quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

CAIXA SENSORIAL

     Caixas sensoriais (Sensory Box) são uma “brincadeira” Montessoriana fantástica. Basicamente, é uma caixa, cheia de elementos que visam desenvolver e afinar o senso visual, tátil, olfativo e até mesmo gustativo. Para este último, imagine um recipiente com gelatina ou pudim ou espaguete cozido, no qual a criança possa enfiar a mão com tudo, botar na boca sem medo de ser feliz. Você fica tranquila por ele tomar contato com texturas, cores e temperatura e não corre o risco de ele colocar algo perigoso na boca. A criança é envolvida por vários elementos e conceitos que lhe darão noções básicas de cores, formas, tamanhos, texturas, bem como desenvolver a coordenação motora fina, construir conhecimentos de matemática, ciências e promover conexões cerebrais. O vocabulário também é ampliado, uma vez que a criança aprende, na pratica (e com os seus sentidos) o que é opaco, transparente, quente e gelado (atividades com gelo), espesso, fluido, etc. Tudo isso é propiciado por meio de uma brincadeira sensorial.

     A outra vantagem da caixa sensorial é de limitar o espaço/área da brincadeira (e da bagunça). Não dá para brincar de fazenda, utilizando milho, feijão e serragem e deixar a brincadeira rolar solta no meio da sala. Além do que a criança aprende a ter noção e limitação do espaço, do dentro e fora. Maria Montessori defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o mundo ao seu redor. Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora objetivam chamar a atenção dos alunos para as propriedades dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho). 

    As caixas sensoriais podem ser montadas com objetos aleatórios ou por temas: fazendinha, outono, dinossauros, espacial, cor amarela, cor azul, fundo do mar, letra O, letra S, etc.





quarta-feira, 21 de novembro de 2018

GARRAFA SENSORIAL


E esta se trata de mais uma forma simples e barata de recurso a ser utilizado na estimulação de bebês. Com estas garrafas é possível trabalhar a concentração, a percepção visual, tátil, sonora e as habilidades motoras. Por isso são chamadas de “sensoriais”, pois estimulam os “sentidos”, relativos ao “sistema sensorial”.

A partir dos 6 meses de idade os bebês, geralmente, conseguem se interessar bastante pelas garrafas e assim a brincadeira pode ser bem produtiva e de muita diversão para eles.

Muito mais do que um estímulo aos sentidos, essas garrafas auxiliam o bebê a trabalhar sua criatividade!


Como fazer uma Garrafa Sensorial:

O principal material desta atividade é a garrafinha de plástico com tampa (um material resistente e ao mesmo tempo seguro para os bebês). O que irá dentro da garrafa depende dos materiais disponíveis em casa ou da criatividade de quem irá confeccionar, pois há muitas possibilidades. Algumas delas:

 Pedaços de tecido/barbante/cadarço coloridos;

 Botões coloridos;

 Grãos de feijão/milho;

 Brinquedos em miniatura;

 Água com corante alimentício e lantejoulas/glitter;

 Pompons coloridos;

 Pedaços de giz/giz de cera coloridos, etc.

É interessante confeccionar várias garrafinhas e variar os materiais, pois cada um deles irá representar estímulos distintos, por exemplo: os grãos de feijão são ótimos estímulos auditivos, o glitter e as lantejoulas são estímulos visuais. Além disso, pela curiosidade em explorar os itens na garrafa, o bebê irá manuseá-la, o que significa uma estimulação tátil.

Atenção: é preciso ter muito cuidado ao confeccionar este material, pois possui peças pequenas que podem ser engolidas caso o bebê consiga tirá-las da garrafa. Então feche muito bem! Se possível passe por dentro da tampa, cola de alta aderência ou cola quente.



Pote da Calma

Existem algumas formas diferentes de fazer um Pote da Calma, mas vamos deixar aqui o passo a passo da forma mais simples para ser feita em casa.

Você vai precisar de:
1 Pote de Vidro com tampa (Pode ser também de plástico transparente. Fica mais seguro, inclusive);
1 ou 2 colheres (sopa) de cola glitter;
3 ou 4 colheres (chá) de purpurina;
1 gota de corante alimentar da cor desejada;
Água quente (a quantidade varia de acordo com o tamanho do pote).

Como fazer:
Adicione no pote a água quente e a cola glitter (não encha o pote completamente com a água, deixe um espaço para que a água possa ser agitada dentro dele). Mexa muito bem até que a cola glitter se dissolva totalmente na água. Logo após, adicione a purpurina e misture novamente. Por fim, adicione a gota de corante e misture mais uma vez. A tampa do pote deve ser muito bem fechada para que a criança não consiga abrir (deve-se ter cuidado para que o líquido não seja ingerido pelas crianças).

O seu Pote da Calma está pronto!


CESTA DE TESOUROS


    Assim que seu bebê for capaz de sentar e pegar coisas, ele vai adorar explorar uma “cesta dos tesouros”. É uma cesta baixa que você terá enchido com objetos do lar e coisas da natureza. Os objetos precisam ser grandes o suficiente para que a criança não os engula e não devem ter pontas ou partes afiadas que possam machucar a criança quando tocadas ou quando colocadas na boca. Crianças mais velhas gostam da cesta também, permaneça adicionando novos objetos.

  Uma cesta dos tesouros deve provocar maravilhamento, surpresa, descobertas. Junte entre 50 e 100 objetos, cada um com suas características de cor, textura, peso e cheiro – use sua imaginação e seu bom senso. A escolha dos objetos é constante, e pode se tornar um passatempo agradável para os pais examinar objetos e pensar se seriam tesouros interessantes para a cesta. Porém, utilize 10 objetos na cesta, cada vez que for entregue para a exploração da criança. Você pode incluir coisas como uma carteira, uma casca de noz [uma concha sem partes afiadas é sempre um objeto interessante], uma pinha, um pincel, uma pena, um sino de metal, uma pedra macia. Bebês e crianças usam todos os seus sentidos, enquanto adultos tendem a depender da visão. Objetos que possuam um padrão visual ou uma textura diferenciada na superfície, um aroma especial, que sejam gelados ao toque (como uma pedra), ou que produzam sons quando movimentados são especialmente interessantes. Para uma criança pequena, tudo é uma descoberta nova e excitante.

    A cesta dos tesouros pode entreter seu filho por períodos longos, sendo que meia hora é um tempo razoavelmente comum. Com crianças pequenas, tenha em mente que se trata de um grande estímulo, sendo melhor oferecê-lo para uma mente descansada e alerta. Quando crianças pequenas estão explorando a cesta pela primeira vez, o melhor a fazer é não dizer nada. Somente selecione um objeto, examine-o cuidadosamente, e coloque-o de volta na cesta. Seu filho pode pegar o mesmo objeto assim que você o devolver à cesta ou pode escolher algo completamente diferente. Deixe-o explorar sozinho – as crianças gostam que estejamos por perto, mas nem sempre desejam nossa interferência.

   Colocar os objetos na boca é uma fonte de prazer e aprendizado para sua criança. Desde que os objetos estejam limpos e sejam seguros, não é necessário limitar esta experiência. Procure escolher objetos que atendam a estes requisitos.

   O olhar da criança já se desenvolveu nesta idade, e já é possível para ela observar objetos de cores sutis e leves. Quaisquer objetos chamarão a atenção de seus olhos, e coisas simples, de casa, podem despertar grande interesse.

   Vidros de sementes ou feijões, pequenos sinos, correntes… Todos estes objetos (e muitos outros) proporcionam sensações interessantes para o ouvido da criança, e serão também fontes de descobertas.

   Procure selecionar objetos interessantes para o tato. Diferentes texturas e temperaturas são importantes, e é mais interessante escolher objetos de madeira, metal ou vidro (desde que forte, para sua criança não correr riscos) do que de plástico, já que o plástico apresenta sempre a mesma textura. Objetos naturais, como pinhas e sementes grandes podem ser interessantes também.

   Objetos com cheiros suaves podem ser bem interessantes também. Sachês, saquinhos de ervas, sementes cheirosas e limões são boas escolhas (quanto ao limão, cuidado para não expor a pele da criança ao sol depois de ter manejado a fruta).

    Depois te ter explorado os objetos da cesta, ainda existe uma cesta para ser descoberta. Procure escolher um recipiente belo, agradável ao tato, para que a criança tenha também essa possibilidade de exploração.

 Essa gracinha é a Maria Clara, aos 8 meses explorando sua cesta de tesouros...




ATIVIDADES MONTESSORIANAS


      O Método Montessori é um conjunto de saberes, práticas e propostas desenvolvido pela médica e educadora Maria Montessori. É caracterizado por uma ênfase na independência, liberdade com limites e respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas da criança. De acordo com sua criadora, o ponto mais importante do método é, não tanto seu material ou sua prática, mas a possibilidade criada pela utilização dele de se libertar a verdadeira natureza do indivíduo, para que esta possa ser observada, compreendida, e para que a educação se desenvolva com base na evolução da criança, e não o contrário.



PASSO-A-PASSO:


1 – Prepare a atividade antes

Esse é um passo prévio, mas muito importante. Caso você note que falta algum material no momento da apresentação, a sua saída para buscar isso desconcentra a criança. De preferência ensaie a apresentação. Eu sempre me arrependo quando não ensaio, porque é o momento em que avalio qual a melhor forma de apresentar a atividade, qual o movimento da mão mais adequado, qual o angulo mais adequado e se realmente o material está totalmente compatível. Mas mesmo com ensaio, é claro que na hora da atividade em si você sempre notará melhorias que podem ser feitas.



2 – Convide a criança

Por mais simples que pareça, há muita diferença entre ser convidado a trabalhar e ser instruído a fazê-lo. Diga a criança que tem algo para mostrá-la e peça que venha com você.



3 – Sente-se do lado dominante da criança

Sente-se no lado dominante da criança, do lado que ela tem mais habilidade, que escreve ou escreverá. Desta forma, a criança pode assistir e copiar seus movimentos exatos. Isso pode significar que você precisa aprender a apresentar atividades com sua mão não-dominante! Você deve ter notado no vídeo eu me equivoquei. Como sou canhota tenho que prestar o dobro de atenção porque minha tendência é sempre ir para o lado esquerdo, mas minhas duas crianças são destras.



4 – Demonstre, não explique

Use o menor número possível de palavras durante as apresentações. O foco da criança deve estar nos materiais e na apresentação, não em suas palavras.



5 –Demonstre da esquerda para direita, de cima para baixo. 
Todas as apresentações se movem nessa direção como uma preparação indireta para a leitura e escrita ocidental.



6 – Não corrija, observe

A criança não realizará a atividade com 100% de precisão na primeira vez. Ela irá executar da forma que entendeu que era para fazer e da forma como é capaz de fazer. Não corrija, interrompendo assim o fluxo da atividade, o erro não é importante. Da próxima vez que for apresentar a atividade novamente demonstre como se fosse a primeira vez, sem elevar o tom de voz onde ela errou.




7 – Faça movimentos lentos e conscientes

Pode parecer lhe parecer muito simples, mas para a criança é tudo novo. Retarde para que ele possa ver sua exatidão. Seus movimentos também devem ser lentos e conscientes durante a execução da atividade pela criança para não lhe tirar o foco.



8 – Mantenha o contato visual

Mantenha contato com os olhos ao convidar ou falar com a criança. Isto respeitosamente diz à criança que ele tem a sua atenção. Em troca, os olhos da criança dizem que a criança está pronta para aprender.



9 – Deixe repetir quantas vezes quiser

Não existe um tempo delimitado nem um número de vezes determinado a fazer. Respeite o tempo da criança naquela atividade, isso vai depender da complexidade e do seu interesse. Incentive-os a usar os materiais repetidamente para aumentar seu domínio, mas também não insista.



10 – Ao sinal de desinteresse, finalize

Se a criança não está interessada ou está cometendo erros, ponha a atividade fora. Haverá outra oportunidade para apresentá-la mais tarde. Pare antes de você e a criança ficarem frustrados.



Fontes:

Material produzido por Soraia Andreia Silva, da moderação do grupo Montessori para Famílias e North American Montessori Center.





QUAL O INTRUSO?

Sugiro recortar as cartelas em linhas, ficando cada conjunto de 4 (quatro) figuras juntos. 

Entregar uma ficha com as 4 figuras para cada criança e solicitar que observem e encontrem o elemento intruso (que não faz parte do conjunto), indicando o motivo.

Após, as crianças trocam entre si as fichas, podendo estarem organizados em grupos de 5 alunos.

As crianças podem registrar no caderno o nome de cada objeto intruso. Ou produzir frases sobre as figuras.




TABELA PARA ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DA ESCRITA


DADOS COM AÇÕES DE MOVIMENTO CORPORAL

Estes dados permitem realizar atividades de movimento em sala de aula ou serem utilizados em brincadeiras onde deve-se pagar uma prenda.



TRILHA DO SAPO

Este Jogo de Trilha adaptado, pode ser utilizado como recurso para trabalhar a família silábica do S.

Em duplas, cada criança joga o dado (dado somente com os números  1 e 2 nas faces) e anda o número de casinhas correspondentes ao numeral sorteado. Deve pronunciar o nome da figura que está na casinha onde parou e registrar a palavra no caderno.

Como peões utilizar duas tampinhas de garrafa com cores diferentes.







Aqui algumas fichas que poderão ser utilizadas para desenvolver outras atividades:



quinta-feira, 8 de novembro de 2018

PROJETO: DIVERSIDADE, UM CAMINHO PARA A APRENDIZAGEM

Durante o mês de novembro sempre realiza-se trabalhos pedagógicos com o tema Diversidade. E neste mês minhas alunas do Curso Normal Pós-Médio do Instituto Professor Isaías estão realizando estágio na Educação Infantil.
Compartilho com vocês leitores do blog, um projeto sobre Diversidade, elaborado pelas alunas Deise Trindade e Leandra Machado, que orientei com muita satisfação.

O projeto está sendo aplicado na turma de Pré-escola da EMEF São José, em Santiago-RS.

Neste primeiro momento, deixo o registro do projeto e algumas atividades a serem realizadas, depois editarei com fotos dos melhores momentos...




PROJETO PEDAGÓGICO

Tema:Diversidade: um caminho para a aprendizagem

Eixos temáticos:
  • Aprendendo com as diferenças.
  • Normal é ser diferente!


Justificativa:



O tema Diversidade está presente no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e deve ser debatido ou trabalhado. Além disso as DCNEI, no seu artigo 9º, determinam que devem ser garantidas as crianças experiências que permitam o reconhecimento da diversidade e manifestações culturais.


Segundo Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”. Assim, aprender a conviver e relacionar-se com pessoas que possuem habilidades e competências diferentes, que possuem expressões culturais e marcas próprias, é condição necessária para o desenvolvimento de valores éticos, como a dignidade do ser humano, o respeito ao outro, a igualdade e a equidade e a solidariedade.


As diversidades estão cada vez mais presentes e próximas dos ambientes em que estamos inseridos. Desta forma faz-se necessário que apresentemos para as crianças desde a mais tenra idade tais diferenças, para que as mesmas possam conhecê-las, respeitá-las e aprender a conviver, e sobretudo perceber que ser diferente é normal.


A Educação Infantil deve valorizar desde cedo autoestima das crianças, a cultura e a diversidade étnica e racial dentro da escola. Portanto, esse projeto pretende proporcionar ao aluno (a) o conceito de que somos todos diferentes, somos únicos em características físicas, emocionais e intelectuais. Visa também conscientizar a importância de respeitarmos essas diferenças, incentivando a convivência harmoniosa com vários tipos de diferenças.




Áreas do conhecimento:
Natureza e Sociedade:Aves (características, tipos).
Matemática:Quantificação e números.
Ensino religioso:Cooperação, respeito, auto- estima e boas atitudes.
Movimento:Gestos, dança e brincadeiras.
Música:Reconhecer sons (timbre, intensidade, altura).
Artes:Ilustrações, pinturas, colagens, recortes e texturas.
Linguagem:oralidade, produzir histórias espontâneas, letras N, Z, D, F.

Objetivo Geral:


Valorizar todos os tipos de diferenças motivando para o resgate de valores importantes para a formação de suas capacidades morais, intelectuais e sociais.




Objetivos específicos:
            
Ø  Compreender a importância de se valorizar e respeitar o outro para perceber as  diferentes características físicas e emocionais, necessidades e maneira de pensar e agir.

Ø  Identificar semelhanças e diferenças entre pares, para ampliar as relações interpessoais e desenvolver atitudes de participação e cooperação.

Ø  Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em brincadeiras, jogos e atividades artísticas como danças, músicas e a hora de beleza para expandir a imaginação e a auto estima.

Ø  Utilizar materiais recicláveis para produzir diferentes sons em brincadeiras, reconhecendo timbre, intensidade e altura.

Ø  Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita espontânea, desenhos e outras formas de expressão para melhorar a desenvoltura e clareza.

Ø  Relacionar números as suas respectivas quantidades para reforçar a construção do número, raciocínio logico, sequência e símbolos numéricos.

Ø  Confeccionar painéis, pinturas e recortes, criando produções bidimensionais para ampliar a criatividade e a coordenação motora.

Ø  Explorar as letras N,Z,D,F, através de histórias, filmes e alfabeto móvel para reconhecer a estratégia de observação gráfica e ou de leitura.

Ø  Valorizar as características de seu corpo e as características dos outros com os quais convive, para perceber as diferenças individuais, respeitando a diversidade.


Ações Didático–Pedagógicas:

Ø  Histórias Infantis: A Arca de Noé, Eu Sou Assim e vou te mostrar do autor Heinz Janisch, A Zebrinha Zazá do autor Paulo Sergio de Souza, Meninos de todas as cores da autora Luiza Soares e Salão da Jaqueline da autora Mariana Massarani.

Ø  Exploração de receitas, através da preparação de beijinhos e brigadeiros.

Ø  Confecção coletiva de um formigueiro com material reciclável.

Ø  Produções artísticas envolvendo recorte, colagem, ilustração, pintura e modelagem.

Ø  Vídeos: O Patinho Feio e Smilinguido: a moda amarela.

Ø  Apreciação e exploração da música: Diferenças, da Tia Cecéu.
Ø  Exploração oral do tema, por meio de gravuras, colagens, relatos.

Ø  Montagem e exploração de palavras com alfabeto móvel.

Ø  Seriação, classificação e quantificação de gravuras e objetos.

Ø  Jogos matemáticos envolvendo seriação, classificação e quantificação.

Ø  Confecção de máscaras de animais e brincadeira da Dança das Cadeiras.

Ø  Exploração de sons, ritmos e intensidade com chocalhos e tambores confeccionados com material reciclável.

Ø  Atividades e brincadeiras envolvendo motricidade ampla e fina, socialização, cooperação, tais como: Rodas cantadas, Boliche, Passa passará, Cauda do Dragão, alinhavo de letras.

Ø  Dia da Beleza, utilizando diferentes objetos de beleza como: grampos, pulseiras, cremes, gel de cabelo e escova fazendo com que as crianças desenvolvam a sua autoestima.




Avaliação:



A avaliação se dará por meio de observações e relatos diários, utilizando os seguintes critérios: participação, envolvimento, criatividade, motivação, atitudes positivas frente as ações didáticas propostas e através dos trabalhos individuais e coletivos, brincadeiras e jogos realizados.




Culminância:Dia da Beleza e confraternização.


Bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.



1º DIA:

  • Situação Orientadora

Contar a história A Arca de Noé, utilizando uma arca confeccionada em papelão e fantoches dos personagens. A medida que a professora vai contando a história, fixará os personagens com prendedores na arca.

  • Questionamentos orais.

        Vocês gostaram da história?
        O que ela nos ensina?
        Porque Noé levou só um casal de cada animal?
        Com que material ele construiu a Arca?

  • Realizar uma produção artística através do desenho reproduzido da arca contendo o título da história, no qual a letra N (Noé) deverá ser pintada com tinta guache, passando o dedo sobre ela e explorando a tipografia.  A arca será colada em um prato descartável de papel.

  • Pintar, recortar e colar imagens de animais na arca.
  • Realizar uma Roda cantada, na qual deverão imitar os animais da história.



2º DIA:




  • Situação Orientadora

Contar a história Eu Sou Assim e vou te mostrar do autor Heinz Janisch, utilizando caracterização especial (vestido colorido, chucas, rosto pintado) e o livro.


  • Questionamentos orais:

         Vocês já conheciam essa história?
         O que ela nos ensina?
         Vocês gostaram da história?

  • Confeccionar máscaras de animais, através de pintura e ornamentação com glitter, lantejoulas, etc.

  • Realizar a Dança das Cadeiras, com os alunos usando as máscaras confeccionadas na atividade anterior.




3º DIA:


  • Situação Orientadora
Realizar um Cine Pipoca, no qual assistirão a história O Patinho Feio, em vídeo.



  • Questionamentos orais:


-O que vocês entenderam do filme?
-Como ele ficou ao saber que ele era diferente?
-No final o que ele era?
-O que o filme nos ensina?

-Vocês gostaram desse filme?

  • Entregar a ilustração de uma Patinho saindo de um ovo, que deverá ser pintada e realizada a colagem de cascas de ovos.




  • Brincar de Boliche de patinhos, utilizando um boliche com pinos feitos com garrafas Pet contendo a imagem de um patinho em cada uma delas e fichas com números fixadas no quadro. Uma criança de cada vez, joga a bola, conta o número de pinos que derrubou e identifica o número correspondente a quantidade no quadro.

  • Pracinha.



4º DIA:


  • Situação Orientadora
Apresentar um cartaz com imagens de um pato e um cisne, para que as crianças observem as semelhanças e diferenças entre as duas aves.



  • Questionamentos orais:


-Quais as semelhanças entre eles?
-E o que eles tem de diferente?
-Qual deles vocês acham mais bonito?
-Os filhotes nascem de onde mesmo?
-Onde eles gostam de estar?
-Onde eles gostam de viver?
-Vocês sabem a qual grupo de animais eles pertencem?
-Comentar: O pato e o cisne são aves, possuem o corpo coberto por penas, bico, asas, patas com membranas que facilitam o nado.


  • Entregar a atividade de percepção visual, contendo imagens de animais e suas respectivas sombras que deverão ser pintadas, recortadas e coladas aos pares em uma folha A4.

  • Brincar de Passa Passará, adaptando para que a escolha seja feita entre PATO ou CISNE.

  • Pracinha


5º DIA:


  • Situação Orientadora

Contar a história A Zebrinha Zazá, do autor Paulo Sergio de Souza , utilizando um fantoche de zebra.



  • Questionamentos orais:

-Vocês já conheciam essa história?
-Vocês já conheciam alguma zebra?
-Já viram algum animal parecido com uma zebra?
-Com que letra começa o nome da personagem da história?

  • Alinhavar a letra Z, impressa em papel-cartão, usando linha de tricô.

  • Explorar a letra Z, registrando no quadro palavras iniciadas por ela, contando o número de letras.

  • Confeccionar um palitoche da Zebra Zazá, através de pintura e colagem no palito de picolé.



  • Realizar a atividade de quantificação através do jogo de rolinhos e números. 


  • Pracinha.


6º DIA:



  • Situação Orientadora: Exibir o vídeo Smilinguido: a moda amarela.

https://www.youtube.com/watch?v=oaAzPO3h_r8


  • Questionamentos orais:

-O que a história nos contou?
-Por que as formigas queriam mudar de cor?
-Como é o nome da casa onde as formigas moram?
-O que elas faziam?
-Vocês lembram as cores das patinhas delas?
-Vocês acham legal as formigas ficarem todas da mesma cor?
-Como as formigas se sentiram imitando a formiga amarela?
-Vocês acham que no final elas entenderam que devemos ser feliz do nosso jeito?


  • Explorar a letra F, através da pronúncia do som e montando com auxílio do alfabeto móvel a palavra FORMIGA, cada criança fará o reconhecimento e contagem do número de letras.

  • Construir um formigueiro coletivo com jornal e pintura usando tintas guache.

  • Confeccionar formigas com caixa de ovos, pintando-as e colocando patas coloridas.



  • Brincar de Cauda do Dragão.

Material: nenhum
Desenvolvimento: todos os participantes ficam em pé, em uma fila com as mãos na cintura um do outro formando um dragão. O primeiro integrante representa a cabeça do dragão, terá o objetivo de pega o último da fila que representará a calda. Ao sinal do educador, o dragão passará a se movimentar, correndo sobre o comando da cabeça que tentará pegar a calda. Esta por sua vez fará movimentos no sentido de evitar que isso aconteça.


7º DIA:



  • Situação Orientadora:

 Apresentar e explorar em forma de cartaz uma receita ilustrada com rótulos dos ingredientes:

RECEITA DE BRIGADEIRO OU BEIJINHO:
1 colher de sopa de margarina
1 caixa de leite condensado
4 colheres de chocolate em pó ou pro beijinho só troca por coco
Modo de preparo:
Mexa tudo sem para até desgrudar da panela deixe esfriar modele e passe granulado ou coco.

  • Preparar doces de brigadeiro e beijinho, modelando e colocando em forminhas coloridas.

  • Questionamentos orais.

-Vocês gostaram de fazer os doces?
-Quais os ingredientes usados na nossa receita?
-Porque o brigadeiro ficou pretinho e o beijinho ficou branquinho?
-O que vocês sentiram ao modelar os doces?
-Qual deles te chamou mais a atenção?


  • Degustar os doces preparados na atividade anterior.

  • Montar um doce com recorte e colagem, explorando a letra D de doce e a família silábica:da,de, di, do, du. 

  • Pracinha.


8º DIA:


  • Situação Orientadora

            Ouvir a música Diferenças, da Tia Cecéu

Diferenças
  
Minha pele é branquinha, meu cabelo também.
Tenho cachos pra todo lado, parece macarrão japonês.
Meu colega de escola é bem diferente de mim
Tem os dois olhinhos puxados e o cabelo preto lisinho
Meu priminho é tão lindinho
A pele bem escura e o dente branquinho
E o cabelo ninguém explica:
Por que cresce sempre pra cima
Somos todos iguais mesmo sendo diferente
O Deus que fez o mundo com as suas cores
É o mesmo Deus que criou a gente iguais
E ainda bem que diferentes
A vida seria sem graça se a gente fosse incolor
Imagine um jardim onde todas as flores fossem verdes
Cravos, rosas, margaridas todas fossem verdes.
Até a chuva que cai fosse verde na grama verde
E o sol? Verde? E a minhoca verde?
Caindo na grama verde.
Deus o nosso criador é tão sábio, colorido, cheio de amor.
Que deu um tom para cada cor: Vermelho branco ou marrom
Que coloriu a minha pele com o seu amor.


  • Questionamentos orais.

Vocês gostaram da música que ouvimos?
Do que ela fala?
Nós todos somos diferentes?
Em que sentido somos diferentes?
Como é o cabelo de cada um de nós?


  • Confeccionar, ouvindo a música, um painel coletivo com papel pardo e tintas sobre o que cada um sentiu ao ouvir a música.
  • Expor o cartaz sobre as diferenças na sala de aula e apreciá-lo como produção coletiva.
  • Brincar com ritmos e sons, usando chocalhos e tambores com diferentes sons.

  • Explorar timbre e intensidade, sentados no chão de olhos fechados a professora desloca – se lentamente pela sala pegando alguém sem que os outros desconfiem e fazer diferentes sons em vários lugares, as crianças devem dizer de onde veio o som e também falar oque ouviram, se está longe ou perto, ou se é agudo ou grave.
  •  Pracinha:


9º DIA:



  • Situação Orientadora:

            Contar a história Meninos de todas as cores, de Luísa Ducla Soares, por meio de um varal que será montado conforme a narrativa da história, utilizando barbante, prendedores e bonecos de papel coloridos.



  • Questionamentos orais.

-Qual o nome da história?
-Qual o meio de transporte que levava o menino para as viagens?
-Que cor tinha os meninos que a encontrou?
-Como ele se sentiu ao encontrar meninos diferentes dele?
-O que vocês acham de sermos diferentes, cor de cabelo, pele, ou outra diferença?

  • Pintar, recortar e colar menininhos com suas mãozinhas coladas umas nas outras.

  • Expor seus trabalhos no varal de histórias.

  •  Brincar de roda com as cantigas populares: Ciranda e A Canoa virou.
  •  Pracinha.


10º DIA:


  • Situação Orientadora:
            Contar a história Salão Jaqueline, autora Mariana Massarani.


  • Questionamentos orais:
-Qual o título do livro?
-Oque as pessoas iam fazer no salão da Jaqueline?
-As pessoas que frequentavam o salão eram novas ou velhas?
-Qual foi a cor de cabelo que a filha de Jaqueline pediu para que a mãe pintasse o dela?
-Vocês gostaram da história?

  • Realizar a atividade Um dia de beleza, proporcionando aos alunos momentos de cuidado, autoestima e colaboração uns com os outros.
Cada criança arrumará o cabelo do outro sentindo suas texturas, amaciando levemente com cremes e gel, em seguida fazer penteados, colocando borrachinhas e grampos, logo após, se olharem no espelho e se admirarem.



  • Promover em sala de aula um desfile de moda ao som de várias músicas e com sessão de fotos.

  • Finalizar com uma confraternização de despedida e entrega de lembrancinhas aos alunos.