Mostrando postagens com marcador DICAS PARA OS PAIS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DICAS PARA OS PAIS. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

DECORAÇÃO COM OVELHINHAS

Este ano, dia 10/06/16 ganhei meu 2º pacotinho de luz, a MARIA CLARA e, para recebê-la com muita alegria realizei meu Chá de Bebê em maio.

Escolhi o tema OVELHINHAS para a decoração, que foi feita com bastante simplicidade.




Confeccionei as ovelhinhas em feltro, costuradas à mão.

Eis o resultado! Bem simples, mas feito com amor!











O modelos e inspirações que gostei e achei mais bacanas e descomplicados de se fazer foram esses:







Moldes:







quinta-feira, 30 de junho de 2016

A MOCHILA DA CAMILA

Sugestões para trabalhar a música "A MOCHILA DA CAMILA" d Grupo Musical Pandorga da Lua:

1º. Ouvir e cantar a música "A mochila da Camila".

2º. .Explorar a música, entregando uma cópia para cada aluno.

- Fazer leitura coletiva.
- Leitura individual silenciosa
- Leitura por grupos de trabalho
- Circular a palavra MOCHILA, contar o nº de letras e sílabas.
- Registrar outras palavras iniciadas com MO.
- Circular a palavra CAMILA, contar o nº de letras e sílabas.
- Registrar outras palavras iniciadas por CA.
- Explorar as palavras SAPO, SAPATO.

3º Solicitar que os alunos recortem gravuras de objetos que trazem em sua mochila e colar na mochila, colorindo-a:

4º. Tentativa de escrita:
- Pedir que escrevam o nome dos objetos da atividade anterior.
- Fazer a correção coletivamente, registrando no quadro.


5º. Realizar a pesagem das mochilas, trabalhando noções de medidas de massa.
- Qual a mochila mais leve?
- Qual a mais pesada?
- Colar etiquetas com o peso de cada mochila e pedir que ordenem-as em ordem crescente.
- Elaborar gráficos com os resultados da pesagem.


6º. A partir da atividade anterior, elaborar um material informativo para os pais informando sobre os riscos do mau uso e peso exagerado da mochila em crianças.

- http://delas.ig.com.br/filhos/saiba-como-deve-ser-a-mochila-do-seu-filho/n1237538315182.html


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS SEM CRISE


É muito comum crianças e adolescentes terem dificuldades para entrar no ritmo escolar após passar as longas férias de verão distante do ambiente escolar, seja em casa ou viajando. Mas saiba que, mais do que possível, é muito importante que seu filho comece o ano bem motivado.

O primeiro passo é tranquilizá-lo, já que um novo ano costuma ser a causa de muita ansiedade. "Os amigos serão os mesmos? E se forem novos colegas, eles vão gostar de mim? Quem serão os novos professores? Será que vou gostar das matérias da nova série?". Essas e outras perguntas estão na cabeça da molecada quando chega a hora de voltar para a escola.

Cabe também a você, como pai, se avaliar. "Será que não sou eu mesmo a causa de grande parte da ansiedade de meu filho?". Muitas vezes não acreditamos que na escola nosso filho terá a mesma atenção e carinho que recebe em casa. Tente se tranquilizar. "A escola é o melhor lugar para seu filho estar. Lá, ele conquista independência e autonomia", garante a pedagoga Rita Arruda, da Escola Árvore da Vida, em São Paulo. 

Confira abaixo nove dicas que você pode aproveitar para o seu filho voltar às aulas com gás total!

1) Organizar o material escolar e a mochila

Toda criança gosta de organizar o material escolar para a volta às aulas, principalmente se ele for todo renovado. Mas atenção: renovar não significa apenas comprar material novo. Claro que no começo do ano é necessário trocar muita coisa. Mas você pode aproveitar livros usados por outras crianças, encapar cadernos que já possuía, reparar lápis, estojo e mochila. Essas mudanças já deixam a criança motivada e ansiosa para usar o material, mesmo quando não é recém-saído da loja.

Outra ideia é pedir para seu filho escrever nas etiquetas, ele mesmo, todos os seus dados pessoais - como nome, série e disciplina.


2) Arrumar o local de estudo

Para ter vontade de estudar, a criança precisa de um local aconchegante. Se ela já tem uma escrivaninha ou uma mesa onde costuma estudar, proponha uma nova organização. Junto com seu filho, esvazie gavetas e arrume tudo novamente. Se o seu filho não tem um cantinho para estudar, é hora de providenciar um. Pode até ser a mesa da sala ou da cozinha, mas o seu filho tem de sentir que aquele espaço é só dele na hora de fazer a lição de casa. 

Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, lembra que é importante que o local tenha uma boa iluminação - seja por luz natural de uma janela, ou artificial, de uma lâmpada - e que a televisão esteja desligada ou bem longe.


3) Retomar o que a criança mais gosta na escola

É hora de lembrar seu filho de tudo o que a escola tem de bom. Fale das pessoas que ele mais gosta e irá reencontrar, ajude-o a relembrar os passeios e atividades do outro ano que ele mais gostou. Nos primeiros dias, se possível, chame um ou mais coleguinhas para brincar com seu filho. É uma maneira de estreitar novamente as amizades e de fazer com que seu filho tenha ainda mais vontade de ir para a escola.


4) Compartilhar suas próprias experiências

Há momentos na vida escolar que são mais sensíveis. Se seu filho vai para o 6o ano, por exemplo, não terá mais só um professor. Que tal contar para ele um bom momento de sua vida escolar para acalmá-lo? 

"Falar sobre como o contato com diferentes professores é interessante, ajuda", conta Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita. Além disso, vale a pena seu filho ter uma agenda, para se organizar com o número grande de tarefas escolares exigido por cada professor.


5) Se a escola for nova, ajudar na readaptação

Se o seu filho está trocando de escola nesse ano, vocês terão um importante período de adaptação. Se necessário, acompanhe-o nos primeiros dias de escola. Se não puder, mande a avó, a tia ou alguém em quem a criança tenha confiança. 

Não deixe de explicar ao seu filho por que aconteceu a troca e fale sobre tudo o que tem de bom na escola nova. Ele vai ficar curioso para ver todas essas novidades. 

Além disso, estimule-o a se enturmar. Encontrar colegas que tenham interesses em comum é importante nessa fase. Mas aceite o ritmo do seu filho. Não se espante se ele estiver calado no início. Cada um tem um ritmo. Esteja disponível para conversar se ele quiser. 

Conhecer a direção, os professores e ter confiança no colégio fazem seu filho confiar também. Mas, se passar alguns meses e ele não se adaptar mesmo, o ideal é repensar a escolha e considerar a troca de escola.


6) Buscar orientação com profissionais da escola

Algumas crianças e jovens têm mais dificuldade do que outras para voltar ao ritmo, aceitar mudanças ou lidar com a rejeição. Caso você note uma alteração muito brusca no comportamento do seu filho, como agressividade ou desânimo, busque ajuda especializada com a coordenação da escola.


7) Voltar à rotina gradualmente

Nada de mudanças bruscas. Se o seu filho viu muita televisão nas férias e você quer que ele diminua a quantidade durante o período de aulas, tem de fazer isso aos poucos, pois as crianças sofrem mais com mudanças radicais. Vá diminuindo o tempo diário de TV gradualmente. O mesmo vale para as horas de sono, o horário de acordar, o tempo para brincar... Faça tudo aos poucos, de modo que seu filho não sinta que simplesmente parou de se divertir porque as aulas recomeçaram.


8) Jogos e atividades de integração

Informe-se se na escola do seu filho os professores dão atenção a atividades de integração lúdicas, especialmente no começo do ano quando muitas crianças ainda não se conhecem. Alguns exemplos são aulas de circo, oficina de contação de histórias, caça ao tesouro, gincanas.


9) Criar uma rotina

É importante que tanto você quanto seu filho criem uma rotina de atividades que deve ser seguida até o fim do ano. Isso porque durante a vida escolar, as lições de casa, os trabalhos e as provas se tornam cada vez mais frequentes, exigindo dos alunos organização e planejamento. A falta de uma rotina pré-estabelecida muitas vezes compromete o aproveitamento do seu filho na escola. 

Isso inclui o horário para levantar, ir à escola, fazer as lições, dormir. Mas você também deve ter o hábito de conversar sobre o cotidiano da escola - o que foi ensinado naquele dia; que tipo de trabalhos foram feitos com os colegas - e deve impedir que a criança falte às aulas ou deixe de cumprir as atividades no horário em que foram combinadas. 

Seja firme. Por mais que seu filho choramingue, não queira acordar cedo e sinta falta das férias, não ceda. A adaptação à rotina depende da sua postura como mãe ou pai.


Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/volta-aulas-672687.shtml

quinta-feira, 26 de junho de 2014

COMO LIDAR COM A RECUSA ALIMENTAR DO FILHO


A hora de comer nem sempre significa momentos agradáveis. Às vezes pode resultar em situações de estresse quando a criança recusa comer o que os pais oferecem. Saber agir nestas ocasiões é um ponto chave para não piorar a relação da criança com o alimento.

A nutrição é um fator de grande importância para o desenvolvimento dos filhos, quanto à saúde e também quanto ao comportamento à mesa. 

O primeiro passo é saber se a criança gosta do alimento, às vezes no primeiro momento aquele prato rejeitado por ela pode ser gostoso se apresentado de outra forma ou feito de maneira diferente. Nutricionistas revelam que forçar não é a melhor ação nessas ocasiões. Pelo contrário, além de provocar uma atmosfera negativa, ocasiona o medo e o nervosismo na criança.

Queremos que a criança coma ingredientes saudáveis e vez por outra tentamos compensar, prometendo um doce ou um chocolate caso a criança aceite comer uma verdura, por exemplo. Apesar de funcionar em determinadas situações é uma ação que deve ser evitada. O melhor é se não quer comer a sopa, então a opção será a fruta, se não quer a fruta vai esperar até a próxima refeição.

Entre 3 e 5 anos, as crianças são mais propensas a ter medo do novo e de experimentar novos sabores. Por isso é importante o entendimento dos pais em saber diferenciar birra e momentos que funcionam como desafios para a criança. A paciência é o que vai fazer a diferença. Lembre-se que todos nós já recusamos algum alimento e, posteriormente, ele passou a fazer parte do nosso cardápio.

Um detalhe é saber que a quantidade que a criança pode ingerir é bem menor do que a do adulto, então a satisfação na hora de se alimentar será com pequenas porções e isso será suficiente. Não tente grandes quantidades, respeite sempre a idade da criança. Há artigos sobre saúde que ajudam a esclarecer dúvidas, tome nota de algumas dicas para ter uma vida mais saudável e praticá-las com os filhos.

Sempre que for possível faça da atmosfera das refeições momentos agradáveis, comer em família é uma ótima oportunidade para ser vivenciada juntos. Nos fins de semana quando há mais tempo livre faça receitinhas e peça a ajuda da criança, tente explicar a importância da alimentação saudável, mostre a variedade das cores das frutas e verduras, a presentação da comida é algo muito notado pela curiosidade inerente à infância.

Se você tiver dúvidas sobre a alimentação, procure um pediatra ou indicação de um bom profissional de nutrição, use seu plano para consultas sempre que se sentir insegura quanto à maneira de agir e caso a criança tenha um nível de rejeição muito grande na hora de se alimentar. A má alimentação ou a ausência de certas vitaminas e nutrientes provocam doenças e em alguns casos reduz a produtividade na escola e no aprendizado.





TÉCNICA PARA AUXILIAR O BEBÊ A SENTAR: ALMOFADA

Que tal confeccionar essa almofada-calça?





Veja abaixo como é simples!


Do que você irá precisar: 
  • Uma calça jeans ou de sarja velha, de preferência masculina, que tem as pernas mais largas (tem que ser de um tecido bem firme, como jeans ou sarja) 
  • Flocos de espuma ou fibra acrílica para fazer o enchimento (se você usar fibra acrílica irá precisar de 4 a 5m de fibra, caso essa fibra tenha 1,40m de largura) 
  • Linha grossa e agulha para costurar. 
  • Fitas, botões, elástico e brinquedinhos para fixar nas pernas da calça e atraírem o bebê. 


Como fazer:

Costure primeiro o cós da calça. Pode ser à mão mesmo. Em seguida, encha a calça com flocos de espuma ou fibra acrílica, de forma que ela fique bem firme (pode apertar bem o enchimento e colocar bastante). 

Preencha até mais ou menos a altura do joelho. Amarre nesse ponto com uma fita e corte o que sobrou da calça (parte da perna sem enchimento).

Assim que você produziu a base, fixe na perna da calça fitas, botões e brinquedinhos que atraiam o bebê. Legal é fixar essas coisas com um elástico firme, porque o bebê provavelmente irá pegá-las e querer levar à boca. Cuide para não fixar os “chamarizes” muito para trás (perto da prte de cima da coxa), se não o bebê tentará pegá-los e cairá para trás. Uma altura legal para começar a prender é do meio da coxa para frente. 

Prenda pelo menos um atrativo em cada perna e TOME MUITO CUIDADO para fixar tudo muito bem para não correr o risco de acontecer algum acidente, com o bebê arrancando e engolindo os atrativos (ou só fixe coisas grandinhas, que ele não possa engolir).





Como usar:

Almofada sendo usada como suporte na frente.


Depois de pronta a almofada-calça, sente o bebê de costas para o cós da calça, olhando para os joelhos dela. Sempre sente-o no chão e com um edredon ou tapetinho fofinho embaixo, para evitar acidentes. A parte do quadril da calça irá sustentar as costinhas do bebê e as pernas os seus bracinhos e laterais do corpo.

Outra opção é sentar o bebê com um encosto qualquer (e seguro) nas costas e colocar a calça na frente dele, com o rosto dele visualizando o quadril da calça e os joelhos para trás do seu corpinho. No meio entre o bebê e a calça coloque brinquedos, para ele se divertir. Se ele tombar para frente, será protegido pela calça.


Fonte: Blog Macetes de Mãe


sexta-feira, 13 de junho de 2014

COMO INCENTIVAR A LEITURA NA INFÂNCIA


Na fase quando podemos investir e introduzir hábitos positivos é na infância, arrumar os brinquedos depois de usa-los, deixar as tarefinhas em dia, e muito importante, o hábito de ler. Sabemos que a tecnologia trouxe muitas facilidades, inclusive no meio das letras e outras na área do entretenimento. Porém, o tradicional livro não sai de moda.

As crianças têm desde cedo a chance de provar todas as parafernálias eletrônicas e os pais até admiram a desenvoltura e rapidez que eles, os pequenos, aprendem, até mais rápido do que os adultos, nada de mal nisso. Mas é bom tentar mante-los ligados ao universo da literatura, porque é através dela que conseguimos desenvolver o senso crítico, melhorar o conhecimento pessoal e do mundo, e de quebra, melhorar a escrita e a competência linguística.

As primeiras leituras são sempre ligadas a hora de lazer, ou descanso, hora de dormir, historinhas de contos de fada, personagens mágicas e que despertam na criança o interesse pelo universo fantasioso da literatura. Isso significará momento de espontaneidade em família. Junto com esse exercício tente explorar a imaginação infantil após a leitura de um livro didático e peça para a criança fazer desenhos de acordo com o que ela entendeu da historinha ou fazer a sua própria versão. 

Uma maneira de incentivar é, de acordo com a idade, visitar livrarias e bibliotecas e faze-los escolher o que mais chama a atenção. Talvez não seja o livro que você esperasse seu filho optar, mas isso faz com que a criança se sinta importante na escolha. 

Por que não montar uma mini biblioteca no quarto e organizar o cantinho da leitura? São atitudes simples mas que na maioria dos casos no futuro revertem em bons resultados. Além de que, são os grandes escritores que traçam o perfil das gerações em suas obras e guardam informação através de suas linhas que são pontos importantes para conhecer o próprio país e sua história. Profissionais de pedagogia revelam o quanto é relevante esse investimento em casa, porque agrega valor às atividades na escola.

É vantajoso também procurar temas do dia a dia e incluir como opções de leitura, como a saúde da criança. Se você se preocupa em pagar um plano de saúde para ela, invista também em bons hábitos que funcionam como prevenção de doenças, como higiene bucal, alimentação e hábitos esportivos. Há livros escritos exatamente para despertar essas ações nas crianças através de personagens engraçados e lúdicos.

Como você incentiva seu filha(a) a ler?

sexta-feira, 30 de maio de 2014

A MÁGICA DO LEITE MATERNO



Feito para você especialmente para seu bebê

... e ele tem sabor e aroma diferentes todas as vezes”


Colostro

Nascimento a 3 a 5 dias.
Média de 30 ml de colostro durante as primeiras 24 horas pós-parto (3 ml/mamada e média de 10 mamadas)

- Cor: fluido claro a dourado.
- Primeira imunização natural.
- Proteção natural contínua mesmo que seu bebê seja prematuro ou não esteja bem.
- Rico em vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
- Produzido em pequenas quantidades.
- Prepara o estômago de seu bebê para digestão.
- Rico em fatores de crescimento.
- Efeito laxativo para acelerar a passagem do mecônio.

Leite de transição
3-5 dias a 14 dias
Média aumentando para 500 ml ao dia parto (50 ml/mamada e média de 10 mamadas).
- Leite se torna mais claro (cor).
- Proteção natural contínua.
- Contém enzimas essências ativas e hormônios.
- Muda de ingredientes e quantidade de mamada a mamada.
- Quanto mais frequentemente seu bebê mama,mais leite é produzido na mama.

Leite maduro
Desde em média os 14 dias
Média de 550 a 1150 ml ao dia (entre 50 a 115 ml/mamada e média de 10 mamadas, mas aqui as mamadas podem espaçar e cada mamada ter volume maior).

- O conteúdo de gordura muda de mamada para mamada.
- Vai de encontro a TODAS as necessidades de seu bebê por 6 meses, com benefícios à saúde persistindo por toda a vida.
- Continua a oferecer nutrição e proteção após a introdução alimentar.
- Durante o desmame, torna-se mais parecido ao colostro conforme a quantidade diminui.
- Quanto mais tempo você amamentar seu bebê, maior é a proteção.

LactationConsultants da Austrália e Nova Zelândia Ltd


HORA DE PASSEAR COM A CRIANÇADA




Se tem um momento esperado pelas crianças é a preparação para sair e passear. Pode ser um parque perto de casa, uma caminha com amigos ou dias longe da rotina como uma viagem.

O espírito infantil é muito ligado a experiência de novidades e isso funciona como um imã para sempre receber com entusiasmo a chance de provar o novo. Mas qual é o passeio ideal para as crianças? Bem, a idade já é um fator que delimita muitas escolhas, a segurança, a liberdade e a oferta do que fazer conta muito na hora de escolher onde passar o tempo livre, seja nos dias de férias ou durante uma viagem.

É sempre importante avaliar o que é interessante para os filhos quando se decide investir em um período de férias, ainda mais quando a família vai junto e não só as crianças querem usufruir de atividades. 

Se você for viajar, escolha hotéis que tenham gincanas, áreas infantis com segurança, atividades recreativas porque os pequenos são exigentes e os adultos também precisam tirar uma folguinha. Se a viagem for para fora do país, é essencial saber os detalhes sobre o clima, a alimentação, o vestuário para que os pais possam se preparar antes de embarcar no longo percurso. 

Para assegurar uma estadia confortável e sem transtornos, não deixe de procurar um seguro viagem, se o destino for o continente europeu serviços como o seguro viagem europa são especialistas nas exigências de entrada nos países signatários do Tratado de Schengen. Lembre-se que se a criança precisar de atendimento hospitalar, é necessário ter o seguro, caso contrário, o pagamento em dinheiro seria muito caro. 

Cada cidade tem programas que podem ser interessantes para o público infantil. Antes de viajar basta fazer uma pesquisa sobre zoológicos, parques de diversão, clubes, parques aquáticos, museus e teatros que servem para a verdadeira alegria dos filhos. São passeios que podem ser vividos em família e ser interessante para todos. Uma opção que une muitas formas de entretenimento são os cruzeiros marítimos, com larga programação, inclusive para a criançada.

Qual o passeio preferido do seu filho(a)?



sábado, 24 de maio de 2014

SOU MAMÃE!!!!

Amigas, visitantes, seguidores do blog:

Dia 20/12/13 nasceu o Davi, meu filho amado e muito desejado... Meu primogênito, presente de Deus, alegria e amor da minha vida!

Ontem ele completou 5 meses. Está cada dia mais lindo, fofo e esperto. #soumamãecoruja

Aqui no blog vocês também encontrarão textos sobre maternidade, amamentação, desenvolvimento infantil e dicas para os pais.


sábado, 3 de maio de 2014

É BRINCADEIRA!!!!!

Brincar é diversão, desenvolvimento e muita alegria para as crianças




Brincar é bom, e toda criança gosta. Mas o que poucos pais sabem é a necessidade que os pequenos têm de brincar, desde o começo da vida. A brincadeira não é apenas diversão para as crianças, mas também tem papel fundamental no desenvolvimento delas, seja ele emocional, físico ou social.

É pela brincadeira que as crianças começam a se relacionar, seja com os pais ou outras pessoas. Elas entram no mundo social se divertindo e experimentando seus limites corporais e psicológicos, além de descobrirem gostos e vontades.

Diversão no berço
Você já sabe que caretas e sons engraçados podem fazer o seu bebê cair na gargalha. E isso é, sim, uma brincadeira. Algo que chama a atenção, um olhar, a presença dos pais e o estímulo que eles dão aos pequenos mostram como os bebês gostam de brincar.

A partir dos 6 meses, a brincadeira começa a ficar mais complexa, incluindo objetos e brinquedos adequado para a idade. Daí para frente, a criança se aperfeiçoa e começa a aprender a brincar com os amigos da escola, e o momento se torna um tipo de interação social.

É por volta dos 3 anos que a criança começa a perceber a importância dos outros na hora de brincar, e todas as conseqüências desta convivência. É pela brincadeira que os pequenos começam a ceder, mudar de idéia, ver outras possibilidades, criar novas brincadeiras e a trabalhar em grupo.


O outro lado da brincadeira
Brincar também pode ajudar os pais e filhos a enfrentarem problemas e tratarem de assuntos que não seriam abordados de maneira natural. Para isso, os pais precisam perceber se o pequeno está pronto e introduzindo o tema aos poucos.

É importante também que este momento não deixe de ser uma brincadeira e perca seu objetivo principal. Convide a criança para brincar e sinta a receptividade dela, dando orientações e introduzindo o tema aos poucos. Se o pequeno não estiver pronto, não force e deixe a conversa / brincadeira para outro momento.

Os adultos também devem esperar o convite da criança para a brincadeira, mesmo que, aparentemente, ela não tenha nenhuma "importância" para o desenvolvimento do pequeno. As brincadeiras que são apenas brincadeiras também são importantes para as crianças estimularem a criatividade e imaginação, além da diversão, claro.


O que fazer?
Se você não sabe como brincar, damos algumas sugestões para você começar a diversão!

Pular corda: ajuda no desenvolvimento motor das crianças, noção de tempo e percepção do corpo.

Gato mia: Além de estimular e desenvolver o sentimento de confiança da criança nos amigos, trabalha com a audição e a percepção do espaço

Caça ao tesouro: principalmente para as crianças que estão começando a ler e escrever, a brincadeira estimula a capacidade de interpretação. A brincadeira também é ideal para crianças tímidas se enturmarem, já que ela terá que correr, pensar e trabalhar em equipe para desvendar o jogo.

Bexigas de água: a brincadeira ajuda o pequeno a experimentar a noção de luta, mas sem machucar ninguém. A criança pode medir sua força e trabalhar a noção de distância durante a brincadeira.

Aventura: propor desafios para as crianças faz com que elas trabalhem a coordenação motora e a resistência, além de trabalhar com as dificuldades e obstáculos pelo caminho e o trabalho em equipe.

Brincar de boneca ou carrinho: a criança descobre a capacidade de cuidar, de trocar experiências e de imaginar situações com o brinquedo.


Fonte: Revista Pais & Filhos


sábado, 12 de abril de 2014

6 DICAS PARA MANTER A CASA ARRUMADA

Não é tarefa fácil com criança pequena em casa, mas algumas mudanças simples transformam radicalmente.




1) Crie espaços determinados para as atividades: lugar para desenhar, lugar para descansar, lugar para brincar de casinha, por exemplo.

2) Determine onde as coisas devem ser guardadas. Você pode usar caixas, baldes, baús, prateleiras. O importante é ter isso bem definido: o que vai aonde.

3) Coloque etiquetas em cada caixa, prateleira ou balde. Se a criança ainda não sabe ler, faça desenhos. Por exemplo: onde ficam as bolas, desenhe uma bola.

4) Acabou de brincar, guarde os brinquedos. Ensine as crianças a fazerem isso sozinhas.

5) Faça uma limpa nos armários e gavetas. Quanto mais coisa você tem em casa, mais difícil organizar, é inevitável. Uma boa ideia é doar um brinquedo a cada vez que um novo chega em casa.

6) Rotina é fundamental para a criança se organizar internamente. Horário certo para cada coisa e no lugar certo.

Fonte: Revista Pais & Filhos

sexta-feira, 21 de março de 2014

6 PASSOS PARA SE TORNAR UMA MÃE AUTOCONFIANTE

Entre os papéis que representamos na vida, nenhum é tão rico, multifacetado e impossível como o de mãe. Nenhum outro oferece tantos desafios e surpresas quanto esse, que, afinal, faria parte do repertório instintivo de toda mulher. Será? A aflição provocada pelo choro do bebê vai ser mais tarde substituída pela ansiedade do primeiro dia de aula, e depois pela preocupação com as notas do boletim e, antes que essa desapareça, vai surgir o primeiro namorado com pelos nas pernas e, com ele, as viagens de férias e o amigo com moto - e tantas outras situações, que, a cada geração, vão mudando de roupagem nas diversas fases de desenvolvimento dos filhos, sempre provocando emoções difíceis. Para ter mais confiança, sugerimos:


1. Abrir-se para o prazer

Nossa cultura acredita que o valor de uma dádiva está no sacrifício necessário para alcançá-la. Assim, muitas vezes o prazer que uma relação proporciona é escamoteado. As comadres de plantão têm pressa em comunicar à gestante: "Depois que esse bebê nascer, você nunca mais terá uma noite de sono!" Mas ninguém comenta o que significa ser acordada pelo choro do bebê e se dar conta de que é o seu bebê e que basta o som da voz materna ("Está tudo bem, mamãe já vai!") para acalmá-lo. Ninguém conta como é gratificante perceber a alegria com que o bebê, antes assustado, recebe a mãe que se aproxima do berço. Onde mais a vida vai oferecer uma experiência de um narcisismo assim legítimo? Quem não se deixa paralisar pelas armadilhas da culpa e da idealização fica mais livre para desfrutar dos prazeres e privilégios de viver a experiência de gerar e criar um ser humano.


2. Admitir as fraquezas

Não existe uma lista dos atributos que fazem uma boa mãe, mas paciência, tolerância, bons olhos e, principalmente, bons ouvidos ajudam um bocado nessa tarefa. Fundamental é a capacidade de abdicar do desejo de ser perfeita e admitir que o filho também tem dificuldades e fraquezas. Mães inseguras, com dúvidas e hesitações, são menos perigosas do que as infladas de certezas e seguranças. Educar é mesmo complicado porque usamos princípios e parâmetros que aprendemos ontem para ensinar a criança a enfrentar o mundo de amanhã. Melhor sermos inseguras. Ainda que tenhamos certeza de nossos valores, não podemos estar certas de que sempre sabemos o que é melhor para o outro.


3. Perceber que as parcerias são vitais

Felizmente, a mãe não é a única pessoa importante na vida do filho. O pai e os avós podem se tornar excelentes aliados desde que sejam recebidos e tratados como parceiros, não como assistentes sem qualificações. Em geral, as mães concordam em abrir mão de uma parte do trabalho, mas não do poder. Melhor aprender a sair do foco dos holofotes, pois fatalmente a mãe terá de abandonar o posto de protagonista da vida dos filhos e dividir a cena com amigos, namorados e até com os filhos que eles terão.


4. Saber que a culpa não resolve, só paralisa

Há uma diferença fundamental entre culpa e responsabilidade. Assumir a responsabilidade por um erro permite corrigi-lo. Já a culpa paralisa, pois a necessidade de se penitenciar pela falha impede a reparação. Os educadores sabem que o erro é parte do processo de aprendizagem. Quem não pode errar não pode aprender. O sentimento de culpa é proporcional à fantasia de onipotência: quem se sente culpado no fundo acredita que pode fazer tudo perfeito e, se não o faz, é por negligência ou distração. Mas isso é assunto dos deuses. Por mais que a mãe ame os filhos, sempre haverá momentos em que ela se perguntará onde estava com a cabeça quando entrou nesse enredo. Esses sentimentos não ferem ninguém, o que fere são as palavras e as ações.


5. Ouvir a voz do coração

Das fraldas às camisinhas, do pediatra ao ginecologista, da orientadora escolar ao psicoterapeuta, levamos no olhar a mesma perplexidade, no coração a mesma angústia, nos braços a mesma impotência. Não podemos ter certezas absolutas. O melhor a fazer é seguir o coração para podermos nos defender quando, mais tarde, o filho reclamar que não fizemos o que ele acha que deveríamos ter feito - que provavelmente será o contrário do que fizemos. As que procuraram respeitar o espaço do filho serão acusadas de abandono; as que não quiseram se omitir serão chamadas de controladoras. Ao menos poderemos responder que fizemos o que podíamos e o que sabíamos. Mais do que isso, ninguém tem o direito de exigir.


6. Frustrar faz parte do jogo

O esforço para evitar a qualquer custo a frustração dos filhos é prejudicial porque transmite a falsa noção de que ela é consequência de uma falha. Uma pessoa sem tolerância à frustração seria incapaz de abrir mão de um prazer imediato e, assim, seria incompetente para atender às inevitáveis exigências da vida. Não adianta fazer todos os sacrifícios para oferecer o brinquedo da hora, a roupa da moda, os programas do momento. A frustração virá ou sob a forma do telefone que não toca (quando ele espera pela chamada da colega), ou da mudança do melhor amigo para o exterior, ou de qualquer situação importante cujo desfecho não depende do poder dos pais (e são tão poucas as que dependem, depois que eles crescem...). Ou seja, as mães não podem nem precisam resolver todos os problemas dos filhos.



Fonte: Revista Cláudia

quinta-feira, 6 de março de 2014

RECEBENDO OS ALUNOS COM ALEGRIA


Durante todo período de adaptação escolar, a professora não deve se preocupar com uma rígida execução do planejamento das atividades. Qualquer programação poderá ser alterada quando se fizer necessário, tanto em relação ao tempo, quanto ao conteúdo, desde que se note dificuldade ou desinteresse das crianças.

   Embora os papéis sociais das pessoas tenham sofrido transformações nas últimas décadas, ainda permanece a ideia de que a família é responsável pelo cuidado e pela educação das crianças pequenas. Muitos pais ainda transmitem insegurança aos filhos ao decidirem colocá-los na escola. Mas, quando eles entendem que só a companhia dos adultos Já não satisfaz todas as necessidades de descobertas dos filhos; quando sentem que é preciso que eles tenham contato com outras crianças de sua idade; e quando o espaço já não é mais suficiente para novas brincadeiras, está na hora de se conscientizarem que chegou o momento para o ingresso na escola.

  A adaptação escolar é um processo contínuo de mudança, crescimento, desenvolvimento e amadurecimento. É um momento em que os pequenos se deparam com duas situações delicadas: o ambiente desconhecido e a sua separação dos pais. Para muitas, essa é a primeira vez que se separam de seus entes queridos. É nesse momento também que acontecem as primeiras sensações de culpa, apreensão e alegria dos pais, influenciando de maneira significativa na maneira como eles se comportam frente á mesma.


Organize a escola no período de adaptação

   Desde o primeiro contato com pais, a escola terá o conhecimento sobre a criança, começando, então, o momento da construção desse vínculo de compromisso entre eles em relação à criança. Nessa fase da adaptação, a escola deve conhecer o contexto devida de cada criança por meio de entrevistas e reuniões previamente estabelecidas com os pais para ajudar tanto na adaptação quanto no desenvolvimento dos pequenos. Para que a adaptação ocorra sem muitos traumas para pais e filhos, a escola deve se organizar mostrar-se que tem capacidade para inspirar confiança, para dar aos alunos diversas experiências. 

   Nessa hora, a figura da professora deve ter destaque para que ela possa ajudar a criança por meio de suas próprias ações, construindo sua relação com o mundo, estimulando suas atividades criadoras e fazendo com que a adaptação à vida escolar seja um momento positivo em todos os aspectos da vida desta criança.



Os primeiros dias de aula

   Os alunos antigos também podem ter problemas nos primeiros dias de aula. Afinal, eles irão passar por novas experiências como outra professora, sala diferente e colegas que não conhecem. Essa passagem precisa ser o menos dolorosa possível para a criança, explicando aos pais que devem conversar com seus filhos sobre as mudanças. Nos primeiros dias, a professora ainda precisa promover condições de um convívio agradável entre os alunos antigos e novos, desenvolvendo atividades de conhecimento a respeito do ambiente escolar, identificando os colegas, com atitudes de polidez e respeito. Assim que as crianças entrem em sala, o educador deve estabelecer um diálogo para se apresentar e identificar os demais colegas, mostrando o material escolar, mobiliário, hábitos de higiene, a hora do lanche etc Ela pode, inclusive, levar as crianças para uma “excursão” pela escola.


Atividades para o período de adaptação

   Nesse primeiro momento, as atividades devem ser lúdicas e prazerosas, suprindo o processo de separação vividos pela criança e estimulando a individualidade e sociabilização por meio de músicas, danças, jogos e brincadeiras que possibilitem a interação dos alunos novos com os antigos.



Expressão Corporal - Trabalhe em grupos, com ênfase na linguagem corporal, fazendo jogos e canções conhecidas das crianças. Objetivos: desenvolvimento do ritmo, controle muscular, conhecimento do próprio corpo, capacidade de autoexpressão e exploração do espaço em que se movimenta.

Orientação espacial - Coloque tolhas de papel kraft estendidas no chão e deixe as crianças desenharem livremente com gizão de cera, respeitando o espaço de cada colega. Objetivo: desenvolver os grandes movimentos, desinibindo os mais tímidos e incentivando o trabalho em grupo.

Artes com jogos cooperativos - Proponha a confecção de uma peteca feita com papel jornal. Separe algumas folhas de jornal e peça para as crianças amassarem. Providencie pouco de serragem e recheie, dando o formato de uma bola achatada. Elas devem encapar essa “ e pintar com tinta plástica. Em seguida, amarre com barbante algumas penas no topo da peteca. A brincadeira deve ter a participação de todas as crianças. Objetivo: desenvolver a criatividade, o senso de cooperação e a interação grupal.

Esquema Corporal - Separe um arco ou bambolê e prenda nele um sino ou outro objeto que faça barulho. Segure o arco ou bambolê e peça para as crianças passarem através dele sem deixar tocar o sino.  Objetivo: desenvolvimento muscular, equilíbrio, orientação espacial.

Expressão Musical - Coloque um música para tocar e use a linguagem gestual para acompanhá-la. As atividades musicais estimulam a capacidade auditiva, dando alegria ao ambiente escolar, combatendo a agressividade, canalizando o excesso de energia, dando meio para enfrentar o isolamento comum na fase de adaptação. Objetivos: desenvolver a expressão criadora (não verbal), a percepção auditiva, o gosto pela música, o senso rítmico e a capacidade de expressão.

Jogos de construção - Pode ser de armar, de encaixar, quebra-cabeças, etc. Escolha um local amplo e distribua os jogos para que as crianças possam observá-los e trabalharem com os mesmos. Programe jogos interativos que envolvem a participação da professora e das crianças. Objetivos: desenvolver a capacidade de atenção e concentração, a observação de raciocínio e percepção; trabalharem grupo; lidar com conceitos matemáticos; comparação de tamanhos e quantidades.

Oficina de brinquedos recicláveis - Faça com as crianças uma oficina de brinquedos com materiais recicláveis e confeccione brinquedos como carrinhos, bonecas, bichos, etc. Objetivos: treinamento motor, criatividade, liberdade de expressão, concentração e socialização. Nessa fase de adaptação escolar, a criança desenvolve também, habilidades de expressar as vivências emocionais.

Modelagem - Distribua massa de modelar para as crianças e deixe que elas experimentem as transformações e a textura desse material. Converse com elas sobre as diferenças de cores e texturas. Objetivos: nesse período de adaptação, a criança, por meio da modelagem, expressa livremente o seu pensamento e suas habilidades, ajudando a descarregar suas tensões emocionais e dando- lhe calma e segurança.

Dobraduras - Faça com as crianças as dobraduras mais simples (dobrar o papel ao meio) - cabana; depois, comece a ensinar outras maneiras, dobrando novamente ao meio etc. Ex. barquinho, casinha, cachorrinho etc. Objetivos: adquirir habilidades e formas próprias construindo e modelando; expressar vivências emocionais, habilidades na execução de trabalhos de expressão plástica.


Fonte: Revista Educação Infantil ( www.edminuano.com.br)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

DIFICULDADES DE ADAPTAÇÃO À EDUCAÇÃO INFANTIL

Medos, temores e fobias. A Educação Infantil constitui uma experiência necessária de “socialização” para a criança. É o seu primeiro contato com um grupo de pessoas diferentes das de sua família. É por isso que é comum que a criança chore em seu primeiro dia de aula na educação infantil, já que sente com mais ou menos intensidade a separação de sua mãe, experimenta um sentimento de abandono e angústia e um temor frente ao novo. À medida que se desenvolve, a criança se depara com objetos, situações, experiências cujas qualidades perceptivas resultam ameaçadoras.

O desenvolvimento cognitivo da criança se mostra insuficiente para urna correta avaliação do perigo, avaliação que se baseia em um conhecimento mais profundo o e complexo das características e funções dos objetos ou situações. Estes temores são passageiros e desaparecem com um maior desenvolvimento cognitivo. Alguns autores discriminam entre os medos:

1) Medo de perigos reais: aqueles que ameaçam a existência da criança (ex.: medo de estar aos cuidados de uma pessoa que não conhece).

2) Medos de perigos imaginários: objetos ou situações de cuja periculosidade a criança ouviu falar, e responde a eles com demonstrações de ansiedade.

Anna Freud fala de “medos arcaicos”, que seriam aqueles medos prematuros e de caráter universal: da escuridão, da solidão, do desconhecido. Grande parte das crianças sofrem destes medos ainda muito cedo, mas são transitórios em crianças com desenvolvimento normal e desaparecem durante a primeira infância. A escuridão, a solidão, o desconhecido, são significantes para a criança com “ausência materna”.


Os temores típicos da infância revelam o quanto são inseguras as percepções nas crianças quando se encontram sob a influência do medo. Nos momentos de angústia não conseguem distinguir o que é possível do que não é. Durante o período intuitivo da inteligência entre os2 e os 5 anos a regra vigente é a da transferência, ou seja, a generalização de um caso particular a outro também particular, ex.: uma criança assiste a morte de seu bichinho de estimação nas garras de um cachorro e pensa que, ela ou sua mãe poderão, no futuro, ser as próximas vítimas. Em muitos casos há crianças que mesmo possuindo um conhecimento maior sobre os objetos não se tranquilizam. muito pelo contrário isto contribui para aumentar os temores e depois virão os medos de terremotos, dos extraterrestres, da guerra nuclear O perigo é conhecido e real, porém a angústia perante ele é excessivamente grande. Nestes casos a angústia contagia o medo, transformando-se em fobia. O autor Ajuriaguerra considera que as fobias nas crianças estão ligadas ao temor injustificado e não razoável perante os objetos, seres ou situações frente aos quais a criança reconhece o quanto é incoerente a sua reação. No entanto, a dominam repetidamente enquanto que os medos seriam “percepções de perigos reais diante de situações pressupostas ou de um perigo possível que venha do exterior”. A diferença entre medo e fobia deve ser estabelecida sobre um elemento de racionalidade; o perigo deve ser justificado para que não seja considerado patológico. A questão não está na natureza do objeto ou em sua periculosidade, mas sim na atribuição de perigo dada pela criança a partir de sua vivência. A diferença entre medo e fobia se estabelece através do juízo da realidade. “Terror, medo e angústia são usados equivocadamente como expressão de angústia; pode-se diferenciá-los muito bem em relação ao perigo; a angústia designa certo estado de expectativa frente e de preparação para ele. O medo requer um objeto determinado. na presença do qual o sentirá, em compensação chama-se terror o estado em que se cai quando se corre um perigo sem estar preparado; destaca-se o fator da surpresa. Na angústia existe algo que protege contra o temor (S. Freud). Quando orientar os pais a realizarem uma consulta psicológica. Quando quaisquer destas manifestações forem expressas tanto no lar como na escola, e sejam crônicas. A fobia infantil implica na instalação de uma neurose com mecanismos estruturais específicos, que se manifestam na criança através de uma visível alteração na adaptação, podendo variar de fobias a objetos ou a situações específicas (ex. aranhas, cachorros, etc.) para logo deslocar-se para fora provocando inibições, isolamento e sérias dificuldades na adaptação social.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

COCHILAR NÃO!

Converse com pais e alunos para tentar uma volta às aulas sem sono:

1. O que é o sono?
O sono é uma parte do nosso dia em que o cérebro nos deixa em repouso na parte neurológica, ou seja, é um estado durante a noite em que não gastamos energia e sua principal função é a recuperação muscular e esquelética do corpo. Na criança, o hormônio do crescimento, chamado de GH, estimula o crescimento e a reprodução celular e é secretado principalmente durante a noite, por isso é tão importante garantir uma noite tranquila. A memória e o raciocínio também se recuperam durante o sono. É nessa hora que a criança arquiva tudo que aprendeu durante o dia, por isso na fase de aprendizado ela tem bastante sono.


2. Como o corpo reage quando não dormimos bem?
A privação do sono é como uma situação de stress durante a noite, o sono normal deve ser tranquilo e praticamente não secretar adrenalina. Se a criança não dorme, ela passa por uma situação de stress, tendo mais dificuldade para dormir.


3. Quantas horas de sono são ideais?
O número de horas necessárias para dormir diminui durante a vida, um recém-nascido, por exemplo, dorme em média 16 horas por dia. Uma criança de 10 anos dorme 12 horas por noite, já um adulto dorme em geral oito horas. Portanto, é importante que a criança durma bem e bastante.


4. Quais os distúrbios do sono que atingem as crianças ?
Sonambulismo – é um distúrbio que atinge muitas crianças. A pessoa se levanta durante a noite em um sono profundo e pode desenvolver habilidades motoras simples, como andar pela casa. É muito comum e perfeitamente normal, não necessitando de nenhum tipo de tratamento. De forma geral, 1/3 das crianças tem sonambulismo. É importante prevenir acidentes para a criança não cair ou levar tombos enquanto estiver sonâmbula.

Terror noturno – também é um comportamento normal e não necessita nenhum tratamento. Durante o sono, a criança grita como se estivesse vendo um bicho, uma bruxa ou coisas desse tipo, mas ela ainda está dormindo. É um distúrbio passageiro que dura, em geral, até os 10 anos de idade, e depois desaparece.

Insônia – existe um tipo de insônia que atinge crianças de 8 a 10 anos. A criança acorda durante a noite preocupada e ansiosa e não consegue dormir. Ela geralmente tem pesadelos ou sonhos ruins. É comum principalmente nessa idade, em que ela começa a ter medos e anseios, além de bruxas e monstros que estão dentro de sua cabeça.

Dica esperta! 
Se durante a discussão em sala, as crianças relatarem alguns desses distúrbios, entre em contato com os pais. É importante que os pais entendam o que ocorre e deem o apoio necessário para a criança. 


Dica esperta! 
Que tal trabalhar o tema do sono também em Matemática? Peça às crianças que perguntem aos colegas quantas horas eles dormem por noite e que utilizem essas informações para montar um gráfico. 




domingo, 3 de novembro de 2013

PEQUENOS CONSUMIDORES


É dever do educador formar cidadãos conscientes, atentos aos excessos da publicidade que, tendo crianças como grandes alvos, podem levar à erotização precoce, à obesidade e à violência

por Laís Fontenelle Pereira

Educar nunca foi tarefa fácil para pais nem para os educadores mais experientes. E a contemporaneidade tem nos colocado novos e árduos desafios, principalmente no que diz respeito ao consumo. Podemos dizer que, hoje, a formação de nossas crianças não está somente nas mãos da escola ou da família, pois é compartilhada com as diferentes mídias, atravessadas por mensagens de apelo ao consumo. E aí está o maior desafio para os educadores: como integrá-las à educação formal e ajudar o jovem a ter uma visão mais crítica sobre o que consome? Como educar e formar nossas crianças para que sejam consumidores mais conscientes no futuro? Antes de nos debruçarmos especificamente sobre o papel do educador para a transformação da realidade atual, vale uma reflexão sobre a delicada relação que a criança tem estabelecido com o consumo.

Vivemos num mundo acelerado, ligados aos meios de comunicação e às redes -sociais desde o momento em que acordamos até a hora em que vamos dormir. O tempo é outro, no qual a conectividade e o consumo pautam nossa socialização. Nesses novos tempos, crianças de todo o mundo têm consumido cada vez mais diferentes mídias e, muitas vezes, realizam esse consumo de forma simultânea: ouvem rádio enquanto navegam na internet, assistem à televisão lendo gibis, participam de jogos interativos no computador ao mesmo tempo que falam ao telefone ou se utilizam de outros gadgets digitais.

Apesar da influência das novas mídias e da internet, vale destacar que, no Brasil, é a televisão que ainda dita tendências de consumo. A criança brasileira é uma das campeãs mundiais no tempo médio diário que assiste à tevê. De acordo com levantamento do Ibope feito com jovens de 4 a 11 anos, das classes A, B e C, ela passa quatro horas e 54 minutos diante da tela. Em áreas de maior vulnerabilidade social e econômica, o tempo médio chega a espantosas nove horas por dia. Um tempo de consumo que ultrapassa o período médio que passa no ambiente escolar: cerca de três horas e 15 minutos, segundo estudo elaborado pela Fundação Getulio Vargas em 2009.

Daí pode-se dizer sem medo que a televisão tem sido um dos meios mais constantes no processo de socialização e formação da criança brasileira. Aliás, é também a forma de entretenimento preferida entre as crianças, à frente das brincadeiras e mesmo de atividades como andar de bicicleta, segundo pesquisa realizada na cidade de São Paulo pelo Datafolha em março de 2010.

Pedagogia televisiva 
Assim, outra pedagogia se instalou à infância: a da tevê, que passou a ter o poder não só de entreter, mas de informar e educar. O problema é que essa mídia educa para o consumo sem reflexão, e não para a cidadania. O mercado enxergou no abandono das crianças diante das telas uma grande chance de aumentar seus lucros e passou a criar uma série de programações e produtos feitos sob medida. Foi também nesse contexto que a publicidade dirigida às crianças entrou em cena com força total e passou a endereçar ao público infantil mensagens de apelo ao consumo de produtos voltados tanto a crianças quanto a adultos.

Esse tipo de publicidade aproveita-se da vulnerabilidade infantil para vender e, como resultado, a criança influencia até 80% das decisões de compra de uma família, de acordo com pesquisa da InterSciense de 2003. Vitrines lotadas dos mais variados brinquedos, merchandising dentro da programação infantil e até dentro de escolas, produtos licenciados e embalagens chamativas são apenas algumas técnicas de comunicação mercadológica utilizadas para atingir os pequenos. O grande problema está no fato de que as crianças são seres em desenvolvimento psíquico, afetivo e cognitivo e que a maioria delas, até os 12 anos, ainda não tem a capacidade crítica e de abstração de pensamento formada para compreensão total do discurso persuasivo dos apelos para o consumo. Além disso, as crianças menores ainda confundem muitas vezes publicidade com conteúdo da programação.

Hoje, todos somos impactados pela comunicação de mercado, que nos convida a consumir de forma desenfreada e sem reflexão. Ainda em pleno desenvolvimento e, portanto, mais vulneráveis que os adultos, as crianças sofrem cada vez mais cedo as graves consequências relacionadas aos excessos do consumo. A publicidade dirigida ao público de até 12 anos de idade gera impactos bastante negativos ao desenvolvimento infantil saudável, pois contribui para o aparecimento de problemas como o consumismo, a erotização precoce, os transtornos alimentares, a obesidade, o estresse familiar, o consumo precoce de álcool, a violência e a diminuição das brincadeiras criativas, entre outros. É claro que são todas questões multifatoriais e que, portanto, a publicidade não é a única causa de seu aparecimento. No entanto, já se sabe que é um dos mais importantes entre os fatores que as causam.

Dados como os mais recentes da pesquisa de Orçamento Familiar POF/IBGE de 2008/2009 nos chocam ao mostrar que 33% das crianças brasileiras estão com sobrepeso e 15% obesas por causa da ingestão descontrolada de alimentos ultraprocessados. Ou o de que o acesso rápido ao consumo, independência e prestígio são os principais motivadores de delitos entre os/as internos/as da Fundação Casa, indicou pesquisa sobre o perfil realizado em 2006. Em relação ao consumo precoce de álcool, estudo da Fapesp de 2009 mostrou que 62% dos adolescentes afirmaram ter sido expostos quase todos os dias, até mais de uma vez, a publicidades de bebidas alcoólicas. Não é coincidência que a idade na qual se inicia o consumo regular de bebidas alcoólicas no Brasil esteja entre 12 e 14 anos.

Reinventando as relações de consumo 
O consumismo é, portanto, um hábito que se tornou uma das características mais marcantes de nossa sociedade. Mas nenhuma criança nasce consumista, e aqui vale uma reflexão ética sobre quais hábitos e valores estamos transmitindo. Hábitos consumistas e valores materialistas que priorizam o ter em detrimento do ser. O individual acima do coletivo. A competição em vez da cooperação. Além de proteger a criança legalmente da comunicação mercadológica que lhe é dirigida – como já fizeram 28 outros países do mundo (incluindo os dez com melhor qualidade de vida) –, precisamos prepará-la para que seja uma cidadã e consumidora consciente e responsável.

Educar, assim, é um ato político. O ponto central é que devemos trazer para ela a reflexão a respeito do sentido e da responsabilidade do que consumimos como tema transversal nas escolas. Essa é a base para uma educação voltada para o consumo responsável. Precisamos começar a mudar nossos próprios hábitos de consumo, além de educar nossas crianças para que tenham responsabilidade ao comprar. Elas são o prefácio para um mundo mais ético e sustentável e têm nas mãos o poder de reinventar as relações de consumo. Tudo depende da forma como as educamos. Criança precisa ter infância para ser criança.

Isso posto, fica claro que os educadores devem cumprir sua função social com as crianças, pois têm diariamente a oportunidade de contribuir para a formação de agentes autônomos, criativos e críticos. Consumir pode significar extinguir e destruir. Enquanto educadores, temos o dever de parar e pensar: que infância estamos construindo?