interação social e afetiva entre as crianças;
★ Desenvolver a motricidade, a atenção, a percepção e o foco.


Dica esperta!
As regras podem ser adaptadas da forma que o professor e as crianças desejarem.


Sugestão:
Caso o professor esteja trabalhando outros animais com as crianças os desenhos podem ser trocados, por exemplo, o jogo da aranha e da mosca, ou do cachorro e do gato etc.

Incrementando:
Que tal, antes de jogar, contar uma história bem divertida sobre gatos e ratos para os pequenos, ou então, quem sabe mostrar um dos episódios da perseguição infantil mais antiga: ``Tom e Jerry``?



Jogo do Gato e do Rato


Materiais:
★ Caixa de papelão
★ Color set
★ Tampinhas de garrafa
★ Prego
★ E.V.A.
★ Cola
★ Barbante
★ Galão de água vazio

Objetivo do jogo: Ser o último rato a permanecer no queijo sem ser capturado.

Modo de jogar: Posicione o queijo (papelão) no centro de uma mesa; coloque cada ratinho dentro do queijo, porém, com o rabo (barbante) esticado para fora do mesmo. Cada participante segurará na ponta do rabo do rato. O gato, que será um outro participante, jogará o dado, se cair a imagem do gato (galão de água), ele terá de agir para abocanhar todos os ratos de uma só vez, abaixando o galão sobre o queijo, mantendo-os presos dentro do galão; se cair o dado com nenhuma imagem, o gato não realiza nenhuma ação e os ratos permanecem parados. 

Regras: O rato que for capturado sai do jogo. 



Passo a passo: 

Tabuleiro
1. Corte o fundo de uma caixa de papelão.
2. Encape esse fundo com o color set azul.
3. Cole o queijo feito de papel color set amarelo (molde) no centro desse tabuleiro. 

Ratinhos
4. Fure as laterais das tampinhas com a ajuda de um prego bem quente (aquecido no fogo) preso com alicate.
5. Sobre a tampinha que foi feito o furo, cole com cola de E.V.A. ou cola quente o ratinho (molde) que foi desenhado em pequenos círculos de E.V.A.
6. Amarre o barbante no furo lateral da tampinha. 

Gato
7. Recorte a parte superior do galão de água e, nele, cole os moldes do gato (orelhas, olhos etc). Dado 
8. Cole o dado (molde) e, com o marcador permanente, fazer as marcações. Não se esqueça de desenhar em pelo menos dois lados do dado a carinha de um gato.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

TEATRO CONSCIENTE - RECICLAGEM DE SACOLAS PLÁSTICAS

Construa fantoches com sacolinhas plásticas descartáveis e trabalhe a imaginação e a conscientização dos seus alunos.


Objetivos: 
★ Conscientizar sobre o consumo responsável de materiais descartáveis;
★ Reutilizar os materiais existentes;
★ Usar a imaginação e incentivar a leitura e representação. 

Dar um novo sentido a objetos que usamos no dia a dia é uma das atividades mais interessantes de se fazer na escola, principalmente quando esses objetos vão para o lixo e não têm mais utilidade. O Brasil está mudando alguns dos seus hábitos mais prejudiciais: o uso indiscriminado das sacolinhas plásticas descartáveis, que são usadas para tudo e sem nenhuma consciência. O pior é que elas são derivadas do petróleo, feitas de uma resina chamada polietileno de baixa densidade, e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, diversas gerações podem se deparar com a sacolinha que você jogou fora hoje.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por esse tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas, como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir os saquinhos, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo.

Você sabia? 
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo.

Por essas e outras razões que é necessário trabalhar outras alternativas para esse hábito de embalar e carregar tudo em sacolinhas plásticas. Hoje, o mercado já introduziu as sacolas biodegradáveis ou as sacolas não descartáveis, mas serão precisos ainda muitos anos para que os danos da enorme produção e desperdício das sacolinhas sejam minimizados. Por isso é tão importante tentar obter um olhar diferente sobre elas e dar um novo uso para esses produtos que já estão no meio ambiente.



Como proceder?

1-  Primeiro, a turma escolhe duas ou mais histórias, de acordo com a demanda.
2- Cada aluno ou grupo de aluno fará um personagem que participa da história escolhida.
3-  Juntos, os alunos preparam o local onde será apresentado o teatro.
4-  A turma ensaia a história diversas vezes.
5-  Apresentação para o restante da escola. 

Fantoches de sacolas plásticas descartáveis 

1. Desenhe o rosto dos personagens nas caixas de sapato e, depois, recorte-os.

2. As sacolinhas plásticas serão usadas para o corpo e, por meio de pequenos nós, serão formados os personagens. 

3. Cole a cabeça ao corpo do personagem. 

4. Junte um ou dois palitos de sorvete e cole-os ao corpo do personagem para que ele sirva de pegador dele.



Dica esperta!
O palco para apresentação do teatro de fantoches pode ser improvisado ao ar livre, na sala de aula, no vão de uma escada, numa janela grande, num canto de uma sala, no fundo de um corredor, confeccionado em uma madeira compensada ou Eucatex, de acordo com a sua imaginação. O professor pode usar a criatividade confeccionando o palco com caixa de papelão ou caixote. Abre-se um retângulo de 80 cm por 50 cm no fundo da caixa, onde os bonecos aparecerão, a cortina pode ser confeccionada com pano ou papel crepom. Também é possível estender um lençol entre duas árvores ou estacas. 


Você sabia?
No Brasil, aproximadamente, 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos. 

Dica esperta!
O tamanho dos personagens irá variar de acordo com a dimensão da apresentação e da quantidade de alunos, o mais interessante é que nenhum personagem será como o outro e as sacolinhas plásticas são coloridas, de simples manuseio e fáceis de encontrar. Afinal, quem não tem uma sacolinha esquecida dentro de alguma gaveta? 

quinta-feira, 6 de março de 2014

INCREMENTANDO A SALA DE AULA

Nada incentiva mais os estudos do que uma sala de aula cheia de atrativos e enfeites. Que tal utilizar algumas destas sugestões?




Moldes:




RECEBENDO OS ALUNOS COM ALEGRIA


Durante todo período de adaptação escolar, a professora não deve se preocupar com uma rígida execução do planejamento das atividades. Qualquer programação poderá ser alterada quando se fizer necessário, tanto em relação ao tempo, quanto ao conteúdo, desde que se note dificuldade ou desinteresse das crianças.

   Embora os papéis sociais das pessoas tenham sofrido transformações nas últimas décadas, ainda permanece a ideia de que a família é responsável pelo cuidado e pela educação das crianças pequenas. Muitos pais ainda transmitem insegurança aos filhos ao decidirem colocá-los na escola. Mas, quando eles entendem que só a companhia dos adultos Já não satisfaz todas as necessidades de descobertas dos filhos; quando sentem que é preciso que eles tenham contato com outras crianças de sua idade; e quando o espaço já não é mais suficiente para novas brincadeiras, está na hora de se conscientizarem que chegou o momento para o ingresso na escola.

  A adaptação escolar é um processo contínuo de mudança, crescimento, desenvolvimento e amadurecimento. É um momento em que os pequenos se deparam com duas situações delicadas: o ambiente desconhecido e a sua separação dos pais. Para muitas, essa é a primeira vez que se separam de seus entes queridos. É nesse momento também que acontecem as primeiras sensações de culpa, apreensão e alegria dos pais, influenciando de maneira significativa na maneira como eles se comportam frente á mesma.


Organize a escola no período de adaptação

   Desde o primeiro contato com pais, a escola terá o conhecimento sobre a criança, começando, então, o momento da construção desse vínculo de compromisso entre eles em relação à criança. Nessa fase da adaptação, a escola deve conhecer o contexto devida de cada criança por meio de entrevistas e reuniões previamente estabelecidas com os pais para ajudar tanto na adaptação quanto no desenvolvimento dos pequenos. Para que a adaptação ocorra sem muitos traumas para pais e filhos, a escola deve se organizar mostrar-se que tem capacidade para inspirar confiança, para dar aos alunos diversas experiências. 

   Nessa hora, a figura da professora deve ter destaque para que ela possa ajudar a criança por meio de suas próprias ações, construindo sua relação com o mundo, estimulando suas atividades criadoras e fazendo com que a adaptação à vida escolar seja um momento positivo em todos os aspectos da vida desta criança.



Os primeiros dias de aula

   Os alunos antigos também podem ter problemas nos primeiros dias de aula. Afinal, eles irão passar por novas experiências como outra professora, sala diferente e colegas que não conhecem. Essa passagem precisa ser o menos dolorosa possível para a criança, explicando aos pais que devem conversar com seus filhos sobre as mudanças. Nos primeiros dias, a professora ainda precisa promover condições de um convívio agradável entre os alunos antigos e novos, desenvolvendo atividades de conhecimento a respeito do ambiente escolar, identificando os colegas, com atitudes de polidez e respeito. Assim que as crianças entrem em sala, o educador deve estabelecer um diálogo para se apresentar e identificar os demais colegas, mostrando o material escolar, mobiliário, hábitos de higiene, a hora do lanche etc Ela pode, inclusive, levar as crianças para uma “excursão” pela escola.


Atividades para o período de adaptação

   Nesse primeiro momento, as atividades devem ser lúdicas e prazerosas, suprindo o processo de separação vividos pela criança e estimulando a individualidade e sociabilização por meio de músicas, danças, jogos e brincadeiras que possibilitem a interação dos alunos novos com os antigos.



Expressão Corporal - Trabalhe em grupos, com ênfase na linguagem corporal, fazendo jogos e canções conhecidas das crianças. Objetivos: desenvolvimento do ritmo, controle muscular, conhecimento do próprio corpo, capacidade de autoexpressão e exploração do espaço em que se movimenta.

Orientação espacial - Coloque tolhas de papel kraft estendidas no chão e deixe as crianças desenharem livremente com gizão de cera, respeitando o espaço de cada colega. Objetivo: desenvolver os grandes movimentos, desinibindo os mais tímidos e incentivando o trabalho em grupo.

Artes com jogos cooperativos - Proponha a confecção de uma peteca feita com papel jornal. Separe algumas folhas de jornal e peça para as crianças amassarem. Providencie pouco de serragem e recheie, dando o formato de uma bola achatada. Elas devem encapar essa “ e pintar com tinta plástica. Em seguida, amarre com barbante algumas penas no topo da peteca. A brincadeira deve ter a participação de todas as crianças. Objetivo: desenvolver a criatividade, o senso de cooperação e a interação grupal.

Esquema Corporal - Separe um arco ou bambolê e prenda nele um sino ou outro objeto que faça barulho. Segure o arco ou bambolê e peça para as crianças passarem através dele sem deixar tocar o sino.  Objetivo: desenvolvimento muscular, equilíbrio, orientação espacial.

Expressão Musical - Coloque um música para tocar e use a linguagem gestual para acompanhá-la. As atividades musicais estimulam a capacidade auditiva, dando alegria ao ambiente escolar, combatendo a agressividade, canalizando o excesso de energia, dando meio para enfrentar o isolamento comum na fase de adaptação. Objetivos: desenvolver a expressão criadora (não verbal), a percepção auditiva, o gosto pela música, o senso rítmico e a capacidade de expressão.

Jogos de construção - Pode ser de armar, de encaixar, quebra-cabeças, etc. Escolha um local amplo e distribua os jogos para que as crianças possam observá-los e trabalharem com os mesmos. Programe jogos interativos que envolvem a participação da professora e das crianças. Objetivos: desenvolver a capacidade de atenção e concentração, a observação de raciocínio e percepção; trabalharem grupo; lidar com conceitos matemáticos; comparação de tamanhos e quantidades.

Oficina de brinquedos recicláveis - Faça com as crianças uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis e confeccione brinquedos como carrinhos, bonecas, bichos, etc. Objetivos: treinamento motor, criatividade, liberdade de expressão, concentração e socialização. Nessa fase de adaptação escolar, a criança desenvolve também, habilidades de expressar as vivências emocionais.

Modelagem - Distribua massa de modelar para as crianças e deixe que elas experimentem as transformações e a textura desse material. Converse com elas sobre as diferenças de cores e texturas. Objetivos: nesse período de adaptação, a criança, por meio da modelagem, expressa livremente o seu pensamento e suas habilidades, ajudando a descarregar suas tensões emocionais e dando- lhe calma e segurança.

Dobraduras - Faça com as crianças as dobraduras mais simples (dobrar o papel ao meio) - cabana; depois, comece a ensinar outras maneiras, dobrando novamente ao meio etc. Ex. barquinho, casinha, cachorrinho etc. Objetivos: adquirir habilidades e formas próprias construindo e modelando; expressar vivências emocionais, habilidades na execução de trabalhos de expressão plástica.


Fonte: Revista Educação Infantil ( www.edminuano.com.br)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A DANÇA DAS ABELHAS

Materiais necessários:
• Flores de cartolina: vermelhas, azuis e amarelas.
• Um cesto.
• Duas caixas.

Na comunidade da colmeia, as abelhas operárias são as encarregadas de saírem para buscar alimentos nas flores vizinhas. E quando voltam, “contam” para suas companheiras onde estão as flores com pólen e néctar através de uma complexa e fascinante dança. (Nesta atividade as crianças representarão as abelhas que procuram as flores e se comunicarão entre elas utilizando uma linguagem que simula a dança das abelhas). A atividade começa com uma conversa sobre a vida das abelhas e suas diferentes funções na colmeia. Introduza o tema da coleta de néctar em diferentes flores, que logo servirá de alimento para toda a comunidade da colmeia e o da dança das abelhas como uma linguagem que elas utilizam para comunicarem onde estão as flores com alimentos. Antes da atividade, a professora preparará pequenas flores de cartolina de três cores diferentes, que serão colocadas em um cesto em um canto da sala, que representará o campo de flores no qual as abelhas irão coletar o néctar.

O jogo consiste em duas fileiras onde as crianças se dividirão em duas equipes. Cada grupo representará uma comunidade de abelhas, que deverá trazer a sua colmeia (caixas verdes) a maior quantidade possível de flores.

O primeiro participante da fila deverá chegar até o cesto, pegar uma flor de cartolina e guardá-la na caixa de papelão sem que seja visto pelos demais.

Em seguida, deve voltar à sua equipe e através de uma dança, comunicar ao seguinte participante qual é a cor que escolheu: se for vermelha, balançará a cauda, se for azul, movimentará as duas mão e se for amarela, balançará a cabeça.

O participante seguinte terá que adivinhar observando a sua dança, qual é a cor da flor que a abelhinha anterior recolheu. Se acertar, a equipe ficará com a flor, caso contrário a flor será devolvida ao cesto.
O jogo prossegue até que passem todos os participantes. A equipe que colheu o maior número de flores (quer dizer, que conseguiu melhor se comunicar) será a vencedora.

Dependendo da faixa etária, o mesmo jogo poderá ser realizado com somente duas cores de flores.

Informação teórica para a professora:
Uma colônia de abelhas consiste em uma abelha rainha, responsável pela colocação dos ovos e toda a sua cria. As crias machos são os zangões, cuja função na colmeia é a de unir-se com a abelha rainha e fecundar seus ovos.

As crias fêmeas são as abelhas operárias, estéreis, que exercem o resto das funções da colmeia. Nas primeiras semanas de vida adulta  as abelhas operárias vigiam a colmeia evitando a entrada de inimigos como as formigas ou vespas. Após esse período começa sua etapa de  levar néctar e pólen, que utilizam como fonte de alimento. Durante o processo de colheita, as abelhas levam o pólen grudado nos pelos de seu corpos de uma flor a outra e desse modo exercem um papel fundamental na reprodução das flores.

Quando uma abelha coletora regressa à colmeia entrega amostras de néctar a suas companheiras e realiza uma elaborada dança que lhes indicará a localização da fonte de alimento. Se a flor estiver relativamente longe da colmeia, as abelhas dançam em forma de oito e quanto mais rica for essa fonte de comida mais vigorosa será a dança. Nesta dança que se repete várias vezes, a coletora movimenta seu abdômen de lado a lado enquanto se move em linha reta em seguida voa para a direita e volta ao centro, movimentando-se novamente em linha reta e vira para a esquerda. A duração do movimento da abelha em linha reta indica qual a distância da flor em relação à colmeia enquanto que o ângulo desse movimento em relação à colmeia indica a localização da flor em relação ao sol. Por exemplo se a flor estiver a 45° à direita do sol, a abelha dançará 45° à direita da colmeia.

Na colônia. as abelhas operárias transformam o néctar coletado em mel utilizando sua saliva. O mel obtido junto ao pólen é armazenado nas câmaras de cera da colmeia.




Adaptação dos conteúdos disciplinares para a Educação infantil:
A maioria dos alunos da educação infantil já viu abelhas e conhece algumas de suas características. É importante começar a explicação sobre a vida na colmeia e os diferentes tipos de abelhas e suas funções na colônia partindo do conhecimento das crianças. A dança das abelhas pode ser explicada como uma linguagem, semelhante a que utilizam as pessoas quando querem contar alguma coisa, e as abelhas utilizam para dizer às outras onde está a comida. Neste sentido, é suficiente apresentar uma dança simplificada para que as crianças utilizem no jogo (movendo a cauda ou dando um giro), indicando a cor da flor.

Para evitar confusões ou ideias errôneas, vale ressaltar que na realidade as abelhas não “contam” às suas companheiras qual é a cor da flor que encontraram e sim sua localização e que as abelhas não trazem flores para a colmeia e sim o néctar que encontram dentro delas.

Finalmente, esta atividade exemplifica a colaboração entre os membros de uma sociedade para alcançar um objetivo comum, e é muito importante enfatizar este tema durante o jogo e nos trabalhos posteriores com as crianças.


TRABALHANDO COM DINOSSAUROS

As atividades abaixo podem ser utilizadas durante o período de adaptação em turmas de Educação Infantil, assim como em Aulas Temáticas em turmas de Alfabetização:

- Convidar as crianças para realizarem uma caça ao tesouro, seguindo as pegadas do dinossauro.
- No parque poderão encontrar ovos com surpresas em seu interior.




Chocando ovos:
• Modelar ovos com farinha, areia, borra de café e água.
• Pressionar um pequeno dinossauro de brinquedo dentro da massa ou uma guloseima embalada. Esperar que sequem.
• Deixar que as crianças procurem dentro dos ovos e digam qual é a espécie do dinossauro ou qual a guloseima que irão encontrar.


Pegadas de dinossauros:
• Preparar mesas de areia úmida ou colocar no tanque de areia.
• Pressionar diferentes tipos de dinossauros de brinquedo para
obter suas pegadas.
• Identificar a qual dinossauro pertence cada pegada.





Cientistas:
• Transformar o cantinho de Ciências em um laboratório e deixar que as crianças sejam paleontólogos estudando dinossauros.
• O cantinho deve possuir os seguintes materiais: camisas de adultos, lupas, pincéis limpos e secos, ossos (de plástico, de galinha, etc., também pode-se cortar de bandejinhas de isopor).


Dino-barcos:
• Fazer os barcos com bandejas de isopor.
• Colocá-los em recipientes com água para que possam flutuar.
• Deixar pequenos dinossauros de brinquedo próximo para que as crianças brinquem e os equilibrem sobre os barcos.
• Contar os dinossauros à medida em que os colocam sobre os barcos.


Quebra-cabeça:
• Fazer duas cópias do dinossauro. Uma será a base que estará dividida e numerada até seis.
• Jogar o dado e de acordo com o número obtido completas as partes do dinossauro base.


Reconhecimento do nome:
• Entregar a cada criança um molde de dinossauro, para que o leve para casa e o traga de volta no dia seguinte em EVA com a mesma quantidade de espinhos que tenha o seu nome.


Pegadas de dinossauros:
• Colocar os dinossauros de plástico à disposição para utilizar como carimbos.
• As crianças molharão as patas em guache e carimbarão a folha com diferentes pegadas.


Dinos comestíveis:
• Colocar uma banana cortada em forma transversal sobre um prato e untá-la com doce de leite, sobre o lado curvo.
• Completar com balas de goma formando os espinhos.











Paisagens pré-históricas:
Construí-las com blocos de madeira, troncos, plantas e dinossauros.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

MODELOS DE FANTOCHES PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS













AVENTAL DA IMAGINAÇÃO

Objetivos:
★ Trabalhar os contos infantis com alunos.
★ Usar novos cenários para a contação de histórias.
★ Estimular a imaginação e a criatividade.
★ Desenvolver a oralidade e a alfabetização.


Como proceder:
1. Conte a história de Os Três Porquinhos com um livro grande e colorido.

2. Peça para as crianças nomearem os nomes dos porquinhos.

3. Os alunos devem recontar a história da maneira deles.

4. Peça para que registrem a história em uma folha por meio de escrita espontânea, e com desenhos, tudo o que entenderam dela.

5. Após ter trabalhado a história por cerca de uma semana, conte a história novamente usando o recurso do “avental da imaginação".

6. Coloque um avental vermelho e, nele, escreva: “Era uma vez...”

7. Comece a história com um preâmbulo: A professora diz: "História, história, história.” Os alunos respondem: “Agora, agora, agora.” A professora questiona: "História, história, história?" Os alunos respondem: “Agora, agora, agora!”

8. Ponha um segundo avental e vá colocando casinhas de cada porquinho, feitas de TNT, conforme você conta a história.

9. Faça também a carinha dos três porquinhos com cartolina colorida e, depois, prenda a cabeça em um palito de churrasco.

10. Conforme conta a história, peça para que os alunos interajam fazendo imitações dos personagens: imitem o som do lobo batendo na porta, façam o sopro do lobo ou barulhos com os pés imitando os porquinhos correndo, e assim por diante.

11. Quando terminar a contação, permita que os alunos tenham contato com os personagens da história e deixe-os à vontade para imaginar e criar historinhas usando eles.

12. Depois de mais ou menos uma semana, comece a conversar com eles sobre a ideia de montar um teatro a respeito do conto Os Três Porquinhos.

13. Deixe-os ensaiar por duas semanas e faça uma apresentação para toda a escola.



OUTROS MODELOS DE AVENTAIS DA IMAGINAÇÃO QUE PODEM SER UTILIZADOS COM DIFERENTES HISTÓRIAS:













Sugestão: Faça o avental de feltro, enfeitando-o com alguns elementos comuns a várias histórias, como casinha, árvore, sol, flores; desse modo você poderá utilizá-lo em diversas histórias, bastando confeccionar os personagens de cada história. Podem ser colados com velcro ou fita adesiva...