segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

VOLTA ÀS AULAS COM OS MONSTRINHOS

Um tema super divertido e que pode render um planejamento bastante lúdico são "os monstrinhos"...

Como sugestão, pode ser trabalhada a história infantil "O dia em que um Monstro veio à escola" para introduzir o tema e construir com as crianças as regras de convivência da turma.
























A história também pode ser contada através destas imagens e texto adaptados por Iara M. Medeiros:



OUTRAS SUGESTÕES

  • Incrementando ainda mais as aulas, poderá ser entregue um cartão de boas-vindas para cada criança, conforme o modelo ou adaptá-lo e criar crachás de mesa com os mesmos, utilizando papel color-set colorido, folha sulfite branca e olhos adesivos:



  • Como lembrancinha de boas-vindas, presentear as crianças com uma garrafinha de água personalizada, adesivada com a temática e o nome de cada um:




  • A "boca-do-monstro" pode ser um recurso com diversas finalidades, tais como guardar os crachás das crianças (que deverão retirar de dentro da boca do monstro um crachá e identificar a qual colega pertence), retirar letras ou imagens, acertar com uma bola dentro da boca do monstro (atividade psicomotora), entre outras:






  • E aqui diversos moldes para confecção dos monstrinhos (em feltro ou EVA), com os monstrinhos confeccionados inúmeras são as possibilidades: produção de teatro com fantoches, organização de uma festa temática, aula de arte, etc...



















  • Na sequência destas atividades, poderá ser realizada a Técnica dos Monstrinhos do Silêncio, explorando a calma, concentração, atenção, harmonia no ambiente de sala de aula.




  • Na primeira reunião com os Pais, aplicar a seguinte dinâmica:



Receita do Monstrinho


O organizador pedirá que todos os pais desenhem um monstrinho conforme as seguintes coordenadas:

-Uma cabeça redonda e grande;
-Um corpo coberto de pelos;
-Braços compridos com mãos pequenas e garras afiadas;
-Pernas curtas;
-Pés grandes e arredondados;
-Olhos no meio da testa;
-Orelhas pontiagudas;
-Nariz com narinas quadradas;
-Boca grande e dentes falhados.

Terminado o desenho, ele pedirá para os participantes mostrarem seus desenhos e fará as seguintes perguntas para reflexão:

  • Os monstrinhos ficaram iguais?
  • Por que não ficaram iguais se a professora falou a mesma coisa para todos?

Em seguida o organizador deve explicar que o que aconteceu, acontece também em sala de aula. As orientações são dadas a todas as crianças, cada qual entende do seu jeito, tanto nas questões do dia a dia, como também nas aprendizagens. Cada criança tem seu ritmo e compreensão do mundo.

A família e a escola trabalhando as mesmas orientações, certamente a criança terá mais condições de se tornar mais segura do que faz e pensa.

Feitas as indicações da atividade, os pais deverão perceber que cada criança tem suas especificidades, seu tempo e sua maneira de aprender.

MONSTRINHOS DO SILÊNCIO


Um dos maiores problemas que podemos encontrar nas salas de aula é o ruído, especialmente quando isso se torna uma dificuldade adicional para o professor, em relação à necessidade de se explicar adequadamente e de se fazer ouvir. A resolução deste problema é vital para o curso prosperar de acordo com as disposições de cada professor e cada centro, para que as técnicas de ensino que possam ser usadas nesse sentido sejam sempre bem-vindas.

Uma super dica/técnica para auxiliar a manter o silêncio e harmonia em sala de aula são as 
chamadas "criaturas silenciosas", também conhecidas como "monstrinhos do silêncio".  Essas criaturas silenciosas,  geralmente são pompons de lã coloridos.

Como fazer um "Monstrinho do silêncio":


Materiais que você precisará

•fitinhas coloridas, tesouras e cola.

• Uma garrafa de vidro ou plástico transparente com tampa para manter as criaturas silenciosas. Será sua casa. Sugestão de alternativa: uma caixa decorada.

• Pompons de lã ou feltro de diferentes cores e tamanhos, principalmente grandes. Se você acha que isso pode gerar discrepâncias no grupo, todas as criaturas têm o mesmo tamanho.

• Olhos adesivos de diferentes cores e formas para adicionar às criaturas.

• Bases de borracha de Eva que cortaremos em forma de coração para formar a base ou os pés das criaturas.

• Uma história que será o início da atividade e deve aparecer na frente do frasco. Bem, use o nosso!




 Ou este outro modelo:




Desenvolvimento da atividade

Monstrinhos do silêncio são seres muito estranhos e especiais que têm super poderes, e o principal é que eles têm um ouvido incrivelmente bom, o que lhes permite capturar o menor boato em qualquer lugar em que estejam. Eles também são seres solitários, mas não por prazer, porque gostam da companhia dos estudantes ...

Ao introduzir e associar uma história às criaturas silenciosas, garantiremos que os alunos sintam mais interesse por elas, sendo ao mesmo tempo mais receptivos e mais responsáveis ​​em manter o silêncio durante a aula. Podemos ir além em nosso jogo e dizer a eles que, como as criaturas silenciosas são incomodadas por qualquer barulho, elas precisam fazer amigos que saibam permanecer calados, colocando uma criatura silenciosa na mesa daqueles que conseguem cumprir essa norma de comportamento.

Ou seja, se colocarmos a criatura silenciosa para fazer amigos que não machucam seus ouvidos, devemos removê-la da mesa se o menino ou a menina não cumprirem e voltar ao barulho conversando ou rindo quando não se aplicar. Logicamente, ações como tossir ou algo semelhante não entram nesse método. Também é recomendável que a ação de remover a criatura silenciosa seja um pouco reversível, a fim de dar confiança aos alunos e oferecer-lhes opções e incentivos para melhorar.

Usar métodos como criaturas silenciosas ajudará as crianças a se concentrarem e aprenderem que é muito importante respeitar os outros (o professor, os colegas de classe ...), porque às vezes podemos atrapalhar e incomodar os outros sem perceber ou não intencionalmente . O fato de ser atraído pelas estranhas criaturas de nossa atividade fará com que elas tomem conta delas, evitando o barulho que as incomoda tanto, e também gerará nelas uma sensação de generosidade e carinho que as fará se comportar maravilhosamente sem perceber. Uma técnica, enfim, vale a pena tentar ...


No canal da Psicopedagoga Taíse Agostini é possível assistir um vídeo super explicativo sobre a atividade:  https://www.youtube.com/watch?v=g7d1oQkqVGE



Outra sugestão é a confecção dos monstrinhos/criaturas em feltro:










VOLTA ÀS AULAS 18 DICAS PARA UMA VOLTA ÀS AULAS SEM ESTRESSE


O período de volta às aulas sempre traz uma dose, maior ou menor, daquele friozinho na barriga. Depois de um tempo de descanso, com regras mais frouxas, a família tem de enfrentar a velha – ou, em muitos casos, nova – rotina, com agenda cheia e horários rigorosos. Sem falar nos preparativos para que tudo funcione, do uniforme em dia ao cardápio do lanche. Não é à toa que, de acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos por uma empresa farmacêutica com mil pais e mães, oito em cada dez demonstraram algum nível de ansiedade nessa época – sendo que 47% disseram ter mais trabalho do que nas festas de fim de ano. Alguém se identifica?

Confira uma lista com as 18 melhores dicas para um retorno às aulas mais tranquilo!


1. O desafio do novo

A volta à escola, mesmo que seja a mesma do ano anterior, é marcada por novidades para as crianças. Será que vai ser muito difícil? Como serão os novos professores? E se os colegas não gostarem de mim? Para aumentar a dose de confiança e autoestima, a psicóloga e mestre em análise do comportamento Mariana Paz, de Salvador (BA), sugere expor o seu pequeno a situações novas. “Não precisa ser nada elaborado, nem colocar a segurança dele em risco. Mas à medida que ele cresce e os pais percebem que dá conta, pode, por exemplo, comer sem ajuda, dormir na casa dos avós, brincar sozinho com os amigos no playground do condomínio e assim por diante”, conclui a especialista. Tudo isso vai fazer com que o seu filho ganhe mais autonomia e se saia melhor fora do “ninho”.



2. Coloque muitos ajudantes na roda

Ao fim das férias, reforce para que o seu filho dê uma mão em algumas atividades domésticas. Uma ou duas semanas antes do retorno aos estudos, lembre-o que agora a vida está ficando “séria” outra vez, ou seja, é preciso deixar a casa em ordem. O que significa guardar os brinquedos, tirar os pratos da mesa no fim da refeição, arrumar a cama, entre outros afazeres, de acordo com a idade dele – a partir dos 2 anos, a criança pode ajudar com os brinquedos; com 4 anos, já pode colocar as roupas sujas no cesto; com 6, pode ajudar a arrumar a cama, por exemplo. A personal organizer Rafaela lembra que é importante manter uma constância para que a atividade se torne um hábito. “Isso vai aliviar a carga dos pais e, ainda, fazer com que seu filho aprenda a ser mais organizado”, diz. Ganham todos!



3. Compras sem drama

O tempo (e dinheiro) gasto para adquirir o uniforme e o material escolar no período de volta às aulas costuma ser um dos motivos de maior estresse nessa época. Se você apenas suspeitava disso, vai descobrir logo no primeiro (ou primeiros) ano da vida escolar do seu filho. Como aconteceu com a publicitária Paula Pazzeto, 42, mãe de Felipe, 9. “Quando ele estava na educação infantil, pagava a taxa do material e comprava o uniforme lá mesmo. Já no primeiro ano do ensino fundamental, me atrapalhei toda. Cada dia comprava uma parte da lista – que é enorme, vamos combinar! –, e foi bem desgastante!”, lembra. Desde então, Paula mudou a tática. “Durante as minhas férias, em janeiro, reservo um dia inteiro para essas pendências: comprar, etiquetar etc. E fica tudo resolvido”, conta. Prático, não? Outra saída para otimizar o trabalho é comprar online e com o máximo de antecedência possível. Além de evitar as lojas cheias e a falta de algum item da lista, dá para pesquisar as ofertas e, de quebra, economizar.



4. Sono e alimentação nos trilhos

E por falar em antecipar, o ideal é voltar à rotina alguns dias antes do início do ano letivo. Isso significa que tanto o sono (incluindo as sonecas) quanto a alimentação das crianças já devem estar normalizados quando as aulas começarem, aconselha a pediatra Daniela Piotto, do Fleury Medicina e Saúde (SP). “Tem gente que quer aproveitar até o último minuto, mas a recomendação é que a criança tenha pelo menos uma semana para se ajustar aos horários e não começar o ano cansada”, explica.



5. Corre-corre organizado

Acordar, escovar os dentes, tomar café, colocar o uniforme, preparar o lanche… São muitas as tarefas que filhos e pais têm de fazer logo cedo. Para não se atrapalhar, o jeito é deixar o que puder já pronto no dia anterior (como a mesa posta parcialmente e a mochila arrumada, por exemplo). É o que faz a auditora Karla Cabral, mãe de Enzo, de 1 ano e 9 meses, que estuda em período integral. “Quando ele acorda, estou pronta para o trabalho e tudo em casa já está preparado. É só comer, trocar de roupa e ir para a escola”, diz. Para dar conta, ela costuma sair da cama uma hora antes do menino.



6. S.O.S. tecnologia

Lance mão de aplicativos para facilitar o dia a dia, especialmente nessa época tão atribulada de retomada do ano letivo. Para começar, que tal buscar um que faça comparação de preços – como o app do site Buscapé – na hora da compra do material escolar? Se precisa de ajuda na organização, o Todoist é uma ferramenta que gerencia listas de tarefas, que podem ser sincronizadas entre diversos dispositivos, como smartphones, computadores e tablets. As aulas nem começaram e você já está com a cabeça cheia de preocupações? Vale procurar, então, um app de meditação guiada, como o Simple Habit. Todos são gratuitos e disponíveis para Android e IOS.



7. Birra nessa altura do campeonato?



Não bastasse essa “maratona” todas as manhãs, pode ser que você ainda tenha de lidar com o chororô do seu filho. Os motivos variam. Ele pode se recusar, por exemplo, a levantar da cama, a colocar o uniforme e, principalmente, a realizar tudo no tempo dos adultos. “Para que ninguém se atrase, é comum os pais fazerem tudo pela criança”, diz a psicóloga Mariana. Mas saiba que envolver seu filho pequeno no processo aumenta as chances de ele colaborar – isso significa deixar que ele faça, com supervisão e aos poucos, coisas que já consegue por si próprio. Se a birra continuar, vale uma conversa com os professores para investigar se não aconteceu nada na escola, como uma briga com um colega, que o tenha aborrecido.



8. Registre, celebre!

Material devidamente etiquetado, família alimentada, mochila pronta. Não falta mais nada, certo? Sim, falta o registro! Algumas famílias têm o hábito de tirar uma foto do primeiro dia de aula, todos os anos. Pode ser em casa ou na porta da escola. “Além de ser uma bela recordação, transmite uma mensagem de que esse dia deve ser comemorado”, explica a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Focar no lado bom da volta às aulas, como celebrar e marcar a data, matar a saudade dos colegas e a possibilidade de fazer novos amigos, segundo a especialista, é a melhor maneira de tornar a transição mais leve para as crianças.



9. Reforço positivo

E já que se trata de um dia especial, com todos envolvidos nos preparativos, nada mais adequado do que uma roupa nova para acompanhar, não? Como a maioria das crianças usa o uniforme da escola no dia a dia, pode ser um tênis, meia, calcinha/cueca diferente ou outro acessório, desde que comprado especialmente para a volta às aulas. Uma medida simples, mas marcante.



10. É verdade este bilhete

Crianças menores podem sofrer mais com a distância de casa. Para amenizar a saudade, faça um desenho (ou cartinha, caso seu filho já saiba ler) especial para colocar na lancheira. Assim, ele vai ter uma surpresa gostosa na hora do recreio! A pediatra Daniela recomenda também que a criança, especialmente aquela que vai para a escola pela primeira vez, leve o que os especialistas chamam de objeto de transição. Pode ser um brinquedo, uma pelúcia, a “naninha”, enfim, algo trazido de casa que seja um substituto da presença dos pais e dê segurança.



11. Galeria de arte

Em breve, seu filho vai trazer para casa parte dos desenhos que produz na escola. Para que ele se sinta valorizado, o que vai ajudar na adaptação, escolha uma parede para pendurar as principais “obras” dele. Elas podem ganhar destaque ainda maior se você usar adesivos em forma de moldura (e colar os desenhos no centro) ou molduras de madeira, mas sem o vidro.




12. Direto no emocional

As aulas já começaram e as coisas parecem fluir bem. Mas o seu filho fala pouco sobre o que está acontecendo por lá. O que fazer? Claro que você pode conversar diretamente com professores e educadores, porém, se quiser ouvir também da boca do pequeno, mude as perguntas. Para a psicopedagoga Isa Minatel, autora de Crianças sem Limites (Editora Chiado Brasil), o caminho é ser mais direto, sempre com destaque aos sentimentos: alguma brincadeira deixou você feliz? Alguém fez você chorar? Aconteceu alguma coisa que fez você ficar bravo? “A emoção é a cola da memória. Então, basta que os adultos provoquem esses ‘gatilhos emocionais’ para despertar as lembranças”, resume.



13. Muito além do grupo do Whatsapp


Aproximar-se de outros pais da escola, aqueles que você vai encontrar em festas e eventos, também é importante para dividir as angústias. Vocês estão no mesmo barco, afinal. Tanto que, no Colégio Oswald de Andrade (SP), por exemplo, a direção promove uma reunião de acolhimento para os novos pais antes do início das aulas. Nesse encontro, aqueles que já têm filhos que estudam na instituição são convidados a compartilhar suas experiências. “Conhecer o espaço, as pessoas e as outras famílias que fazem parte da escola é fundamental para deixar todo mundo mais tranquilo”, explica a pedagoga Nana Giovedi, diretora da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I da instituição. Que tal convidar mães e pais para um café e tornar isso um hábito ao longo do ano?


14. Lancheira fácil (e saudável)

A correria não pode ser desculpa para o seu filho comer guloseimas no lanche todos os dias, seja em casa, seja na escola. Priscila Maximino, do Centro de Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi (SP), reforça que o segredo é planejamento. Parece óbvio, mas montar cardápios ajuda a planejar compras, aproveitar melhor os recursos e minimizar o desperdício. No quesito praticidade, ela lembra que as frutas in natura são a melhor opção: deixe tudo higienizado com antecedência na fruteira ou na geladeira.

Também dá para preparar pães e bolos caseiros nos finais de semana e congelar tudo em porções individuais. Já pastas e patês (de ricota, azeitona, frango etc.) duram de três a quatro dias sob refrigeração. E ninguém está proibido de comprar alimentos industrializados vez ou outra, ressalta a especialista. “No entanto, nem sempre é fácil interpretar os rótulos. A regra geral, então, é verificar a lista de componentes: quanto menor, melhor. Pois significa que aquele item que você está levando para casa é o mais próximo do natural”, diz



15. Tempo junto

A conexão entre filhos e pais é a base para uma boa adaptação escolar, do berçário ao ensino médio. “Quando esse vínculo é saudável, as crianças têm mais facilidade para lidar com mudanças, adversidades e estresse”, afirma a psicóloga Isa Minatel. Daí a importância de cultivar momentos que favoreçam essa ligação, que pode ficar em segundo plano por conta das agendas lotadas dos adultos e até mesmo das crianças. Pode ser um filme no fim do dia, fazer um bolo no domingo, ler uma história antes de dormir. “Esse tempo a sós com o seu filho (e longe do celular!) vai se tornar inesquecível”, completa Mariana Paz.




16. Ócio criativo

A volta às aulas pode aumentar as dores de cabeça, literalmente, entre as crianças. É o que mostra um estudo feito pelo Nationwide Children’s Hospital, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), com aproximadamente 1,3 mil jovens de 5 a 18 anos. Os cientistas apontam que os motivos vão desde estresse, uso excessivo de telas a noites maldormidas – e até mesmo hidratação inadequada. Para evitar o problema na sua casa, a psicopedagoga Quézia, da ABPp, sugere que os pais ajudem os filhos a organizar uma agenda de estudos focada. O que inclui um cantinho arejado e bem iluminado para fazer as lições. “Sem esquecer, claro, do tempo livre para aproveitarem como quiserem. Do contrário, as crianças vão apenas cumprir tarefas no automático, em vez de aprender a tomar decisões sozinhas”, diz.


17. Está na mesa

Inúmeros estudos mostram os benefícios das refeições em família. Uma das pesquisas mais recentes sobre o assunto, feita pela Universidade de Montreal (Canadá), por exemplo, mostrou que as crianças que rotineiramente reuniam-se à mesa com os familiares eram mais ativas e consumiam menos alimentos gordurosos, além de serem menos agressivas. Por isso, na volta às aulas inclua o hábito de fazer pelo menos uma refeição ao dia com todos da casa. E, naquele momento, nada de cobrar a lição, falar do trabalho escolar pendente ou dar bronca por causa do boletim. Isso vai desviar o foco não apenas dos alimentos, como também dessa oportunidade de troca em família.


18. O tempo fortalece

Sim, aquele friozinho na barriga é esperado nesse período. Se notar que o seu filho está ficando nervoso além da conta, reforce que ele pode contar com você sempre. Na primeira semana (ou semanas, dependendo da adaptação do pequeno), fique de sobreaviso no trabalho, já que você pode ter de voltar à escola para buscá-lo no meio do expediente. Outra dica é contar para o seu filho como era na sua época, enfatizando que é normal sentir medo. “As crianças adoram os relatos dos adultos. E essa atenção especial vai mostrar a elas que os pais estão ali não por obrigação, mas porque têm prazer em acompanhar o desenvolvimento delas”, diz a psicóloga Mariana. E se, mesmo após esses ajustes todos, você também continuar com o pé atrás, dê tempo ao tempo para a rotina se encaixar. “Mar calmo não faz bom marinheiro”, lembra a psicóloga Isa Minatel, citando o ditado popular. “As adversidades servem para nos fortalecer”, completa. O que vale tanto para você quanto para o seu filho.





VOLTA ÀS AULAS 2020 - SUGESTÕES PARA EDUCADORES


A volta às aulas está chegando, não é? Em poucos dias, os professores reassumirão seu tão importante papel nas salas de aula de todo o país. Esperamos que seu descanso tenha sido suficiente para recarregar suas energias, além de lhe inspirar para um novo começo.

Como bem sabemos, todo início é complexo, importante e delicado. Pensar e preparar bem os primeiros passos da Volta às aulas pode trazer para você, professor, mais tranquilidade e melhores resultados nas aprendizagens de seus alunos. Veja essas dicas que ajudarão seu início de ano letivo ser um sucesso:


1. Organize uma rotina para a sua turma

Estudo e aluno necessitam de rotina. Nesta volta às aulas, saber o que vai acontecer em cada momento ajuda tanto o docente a se organizar melhor quanto o aluno a entender o que está se passando e, consequentemente, colaborar para que o objetivo das atividades seja alcançado. Lembre-se: os estudantes são nossos parceiros. Divida as responsabilidades do processo de ensino-aprendizagem com eles.

Tendo a flexibilidade que todo bom planejamento pedagógico deve conter, destine um tempo para a correção das atividades de casa; escrita e leitura da agenda do dia; leitura/apresentação/explanação/revisão de conteúdos e realização de tarefas (sejam elas de cunho mais prático, de fixação, etc).



2. Prepare avaliações diagnósticas

Toda volta às aulas tem suas particularidades. Você lidará com uma nova turma, novos alunos, novos colegas de trabalho, novos gestores, novas exigências e novos desafios. Busque lidar com mais um início de ciclo de modo positivo, tanto em termos de pensamento quanto de ações.

Inícios requerem conhecimento. Precisamos conhecer os novos sujeitos que farão parte de nossos esforços de trabalho. Saber a origem de nossos estudantes, como são suas famílias, o que gostam e não gostam de fazer, o que gostariam de aprender, o que sabem e o que não sabem, quais são suas dificuldades e quais são seus sonhos é fundamental para todo professor comprometido com seu papel pedagógico, político e social.

Para tanto, sugerimos que você prepare avaliações diagnósticas dos conteúdos das matérias que você ministrará, bem como propostas de produção textual. Fazer breves anotações sobre cada um dos alunos, em algum caderno ou agenda que utilize em seu trabalho, também fará diferença. Ao final do primeiro mês de aula, você poderá ter em mãos dados que vão lhe ajudar a direcionar suas intervenções.



3. Nesta volta às aulas, faça combinados com sua turma

Devemos conscientizar nossos alunos da importância de um ambiente escolar propício à aprendizagem

O objetivo maior da escola é direcionar os discentes em suas aprendizagens. Ensinamos para que os alunos aprendam. Só aprendemos se formos ativos e conscientes de que nossas ações são fundamentais para conhecermos e aplicarmos, efetivamente, algo em nossas vidas.

Os alunos precisam ser lembrados desse objetivo e da relevância de construirmos um ambiente propício à aprendizagem todos os dias. Repetimos: todos os dias. Por isso, é tão indispensável elaborar, juntos com os nossos novos estudantes, as normas de convivência de nossas turmas. O protagonismo dessa responsabilidade é de todos.




4. Escreva sobre suas aulas

Escrever suas expectativas, intervenções, resultados, sucessos e insucessos pode lhe ajudar a, desde a volta às aulas, estar mais por dentro do que deseja, faz, avança e necessita. Tenha o seu trabalho registrado e compartilhe seu material com seus pares e gestores. Conhecendo melhor os caminhos que você vem percorrendo, as chances de uma contribuição mais certeira são maiores.

Há vários modos de fazer relatos. Diários, relatórios e arquivos digitais são apenas alguns deles. O importante é que você se mantenha conectado aos objetivos de sua prática pedagógica.



5. Sempre tire, nesta volta às aulas, um tempinho para você. Dedique-se a outras atividades. Cuide do seu ser por completo.

Não é porque você voltou a trabalhar que deve se esquecer de todas as outras áreas da sua vida, não é? Por isso, trabalhe bem, mas busque determinar tempos, dentro da sua rotina, para se dedicar a outras atividades, especialmente as que vão melhorar a sua saúde (como exercício físico, conversa com os amigos, passeio com a família) e lhe dar prazer (ouvir música, assistir filmes, séries, ler, escrever, pintar, aprender algo novo e diferente, etc).

Como profissionais que estão à frente da educação formal, sabemos o quanto o desenvolvimento integral de cada discente deve ser priorizado. Em adultos produtivos, isso não é diferente. Todas as dimensões da nossa vida merecem atenção. Afinal, quem disse que estamos completos?

Fonte: Blog Professor Reflexivo