terça-feira, 27 de maio de 2014

PROJETO "COPA DO MUNDO 2014"

Objetivos:
Conhecer, valorizar e divulgar as diversas culturas.
• Identificar as danças, músicas,comidas, crenças e roupas tradicionais de cada país.
• Conhecer a história das copas.
• Identificar cada país e os dias que jogam.
• Ressaltar a importância do nosso país em sediar a Copa.
• Ressaltar os prejuízos.

Formulação dos Problemas:
• Onde será realizada a Copa do Mundo?
• O que você achou de ter o Brasil com sede da Copa?
• O que podemos observar nos grupos?
• Quais são as comidas e danças típicas dos países participantes?
• Você conhece algum desses países?
Tempo da Atividade: Depende do ritmo da turma

Material:
• Material para fazer a viseira: cartolina, canetas, colas, etc.

Temas Transversais:

Ética e cidadania
Envolver todo o conteúdo no tema PAZ, já que se fala em campeonato mundial, abordar a união dos povos pelo esporte, a necessidade de um trabalho coletivo bem planejado, o respeito entre os envolvidos e com as regras, bem como aceitação de que não se vence sempre. Que temos que aceitar a derrota e dela extrairmos novas estratégias.

Meio ambiente
Observar no meio ambiente as mudanças ocorridas em razão da Copa (pinturas, enfeites em geral) e analisar os aspectos positivos (torcida) e negativos (poluição visual, sujeira).

Pluralidade cultural
Observar a língua falada em outros países e resgatar alguns usos e costumes de alguns países que nós,brasileiros, herdamos. Trabalhar a cultura brasileira, seus povos, costumes...


Sensibilização:
Mostrar fatos aos alunos, ler textos ou exibir vídeos sobre as Copas.


Biblioteca:
- Leitura do texto: Jogo de bola(Cecília Meireles).

O Jogo de Bola
A bela bola rola,
A bela bola do Raul.
Bola amarela, a da Arabela,
A do Raul, azul.
Rola a amarela e pula a azul,
A bola é mole, é mole e rola,
A bola é bela, é bela e pula,
É bela, rola, pula, é mole, é amarela, azul,
A de Raul é de Arabela e a de Arabela é de Raul!


- Leituras sobre as copas (jornais, revistas, livros)

- Montar uma revistinha da copa com atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas.



Artes:
Viseira da Copa / Bandeirinhas para enfeitar a escola / Desenhos livres sobre a Copa.

Educação Física:
Organizar um jogo de futebol / As regras do futebol e a função de cada jogador/ Tipo de roupa adequada para a prática do futebol (uniforme) / Organização da fila e Posição adequada para cantar o Hino Nacional.


Vídeo: Franklin aprende a jogar bola (aborda a questão do preparo físico, a técnica - regras e a ação coletiva do grupo) Cartoon network - tv a cabo.

Português:

 - O Hino Nacional

•A letra do hino enfatizando as palavras que as crianças mais erram;
•Pesquisa no dicionário do significado das palavras mais difíceis;
•Música da Copa;
•Músicas de copas anteriores, músicas que abordam o tema futebol, bem como jingles antigos e recentes com o tema futebol.
•Texto: Jogo de bola (Cecília Meireles);
•Livros de literatura infantil;
•Entendimento e ilustração;
•Atividades de escrita e leitura como cruzadinhas, caça-palavras, curiosidades, trava-línguas, etc.
•Organização de Listas de nomes comuns no futebol, de nomes próprios (nome dos jogadores, técnico, juiz e demais personalidades do futebol na Copa;
•Observar a língua falada nos países envolvidos na Copa, dando ênfase ao Brasil, já que estamos sediando-a mesma.
•Leitura de noticiários diários - textos jornalísticos;


Matemática:
•Quantas vezes o Brasil foi campeão? Significado da palavra Penta (bem como tetra, tri, bi-campeão).
•Significado dos termos: oitavas de final, quartas de final, semi final e final.
•Quantidade de jogadores num jogo de futebol.
•Os reservas da seleção (função)
•Agenda da copa
•Análise do placar dos jogos do Brasil
•O comércio que envolve a Copa (bandeiras, camisetas, apito, etc...)
•Liga pontos.


História e Geografia:
•História das Copas
•Sede da Copa
•Curiosidades sobre a vida das pessoas de cada país. (usos e costumes)
•Localização no mapa da sede da Copa. Onde será realizados os jogos no Brasil?
•Acompanhar a agenda da Copa e os jogos do Brasil bem como seus adversários.
•A Bandeira Brasileira
•As bandeiras dos demais países
•Falar que todos os países tem o seu Hino Nacional
•Mãos de obra temporária que surge em razão da copa
•O respeito às demais seleções
•Reforçar o espírito patriótico
•Retrospectiva das Copas


Ciências:
•A saúde: alimentação, prática de esportes, o condicionamento físico, saúde mental, o repouso;
•O exame anti-doping; Campanha anti-drogas (na historia das copas, esta foi a única que até o momento todos os exames anti-doping obteve resultados negativos);
•O fumo e o álcool: são incompatíveis com a prática de esportes;
•Os valores nutricionais de alguns alimentos;
•Dicas para uma dieta bem equilibrada para as crianças;
•Montar com as crianças um cardápio;
•Cuidados com os fogos e balões.


Conclusões:
•Participação individual e em grupo em cada etapa de trabalho.
•Elaboração das pesquisas, de cartazes, ensaio das coreografias, etc.

ATIVIDADES PARA O DIA DO MEIO AMBIENTE - 05 DE JUNHO







PINTINHO DE CAIXA DE OVOS


sábado, 24 de maio de 2014

SOU MAMÃE!!!!

Amigas, visitantes, seguidores do blog:

Dia 20/12/13 nasceu o Davi, meu filho amado e muito desejado... Meu primogênito, presente de Deus, alegria e amor da minha vida!

Ontem ele completou 5 meses. Está cada dia mais lindo, fofo e esperto. #soumamãecoruja

Aqui no blog vocês também encontrarão textos sobre maternidade, amamentação, desenvolvimento infantil e dicas para os pais.


VASO DE GARRAFA PET


quarta-feira, 21 de maio de 2014


HISTÓRIA EM QUADRINHOS: QUER VENDER O BARULHO?


QUANTO LIXO PRODUZIMOS!

Ao observar os resíduos produzidos em casa e em diferentes espaços da pré-escola as crianças descobrem que muitos materiais que costumamos jogar fora podem ser reutilizados

Objetivos:
- Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo. 
- Fazer com que os pequenos de 4 e 5 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir.
- Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados. 
- Diferenciar os tipos de lixo produzidos.



Conteúdos:
- Natureza e sociedade.
- Lixo.
- Reciclagem. 

Anos: Educação Infantil, 1º e 2º Anos


Tempo estimado: Três dias 


Materiais necessários:
Sacos de lixo, cestos de lixo com destinações específicas, cartolinas, tintas e canetinhas para a confecção de cartazes e resíduos sólidos (lixo) domésticos.


Introdução:

A maneira como nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, constitui o nosso modus vivendi. Portanto, a nossa vida nunca é isolada ou separada da sociedade na qual estamos inseridos.


Um grande conflito pelo qual a humanidade passa é repensar a relação que mantemos com o meio ambiente. Assim sendo, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.

Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde a Educação Infantil, os pequenos compreendam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.


Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.


Desenvolvimento:

1ª etapa
Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".



Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.



2ª etapa
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos tragam de casa a produção de um dia de lixo. Mas é preciso tomar cuidado nessa solicitação, pois as crianças podem querer trazer qualquer tipo de lixo. Oriente sua turma e os pais das crianças para que separem somente resíduos inorgânicos, como as embalagens, sem arestas cortantes e que não apresentem perigo às crianças.


Quando esses resíduos forem trazidos, permita que as crianças os manipulem livremente. Veja se elas brincam com o lixo e observe como elas fazem isso. Aos poucos, conduza a brincadeira para que a turma classifique os tipos de embalagens e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares. É possível, ainda, que as crianças já queiram separar as embalagens de acordo com critérios que elas mesmas vão estabelecer (cores, formas etc.).


Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos exponham seus critérios, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade. 



3ª etapa
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.

Convide as crianças a comentar o assunto e a rever a maneira como lidaram com o lixo no dia anterior: existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?
Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.

Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo.

Você também pode orientar as crianças para que levem as embalagens dos produtos que consomem em casa nas grandes redes de supermercados, pois muitas já possuem postos de coleta seletiva.
Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.

Tendo treinado essas entrevistas na classe e na escola, peça para que as crianças entrevistem os seus próprios familiares, a fim de comparar os lixos produzidos em diferentes casas, ainda que em um mesmo contexto urbano.

É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.


Abaixo, alguns links que podem ser úteis para esta etapa:

Se quiser aprofundar com as crianças o assunto "para onde vai o lixo do qual não cuidamos direito", veja os textos sobre a viagem que a jornalista Liana John fez junto com pesquisadores pelo oceano Atlântico em busca de lixo.



4ª etapa
Depois de ouvir o que os pequenos descobriram nas entrevistas e nas interações com os livros ou na sala de informática, chega o momento de saber das crianças quais são as ideias que elas propõem para melhorar a destinação do lixo na escola e em casa. Uma das possiblidades é a confecção de cestos coloridos com a identificação do tipo de lixo que pode ser jogado neles, o que vai suscitar outra discussão, sobre a destinação dos resíduos que produzimos.



Conte aos pequenos que alguns materiais podem ser reaproveitados de uma maneira diferente. Por isso, eles precisam ser separados daqueles que não servem mais. Para facilitar a compreensão das crianças, ajude-as a criar um sistema de classificação de lixo que lhes seja mais fácil de entender. Normalmente, elas optam pelo que pode ser reciclado e aquilo que não pode. Outra classificação possível, fácil de ser feita, é com relação ao tipo material do lixo. Os tipos mais usados para as embalagens são papel, plástico, vidro, metal e material orgânico. O mais importante é que haja a percepção do que pode ser reciclado ou reutilizado e que esse material seja separado para isso. 


Avaliação:
Para analisar se os pequenos compreenderam quanto lixo produzimos e se aprenderam a importância da reciclagem, proponha uma avaliação usando um esquema de labirinto. Desenhe um labirinto para ligar o lixo ao seu cesto correto de destinação e peça para as crianças pintarem esse caminho com cores diferentes.


Você também pode elaborar uma caça ao tesouro com a turma. O tesouro pode ser o cesto onde o lixo deverá ser jogado. Como cada pista leva a uma pista posterior, elabore frases ou perguntas que levem os pequenos a concluir, por eles mesmos, para onde cada pista os está conduzindo. Sendo assim, a última pista é uma embalagem escondida que precisa ser jogada no cesto correto. Como são cinco cestos diferentes, a turma poderá ser dividida em cinco grupos.

Outra atividade possível para avaliar os avanços das crianças é elaborar um "Basquete da Reciclagem". Faça cinco cestos de lixo - um para cada tipo de material - e providencie cinco bolas de cores diferentes com os nomes desses materiais. As crianças deverão acertar os cestos com as devidas bolas.


É importante perceber que essa avaliação tem por finalidade fazer com que as crianças incorporem, ainda na Educação Infantil, a questão da classificação do lixo e a sua forma certa de destinação.

E OS BICHOS? SERÁ QUE TÊM PROFISSÕES?


Objetivos: 
- Utilizar procedimentos de pesquisa para a busca de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc. 

- Utilizar diferentes modalidades de leitura adequadas a diferentes objetivos. 

- Fazer uso da Biblioteca buscando autonomia nos procedimentos de pesquisa. 

- Produzir cartazes com pequenos textos que apoiem a exposição do que sabem na Feira de Ciências. 

- Organizar seminário para a Feira de Ciências: planejar como e quais as informações serão apresentadas, redigir rascunhos das falas, revisar e cuidar da apresentação. 

- Utilizar a linguagem oral para expor o que aprenderam. 

- Utilizar recursos de produção de imagens relacionados aos cartazes preparados para a exposição final. 


Conteúdo: 

- Definição do que é inseto e de quais deles mantém uma organização hierárquica em suas colônias. 

- Comparação de semelhanças e diferenças entre abelhas, formigas e cupins. 

- Estudo de tópicos relacionados à organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc. 


Tempo previsto:  6 meses 


Materiais necessários:

- Diferenciadas fontes de informação: de informações em fontes variadas como livros, revistas, enciclopédias, sites da Internet, visitas a campo etc. 

- Vídeos informativos 

- Sucata, diferenciados papéis e recursos de informática para preparar a exposição para a Feira de Ciências. 



Desenvolvimento das atividades:

1. Assistir ao vídeo "Vida de inseto", ou "Lucas, um intruso no formigueiro"; "Formiguinhas". 

2. Introduza a discussão perguntando: Será que os bichos têm profissões? Que profissões seriam estas? Como cada um sabe o que deve fazer dentro de uma colônia? O que será ou quem será que define cada tarefa? 

3. Faça um levantamento do que sabem a respeito. Você poderá criar um quadro de informações: O QUE JÁ SABEMOS, O QUE QUEREMOS DESCOBRIR, O QUE APRENDEMOS. 

4. Planeje o estudo de cada um dos insetos num mês diferente: abelhas, formigas e cupins. Lembre-se que o objetivo é comparar semelhanças e diferenças entre estes seres vivos que se organizam em colônias. 

5. Solicite às crianças que tragam material de pesquisa para descobrir informações sobre os insetos. 

6. Buscar informações sobre as abelhas, formigas e cupins relacionadas às profissões existentes na colméia, formigueiro e cupinzeiro: a divisão das tarefas, comida, "trabalho", rainha, reprodução etc.

7. Listar tópicos mais importantes para direcionar a pesquisa destes 3 grupos de insetos: organização da colônia, funções de cada membro, alimentação, reprodução, partes do corpo de cada inseto etc. 

8. Agendar estudos do meio para aprender novas informações sobre o que está sendo estudado. 

9. Entrevistar um apicultor ou um mirmecólogo ou um especialista em cupins a partir de uma entrevista planejada previamente. 

10. Buscar na Internet informações sobre estes insetos que complementem as pesquisas. 

11. Aprender a partir da observação de legendas em jornais, revistas e outras fontes o uso e função da mesma: textos curtos, objetivos, com informações principais. 

12. Tirar fotos dos estudos do meio e deixar que as crianças escrevam legendas explicando aspectos importantes que foram aprendidos. 

13. Criar "ambientes" característicos das colônias de insetos para auxiliar a exposição oral na feira de Ciências: colméia com caixa de ovos, abelhas com massa de porcelana fria, formiga gigante de jornal, fita crepe e cola (utilizar técnicas de empapelamento), caminhos de um formigueiro e/ou cupinzeiro etc. 

14. Dividir as crianças em três grupos para preparar a feira de Ciências (um grupo para cada inseto). 

15. As crianças deverão se subdividir e escolher o que expor sobre cada inseto, planejando o texto oral e a apresentação aos pais ou crianças de outras classes, ou toda a comunidade escolar. 

16. Produzir cartazes que complementem a exposição oral (os grupos poderão optar por transparências e/ou slides criados no Power point ao longo do semestre). 

17. Fazer receitas utilizando mel, escrevê-las e criar um pequeno informativo para ser distribuído na Feira de Ciências com receitas e benefícios do mel à saúde. 

18. Escrever informativos e curiosidades (de uma folha) sobre cupins e formigas também para serem distribuídos na Feira de Ciências. 

19. Comparar semelhanças e diferenças entre a organização e "profissões" de cada uma destas colônias de insetos. 

20. Fazer o convite para a Feira de Ciências, organizar grupos, arrumar a sala etc. 


Avaliação:

A Feira de Ciências será o momento de avaliar se a criança: 
- Têm domínio do conteúdo aprendido. 
- Reconta, resume e explica o que foi aprendido a partir das leituras. 
- Têm clareza ao explicitar suas idéias. 
- Faz uso adequado da oralidade para explicar o que aprendeu e se consegue transmitir as informações de maneira objetiva e articulada, demonstrando domínio do conteúdo. 
- Faz uso dos cartazes e outros recursos visuais como recurso para suas explicações.

Quer saber mais?
- Enciclopédias, dicionários de todos os tipos (ilustrados ou não) relacionados ao assunto, banco de imagens dos insetos estudados.

Fonte: Planeta Sustentável

LEV VYGOTSKY, O TEÓRICO DO ENSINO COMO PROCESSO SOCIAL

A obra do psicólogo ressalta o papel da escola no desenvolvimento mental das crianças e é uma das mais estudadas pela pedagogia contemporânea.



O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) morreu há mais de 70 anos, mas sua obra ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo, incluindo o Brasil. "Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos nevrálgicos da pedagogia contemporânea", diz Teresa Rego, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ela ressalta, como exemplo, os pontos de contato entre os estudos de Vygotsky sobre a linguagem escrita e o trabalho da argentina Emília Ferreiro, a mais influente dos educadores vivos. 

A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de sócio-construtivismo ou sócio-interacionismo. 




Surge da ênfase no social uma oposição teórica em relação ao biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), que também se dedicou ao tema da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento pelo ser humano e chegou a conclusões que atribuem bem mais importância aos processos internos do que aos interpessoais. Vygotsky, que, embora discordasse de Piaget, admirava seu trabalho, publicou críticas ao suíço em 1932. Piaget só tomaria contato com elas nos anos 1960 e lamentou não ter podido conhecer Vygotsky em vida. Muitos estudiosos acreditam que é possível conciliar as obras dos dois. 


O papel do adulto 

Todo aprendizado é necessariamente mediado - e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante do que o previsto por Piaget e outros pensadores da educação, para quem cabe à escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo própria aluno. Segundo Vygotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança "se apropria" dele, tornando-o voluntário e independente.

Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos de nível de conhecimento. O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender - potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky. 

Expansão dos horizontes mentais

Como Piaget, Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento do psicólogo bielo-russo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a importância da instituição escolar na formação do conhecimento. Para ele, a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico. 

Para pensar 

Vygotsky atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A ideia de um maior desenvolvimento conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que se deve apresentar uma quantidade enciclopédica de conteúdos aos alunos. O importante, para o pensador, é apresentar às crianças formas de pensamento, não sem antes detectar que condições elas têm de absorvê-las. E você? Já pensou em elaborar critérios para avaliar as habilidades que seus alunos já têm e aquelas que eles poderão adquirir? Percebe que certas atividades estimulam as crianças a pensar de um modo novo e que outras não despertam o mesmo entusiasmo? 

PESQUISANDO OS INSETOS

Objetivos:
■ Conhecer o modo de vida e as características dos insetos.
■ Pesquisar em diversas fontes, como livros e revistas.

Conteúdos:
■ Características dos insetos, nomes científicos e classificação animal.
■ Observação e registro.
■ Comunicação oral de informações.

Ano: Educação Infantil, 1º e 2º ano.

Tempo estimado: Três meses.

Material necessário:
Lápis de cor, folhas brancas, documentários sobre insetos, desenhos animados e histórias infantis em que eles sejam personagens, revistas e livros especializados, canetas ou lápis, sacos plásticos transparentes, recipientes inquebráveis, potes de vidro, puçá, placas de isopor, alfinetes, insetos, folhas, água, algodão, álcool, fôrma de assar, caixa de papelão retangular, naftalina, cartolina e pasta.

Organização da sala:
Reúna as crianças em roda durante as conversas e a leitura e em grupos de duas ou três para a pesquisa e produção escrita.

Desenvolvimento:

1ª etapa:  Faça uma avaliação inicial perguntando o que os pequenos sabem sobre o tema e pedindo que desenhem o que conhecem. Observe o que eles sabem sobre morfologia, alimentação e hábitos dos insetos. Examine se as informações provêm da observação dos bichos ou de representações conhecidas em livros ou em desenhos animados. Esses últimos, muitas vezes, não são fiéis à realidade. Escolha com as crianças os tipos que serão estudados, evitando 
os que oferecem perigo.

2ª etapa:  Leia revistas e livros especializados em voz alta e reserve dois dias para a exibição de um documentário e um desenho animado. Apresente em seguida livros de literatura infantil que têm insetos como personagens. Compare com os textos informativos para corrigir ou confirmar as idéias iniciais. Para orientar a pesquisa, crie uma ficha para cada bicho, que deve ser preenchida com os seguintes dados: estrutura física, hábitat, alimentação, reprodução, ciclo de vida e importância ou danos ao meio ambiente. Tire cópias e distribua às crianças. Reproduza essa estrutura de registro no quadro e peça que a garotada preencha as lacunas.

3ª etapa:  Solicite que as crianças coletem animais em casa, orientando-as a colocá-los em sacos transparentes ou em recipientes inquebráveis com furos. Incentive-as também a caçar alguns no jardim da escola, com puçá ou saco plástico. Em sala, transfira os bichinhos para potes de vidro e os alimente, baseando-se nas pesquisas sobre os hábitos alimentares.

4ª etapa:  Para montar o insetário, é preciso matar os bichos e secá-los. Primeiro, coloque um chumaço de algodão embebido em álcool dentro de cada pote e vede-o durante duas horas. Os animais devem ser colocados sobre uma placa de isopor e ela dentro de uma fôrma. Leve-a ao forno durante 15 minutos, a uma temperatura entre 180 e 200 oC, com a porta meio aberta. Os menores - como piolho e cupim - podem ser colocados ao Sol por duas a três horas. Depois de secos, remova-os com um alfinete, espetado no tórax, para outro isopor e coloque a placa em uma caixa de papelão com bolinhas de naftalina para evitar fungos, bactérias e ataques de predadores. No caso dos menores, use apenas cola para fixá-los. Identifique-os com nome científico, ordem, hábitat, ciclo de vida e tipo de reprodução.

Produtos finais:

■ Insetário.
■ Livro informativo.
■ Seminário.

Monte junto com as crianças um livro sobre o projeto. Para o livro, sugira que elas mesmas desenhem os animais. Junte as escritas e os relatórios em uma pasta (se possível, mande encadernar). Marque uma data para que as crianças socializem os conhecimentos com os colegas, os familiares e a comunidade, montando uma exposição e ensaiando com elas a apresentação. Divida a classe em grupos de modo que cada um se responsabilize pela explicação de um animal. Oriente a elaboração de cartazes com desenhos e informações sobre os bichos pesquisados. Deixe expostos o livro e o insetário.


Avaliação:

Registre em fichas individuais os comentários feitos durante as atividades. Compare também os desenhos iniciais com a ilustração final dos cartazes. Observe o que os pequenos aprenderam no dia do seminário e se sabem responder às questões dos convidados.

Fonte: Planeta Sustentável

BOLHAS DE SABÃO

Objetivos:
★ Promover a interação e a socialização entre os alunos e a professora.
★ Revisar conteúdos de ortografia, em especial o dígrafo "lh".
★ Estimular diferentes formas de expressão por meio do desenho, da escrita e da declamação de poesias.
★ Conhecer os recursos expressivos e a estrutura do texto poético.


Desenvolvimento:

1. Preparação com relaxamento
★ Escolha uma música clássica ou instrumental de sua preferência. 

★ Com voz calma, peça às crianças que se deitem no chão e fechem os olhos.

★ Coloque a música para tocar. As crianças devem respirar profundamente e depois soltar o ar devagar.

★ Em seguida, elas devem imaginar uma bolha de sabão, como orienta Meire: "Imagine a cor, o tamanho, os lugares lindos por onde ela está voando. Imagine um lugar calmo, tranquilo, com gramado, cheio de flores e pássaros, ouça os cantos diferentes de cada espécie. Agora, imagine sua bolha de sabão voando pela cidade e passando perto da sua casa".

★ Conte que a bolha carrega o sonho de cada criança. Pergunte: "qual é o sonho que sua bolha carrega dentro dela? O que você quer conquistar?



2. Registro no papel
★ Distribua círculos de papel-ofício para a classe. 

★ Na folha, as crianças devem desenhar uma bolha de sabão. Dentro, devem registrar o sonho que ela carregou e, em volta, o que sentiram na atividade anterior. Lembre-as de desenhar também o lugar por onde a bolha voou. 

★ Quando todos terminarem os desenhos, organize uma apresentação. Cada um deve contar para a classe qual é seu sonho e por onde sua bolha passeou. 

★ Coloque as bolhas nas paredes em um espaço expositivo, para que outras pessoas possam apreciar o trabalho. Não se esqueça de anexar um textinho explicando como a atividade foi realizada. 

★ Como dever de casa, peça que os alunos façam uma pequena redação, respondendo às perguntas: qual é seu nome? Onde você mora? Com quem você mora? Por quais lugares sua bolha de sabão passeou? Qual foi o sonho que ela carregou? Com as redações e os desenhos, o professor acaba conhecendo melhor a classe e entendendo suas necessidades e desejos. 



3. Hora de brincar 
★ Depois de imaginar a bolha de sabão, é hora de vê-la voar na prática. 

★ Leve as crianças para o pátio da escola e divirta-se com elas. 

Potinho e varinha para fazer bolha de sabão:

Materiais:
★ latinha de molho de tomate
★ tinta guache
★ EVA
★ arame
★ alicate
★ barbante


Como fazer:
1. Para fazer a varinha, corte 30 cm de arame, dobrando uma de suas extremidades com o alicate.
2. Torça a outra extremidade até formar um círculo e trance o arame para fi xá-lo com o alicate.
3. Enrole barbante no arco da varinha.
4. Para fazer o potinho, pinte de branco a latinha de massa de tomate. Pinte por cima com a cor de sua preferência.
6. Recorte estrelas de EVA e cole para decorar.



4. Poesia
Dando sequência à atividade, distribua para os alunos uma folha com a poesia "Bolhas", de Cecília Meireles (você a encontra no livro Ou Isto ou Aquilo, Editora Nova Fronteira). A leitura da poesia deve ser feita primeiramente em silêncio. Depois, pela professora. E, por fim, pela classe toda em voz alta.

★ Esclareça possíveis dúvidas de vocabulário. Para isso, você pode contar com a ajuda de desenhos ou de recortes de revista. 

★ Em seguida, peça que eles circulem as palavras em que aparece o "lh" (uma dificuldade identificada na turma pela professora). Escreva na lousa as palavras circuladas.

★ A partir disso, faça um ditado ortográfico, explorando outras palavras que contêm o dígrafo "lh". Exemplos: baralho, malha, molho, piolho, detalhe, abelha, palhaço, filho, coelho, folha, telha, colher, agasalho, ervilha, toalha, medalha, palha, milho etc. 

★ Em casa, os alunos devem tentar memorizar os versos da poesia de Cecília Meireles e também fazer uma breve pesquisa sobre a vida da escritora. 

★ Na aula seguinte, abra uma roda de conversa e anote no quadro o que os alunos conseguiram descobrir sobre a vida de Meireles. Você também deve se preparar para isso: consulte livros na biblioteca da escola e use a internet. 

★ Leve outros poemas da escritora e converse com as crianças sobre a estrutura básica deles. Destaque a organização em versos e, em alguns casos, as palavras que rimam. 

★ Para fechar, promova uma sessão de declamação da poesia "Bolhas". Os alunos podem se organizar em grupos ou individualmente, para treinar a expressão oral. 

Trecho da poesia "Bolhas" 
(Cecília Meireles) 
Olha a bolha d'água 
no galho! 
Olha o orvalho! 
Olha a bolha de vinho
na rolha! 
Olha a bolha!


Dica de música: "Bolha de Sabão" do Babado Novo.


Fonte: Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental I

CONTO SOBRE MEIO AMBIENTE

Como explicar o inexplicável 

Um conto de Maria Cristina Zeballos de Sisto (Buenos Aires, março de 1995)

Maria Cristina, advogada, certa vez deparou-se com uma pergunta de seu pequeno Frederico, de cinco anos que lhe questionou sobre o cheiro e a cor do rio que havia visto num passeio da escola. Como lhe responder a esta questão? Como lhe explicar que esse era um rio poluído? Como lhe explicar que pessoas como seus pais eram responsáveis pela contaminação do rio? Como lhe explicar que para fabricar seus sapatos se contaminam litros de água? Resolveu, então, criar um conto:

Era uma vez, uma gota de água que morava numa grande e gorda nuvem, e se chamava GOTITA. Certo dia, lá do alto da nuvem GOTITA viu no alto de uma montanha, um fio de prata que descia e ficava cada vez maior e brilhava como o sol. Muito curiosa GOTITA perguntou a uma gota mais velha: 

- O que é aquilo tão lindo que desce do alto da montanha? 

A gota mais velha lhe respondeu que era a nascente de um rio que é formado por muitas outras gotas que vivem viajando e moram com muitos peixes e plantas aquáticas. 

- Quero ser rio também! Respondeu animadamente. 

Para sua sorte, naquele momento começou uma forte chuva e GOTITA embarcou de carona para conhecer aquela maravilha. Mergulhou fundo no rio e tudo era como a gota mais velha lhe havia dito. Ali as águas eram cristalinas e foi então que começou sua viagem. 

Logo se deparou com algumas mulheres lavadeiras às margens do rio. Elas despejavam no rio uma água espumante e cheirosa e aquela água também seguia o curso do rio, então, tratou de continuar sua viagem.

Na manhã seguinte encontrou um pescador que havia pescado um bagre bigodudo. Foi até a margem para ver o que iria acontecer com o bagre e deparou-se com muitas latas e potes plásticos no leito do rio. Aquilo já não era mais tão bonito...

Seguiu sua viagem e a noite avistou muitas luzes que pareciam mil estrelas e sentiu a música de uma pequena cidade. Dois namorados diziam poesias quando ela passava, porém, em seguida lhe ocorreu algo muito desagradável: de um grosso tubo começou a sair um líquido marrom e de textura viscosa. Eram os dejetos de esgoto da cidade. Daí em diante as coisas mudaram. A viagem deixou de ser encantadora. O dono de um frigorífico sujou a água com sangue de um montão de animais e contaminou o rio com restos de tanino que saiam de seu curtume.

No dia seguinte passou por uma usina que produzia energia para a cidade. Os que fabricam eletricidade utilizam a água do rio para esfriar as turbinas. Teve a sorte de conhecer uma turbina por dentro. Este último passeio a esquentou um pouquinho e alguns peixes morreram. Há poucas horas adiante dos deságües de uma fábrica juntaram-se umas substâncias que têm nomes muito difíceis e que são muito perigosas. Realmente os humanos não deixavam GOTITA em paz. Neste momento ela pensou: “Que complicado é ser rio”. Logo passou um barco cheio de troncos de árvores que perdia petróleo que ele usava como combustível. Este último acontecimento a perturbou um pouco mais. Nesta noite descobriu que as estrelas quase não se refletiam na água e logo chegou a capital. Em seus arredores vivia muita gente. A sujeira se amontoava nas margens e não se via ninguém, somente muito lixo e entre ele, pneus de automóveis habitados por muitos caracóis que transmitem aos humanos uma doença muito rara. Logo se deu conta que o leito do rio estava coberto por algo negro. Escutou um senhor que dizia que aquilo era petróleo. O andar do rio era cada vez mais lento. Um automóvel velho era morada de muitos ratos as margens do rio. O rio já não era mais puro e nem cantava o canto das cachoeiras. A GOTITA sentiu um odor muito forte. Uma mamãe disse ao seu filho que não podia nadar neste rio porque as águas estavam contaminadas e o contato com essa água era muito perigoso. Neste momento a GOTITA avistou uma professora com seus alunos. “Eles vão querer brincar comigo”, pensou a GOTITA, porém somente escutou a voz de Frederico perguntando: ”o que é isso que cheira tão mal?”. GOTITA encheu seu coração de pena e ela se sentiu muito leve, pois o sol começou a esquenta-la e a transformou novamente em nuvem. Suspirou de alívio, “Que susto”, exclamou “Estou limpa e de novo em casa”.

Quando se preparava para descansar de sua longa viagem desde o começo, viu uma grande mancha negra que entrava no mar: esse era o rio da Prata.

Assim Frederico aprendeu como os homens podem transformar a natureza.

Tradução e Adaptação - Berenice Gehlen Adams

SUGESTÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL/MEIO AMBIENTE

Atividade 1 – Criando e recriando com palavras

- Levantar com os/as educandos/as uma listagem dos principais problemas ambientais locais, com alguns comentários sobre os mesmos, diagnosticando o grau de preocupação e esclarecimento dos mesmos;

- Apresentar o quadro abaixo e propor o preenchimento com palavras, em grande grupo:
(preencher com palavras associadas à:

Problemas ambientais
Local
Animais
Plantas
Personagens “heróicos” de algum conto ou lenda
Personagens “vilões” de algum conto ou lenda
Elementos de cenário
Ex:Poluição;
...
Cidade;
...
Rato;
...
Flores;
...
Fada;
...
Bruxa;
...
Castelo;
...
Obs. Esta atividade foi realizada no quadro “negro”, podendo ser em um painel de papel pardo.

- Depois de preenchido o quadro, dividir o grande grupo em pequenos grupos de no máximo 5 participantes e propor elaboração uma história utilizando 2 a 3 palavras de cada quadro. Tempo estimado para a atividade: 20 minutos, com tolerância...

- Concluída a história, trocar as histórias entre os grupos;

- Cada grupo deverá representar a história, utilizando materiais que estão à disposição (sucata em geral) – tempo: 15 minutos;

- Para fechamento, pedir que cada um relate o que foi trabalhado na atividade desenvolvida e o que sentiu em relação a ela.


Atividade 2 – Discutindo sobre resíduos

 - Formação de um grande grupo em círculo;

- Exposição de lixo seco no meio do grande grupo (o lixo deverá ter materiais que se sub-agrupem e que contenham o mesmo número que os participantes, por exemplo: 5 tampas plásticas, 5 garrafas PET, 5 caixas de suco longa vida, 5 potes de vidro, 5 copos descartáveis).

- A sala já deverá estar previamente preparada como descrito anteriormente;

- Inicia-se a aula com um texto reflexivo sobre lixo, de escolha do/a professor/a, podendo ser uma notícia, artigo ou história sobre o assunto “Lixo”. Podemos fazer uso de uma boa música para o fundo da leitura.

- Propor a observação do lixo que está à frente, no centro do grupo;

- Cada participante é convidado a escolher um dos elementos do lixo;

- Distribuição em grupos de acordo com o lixo escolhido – o grupo das tampinhas, o grupo das garrafas, etc...

- Levantar as seguintes questões para análise em grupo:
-  Tempo de decomposição;
-  Impacto causado pela produção da embalagem;
-  Análise do rótulo da embalagem;
-  Qual o slogan do produto e apelo publicitário;
-  Qual seria a opção para a reutilização do material.

- Apresentação das análises ao grande grupo.



Atividade 3 - Confecção de cartões com sucata:

- Apresentar diversos tipos de lixo de papel e papelão: revistas, jornais, caixas de embalagens, caixas de papelão...

- Cada participante escolhe materiais para elaborar um cartão ambiental utilizando técnicas sugeridas pelo/a professor/a:
-  Dobradura;
-  Recorte e colagem;
-  Rasgadura...

- Confecção do cartão propriamente dita;

- Exposição e relato da confecção do cartão ao grande grupo.

Atividade 4 - Confecção de carimbos de cordão com restos de madeira
- Colocar à disposição dos/as educandos/as os materiais necessários para a confecção dos carimbos: tocos de madeira (que podem ser solicitados em madeireiras ou fábricas de molduras, móveis) e cordão de algodão ou lã (o cordão é melhor).

- Apresentar alguns modelos de carimbos com formatos variados (estrela, árvore, sol, lua, etc.).

- Confecção dos carimbos propriamente ditos.

- Confecção de um painel em grupos, utilizando os carimbos confeccionados.


Atividade 5 – Confecção de máscaras com massa de papel

- Preparo da massa de papel para modelar: liquidificar o papel picado – para cada três punhados de papel picado, meio copo do liquidificador com água – bater e despejar em uma bacia e ir fazendo até ter bastante polpa. Espremer o excesso de água e adicionar uma colher de sopa de cola ou grude para cada “bolo” de massa de papel espremido e ir colocando em uma bacia. Quando tiver massa suficiente, é só começar a confeccionar a máscara.

- Para confeccionar a máscara, fazer uma bola de papel jornal amassando várias folhas até formar uma esfera de forma ovalada. Sobre esta esfera, confeccionar a máscara.

- Dias depois a máscara estará seca e poderá ser pintada, de preferência com tinta plástica ou acrílica.

- Pode ser sugerida a confecção de potes, formas geométricas, além das máscaras, com os mesmos procedimentos.

Atividade 6 – Confecção de um minhocário
 Materiais necessários para cada minhocário: Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.

Procedimentos: Corte a garrafa pet tirando o bocal. No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet). Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet. Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas. Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade. Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas. Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos. Volte a cobris com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.


Atividade 7 – Confecção de mini-hortinhas com garrafas pet
 Materiais necessários: garrafas pet, tesoura, terra, mudinhas ou sementes.

Procedimentos: Deite a garrafa pet e corte um dos lados da “barriga” da garrafa, sem atingir o fundo nem a boca da garrafa. Faça pequenos furinhos no fundo e coloque terra. Em seguida, plante as sementes ou as mudas e é só cultivar com cuidado.  Como suporte podemos usar caixas de ovos para que não fiquem diretamente no chão e, de tempos em tempos, estes suportes poderão ser substituídos, pois podem apodrecer com a umidade que escorre do excesso da água pelos furinhos da garrafa.

Atividade 8 – Planejamento da EA integrado para Educação Infantil
Exercício de estudo para o/a professor/a
 - Levantar a seguinte questão: Como globalizar a Educação Ambiental aos conteúdos curriculares e às atividades desenvolvidas rotineiramente na escola?

Para professores da Educação Infantil poderemos apresentar alguns exemplos:
                   
  Exemplo 1: Quando trabalhamos o tema TERRA, poderemos trabalhar noções de espaço, tamanho, cor, motricidade fina em atividades práticas com argila ou desenhos, plantio, observação, expressão oral, etc, realizando atividades que envolvam e desperte o interesse da criança sobre o assunto trabalhado. É importante disponibilizar materiais como livros e revistas para manuseio das crianças, onde podem encontrar gravuras referentes ao tema em questão.
                  
   Exemplo 2: Quando trabalhamos o tema NATUREZA poderemos realizar atividades que desenvolvam noções de tamanho, forma, cor, espessura, sensibilidade - tato, olfato, visão, audição, paladar...
- Atividade: Com base nestes exemplos, escolha um assunto e elabore um planejamento ou projeto para uma unidade de estudo (dependendo a denominação referente em sua escola) a ser trabalhado num período de uma a duas semanas, de forma a integralizar as diferentes áreas a serem trabalhadas na Educação Infantil.



Atividade 9 - sugestões de materiais didáticos gerais com sucata:


Confecção do professor:
- Fantoches com caixas, massa de papel jornal, bolas de jornal forradas com meia de nylon, pés de meias velhas. Os fantoches podem ser confeccionados utilizando os materiais já citados para formar a cabeça do personagem. Utiliza-se retalhos de tecido para o corpo dos fantoches.

- Fantoches com vara utilizando copinhos de iogurte, sacos de papel, caixinhas.

                         
- Livros com cartolina usada ou papelão de caixas contendo: gravuras, números e respectivas quantidades, materiais naturais para tato (areia, folhas, raízes...), linhas e formas geométricas.
                                                      
- Brinquedos com caixas, garrafas plásticas, embalagens em geral - bilboquês, carrinhos, chocalhos, caixas enfeitadas.

- Cartazes com cola (ou grude) com pó de café passado seco, areia, serragem.

- Quebra-cabeças com gravuras de jornais ou revista.

- Mini-hortinhas com garrafas descartáveis.

 - Minhocário com garrafas descartáveis.

- Jogo de boliche com bolas de meia e garrafas descartáveis.

- Massinha de modelar caseira.

- Maquetes de casas.

- Pincéis com lã, corda, esponja, algodão, penas de galinha.

- Televisão de caixa de papelão.

- Quadrinhos "negros" para uso das crianças - é só pintar um retalho de chapa de eucatex com tinta preta ou verde.

- Marionetes com a parte interna do rolo de papel higiênico.

- Carimbos com madeira e cordão; e móbiles com elementos naturais.



Atividade 10 – Atividade criadora - Confeccionar brinquedos com sucata


Disponibilizar para os/as educandos/as sucatas em geral (lixo seco limpo) bem como materiais básicos como cola, tesoura, arame, cordão, etc., e deixa-los livres para criarem brinquedos com sucata. Depois, realizar uma exposição.