quinta-feira, 6 de março de 2014

RESPEITO E CIDADANIA

A paz está entre tantas verdades e comportamentos a serem ensinados às crianças. Os alunos aprendem sobre o tema ao saberem distinguir entre o bem e o mal, ao exaltarem o valor da vida humana, sua dignidade e direito, ao transformarem os valores da cultura da paz em práticas concretas na vida cotidiana.

Objetivos:

- Favorecer uma consciência renovada de interdependência que une entre si todas as pessoas.

- Aderir aos princípios de liberdade, justiça, solidariedade e tolerância, buscando a compreensão entre todos.

- Oportunizar e dar exemplos as crianças para que sejam protagonistas no processo de fortalecimento e desenvolvimento de uma cultura de paz, passando a elas princípios e valores para a formação de seu caráter.

- Levar a criança a reconhecer que a paz tem que nascer dentro do coração de cada uma, ensinando-as a reconhecer seus direitos e os direitos dos demais, exaltando o valor da vida humana e sua dignidade.

- Educar a criança para a convivência pacifica, entendendo o sentido das normas de conduta e se comportando como bem estar dos demais.

- Praticar a não violência, repelindo-a em qualquer uma de suas formas (física, sexual, psicológica, econômica e social).

Para que a criança aprenda o conceito de paz, algumas atitudes devem ser tomadas dentro da escola e também em casa. Por isso, é importante ter a colaboração dos pais Em primeiro lugar, nunca devemos manter um clima de repressão e punição, mas uma convivência pacifica que implique que a criança entenda o sentido das normas e se comprometa com o bem- estar de todos.




ATITUDES DO PROFESSOR:

• Ensine a criança a agradecer a tudo e a todos, mesmo as pessoas que nos colocam dificuldades e também aquelas que nos dão oportunidades de sermos melhores.

• Oriente a criança a ser pacifica, aprendendo a controlar os impulsos de violência, tendo um verdadeiro sentido de justiça e fazendo-a entender que o homem que vive na violência se autodestrói.

• Oriente para que elas sejam contra a violência, de todas as formas de ofensas entre as pessoas, por meio da educação, do diálogo e da cooperação. Dessa forma, a não violência deve ser prioridade na escola.

• Fale com os alunos da importância de viverem harmonia e ter equilíbrio em todos os atos e ações que praticarem na escola e em seus lares.

• Ajude as crianças a desenvolverem a autoestima, Levando um sentimento bom sobre si mesmas.

• Procure eliminar as causas de conflito na turma, transmitindo amor e respeito nos momentos de tensão e desacordos.

• Converse com as crianças sobre a importância do respeito ao próximo e do perdão, orientando-as a não quererem as coisas só para si.

• Seja imparcial no julgamento, tendo cautela no que dizer.

• Leve as crianças a não terem preconceitos de racismo na sala de aula, ensinando-as que a educação não tem cor.



DICAS DE ATIVIDADES:

A professora deverá convidar todas as crianças para participarem das brincadeiras e dividirem seus brinquedos com as outras, não deixando nenhuma sentir-se sozinha ou excluída pelo grupo:

Artes: Crie painéis que demonstrem situações de paz, para serem desenvolvidos pelas crianças O objetivo da atividade é incentivar os valores humanos e as atitudes pautadas na cultura da paz.

Literatura: Estimule a fantasia e a criatividade oferecendo contos ricos de sabedorias e respeito da paz Por exemplo, conte a e[as a história do Pinóquio — por meio da qual se poderá mostrar a importância de dizer a verdade em qualquer situação. O objetivo do conto é passar mensagem de carinho, amizade e confiança Converse com os alunos sobre a bondade de Gepeto e sobre as lições que o menino de madeira aprendeu ao seguir seu coração.

Ciências: Plante com as crianças uma sementinha e ensine a cuidar dela, cultivando-a em uma horta própria da escola ou em um vaso na sala de aula O objetivo é que busquem a paz na alimentação e o respeito no trato com a terra, com os animais e natureza.

Música: Coloque CDs com músicas para incentivar uma cultura de paz entre todos. Por exemplo: A Paz É a Gente que Faz (Xuxa — Criança Esperança. 2006); A Guerra dos Meninos (Roberto Carlos); Paz na Terra (Roberto Carlos); Pensamentos (Roberto Carlos); Te Ofereço Paz (Valter Pini), Imagine (John Lennon).

Hora do brinquedo: Questione com as crianças sobre “o que é um brinquedo de paz”. Discuta sobre os brinquedos que são agressivos a elas, os jogos violentos etc.  Incentive-as a substituir os brinquedos bélicos pelos educativos Aproveite a ocasião para conversar sobre alguns programas de TV e desenhos que elas assistem, pedindo a elas que retratem as situações de violência e as de paz Faça com elas um plano de modificações de atitudes.


E nunca se esqueçam: as crianças não nascem prontas, precisam ser ensinadas, treinadas e disciplinadas Lembrem-se que vocês são responsáveis pelas suas crianças.


PASSATEMPO


DIA DO CIRCO










DIA DO CIRCO - 27 DE MARÇO



















PROJETO: GIBIS EM SALA DE AULA

Para esse projeto, você vai precisar de papel sulfite, livros de histórias, revistas em quadrinhos (infantis), tesoura, lápis preto e cola.  Marque um dia para iniciar o trabalho e peça às crianças para trazer de casa algumas HQ's.

1. Preparação (observação e pesquisa)
·         Leve os alunos para um local onde possam ficar confortáveis e tenham oportunidade de comunicar-se entre si (na roda de conversa, no cantinho de descanso...). Faça parte do grupo. Selecione livros de histórias: um com ilustração e texto, um somente com textos, um só com imagens e uma revista em quadrinhos.
·         Mostre-os para os alunos e explique as características de cada um. Deixe bem claro que toda história tem começo, meio e fim. Entregue para cada criança uma revista em quadrinhos. Diga-lhes que comecem a observar, a partir da capa e, depois, folha por tolha. Dê-lhes oportunidade para que façam descobertas e comentários, Dê algumas dicas quanto às observações e complemente sempre que necessário.
·         Explique as características da história em quadrinhos. Por exemplo, são narrativas realizadas por meio da sequência de imagens (mostre o que é imagem); as falas dos personagens são inseridas em espaços delimitados chamados de “balões”(mostre os balões) e diga que os mesmos são direcionados ao personagem que esta falando. Explique que dentro dos “balões’, além das falas dos personagens, também se inserem sons e ruídos (som musical, latido de cão, barulho de uma porta batendo, barulho do trovão etc.).
·         Acrescente outras informações que julgue importante nessa fase de preparação.


2. Recriando a história (sem mudar as cenas e o enredo) —
·           Nesta fase, serão trabalhadas as áreas de linguagem (leitura, interpretação e expressão), recorte e colagem. Divida a classe em grupos formados por três a quatro alunos e entregue para cada turma uma HQ, folhas de papel sulfite e tesouras. Trabalhe no máximo com três grupos de cada vez.
·        
       Deixe que as crianças explorem as revistas. Em seguida, converse com elas a respeito do trabalho a ser feito: faça perguntas e verifique se entenderam o que é personagem, cena, cenário, balões etc.
·       
           Retire de cada revista os grampos para que as folhas fiquem soltas, selecione as histórias mais curtas e distribua uma para cada grupo.
·       
                Peça para que cada grupo interprete a sua história por meio das imagens. Em seguida, leia para cada grupo separadamente a história, apontando cada balão ao seu personagem para que os alunos possam identificar.

3. Desmontar e Remontar a História —
·         Nesta fase, os alunos irão recortar os quadros da história, separar os balões dos personagens e montar novamente a história na folha de sulfite (que já deverão estar demarcados os quadrinhos).
·         Faça a leitura dos textos dos balões, um de cada vez para que os alunos descubram em qual história se enquadra e em qual dos quadrinhos será inserido. Sempre que um grupo acerta, entregue o balão para ser colado no quadrinho.
·         
         A história ainda pode ser reconstruída invertendo cenas e falas para se criar um novo enredo.

·           Em outra oportunidade, ensine às crianças a criarem um história em quadrinhos. No início, pode ser apenas uma tirinha, com três ou quatro quadrinhos. Eles desenham as cenas e os balões, O professor escreve as falas criadas pelos alunos.





DEVER DE CASA: UMA LIÇÃO PARA A ESCOLA



Os professores que trabalham com crianças de educação infantil costumam se deparar com situações complicadas. Uma delas é a “lição de casa”. Sabe-se que muitos pais pressionam os educadores para que enviem atividades a seus filhos para serem feitas em casa, acreditando que, dessa forma, eles irão aprender mais. No ensino fundamental, a função das atividades extra- classe é de realmente reforçar o aprendizado dado em sala de aula e ainda instigar um novo aprendizado por meio de pesquisas. Já na educação infantil, essa função é mais ampla. Ela não apenas reforça o aprendizado, mas desenvolve o senso de responsabilidade na criança pequena, pois terá que cuidar da atividade, entregar para a professora sem amassar e na data combinada. Dessa forma, elas funcionam para os pequenos como um desafio a ser superado. Ao fazer isso, porém, o professor deve ter certeza de que o conteúdo foi assimilado em classe e que a criança é capaz de realizar a atividade proposta, mesmo que precise da ajuda dos pais. 
   
O que muitos perguntam é se enviar as lições de casa para os menores cumprem de verdade sua função. A resposta a essa pergunta nos remete a algumas questões anteriores:

- Por que tradicionalmente se dá o dever, também chamado de “Para casa”, às crianças?
- Com que objetivo se dá “Para casa”?
- Esse objetivo é realmente alcançado? Em outras palavras, o “Para casa” dá retorno?
- Para as crianças, o “Para casa” é um castigo, um dever ou um prazer?
- Qual a vantagem de se dar “Para casa”?


Muitos educadores e pais não refletem sobre essas questões. Seguem apenas a tradição escolar do “Para casa”, "Lição de Casa" ou "Tarefa", sem questionar sua utilidade ou validade. Na verdade, o hábito de dar “Para casa” tem, sim, alguns objetivos — nem sempre claros para os educadores e os pais de ordem formativa, diagnóstica, sistematizadora, avaliativa, recuperadora/reforçadora, mas que só serão alcançados se o “Para casa” for:

  • Significativo para a criança, ou seja, que atenda a seus interesses e sua necessidades.
  • Bem planejado, elaborado e dosado, criativo, instigante e coerente.
  • Orientado, esclarecido e justificado com antecedência pelo educador.
  • Feito pela própria criança, de acordo com suas possibilidades.
  • Utilizado no dia seguinte como fonte de ampliação, confirmação ou geração de conhecimento.
  • Elogiado quando bem feito, questionado quando não feito e esclarecido quando incorreto.

Entre as razões que dão validade ao “Para casa”, destacam-se:
  • Revela o tipo e o nível de aprendizagem da criança.
  • Explicita suas dificuldades específicas a serem atendidas
  • Sistematiza e amplia os conhecimentos trabalhados na sala de atividades.
  • Desenvolve habilidades individuais e interesses específicos, criando hábitos de estudo.
  • Contribui para a formação dos valores da corresponsabilidade, da disciplina, do compromisso, da autonomia.
  • Serve como “ponte” entre a escola e a família.

A LIÇÃO DE CASA..
Não tem função alguma quando se transforma em uma atividade burocrática. Portanto, ela deve ser planejada e ter conteúdo adequado a idade e ao que a criança aprendeu em sala de aula.

Tem uma função positiva quando desafia o aluno, ou seja, não é mera repetição do que ele já faz na escola Além disso, a criança precisa ter conhecimento prévio da lição para que possa fazê-la sozinha, com a mínima ajuda dos pais.


ORIENTE OS PAIS PARA QUE:
Criem um ambiente confortável e seguro para que seus filhos possam fazer sua lição de casa. Se possível sem muitos atrativos para que não se dispersem.

Eles devem estar por perto nessa hora para que, quando solicitado pela criança, possam ajudar.

Não apressem a criança. Cada uma tem seu tempo e é natural que, nessa fase, ela demore um pouco mais para realizara atividade proposta A lição não deverá ser realizada em frente à televisão.


Na hora de explicar a importância da lição, use temas cotidianos para mostrar que o que se aprende na escola pode ser aplicado no dia a dia. Exemplos: matemática na hora da pagar contas no supermercado, imigração japonesa para entender história e geografia.

DE OLHO NA NATUREZA: ARARA

Sabendo da importância das Ciências Naturais na Educação Infantil e Anos Iniciais, bem como de um trabalho contínuo de Educação Ambiental, propõe-se a confecção de uma arara em E.V.A., a partir da pesquisa sobre a espécie .

Objetivos:
  • Apresentar às crianças o conceito de extinção e preservação de florestas, em paralelo à conscientização ambiental, como reciclagem do lixo e aquecimento global.
  • Mostrar às crianças a importância da diversidade da flora e da fauna e os riscos da extinção de algumas espécie de animais e plantas.
Material:

- E.V.A nas cores azul, verde, amarelo e laranja.
- cola para E.V.A
- tesoura
- caneta hidrocor preta



Moldes:


Sugestão: Pode ser utilizado também papelão e pintá-lo nas cores sugeridas para a montagem da arara, já que um dos objetivos é enfatizar a reciclagem, além de ser um material mais barato. Ou até mesmo papel color-set. 

Com palitos de picolé ou churrasquinho pode-se fazer o "poleiro" para a arara.

INCREMENTANDO A SALA DE AULA

Nada incentiva mais os estudos do que uma sala de aula cheia de atrativos e enfeites. Que tal utilizar algumas destas sugestões?




Moldes:




RECEBENDO OS ALUNOS COM ALEGRIA


Durante todo período de adaptação escolar, a professora não deve se preocupar com uma rígida execução do planejamento das atividades. Qualquer programação poderá ser alterada quando se fizer necessário, tanto em relação ao tempo, quanto ao conteúdo, desde que se note dificuldade ou desinteresse das crianças.

   Embora os papéis sociais das pessoas tenham sofrido transformações nas últimas décadas, ainda permanece a ideia de que a família é responsável pelo cuidado e pela educação das crianças pequenas. Muitos pais ainda transmitem insegurança aos filhos ao decidirem colocá-los na escola. Mas, quando eles entendem que só a companhia dos adultos Já não satisfaz todas as necessidades de descobertas dos filhos; quando sentem que é preciso que eles tenham contato com outras crianças de sua idade; e quando o espaço já não é mais suficiente para novas brincadeiras, está na hora de se conscientizarem que chegou o momento para o ingresso na escola.

  A adaptação escolar é um processo contínuo de mudança, crescimento, desenvolvimento e amadurecimento. É um momento em que os pequenos se deparam com duas situações delicadas: o ambiente desconhecido e a sua separação dos pais. Para muitas, essa é a primeira vez que se separam de seus entes queridos. É nesse momento também que acontecem as primeiras sensações de culpa, apreensão e alegria dos pais, influenciando de maneira significativa na maneira como eles se comportam frente á mesma.


Organize a escola no período de adaptação

   Desde o primeiro contato com pais, a escola terá o conhecimento sobre a criança, começando, então, o momento da construção desse vínculo de compromisso entre eles em relação à criança. Nessa fase da adaptação, a escola deve conhecer o contexto devida de cada criança por meio de entrevistas e reuniões previamente estabelecidas com os pais para ajudar tanto na adaptação quanto no desenvolvimento dos pequenos. Para que a adaptação ocorra sem muitos traumas para pais e filhos, a escola deve se organizar mostrar-se que tem capacidade para inspirar confiança, para dar aos alunos diversas experiências. 

   Nessa hora, a figura da professora deve ter destaque para que ela possa ajudar a criança por meio de suas próprias ações, construindo sua relação com o mundo, estimulando suas atividades criadoras e fazendo com que a adaptação à vida escolar seja um momento positivo em todos os aspectos da vida desta criança.



Os primeiros dias de aula

   Os alunos antigos também podem ter problemas nos primeiros dias de aula. Afinal, eles irão passar por novas experiências como outra professora, sala diferente e colegas que não conhecem. Essa passagem precisa ser o menos dolorosa possível para a criança, explicando aos pais que devem conversar com seus filhos sobre as mudanças. Nos primeiros dias, a professora ainda precisa promover condições de um convívio agradável entre os alunos antigos e novos, desenvolvendo atividades de conhecimento a respeito do ambiente escolar, identificando os colegas, com atitudes de polidez e respeito. Assim que as crianças entrem em sala, o educador deve estabelecer um diálogo para se apresentar e identificar os demais colegas, mostrando o material escolar, mobiliário, hábitos de higiene, a hora do lanche etc Ela pode, inclusive, levar as crianças para uma “excursão” pela escola.


Atividades para o período de adaptação

   Nesse primeiro momento, as atividades devem ser lúdicas e prazerosas, suprindo o processo de separação vividos pela criança e estimulando a individualidade e sociabilização por meio de músicas, danças, jogos e brincadeiras que possibilitem a interação dos alunos novos com os antigos.



Expressão Corporal - Trabalhe em grupos, com ênfase na linguagem corporal, fazendo jogos e canções conhecidas das crianças. Objetivos: desenvolvimento do ritmo, controle muscular, conhecimento do próprio corpo, capacidade de autoexpressão e exploração do espaço em que se movimenta.

Orientação espacial - Coloque tolhas de papel kraft estendidas no chão e deixe as crianças desenharem livremente com gizão de cera, respeitando o espaço de cada colega. Objetivo: desenvolver os grandes movimentos, desinibindo os mais tímidos e incentivando o trabalho em grupo.

Artes com jogos cooperativos - Proponha a confecção de uma peteca feita com papel jornal. Separe algumas folhas de jornal e peça para as crianças amassarem. Providencie pouco de serragem e recheie, dando o formato de uma bola achatada. Elas devem encapar essa “ e pintar com tinta plástica. Em seguida, amarre com barbante algumas penas no topo da peteca. A brincadeira deve ter a participação de todas as crianças. Objetivo: desenvolver a criatividade, o senso de cooperação e a interação grupal.

Esquema Corporal - Separe um arco ou bambolê e prenda nele um sino ou outro objeto que faça barulho. Segure o arco ou bambolê e peça para as crianças passarem através dele sem deixar tocar o sino.  Objetivo: desenvolvimento muscular, equilíbrio, orientação espacial.

Expressão Musical - Coloque um música para tocar e use a linguagem gestual para acompanhá-la. As atividades musicais estimulam a capacidade auditiva, dando alegria ao ambiente escolar, combatendo a agressividade, canalizando o excesso de energia, dando meio para enfrentar o isolamento comum na fase de adaptação. Objetivos: desenvolver a expressão criadora (não verbal), a percepção auditiva, o gosto pela música, o senso rítmico e a capacidade de expressão.

Jogos de construção - Pode ser de armar, de encaixar, quebra-cabeças, etc. Escolha um local amplo e distribua os jogos para que as crianças possam observá-los e trabalharem com os mesmos. Programe jogos interativos que envolvem a participação da professora e das crianças. Objetivos: desenvolver a capacidade de atenção e concentração, a observação de raciocínio e percepção; trabalharem grupo; lidar com conceitos matemáticos; comparação de tamanhos e quantidades.

Oficina de brinquedos recicláveis - Faça com as crianças uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis e confeccione brinquedos como carrinhos, bonecas, bichos, etc. Objetivos: treinamento motor, criatividade, liberdade de expressão, concentração e socialização. Nessa fase de adaptação escolar, a criança desenvolve também, habilidades de expressar as vivências emocionais.

Modelagem - Distribua massa de modelar para as crianças e deixe que elas experimentem as transformações e a textura desse material. Converse com elas sobre as diferenças de cores e texturas. Objetivos: nesse período de adaptação, a criança, por meio da modelagem, expressa livremente o seu pensamento e suas habilidades, ajudando a descarregar suas tensões emocionais e dando- lhe calma e segurança.

Dobraduras - Faça com as crianças as dobraduras mais simples (dobrar o papel ao meio) - cabana; depois, comece a ensinar outras maneiras, dobrando novamente ao meio etc. Ex. barquinho, casinha, cachorrinho etc. Objetivos: adquirir habilidades e formas próprias construindo e modelando; expressar vivências emocionais, habilidades na execução de trabalhos de expressão plástica.


Fonte: Revista Educação Infantil ( www.edminuano.com.br)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BASTÕES COLORIDOS


A DANÇA DAS ABELHAS

Materiais necessários:
• Flores de cartolina: vermelhas, azuis e amarelas.
• Um cesto.
• Duas caixas.

Na comunidade da colmeia, as abelhas operárias são as encarregadas de saírem para buscar alimentos nas flores vizinhas. E quando voltam, “contam” para suas companheiras onde estão as flores com pólen e néctar através de uma complexa e fascinante dança. (Nesta atividade as crianças representarão as abelhas que procuram as flores e se comunicarão entre elas utilizando uma linguagem que simula a dança das abelhas). A atividade começa com uma conversa sobre a vida das abelhas e suas diferentes funções na colmeia. Introduza o tema da coleta de néctar em diferentes flores, que logo servirá de alimento para toda a comunidade da colmeia e o da dança das abelhas como uma linguagem que elas utilizam para comunicarem onde estão as flores com alimentos. Antes da atividade, a professora preparará pequenas flores de cartolina de três cores diferentes, que serão colocadas em um cesto em um canto da sala, que representará o campo de flores no qual as abelhas irão coletar o néctar.

O jogo consiste em duas fileiras onde as crianças se dividirão em duas equipes. Cada grupo representará uma comunidade de abelhas, que deverá trazer a sua colmeia (caixas verdes) a maior quantidade possível de flores.

O primeiro participante da fila deverá chegar até o cesto, pegar uma flor de cartolina e guardá-la na caixa de papelão sem que seja visto pelos demais.

Em seguida, deve voltar à sua equipe e através de uma dança, comunicar ao seguinte participante qual é a cor que escolheu: se for vermelha, balançará a cauda, se for azul, movimentará as duas mão e se for amarela, balançará a cabeça.

O participante seguinte terá que adivinhar observando a sua dança, qual é a cor da flor que a abelhinha anterior recolheu. Se acertar, a equipe ficará com a flor, caso contrário a flor será devolvida ao cesto.
O jogo prossegue até que passem todos os participantes. A equipe que colheu o maior número de flores (quer dizer, que conseguiu melhor se comunicar) será a vencedora.

Dependendo da faixa etária, o mesmo jogo poderá ser realizado com somente duas cores de flores.

Informação teórica para a professora:
Uma colônia de abelhas consiste em uma abelha rainha, responsável pela colocação dos ovos e toda a sua cria. As crias machos são os zangões, cuja função na colmeia é a de unir-se com a abelha rainha e fecundar seus ovos.

As crias fêmeas são as abelhas operárias, estéreis, que exercem o resto das funções da colmeia. Nas primeiras semanas de vida adulta  as abelhas operárias vigiam a colmeia evitando a entrada de inimigos como as formigas ou vespas. Após esse período começa sua etapa de  levar néctar e pólen, que utilizam como fonte de alimento. Durante o processo de colheita, as abelhas levam o pólen grudado nos pelos de seu corpos de uma flor a outra e desse modo exercem um papel fundamental na reprodução das flores.

Quando uma abelha coletora regressa à colmeia entrega amostras de néctar a suas companheiras e realiza uma elaborada dança que lhes indicará a localização da fonte de alimento. Se a flor estiver relativamente longe da colmeia, as abelhas dançam em forma de oito e quanto mais rica for essa fonte de comida mais vigorosa será a dança. Nesta dança que se repete várias vezes, a coletora movimenta seu abdômen de lado a lado enquanto se move em linha reta em seguida voa para a direita e volta ao centro, movimentando-se novamente em linha reta e vira para a esquerda. A duração do movimento da abelha em linha reta indica qual a distância da flor em relação à colmeia enquanto que o ângulo desse movimento em relação à colmeia indica a localização da flor em relação ao sol. Por exemplo se a flor estiver a 45° à direita do sol, a abelha dançará 45° à direita da colmeia.

Na colônia. as abelhas operárias transformam o néctar coletado em mel utilizando sua saliva. O mel obtido junto ao pólen é armazenado nas câmaras de cera da colmeia.




Adaptação dos conteúdos disciplinares para a Educação infantil:
A maioria dos alunos da educação infantil já viu abelhas e conhece algumas de suas características. É importante começar a explicação sobre a vida na colmeia e os diferentes tipos de abelhas e suas funções na colônia partindo do conhecimento das crianças. A dança das abelhas pode ser explicada como uma linguagem, semelhante a que utilizam as pessoas quando querem contar alguma coisa, e as abelhas utilizam para dizer às outras onde está a comida. Neste sentido, é suficiente apresentar uma dança simplificada para que as crianças utilizem no jogo (movendo a cauda ou dando um giro), indicando a cor da flor.

Para evitar confusões ou ideias errôneas, vale ressaltar que na realidade as abelhas não “contam” às suas companheiras qual é a cor da flor que encontraram e sim sua localização e que as abelhas não trazem flores para a colmeia e sim o néctar que encontram dentro delas.

Finalmente, esta atividade exemplifica a colaboração entre os membros de uma sociedade para alcançar um objetivo comum, e é muito importante enfatizar este tema durante o jogo e nos trabalhos posteriores com as crianças.


TRABALHANDO COM DINOSSAUROS

As atividades abaixo podem ser utilizadas durante o período de adaptação em turmas de Educação Infantil, assim como em Aulas Temáticas em turmas de Alfabetização:

- Convidar as crianças para realizarem uma caça ao tesouro, seguindo as pegadas do dinossauro.
- No parque poderão encontrar ovos com surpresas em seu interior.




Chocando ovos:
• Modelar ovos com farinha, areia, borra de café e água.
• Pressionar um pequeno dinossauro de brinquedo dentro da massa ou uma guloseima embalada. Esperar que sequem.
• Deixar que as crianças procurem dentro dos ovos e digam qual é a espécie do dinossauro ou qual a guloseima que irão encontrar.


Pegadas de dinossauros:
• Preparar mesas de areia úmida ou colocar no tanque de areia.
• Pressionar diferentes tipos de dinossauros de brinquedo para
obter suas pegadas.
• Identificar a qual dinossauro pertence cada pegada.





Cientistas:
• Transformar o cantinho de Ciências em um laboratório e deixar que as crianças sejam paleontólogos estudando dinossauros.
• O cantinho deve possuir os seguintes materiais: camisas de adultos, lupas, pincéis limpos e secos, ossos (de plástico, de galinha, etc., também pode-se cortar de bandejinhas de isopor).


Dino-barcos:
• Fazer os barcos com bandejas de isopor.
• Colocá-los em recipientes com água para que possam flutuar.
• Deixar pequenos dinossauros de brinquedo próximo para que as crianças brinquem e os equilibrem sobre os barcos.
• Contar os dinossauros à medida em que os colocam sobre os barcos.


Quebra-cabeça:
• Fazer duas cópias do dinossauro. Uma será a base que estará dividida e numerada até seis.
• Jogar o dado e de acordo com o número obtido completas as partes do dinossauro base.


Reconhecimento do nome:
• Entregar a cada criança um molde de dinossauro, para que o leve para casa e o traga de volta no dia seguinte em EVA com a mesma quantidade de espinhos que tenha o seu nome.


Pegadas de dinossauros:
• Colocar os dinossauros de plástico à disposição para utilizar como carimbos.
• As crianças molharão as patas em guache e carimbarão a folha com diferentes pegadas.


Dinos comestíveis:
• Colocar uma banana cortada em forma transversal sobre um prato e untá-la com doce de leite, sobre o lado curvo.
• Completar com balas de goma formando os espinhos.











Paisagens pré-históricas:
Construí-las com blocos de madeira, troncos, plantas e dinossauros.

DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO À EDUCAÇÃO INFANTIL

Medos, temores e fobias. A Educação Infantil constitui uma experiência necessária de “socialização” para a criança. É o seu primeiro contato com um grupo de pessoas diferentes das de sua família. É por isso que é comum que a criança chore em seu primeiro dia de aula na educação infantil, já que sente com mais ou menos intensidade a separação de sua mãe, experimenta um sentimento de abandono e angústia e um temor frente ao novo. À medida que se desenvolve, a criança se depara com objetos, situações, experiências cujas qualidades perceptivas resultam ameaçadoras.

O desenvolvimento cognitivo da criança se mostra insuficiente para urna correta avaliação do perigo, avaliação que se baseia em um conhecimento mais profundo o e complexo das características e funções dos objetos ou situações. Estes temores são passageiros e desaparecem com um maior desenvolvimento cognitivo. Alguns autores discriminam entre os medos:

1) Medo de perigos reais: aqueles que ameaçam a existência da criança (ex.: medo de estar aos cuidados de uma pessoa que não conhece).

2) Medos de perigos imaginários: objetos ou situações de cuja periculosidade a criança ouviu falar, e responde a eles com demonstrações de ansiedade.

Anna Freud fala de “medos arcaicos”, que seriam aqueles medos prematuros e de caráter universal: da escuridão, da solidão, do desconhecido. Grande parte das crianças sofrem destes medos ainda muito cedo, mas são transitórios em crianças com desenvolvimento normal e desaparecem durante a primeira infância. A escuridão, a solidão, o desconhecido, são significantes para a criança com “ausência materna”.


Os temores típicos da infância revelam o quanto são inseguras as percepções nas crianças quando se encontram sob a influência do medo. Nos momentos de angústia não conseguem distinguir o que é possível do que não é. Durante o período intuitivo da inteligência entre os2 e os 5 anos a regra vigente é a da transferência, ou seja, a generalização de um caso particular a outro também particular, ex.: uma criança assiste a morte de seu bichinho de estimação nas garras de um cachorro e pensa que, ela ou sua mãe poderão, no futuro, ser as próximas vítimas. Em muitos casos há crianças que mesmo possuindo um conhecimento maior sobre os objetos não se tranquilizam. muito pelo contrário isto contribui para aumentar os temores e depois virão os medos de terremotos, dos extraterrestres, da guerra nuclear O perigo é conhecido e real, porém a angústia perante ele é excessivamente grande. Nestes casos a angústia contagia o medo, transformando-se em fobia. O autor Ajuriaguerra considera que as fobias nas crianças estão ligadas ao temor injustificado e não razoável perante os objetos, seres ou situações frente aos quais a criança reconhece o quanto é incoerente a sua reação. No entanto, a dominam repetidamente enquanto que os medos seriam “percepções de perigos reais diante de situações pressupostas ou de um perigo possível que venha do exterior”. A diferença entre medo e fobia deve ser estabelecida sobre um elemento de racionalidade; o perigo deve ser justificado para que não seja considerado patológico. A questão não está na natureza do objeto ou em sua periculosidade, mas sim na atribuição de perigo dada pela criança a partir de sua vivência. A diferença entre medo e fobia se estabelece através do juízo da realidade. “Terror, medo e angústia são usados equivocadamente como expressão de angústia; pode-se diferenciá-los muito bem em relação ao perigo; a angústia designa certo estado de expectativa frente e de preparação para ele. O medo requer um objeto determinado. na presença do qual o sentirá, em compensação chama-se terror o estado em que se cai quando se corre um perigo sem estar preparado; destaca-se o fator da surpresa. Na angústia existe algo que protege contra o temor (S. Freud). Quando orientar os pais a realizarem uma consulta psicológica. Quando quaisquer destas manifestações forem expressas tanto no lar como na escola, e sejam crônicas. A fobia infantil implica na instalação de uma neurose com mecanismos estruturais específicos, que se manifestam na criança através de uma visível alteração na adaptação, podendo variar de fobias a objetos ou a situações específicas (ex. aranhas, cachorros, etc.) para logo deslocar-se para fora provocando inibições, isolamento e sérias dificuldades na adaptação social.