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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

MONSTRINHOS DO SILÊNCIO


Um dos maiores problemas que podemos encontrar nas salas de aula é o ruído, especialmente quando isso se torna uma dificuldade adicional para o professor, em relação à necessidade de se explicar adequadamente e de se fazer ouvir. A resolução deste problema é vital para o curso prosperar de acordo com as disposições de cada professor e cada centro, para que as técnicas de ensino que possam ser usadas nesse sentido sejam sempre bem-vindas.

Uma super dica/técnica para auxiliar a manter o silêncio e harmonia em sala de aula são as 
chamadas "criaturas silenciosas", também conhecidas como "monstrinhos do silêncio".  Essas criaturas silenciosas,  geralmente são pompons de lã coloridos.

Como fazer um "Monstrinho do silêncio":


Materiais que você precisará

•fitinhas coloridas, tesouras e cola.

• Uma garrafa de vidro ou plástico transparente com tampa para manter as criaturas silenciosas. Será sua casa. Sugestão de alternativa: uma caixa decorada.

• Pompons de lã ou feltro de diferentes cores e tamanhos, principalmente grandes. Se você acha que isso pode gerar discrepâncias no grupo, todas as criaturas têm o mesmo tamanho.

• Olhos adesivos de diferentes cores e formas para adicionar às criaturas.

• Bases de borracha de Eva que cortaremos em forma de coração para formar a base ou os pés das criaturas.

• Uma história que será o início da atividade e deve aparecer na frente do frasco. Bem, use o nosso!




 Ou este outro modelo:




Desenvolvimento da atividade

Monstrinhos do silêncio são seres muito estranhos e especiais que têm super poderes, e o principal é que eles têm um ouvido incrivelmente bom, o que lhes permite capturar o menor boato em qualquer lugar em que estejam. Eles também são seres solitários, mas não por prazer, porque gostam da companhia dos estudantes ...

Ao introduzir e associar uma história às criaturas silenciosas, garantiremos que os alunos sintam mais interesse por elas, sendo ao mesmo tempo mais receptivos e mais responsáveis ​​em manter o silêncio durante a aula. Podemos ir além em nosso jogo e dizer a eles que, como as criaturas silenciosas são incomodadas por qualquer barulho, elas precisam fazer amigos que saibam permanecer calados, colocando uma criatura silenciosa na mesa daqueles que conseguem cumprir essa norma de comportamento.

Ou seja, se colocarmos a criatura silenciosa para fazer amigos que não machucam seus ouvidos, devemos removê-la da mesa se o menino ou a menina não cumprirem e voltar ao barulho conversando ou rindo quando não se aplicar. Logicamente, ações como tossir ou algo semelhante não entram nesse método. Também é recomendável que a ação de remover a criatura silenciosa seja um pouco reversível, a fim de dar confiança aos alunos e oferecer-lhes opções e incentivos para melhorar.

Usar métodos como criaturas silenciosas ajudará as crianças a se concentrarem e aprenderem que é muito importante respeitar os outros (o professor, os colegas de classe ...), porque às vezes podemos atrapalhar e incomodar os outros sem perceber ou não intencionalmente . O fato de ser atraído pelas estranhas criaturas de nossa atividade fará com que elas tomem conta delas, evitando o barulho que as incomoda tanto, e também gerará nelas uma sensação de generosidade e carinho que as fará se comportar maravilhosamente sem perceber. Uma técnica, enfim, vale a pena tentar ...


No canal da Psicopedagoga Taíse Agostini é possível assistir um vídeo super explicativo sobre a atividade:  https://www.youtube.com/watch?v=g7d1oQkqVGE



Outra sugestão é a confecção dos monstrinhos/criaturas em feltro:










VOLTA ÀS AULAS 18 DICAS PARA UMA VOLTA ÀS AULAS SEM ESTRESSE


O período de volta às aulas sempre traz uma dose, maior ou menor, daquele friozinho na barriga. Depois de um tempo de descanso, com regras mais frouxas, a família tem de enfrentar a velha – ou, em muitos casos, nova – rotina, com agenda cheia e horários rigorosos. Sem falar nos preparativos para que tudo funcione, do uniforme em dia ao cardápio do lanche. Não é à toa que, de acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos por uma empresa farmacêutica com mil pais e mães, oito em cada dez demonstraram algum nível de ansiedade nessa época – sendo que 47% disseram ter mais trabalho do que nas festas de fim de ano. Alguém se identifica?

Confira uma lista com as 18 melhores dicas para um retorno às aulas mais tranquilo!


1. O desafio do novo

A volta à escola, mesmo que seja a mesma do ano anterior, é marcada por novidades para as crianças. Será que vai ser muito difícil? Como serão os novos professores? E se os colegas não gostarem de mim? Para aumentar a dose de confiança e autoestima, a psicóloga e mestre em análise do comportamento Mariana Paz, de Salvador (BA), sugere expor o seu pequeno a situações novas. “Não precisa ser nada elaborado, nem colocar a segurança dele em risco. Mas à medida que ele cresce e os pais percebem que dá conta, pode, por exemplo, comer sem ajuda, dormir na casa dos avós, brincar sozinho com os amigos no playground do condomínio e assim por diante”, conclui a especialista. Tudo isso vai fazer com que o seu filho ganhe mais autonomia e se saia melhor fora do “ninho”.



2. Coloque muitos ajudantes na roda

Ao fim das férias, reforce para que o seu filho dê uma mão em algumas atividades domésticas. Uma ou duas semanas antes do retorno aos estudos, lembre-o que agora a vida está ficando “séria” outra vez, ou seja, é preciso deixar a casa em ordem. O que significa guardar os brinquedos, tirar os pratos da mesa no fim da refeição, arrumar a cama, entre outros afazeres, de acordo com a idade dele – a partir dos 2 anos, a criança pode ajudar com os brinquedos; com 4 anos, já pode colocar as roupas sujas no cesto; com 6, pode ajudar a arrumar a cama, por exemplo. A personal organizer Rafaela lembra que é importante manter uma constância para que a atividade se torne um hábito. “Isso vai aliviar a carga dos pais e, ainda, fazer com que seu filho aprenda a ser mais organizado”, diz. Ganham todos!



3. Compras sem drama

O tempo (e dinheiro) gasto para adquirir o uniforme e o material escolar no período de volta às aulas costuma ser um dos motivos de maior estresse nessa época. Se você apenas suspeitava disso, vai descobrir logo no primeiro (ou primeiros) ano da vida escolar do seu filho. Como aconteceu com a publicitária Paula Pazzeto, 42, mãe de Felipe, 9. “Quando ele estava na educação infantil, pagava a taxa do material e comprava o uniforme lá mesmo. Já no primeiro ano do ensino fundamental, me atrapalhei toda. Cada dia comprava uma parte da lista – que é enorme, vamos combinar! –, e foi bem desgastante!”, lembra. Desde então, Paula mudou a tática. “Durante as minhas férias, em janeiro, reservo um dia inteiro para essas pendências: comprar, etiquetar etc. E fica tudo resolvido”, conta. Prático, não? Outra saída para otimizar o trabalho é comprar online e com o máximo de antecedência possível. Além de evitar as lojas cheias e a falta de algum item da lista, dá para pesquisar as ofertas e, de quebra, economizar.



4. Sono e alimentação nos trilhos

E por falar em antecipar, o ideal é voltar à rotina alguns dias antes do início do ano letivo. Isso significa que tanto o sono (incluindo as sonecas) quanto a alimentação das crianças já devem estar normalizados quando as aulas começarem, aconselha a pediatra Daniela Piotto, do Fleury Medicina e Saúde (SP). “Tem gente que quer aproveitar até o último minuto, mas a recomendação é que a criança tenha pelo menos uma semana para se ajustar aos horários e não começar o ano cansada”, explica.



5. Corre-corre organizado

Acordar, escovar os dentes, tomar café, colocar o uniforme, preparar o lanche… São muitas as tarefas que filhos e pais têm de fazer logo cedo. Para não se atrapalhar, o jeito é deixar o que puder já pronto no dia anterior (como a mesa posta parcialmente e a mochila arrumada, por exemplo). É o que faz a auditora Karla Cabral, mãe de Enzo, de 1 ano e 9 meses, que estuda em período integral. “Quando ele acorda, estou pronta para o trabalho e tudo em casa já está preparado. É só comer, trocar de roupa e ir para a escola”, diz. Para dar conta, ela costuma sair da cama uma hora antes do menino.



6. S.O.S. tecnologia

Lance mão de aplicativos para facilitar o dia a dia, especialmente nessa época tão atribulada de retomada do ano letivo. Para começar, que tal buscar um que faça comparação de preços – como o app do site Buscapé – na hora da compra do material escolar? Se precisa de ajuda na organização, o Todoist é uma ferramenta que gerencia listas de tarefas, que podem ser sincronizadas entre diversos dispositivos, como smartphones, computadores e tablets. As aulas nem começaram e você já está com a cabeça cheia de preocupações? Vale procurar, então, um app de meditação guiada, como o Simple Habit. Todos são gratuitos e disponíveis para Android e IOS.



7. Birra nessa altura do campeonato?



Não bastasse essa “maratona” todas as manhãs, pode ser que você ainda tenha de lidar com o chororô do seu filho. Os motivos variam. Ele pode se recusar, por exemplo, a levantar da cama, a colocar o uniforme e, principalmente, a realizar tudo no tempo dos adultos. “Para que ninguém se atrase, é comum os pais fazerem tudo pela criança”, diz a psicóloga Mariana. Mas saiba que envolver seu filho pequeno no processo aumenta as chances de ele colaborar – isso significa deixar que ele faça, com supervisão e aos poucos, coisas que já consegue por si próprio. Se a birra continuar, vale uma conversa com os professores para investigar se não aconteceu nada na escola, como uma briga com um colega, que o tenha aborrecido.



8. Registre, celebre!

Material devidamente etiquetado, família alimentada, mochila pronta. Não falta mais nada, certo? Sim, falta o registro! Algumas famílias têm o hábito de tirar uma foto do primeiro dia de aula, todos os anos. Pode ser em casa ou na porta da escola. “Além de ser uma bela recordação, transmite uma mensagem de que esse dia deve ser comemorado”, explica a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Focar no lado bom da volta às aulas, como celebrar e marcar a data, matar a saudade dos colegas e a possibilidade de fazer novos amigos, segundo a especialista, é a melhor maneira de tornar a transição mais leve para as crianças.



9. Reforço positivo

E já que se trata de um dia especial, com todos envolvidos nos preparativos, nada mais adequado do que uma roupa nova para acompanhar, não? Como a maioria das crianças usa o uniforme da escola no dia a dia, pode ser um tênis, meia, calcinha/cueca diferente ou outro acessório, desde que comprado especialmente para a volta às aulas. Uma medida simples, mas marcante.



10. É verdade este bilhete

Crianças menores podem sofrer mais com a distância de casa. Para amenizar a saudade, faça um desenho (ou cartinha, caso seu filho já saiba ler) especial para colocar na lancheira. Assim, ele vai ter uma surpresa gostosa na hora do recreio! A pediatra Daniela recomenda também que a criança, especialmente aquela que vai para a escola pela primeira vez, leve o que os especialistas chamam de objeto de transição. Pode ser um brinquedo, uma pelúcia, a “naninha”, enfim, algo trazido de casa que seja um substituto da presença dos pais e dê segurança.



11. Galeria de arte

Em breve, seu filho vai trazer para casa parte dos desenhos que produz na escola. Para que ele se sinta valorizado, o que vai ajudar na adaptação, escolha uma parede para pendurar as principais “obras” dele. Elas podem ganhar destaque ainda maior se você usar adesivos em forma de moldura (e colar os desenhos no centro) ou molduras de madeira, mas sem o vidro.




12. Direto no emocional

As aulas já começaram e as coisas parecem fluir bem. Mas o seu filho fala pouco sobre o que está acontecendo por lá. O que fazer? Claro que você pode conversar diretamente com professores e educadores, porém, se quiser ouvir também da boca do pequeno, mude as perguntas. Para a psicopedagoga Isa Minatel, autora de Crianças sem Limites (Editora Chiado Brasil), o caminho é ser mais direto, sempre com destaque aos sentimentos: alguma brincadeira deixou você feliz? Alguém fez você chorar? Aconteceu alguma coisa que fez você ficar bravo? “A emoção é a cola da memória. Então, basta que os adultos provoquem esses ‘gatilhos emocionais’ para despertar as lembranças”, resume.



13. Muito além do grupo do Whatsapp


Aproximar-se de outros pais da escola, aqueles que você vai encontrar em festas e eventos, também é importante para dividir as angústias. Vocês estão no mesmo barco, afinal. Tanto que, no Colégio Oswald de Andrade (SP), por exemplo, a direção promove uma reunião de acolhimento para os novos pais antes do início das aulas. Nesse encontro, aqueles que já têm filhos que estudam na instituição são convidados a compartilhar suas experiências. “Conhecer o espaço, as pessoas e as outras famílias que fazem parte da escola é fundamental para deixar todo mundo mais tranquilo”, explica a pedagoga Nana Giovedi, diretora da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I da instituição. Que tal convidar mães e pais para um café e tornar isso um hábito ao longo do ano?


14. Lancheira fácil (e saudável)

A correria não pode ser desculpa para o seu filho comer guloseimas no lanche todos os dias, seja em casa, seja na escola. Priscila Maximino, do Centro de Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi (SP), reforça que o segredo é planejamento. Parece óbvio, mas montar cardápios ajuda a planejar compras, aproveitar melhor os recursos e minimizar o desperdício. No quesito praticidade, ela lembra que as frutas in natura são a melhor opção: deixe tudo higienizado com antecedência na fruteira ou na geladeira.

Também dá para preparar pães e bolos caseiros nos finais de semana e congelar tudo em porções individuais. Já pastas e patês (de ricota, azeitona, frango etc.) duram de três a quatro dias sob refrigeração. E ninguém está proibido de comprar alimentos industrializados vez ou outra, ressalta a especialista. “No entanto, nem sempre é fácil interpretar os rótulos. A regra geral, então, é verificar a lista de componentes: quanto menor, melhor. Pois significa que aquele item que você está levando para casa é o mais próximo do natural”, diz



15. Tempo junto

A conexão entre filhos e pais é a base para uma boa adaptação escolar, do berçário ao ensino médio. “Quando esse vínculo é saudável, as crianças têm mais facilidade para lidar com mudanças, adversidades e estresse”, afirma a psicóloga Isa Minatel. Daí a importância de cultivar momentos que favoreçam essa ligação, que pode ficar em segundo plano por conta das agendas lotadas dos adultos e até mesmo das crianças. Pode ser um filme no fim do dia, fazer um bolo no domingo, ler uma história antes de dormir. “Esse tempo a sós com o seu filho (e longe do celular!) vai se tornar inesquecível”, completa Mariana Paz.




16. Ócio criativo

A volta às aulas pode aumentar as dores de cabeça, literalmente, entre as crianças. É o que mostra um estudo feito pelo Nationwide Children’s Hospital, da Universidade Estadual de Ohio (EUA), com aproximadamente 1,3 mil jovens de 5 a 18 anos. Os cientistas apontam que os motivos vão desde estresse, uso excessivo de telas a noites maldormidas – e até mesmo hidratação inadequada. Para evitar o problema na sua casa, a psicopedagoga Quézia, da ABPp, sugere que os pais ajudem os filhos a organizar uma agenda de estudos focada. O que inclui um cantinho arejado e bem iluminado para fazer as lições. “Sem esquecer, claro, do tempo livre para aproveitarem como quiserem. Do contrário, as crianças vão apenas cumprir tarefas no automático, em vez de aprender a tomar decisões sozinhas”, diz.


17. Está na mesa

Inúmeros estudos mostram os benefícios das refeições em família. Uma das pesquisas mais recentes sobre o assunto, feita pela Universidade de Montreal (Canadá), por exemplo, mostrou que as crianças que rotineiramente reuniam-se à mesa com os familiares eram mais ativas e consumiam menos alimentos gordurosos, além de serem menos agressivas. Por isso, na volta às aulas inclua o hábito de fazer pelo menos uma refeição ao dia com todos da casa. E, naquele momento, nada de cobrar a lição, falar do trabalho escolar pendente ou dar bronca por causa do boletim. Isso vai desviar o foco não apenas dos alimentos, como também dessa oportunidade de troca em família.


18. O tempo fortalece

Sim, aquele friozinho na barriga é esperado nesse período. Se notar que o seu filho está ficando nervoso além da conta, reforce que ele pode contar com você sempre. Na primeira semana (ou semanas, dependendo da adaptação do pequeno), fique de sobreaviso no trabalho, já que você pode ter de voltar à escola para buscá-lo no meio do expediente. Outra dica é contar para o seu filho como era na sua época, enfatizando que é normal sentir medo. “As crianças adoram os relatos dos adultos. E essa atenção especial vai mostrar a elas que os pais estão ali não por obrigação, mas porque têm prazer em acompanhar o desenvolvimento delas”, diz a psicóloga Mariana. E se, mesmo após esses ajustes todos, você também continuar com o pé atrás, dê tempo ao tempo para a rotina se encaixar. “Mar calmo não faz bom marinheiro”, lembra a psicóloga Isa Minatel, citando o ditado popular. “As adversidades servem para nos fortalecer”, completa. O que vale tanto para você quanto para o seu filho.





VOLTA ÀS AULAS 2020 - SUGESTÕES PARA EDUCADORES


A volta às aulas está chegando, não é? Em poucos dias, os professores reassumirão seu tão importante papel nas salas de aula de todo o país. Esperamos que seu descanso tenha sido suficiente para recarregar suas energias, além de lhe inspirar para um novo começo.

Como bem sabemos, todo início é complexo, importante e delicado. Pensar e preparar bem os primeiros passos da Volta às aulas pode trazer para você, professor, mais tranquilidade e melhores resultados nas aprendizagens de seus alunos. Veja essas dicas que ajudarão seu início de ano letivo ser um sucesso:


1. Organize uma rotina para a sua turma

Estudo e aluno necessitam de rotina. Nesta volta às aulas, saber o que vai acontecer em cada momento ajuda tanto o docente a se organizar melhor quanto o aluno a entender o que está se passando e, consequentemente, colaborar para que o objetivo das atividades seja alcançado. Lembre-se: os estudantes são nossos parceiros. Divida as responsabilidades do processo de ensino-aprendizagem com eles.

Tendo a flexibilidade que todo bom planejamento pedagógico deve conter, destine um tempo para a correção das atividades de casa; escrita e leitura da agenda do dia; leitura/apresentação/explanação/revisão de conteúdos e realização de tarefas (sejam elas de cunho mais prático, de fixação, etc).



2. Prepare avaliações diagnósticas

Toda volta às aulas tem suas particularidades. Você lidará com uma nova turma, novos alunos, novos colegas de trabalho, novos gestores, novas exigências e novos desafios. Busque lidar com mais um início de ciclo de modo positivo, tanto em termos de pensamento quanto de ações.

Inícios requerem conhecimento. Precisamos conhecer os novos sujeitos que farão parte de nossos esforços de trabalho. Saber a origem de nossos estudantes, como são suas famílias, o que gostam e não gostam de fazer, o que gostariam de aprender, o que sabem e o que não sabem, quais são suas dificuldades e quais são seus sonhos é fundamental para todo professor comprometido com seu papel pedagógico, político e social.

Para tanto, sugerimos que você prepare avaliações diagnósticas dos conteúdos das matérias que você ministrará, bem como propostas de produção textual. Fazer breves anotações sobre cada um dos alunos, em algum caderno ou agenda que utilize em seu trabalho, também fará diferença. Ao final do primeiro mês de aula, você poderá ter em mãos dados que vão lhe ajudar a direcionar suas intervenções.



3. Nesta volta às aulas, faça combinados com sua turma

Devemos conscientizar nossos alunos da importância de um ambiente escolar propício à aprendizagem

O objetivo maior da escola é direcionar os discentes em suas aprendizagens. Ensinamos para que os alunos aprendam. Só aprendemos se formos ativos e conscientes de que nossas ações são fundamentais para conhecermos e aplicarmos, efetivamente, algo em nossas vidas.

Os alunos precisam ser lembrados desse objetivo e da relevância de construirmos um ambiente propício à aprendizagem todos os dias. Repetimos: todos os dias. Por isso, é tão indispensável elaborar, juntos com os nossos novos estudantes, as normas de convivência de nossas turmas. O protagonismo dessa responsabilidade é de todos.




4. Escreva sobre suas aulas

Escrever suas expectativas, intervenções, resultados, sucessos e insucessos pode lhe ajudar a, desde a volta às aulas, estar mais por dentro do que deseja, faz, avança e necessita. Tenha o seu trabalho registrado e compartilhe seu material com seus pares e gestores. Conhecendo melhor os caminhos que você vem percorrendo, as chances de uma contribuição mais certeira são maiores.

Há vários modos de fazer relatos. Diários, relatórios e arquivos digitais são apenas alguns deles. O importante é que você se mantenha conectado aos objetivos de sua prática pedagógica.



5. Sempre tire, nesta volta às aulas, um tempinho para você. Dedique-se a outras atividades. Cuide do seu ser por completo.

Não é porque você voltou a trabalhar que deve se esquecer de todas as outras áreas da sua vida, não é? Por isso, trabalhe bem, mas busque determinar tempos, dentro da sua rotina, para se dedicar a outras atividades, especialmente as que vão melhorar a sua saúde (como exercício físico, conversa com os amigos, passeio com a família) e lhe dar prazer (ouvir música, assistir filmes, séries, ler, escrever, pintar, aprender algo novo e diferente, etc).

Como profissionais que estão à frente da educação formal, sabemos o quanto o desenvolvimento integral de cada discente deve ser priorizado. Em adultos produtivos, isso não é diferente. Todas as dimensões da nossa vida merecem atenção. Afinal, quem disse que estamos completos?

Fonte: Blog Professor Reflexivo

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

SUGESTÕES DE LEMBRANCINHAS PARA OS ALUNOS

     O ano letivo 2018 está prestes a iniciar e, em muitos lugares que já começou, principalmente em escolas de Educação Infantil... Pensando nisso, procurei algumas sugestões de lembrancinhas e cartões para presentear os alunos na Volta às Aulas.
      Estou compartilhando algumas das milhares de sugestões disponíveis na internet. 

      Inspire-se e faça as suas com muito carinhos, pois nossos alunos merecem!


Essa aqui bem simples de fazer, basta um lápis de escrever e o cartão em forma de coração.




Linda mensagem de Boas-Vindas.


Cartões singelos, mas cheios de carinho.







Texto motivacional que pode gerar uma Dinâmica envolvendo pintura, cores e muita alegria!


Ponteiras de estrelinha para lápis ou caneta. A da imagem é em feltro, mas pode ser em EVA também.
Vi outras sugestões como essa, mas as ponteiras eram corações, passarinhos, nuvenzinhas...
Pode-se aproveitar para fazer uma dinâmica, uma música, painel criativo com o mesmo tema da lembrancinha.



Ursinhos com balas de goma ou pirulitos.




Marcador de livro feito com palito de picolé, corujinha e balas.



Que tal receber os alunos numa Baladinha e a lembrancinha seria as pulseiras neon com a estrelinha em papel neon também. Certamente iam amar!





As imagens foram retiradas do Pinterest, algumas já estavam com os créditos outras não encontrei.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS SEM CRISE


É muito comum crianças e adolescentes terem dificuldades para entrar no ritmo escolar após passar as longas férias de verão distante do ambiente escolar, seja em casa ou viajando. Mas saiba que, mais do que possível, é muito importante que seu filho comece o ano bem motivado.

O primeiro passo é tranquilizá-lo, já que um novo ano costuma ser a causa de muita ansiedade. "Os amigos serão os mesmos? E se forem novos colegas, eles vão gostar de mim? Quem serão os novos professores? Será que vou gostar das matérias da nova série?". Essas e outras perguntas estão na cabeça da molecada quando chega a hora de voltar para a escola.

Cabe também a você, como pai, se avaliar. "Será que não sou eu mesmo a causa de grande parte da ansiedade de meu filho?". Muitas vezes não acreditamos que na escola nosso filho terá a mesma atenção e carinho que recebe em casa. Tente se tranquilizar. "A escola é o melhor lugar para seu filho estar. Lá, ele conquista independência e autonomia", garante a pedagoga Rita Arruda, da Escola Árvore da Vida, em São Paulo. 

Confira abaixo nove dicas que você pode aproveitar para o seu filho voltar às aulas com gás total!

1) Organizar o material escolar e a mochila

Toda criança gosta de organizar o material escolar para a volta às aulas, principalmente se ele for todo renovado. Mas atenção: renovar não significa apenas comprar material novo. Claro que no começo do ano é necessário trocar muita coisa. Mas você pode aproveitar livros usados por outras crianças, encapar cadernos que já possuía, reparar lápis, estojo e mochila. Essas mudanças já deixam a criança motivada e ansiosa para usar o material, mesmo quando não é recém-saído da loja.

Outra ideia é pedir para seu filho escrever nas etiquetas, ele mesmo, todos os seus dados pessoais - como nome, série e disciplina.


2) Arrumar o local de estudo

Para ter vontade de estudar, a criança precisa de um local aconchegante. Se ela já tem uma escrivaninha ou uma mesa onde costuma estudar, proponha uma nova organização. Junto com seu filho, esvazie gavetas e arrume tudo novamente. Se o seu filho não tem um cantinho para estudar, é hora de providenciar um. Pode até ser a mesa da sala ou da cozinha, mas o seu filho tem de sentir que aquele espaço é só dele na hora de fazer a lição de casa. 

Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, lembra que é importante que o local tenha uma boa iluminação - seja por luz natural de uma janela, ou artificial, de uma lâmpada - e que a televisão esteja desligada ou bem longe.


3) Retomar o que a criança mais gosta na escola

É hora de lembrar seu filho de tudo o que a escola tem de bom. Fale das pessoas que ele mais gosta e irá reencontrar, ajude-o a relembrar os passeios e atividades do outro ano que ele mais gostou. Nos primeiros dias, se possível, chame um ou mais coleguinhas para brincar com seu filho. É uma maneira de estreitar novamente as amizades e de fazer com que seu filho tenha ainda mais vontade de ir para a escola.


4) Compartilhar suas próprias experiências

Há momentos na vida escolar que são mais sensíveis. Se seu filho vai para o 6o ano, por exemplo, não terá mais só um professor. Que tal contar para ele um bom momento de sua vida escolar para acalmá-lo? 

"Falar sobre como o contato com diferentes professores é interessante, ajuda", conta Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita. Além disso, vale a pena seu filho ter uma agenda, para se organizar com o número grande de tarefas escolares exigido por cada professor.


5) Se a escola for nova, ajudar na readaptação

Se o seu filho está trocando de escola nesse ano, vocês terão um importante período de adaptação. Se necessário, acompanhe-o nos primeiros dias de escola. Se não puder, mande a avó, a tia ou alguém em quem a criança tenha confiança. 

Não deixe de explicar ao seu filho por que aconteceu a troca e fale sobre tudo o que tem de bom na escola nova. Ele vai ficar curioso para ver todas essas novidades. 

Além disso, estimule-o a se enturmar. Encontrar colegas que tenham interesses em comum é importante nessa fase. Mas aceite o ritmo do seu filho. Não se espante se ele estiver calado no início. Cada um tem um ritmo. Esteja disponível para conversar se ele quiser. 

Conhecer a direção, os professores e ter confiança no colégio fazem seu filho confiar também. Mas, se passar alguns meses e ele não se adaptar mesmo, o ideal é repensar a escolha e considerar a troca de escola.


6) Buscar orientação com profissionais da escola

Algumas crianças e jovens têm mais dificuldade do que outras para voltar ao ritmo, aceitar mudanças ou lidar com a rejeição. Caso você note uma alteração muito brusca no comportamento do seu filho, como agressividade ou desânimo, busque ajuda especializada com a coordenação da escola.


7) Voltar à rotina gradualmente

Nada de mudanças bruscas. Se o seu filho viu muita televisão nas férias e você quer que ele diminua a quantidade durante o período de aulas, tem de fazer isso aos poucos, pois as crianças sofrem mais com mudanças radicais. Vá diminuindo o tempo diário de TV gradualmente. O mesmo vale para as horas de sono, o horário de acordar, o tempo para brincar... Faça tudo aos poucos, de modo que seu filho não sinta que simplesmente parou de se divertir porque as aulas recomeçaram.


8) Jogos e atividades de integração

Informe-se se na escola do seu filho os professores dão atenção a atividades de integração lúdicas, especialmente no começo do ano quando muitas crianças ainda não se conhecem. Alguns exemplos são aulas de circo, oficina de contação de histórias, caça ao tesouro, gincanas.


9) Criar uma rotina

É importante que tanto você quanto seu filho criem uma rotina de atividades que deve ser seguida até o fim do ano. Isso porque durante a vida escolar, as lições de casa, os trabalhos e as provas se tornam cada vez mais frequentes, exigindo dos alunos organização e planejamento. A falta de uma rotina pré-estabelecida muitas vezes compromete o aproveitamento do seu filho na escola. 

Isso inclui o horário para levantar, ir à escola, fazer as lições, dormir. Mas você também deve ter o hábito de conversar sobre o cotidiano da escola - o que foi ensinado naquele dia; que tipo de trabalhos foram feitos com os colegas - e deve impedir que a criança falte às aulas ou deixe de cumprir as atividades no horário em que foram combinadas. 

Seja firme. Por mais que seu filho choramingue, não queira acordar cedo e sinta falta das férias, não ceda. A adaptação à rotina depende da sua postura como mãe ou pai.


Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/volta-aulas-672687.shtml

INÍCIO DO ANO LETIVO

As férias estão acabando e logo inicia-se o ano letivo, aqui vão algumas sugestões para receber os alunos com muita alegria!

CARTAZ DE BOAS-VINDAS

Cada professora usa sua criatividade e os materiais que tiver disponíveis. O importante é ter capricho e carinho ao confeccioná-lo.



BAÚ DE LEMBRANÇAS

No primeiro dia de aula solicite aos alunos que cada um confeccione com auxílio dos pais um pequeno baú, utilizando os materiais que quiserem (papelão, pote plástico, latinha, garrafa PET, papel mico-ondulado, EVA, etc) O "baú" ficará na escola e nele poderão ser guardadas qualquer tipo de lembrança (bilhetes, figuras, pequenos objetos). Ao final do ano letivo, cada criança abre seu baú, relembrando os bons momentos vividos.




RODA DA CHAMADA



Materiais:
  • Cartolinas de várias cores
  • Papel micro-ondulado
  • Papel contact
  • Papel sulfite 
  • Tesoura e cola 
  • Velcro
Como fazer:
  1. Faça uma casa e uma escola com cartolina. Faça o telhado da casa com papel micro-ondulado vermelho. Na escola escreva o nome do colégio no qual trabalha.
  2. Dica: você pode perguntar aos alunos se eles moram em casa ou prédio. Se a maioria morar em prédio, você pode confeccioná-lo no lugar da casa.
  3. Escreva os nomes das crianças com letra bastão em retângulos de papel sulfite.
  4. Cole em um retângulo de cartolina colorida maior para ficar uma margem.
  5.  Cole uma foto da criança.
  6.  Coloque velcro ou fita dupla face atrás das plaquinhas com os nomes e as fotos, na casa e na escola.



RODA DA ROTINA

Preparação:
  • Faça um cartaz de cartolina com o titulo ROTINA.
  • Faça diversas plaquinhas de papel-cartão com uma palavra-chave e uma imagem relacionadas às atividades que as crianças costumam realizar (parque, lanche, pinturas, Educação Física etc.). Encape com papel contact para que durem mais.
  • Coloque velcro nas plaquinhas e no cartaz.


Atividade:
* Na roda de conversa, conforme for contando a rotina daquele dia, fixe as plaquinhas no cartaz. Peça a ajuda das crianças para encontrá-las.
* Ao final do dia faça, novamente, uma roda para as crianças contarem qual foi a atividade de que mais gostaram, a de que menos gostaram etc.



Fonte: Guia Prático para Professoras- Educação Infantil

quinta-feira, 6 de março de 2014

RECEBENDO OS ALUNOS COM ALEGRIA


Durante todo período de adaptação escolar, a professora não deve se preocupar com uma rígida execução do planejamento das atividades. Qualquer programação poderá ser alterada quando se fizer necessário, tanto em relação ao tempo, quanto ao conteúdo, desde que se note dificuldade ou desinteresse das crianças.

   Embora os papéis sociais das pessoas tenham sofrido transformações nas últimas décadas, ainda permanece a ideia de que a família é responsável pelo cuidado e pela educação das crianças pequenas. Muitos pais ainda transmitem insegurança aos filhos ao decidirem colocá-los na escola. Mas, quando eles entendem que só a companhia dos adultos Já não satisfaz todas as necessidades de descobertas dos filhos; quando sentem que é preciso que eles tenham contato com outras crianças de sua idade; e quando o espaço já não é mais suficiente para novas brincadeiras, está na hora de se conscientizarem que chegou o momento para o ingresso na escola.

  A adaptação escolar é um processo contínuo de mudança, crescimento, desenvolvimento e amadurecimento. É um momento em que os pequenos se deparam com duas situações delicadas: o ambiente desconhecido e a sua separação dos pais. Para muitas, essa é a primeira vez que se separam de seus entes queridos. É nesse momento também que acontecem as primeiras sensações de culpa, apreensão e alegria dos pais, influenciando de maneira significativa na maneira como eles se comportam frente á mesma.


Organize a escola no período de adaptação

   Desde o primeiro contato com pais, a escola terá o conhecimento sobre a criança, começando, então, o momento da construção desse vínculo de compromisso entre eles em relação à criança. Nessa fase da adaptação, a escola deve conhecer o contexto devida de cada criança por meio de entrevistas e reuniões previamente estabelecidas com os pais para ajudar tanto na adaptação quanto no desenvolvimento dos pequenos. Para que a adaptação ocorra sem muitos traumas para pais e filhos, a escola deve se organizar mostrar-se que tem capacidade para inspirar confiança, para dar aos alunos diversas experiências. 

   Nessa hora, a figura da professora deve ter destaque para que ela possa ajudar a criança por meio de suas próprias ações, construindo sua relação com o mundo, estimulando suas atividades criadoras e fazendo com que a adaptação à vida escolar seja um momento positivo em todos os aspectos da vida desta criança.



Os primeiros dias de aula

   Os alunos antigos também podem ter problemas nos primeiros dias de aula. Afinal, eles irão passar por novas experiências como outra professora, sala diferente e colegas que não conhecem. Essa passagem precisa ser o menos dolorosa possível para a criança, explicando aos pais que devem conversar com seus filhos sobre as mudanças. Nos primeiros dias, a professora ainda precisa promover condições de um convívio agradável entre os alunos antigos e novos, desenvolvendo atividades de conhecimento a respeito do ambiente escolar, identificando os colegas, com atitudes de polidez e respeito. Assim que as crianças entrem em sala, o educador deve estabelecer um diálogo para se apresentar e identificar os demais colegas, mostrando o material escolar, mobiliário, hábitos de higiene, a hora do lanche etc Ela pode, inclusive, levar as crianças para uma “excursão” pela escola.


Atividades para o período de adaptação

   Nesse primeiro momento, as atividades devem ser lúdicas e prazerosas, suprindo o processo de separação vividos pela criança e estimulando a individualidade e sociabilização por meio de músicas, danças, jogos e brincadeiras que possibilitem a interação dos alunos novos com os antigos.



Expressão Corporal - Trabalhe em grupos, com ênfase na linguagem corporal, fazendo jogos e canções conhecidas das crianças. Objetivos: desenvolvimento do ritmo, controle muscular, conhecimento do próprio corpo, capacidade de autoexpressão e exploração do espaço em que se movimenta.

Orientação espacial - Coloque tolhas de papel kraft estendidas no chão e deixe as crianças desenharem livremente com gizão de cera, respeitando o espaço de cada colega. Objetivo: desenvolver os grandes movimentos, desinibindo os mais tímidos e incentivando o trabalho em grupo.

Artes com jogos cooperativos - Proponha a confecção de uma peteca feita com papel jornal. Separe algumas folhas de jornal e peça para as crianças amassarem. Providencie pouco de serragem e recheie, dando o formato de uma bola achatada. Elas devem encapar essa “ e pintar com tinta plástica. Em seguida, amarre com barbante algumas penas no topo da peteca. A brincadeira deve ter a participação de todas as crianças. Objetivo: desenvolver a criatividade, o senso de cooperação e a interação grupal.

Esquema Corporal - Separe um arco ou bambolê e prenda nele um sino ou outro objeto que faça barulho. Segure o arco ou bambolê e peça para as crianças passarem através dele sem deixar tocar o sino.  Objetivo: desenvolvimento muscular, equilíbrio, orientação espacial.

Expressão Musical - Coloque um música para tocar e use a linguagem gestual para acompanhá-la. As atividades musicais estimulam a capacidade auditiva, dando alegria ao ambiente escolar, combatendo a agressividade, canalizando o excesso de energia, dando meio para enfrentar o isolamento comum na fase de adaptação. Objetivos: desenvolver a expressão criadora (não verbal), a percepção auditiva, o gosto pela música, o senso rítmico e a capacidade de expressão.

Jogos de construção - Pode ser de armar, de encaixar, quebra-cabeças, etc. Escolha um local amplo e distribua os jogos para que as crianças possam observá-los e trabalharem com os mesmos. Programe jogos interativos que envolvem a participação da professora e das crianças. Objetivos: desenvolver a capacidade de atenção e concentração, a observação de raciocínio e percepção; trabalharem grupo; lidar com conceitos matemáticos; comparação de tamanhos e quantidades.

Oficina de brinquedos recicláveis - Faça com as crianças uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis e confeccione brinquedos como carrinhos, bonecas, bichos, etc. Objetivos: treinamento motor, criatividade, liberdade de expressão, concentração e socialização. Nessa fase de adaptação escolar, a criança desenvolve também, habilidades de expressar as vivências emocionais.

Modelagem - Distribua massa de modelar para as crianças e deixe que elas experimentem as transformações e a textura desse material. Converse com elas sobre as diferenças de cores e texturas. Objetivos: nesse período de adaptação, a criança, por meio da modelagem, expressa livremente o seu pensamento e suas habilidades, ajudando a descarregar suas tensões emocionais e dando- lhe calma e segurança.

Dobraduras - Faça com as crianças as dobraduras mais simples (dobrar o papel ao meio) - cabana; depois, comece a ensinar outras maneiras, dobrando novamente ao meio etc. Ex. barquinho, casinha, cachorrinho etc. Objetivos: adquirir habilidades e formas próprias construindo e modelando; expressar vivências emocionais, habilidades na execução de trabalhos de expressão plástica.


Fonte: Revista Educação Infantil ( www.edminuano.com.br)