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quarta-feira, 21 de maio de 2014

QUANTO LIXO PRODUZIMOS!

Ao observar os resíduos produzidos em casa e em diferentes espaços da pré-escola as crianças descobrem que muitos materiais que costumamos jogar fora podem ser reutilizados

Objetivos:
- Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo. 
- Fazer com que os pequenos de 4 e 5 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir.
- Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados. 
- Diferenciar os tipos de lixo produzidos.



Conteúdos:
- Natureza e sociedade.
- Lixo.
- Reciclagem. 

Anos: Educação Infantil, 1º e 2º Anos


Tempo estimado: Três dias 


Materiais necessários:
Sacos de lixo, cestos de lixo com destinações específicas, cartolinas, tintas e canetinhas para a confecção de cartazes e resíduos sólidos (lixo) domésticos.


Introdução:

A maneira como nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, constitui o nosso modus vivendi. Portanto, a nossa vida nunca é isolada ou separada da sociedade na qual estamos inseridos.


Um grande conflito pelo qual a humanidade passa é repensar a relação que mantemos com o meio ambiente. Assim sendo, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.

Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde a Educação Infantil, os pequenos compreendam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.


Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.


Desenvolvimento:

1ª etapa
Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".



Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.



2ª etapa
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos tragam de casa a produção de um dia de lixo. Mas é preciso tomar cuidado nessa solicitação, pois as crianças podem querer trazer qualquer tipo de lixo. Oriente sua turma e os pais das crianças para que separem somente resíduos inorgânicos, como as embalagens, sem arestas cortantes e que não apresentem perigo às crianças.


Quando esses resíduos forem trazidos, permita que as crianças os manipulem livremente. Veja se elas brincam com o lixo e observe como elas fazem isso. Aos poucos, conduza a brincadeira para que a turma classifique os tipos de embalagens e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares. É possível, ainda, que as crianças já queiram separar as embalagens de acordo com critérios que elas mesmas vão estabelecer (cores, formas etc.).


Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos exponham seus critérios, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade. 



3ª etapa
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.

Convide as crianças a comentar o assunto e a rever a maneira como lidaram com o lixo no dia anterior: existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?
Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.

Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo.

Você também pode orientar as crianças para que levem as embalagens dos produtos que consomem em casa nas grandes redes de supermercados, pois muitas já possuem postos de coleta seletiva.
Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.

Tendo treinado essas entrevistas na classe e na escola, peça para que as crianças entrevistem os seus próprios familiares, a fim de comparar os lixos produzidos em diferentes casas, ainda que em um mesmo contexto urbano.

É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.


Abaixo, alguns links que podem ser úteis para esta etapa:

Se quiser aprofundar com as crianças o assunto "para onde vai o lixo do qual não cuidamos direito", veja os textos sobre a viagem que a jornalista Liana John fez junto com pesquisadores pelo oceano Atlântico em busca de lixo.



4ª etapa
Depois de ouvir o que os pequenos descobriram nas entrevistas e nas interações com os livros ou na sala de informática, chega o momento de saber das crianças quais são as ideias que elas propõem para melhorar a destinação do lixo na escola e em casa. Uma das possiblidades é a confecção de cestos coloridos com a identificação do tipo de lixo que pode ser jogado neles, o que vai suscitar outra discussão, sobre a destinação dos resíduos que produzimos.



Conte aos pequenos que alguns materiais podem ser reaproveitados de uma maneira diferente. Por isso, eles precisam ser separados daqueles que não servem mais. Para facilitar a compreensão das crianças, ajude-as a criar um sistema de classificação de lixo que lhes seja mais fácil de entender. Normalmente, elas optam pelo que pode ser reciclado e aquilo que não pode. Outra classificação possível, fácil de ser feita, é com relação ao tipo material do lixo. Os tipos mais usados para as embalagens são papel, plástico, vidro, metal e material orgânico. O mais importante é que haja a percepção do que pode ser reciclado ou reutilizado e que esse material seja separado para isso. 


Avaliação:
Para analisar se os pequenos compreenderam quanto lixo produzimos e se aprenderam a importância da reciclagem, proponha uma avaliação usando um esquema de labirinto. Desenhe um labirinto para ligar o lixo ao seu cesto correto de destinação e peça para as crianças pintarem esse caminho com cores diferentes.


Você também pode elaborar uma caça ao tesouro com a turma. O tesouro pode ser o cesto onde o lixo deverá ser jogado. Como cada pista leva a uma pista posterior, elabore frases ou perguntas que levem os pequenos a concluir, por eles mesmos, para onde cada pista os está conduzindo. Sendo assim, a última pista é uma embalagem escondida que precisa ser jogada no cesto correto. Como são cinco cestos diferentes, a turma poderá ser dividida em cinco grupos.

Outra atividade possível para avaliar os avanços das crianças é elaborar um "Basquete da Reciclagem". Faça cinco cestos de lixo - um para cada tipo de material - e providencie cinco bolas de cores diferentes com os nomes desses materiais. As crianças deverão acertar os cestos com as devidas bolas.


É importante perceber que essa avaliação tem por finalidade fazer com que as crianças incorporem, ainda na Educação Infantil, a questão da classificação do lixo e a sua forma certa de destinação.

CONTO SOBRE MEIO AMBIENTE

Como explicar o inexplicável 

Um conto de Maria Cristina Zeballos de Sisto (Buenos Aires, março de 1995)

Maria Cristina, advogada, certa vez deparou-se com uma pergunta de seu pequeno Frederico, de cinco anos que lhe questionou sobre o cheiro e a cor do rio que havia visto num passeio da escola. Como lhe responder a esta questão? Como lhe explicar que esse era um rio poluído? Como lhe explicar que pessoas como seus pais eram responsáveis pela contaminação do rio? Como lhe explicar que para fabricar seus sapatos se contaminam litros de água? Resolveu, então, criar um conto:

Era uma vez, uma gota de água que morava numa grande e gorda nuvem, e se chamava GOTITA. Certo dia, lá do alto da nuvem GOTITA viu no alto de uma montanha, um fio de prata que descia e ficava cada vez maior e brilhava como o sol. Muito curiosa GOTITA perguntou a uma gota mais velha: 

- O que é aquilo tão lindo que desce do alto da montanha? 

A gota mais velha lhe respondeu que era a nascente de um rio que é formado por muitas outras gotas que vivem viajando e moram com muitos peixes e plantas aquáticas. 

- Quero ser rio também! Respondeu animadamente. 

Para sua sorte, naquele momento começou uma forte chuva e GOTITA embarcou de carona para conhecer aquela maravilha. Mergulhou fundo no rio e tudo era como a gota mais velha lhe havia dito. Ali as águas eram cristalinas e foi então que começou sua viagem. 

Logo se deparou com algumas mulheres lavadeiras às margens do rio. Elas despejavam no rio uma água espumante e cheirosa e aquela água também seguia o curso do rio, então, tratou de continuar sua viagem.

Na manhã seguinte encontrou um pescador que havia pescado um bagre bigodudo. Foi até a margem para ver o que iria acontecer com o bagre e deparou-se com muitas latas e potes plásticos no leito do rio. Aquilo já não era mais tão bonito...

Seguiu sua viagem e a noite avistou muitas luzes que pareciam mil estrelas e sentiu a música de uma pequena cidade. Dois namorados diziam poesias quando ela passava, porém, em seguida lhe ocorreu algo muito desagradável: de um grosso tubo começou a sair um líquido marrom e de textura viscosa. Eram os dejetos de esgoto da cidade. Daí em diante as coisas mudaram. A viagem deixou de ser encantadora. O dono de um frigorífico sujou a água com sangue de um montão de animais e contaminou o rio com restos de tanino que saiam de seu curtume.

No dia seguinte passou por uma usina que produzia energia para a cidade. Os que fabricam eletricidade utilizam a água do rio para esfriar as turbinas. Teve a sorte de conhecer uma turbina por dentro. Este último passeio a esquentou um pouquinho e alguns peixes morreram. Há poucas horas adiante dos deságües de uma fábrica juntaram-se umas substâncias que têm nomes muito difíceis e que são muito perigosas. Realmente os humanos não deixavam GOTITA em paz. Neste momento ela pensou: “Que complicado é ser rio”. Logo passou um barco cheio de troncos de árvores que perdia petróleo que ele usava como combustível. Este último acontecimento a perturbou um pouco mais. Nesta noite descobriu que as estrelas quase não se refletiam na água e logo chegou a capital. Em seus arredores vivia muita gente. A sujeira se amontoava nas margens e não se via ninguém, somente muito lixo e entre ele, pneus de automóveis habitados por muitos caracóis que transmitem aos humanos uma doença muito rara. Logo se deu conta que o leito do rio estava coberto por algo negro. Escutou um senhor que dizia que aquilo era petróleo. O andar do rio era cada vez mais lento. Um automóvel velho era morada de muitos ratos as margens do rio. O rio já não era mais puro e nem cantava o canto das cachoeiras. A GOTITA sentiu um odor muito forte. Uma mamãe disse ao seu filho que não podia nadar neste rio porque as águas estavam contaminadas e o contato com essa água era muito perigoso. Neste momento a GOTITA avistou uma professora com seus alunos. “Eles vão querer brincar comigo”, pensou a GOTITA, porém somente escutou a voz de Frederico perguntando: ”o que é isso que cheira tão mal?”. GOTITA encheu seu coração de pena e ela se sentiu muito leve, pois o sol começou a esquenta-la e a transformou novamente em nuvem. Suspirou de alívio, “Que susto”, exclamou “Estou limpa e de novo em casa”.

Quando se preparava para descansar de sua longa viagem desde o começo, viu uma grande mancha negra que entrava no mar: esse era o rio da Prata.

Assim Frederico aprendeu como os homens podem transformar a natureza.

Tradução e Adaptação - Berenice Gehlen Adams

SUGESTÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL/MEIO AMBIENTE

Atividade 1 – Criando e recriando com palavras

- Levantar com os/as educandos/as uma listagem dos principais problemas ambientais locais, com alguns comentários sobre os mesmos, diagnosticando o grau de preocupação e esclarecimento dos mesmos;

- Apresentar o quadro abaixo e propor o preenchimento com palavras, em grande grupo:
(preencher com palavras associadas à:

Problemas ambientais
Local
Animais
Plantas
Personagens “heróicos” de algum conto ou lenda
Personagens “vilões” de algum conto ou lenda
Elementos de cenário
Ex:Poluição;
...
Cidade;
...
Rato;
...
Flores;
...
Fada;
...
Bruxa;
...
Castelo;
...
Obs. Esta atividade foi realizada no quadro “negro”, podendo ser em um painel de papel pardo.

- Depois de preenchido o quadro, dividir o grande grupo em pequenos grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...

- Concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;

- Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;

- Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.


Atividade 2 – Discutindo sobre resíduos

 - Formação de um grande grupo em círculo;

- Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).

- A sala já deverá estar previamente preparada como descrito anteriormente;

- Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo, de escolha do/a professor/a, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o assunto “Lixo”. Podemos fazer uso de uma boa música para o fundo da leitura.

- Propor a observação do lixo que está à frente, no centro do grupo;

- Cada participante é convidado a escolher um dos elementos do lixo;

- Distribuição em grupos de acordo com o lixo escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc...

- Levantar as seguintes questões para análise em grupo:
-  Tempo de decomposição;
-  Impacto causado pela produção da embalagem;
-  Análise do rótulo da embalagem;
-  Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
-  Qual seria a opção para a reutilização do material.

- Apresentação das análises ao grande grupo.



Atividade 3 - Confecção de cartões com sucata:

- Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão...

- Cada participante escolhe materiais para elaborar um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pelo/a professor/a:
-  Dobradura;
-  Recorte e colagem;
-  Rasgadura...

- Confecção do cartão propriamente dita;

- Exposição e relato da confecção do cartão ao grande grupo.

Atividade 4 - Confecção de carimbos de cordão com restos de madeira
- Colocar à disposição dos/as educandos/as os materiais necessários para a confecção dos carimbos: tocos de madeira (que podem ser solicitados em madeireiras ou fábricas de molduras, móveis) e cordão de algodão ou lã (o cordão é melhor).

- Apresentar alguns modelos de carimbos com formatos variados (estrela, árvore, sol, lua, etc.).

- Confecção dos carimbos propriamente ditos.

- Confecção de um painel em grupos, utilizando os carimbos confeccionados.


Atividade 5 – Confecção de máscaras com massa de papel

- Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.

- Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada. Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.

- Dias depois a máscara estará seca e poderá ser pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.

- Pode ser sugerida a confecção de potes, formas geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.

Atividade 6 – Confecção de um minhocário
 Materiais necessários para cada minhocário: Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.

Procedimentos: Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.


Atividade 7 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
 Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.

Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado.  Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.

Atividade 8 – Planejamento da EA integrado para Educação Infantil
Exercício de estudo para o/a professor/a
 - Levantar a seguinte questão: Como globalizar a Educação Ambiental aos conteúdos curriculares e às atividades desenvolvidas rotineiramente na escola?

Para professores da Educação Infantil poderemos apresentar alguns exemplos:
                   
  Exemplo 1: Quando trabalhamos o tema TERRA, poderemos trabalhar noções de espaço, tamanho, cor, motricidade fina em atividades práticas com argila ou desenhos, plantio, observação, expressão oral, etc, realizando atividades que envolvam e desperte o interesse da criança sobre o assunto trabalhado. É importante disponibilizar materiais como livros e revistas para manuseio das crianças, onde podem encontrar gravuras referentes ao tema em questão.
                  
   Exemplo 2: Quando trabalhamos o tema NATUREZA poderemos realizar atividades que desenvolvam noções de tamanho, forma, cor, espessura, sensibilidade - tato, olfato, visão, audição, paladar...
- Atividade: Com base nestes exemplos, escolha um assunto e elabore um planejamento ou projeto para uma unidade de estudo (dependendo a denominação referente em sua escola) a ser trabalhado num período de uma a duas semanas, de forma a integralizar as diferentes áreas a serem trabalhadas na Educação Infantil.



Atividade 9 - sugestões de materiais didáticos gerais com sucata:


Confecção do professor:
- Fantoches com caixas, massa de papel jornal, bolas de jornal forradas com meia de nylon, pés de meias velhas. Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de tecido para o corpo dos fantoches.

- Fantoches com vara utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.

                         
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para tato (areia, folhas, raízes...), linhas e formas geométricas.
                                                      
- Brinquedos com caixas, garrafas plásticas, embalagens em geral - bilboquês, carrinhos, chocalhos, caixas enfeitadas.

- Cartazes com cola (ou grude) com pó de café passado seco, areia, serragem.

- Quebra-cabeças com gravuras de jornais ou revista.

- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.

 - Minhocário com garrafas descartáveis.

- Jogo de boliche com bolas de meia e garrafas descartáveis.

- Massinha de modelar caseira.

- Maquetes de casas.

- Pincéis com lã, corda, esponja, algodão, penas de galinha.

- Televisão de caixa de papelão.

- Quadrinhos "negros" para uso das crianças - é só pintar um retalho de chapa de eucatex com tinta preta ou verde.

- Marionetes com a parte interna do rolo de papel higiênico.

- Carimbos com madeira e cordão; e móbiles com elementos naturais.



Atividade 10 – Atividade criadora - Confeccionar brinquedos com sucata


Disponibilizar para os/as educandos/as sucatas em geral (lixo seco limpo) bem como materiais básicos como cola, tesoura, arame, cordão, etc., e deixa-los livres para criarem brinquedos com sucata. Depois, realizar uma exposição.

TEATRO CONSCIENTE - RECICLAGEM DE SACOLAS PLÁSTICAS

Construa fantoches com sacolinhas plásticas descartáveis e trabalhe a imaginação e a conscientização dos seus alunos.


Objetivos: 
★ Conscientizar sobre o consumo responsável de materiais descartáveis;
★ Reutilizar os materiais existentes;
★ Usar a imaginação e incentivar a leitura e representação. 

Dar um novo sentido a objetos que usamos no dia a dia é uma das atividades mais interessantes de se fazer na escola, principalmente quando esses objetos vão para o lixo e não têm mais utilidade. O Brasil está mudando alguns dos seus hábitos mais prejudiciais: o uso indiscriminado das sacolinhas plásticas descartáveis, que são usadas para tudo e sem nenhuma consciência. O pior é que elas são derivadas do petróleo, feitas de uma resina chamada polietileno de baixa densidade, e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, diversas gerações podem se deparar com a sacolinha que você jogou fora hoje.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por esse tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas, como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir os saquinhos, as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo.

Você sabia? 
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo.

Por essas e outras razões que é necessário trabalhar outras alternativas para esse hábito de embalar e carregar tudo em sacolinhas plásticas. Hoje, o mercado já introduziu as sacolas biodegradáveis ou as sacolas não descartáveis, mas serão precisos ainda muitos anos para que os danos da enorme produção e desperdício das sacolinhas sejam minimizados. Por isso é tão importante tentar obter um olhar diferente sobre elas e dar um novo uso para esses produtos que já estão no meio ambiente.



Como proceder?

1-  Primeiro, a turma escolhe duas ou mais histórias, de acordo com a demanda.
2- Cada aluno ou grupo de aluno fará um personagem que participa da história escolhida.
3-  Juntos, os alunos preparam o local onde será apresentado o teatro.
4-  A turma ensaia a história diversas vezes.
5-  Apresentação para o restante da escola. 

Fantoches de sacolas plásticas descartáveis 

1. Desenhe o rosto dos personagens nas caixas de sapato e, depois, recorte-os.

2. As sacolinhas plásticas serão usadas para o corpo e, por meio de pequenos nós, serão formados os personagens. 

3. Cole a cabeça ao corpo do personagem. 

4. Junte um ou dois palitos de sorvete e cole-os ao corpo do personagem para que ele sirva de pegador dele.



Dica esperta!
O palco para apresentação do teatro de fantoches pode ser improvisado ao ar livre, na sala de aula, no vão de uma escada, numa janela grande, num canto de uma sala, no fundo de um corredor, confeccionado em uma madeira compensada ou Eucatex, de acordo com a sua imaginação. O professor pode usar a criatividade confeccionando o palco com caixa de papelão ou caixote. Abre-se um retângulo de 80 cm por 50 cm no fundo da caixa, onde os bonecos aparecerão, a cortina pode ser confeccionada com pano ou papel crepom. Também é possível estender um lençol entre duas árvores ou estacas. 


Você sabia?
No Brasil, aproximadamente, 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos. 

Dica esperta!
O tamanho dos personagens irá variar de acordo com a dimensão da apresentação e da quantidade de alunos, o mais interessante é que nenhum personagem será como o outro e as sacolinhas plásticas são coloridas, de simples manuseio e fáceis de encontrar. Afinal, quem não tem uma sacolinha esquecida dentro de alguma gaveta?