domingo, 26 de janeiro de 2014

BRINCADEIRAS PARA VOLTA ÀS AULAS

Objetivos:
  • Promover a integração e adaptação dos alunos. 
  • Estabelecer regras que deverão ser seguidas ao longo do ano letivo. 
  • Resgatar valores importantes, como respeito e solidariedade. 
  • Abordar a ética no cotidiano escolar. 
  • Reforçar a importância da cooperação e da amizade. 

01 - Vamos brincar de massinha?

Faixa Etária: 1º e 2º Ano
1. Divida os alunos em duplas e distribua massas de modelar.
2. Peça que criem objetos que serão usados ao longo do ano. Exemplo: lápis, caneta, caderno.
3. Promova a apresentação dos trabalhos e a troca de ideias.


02 - Troca de presentes 

Faixa Etária: 1º ao 3º ano
1. Distribua papel, lápis de cor e canetinhas aos alunos.
2. Solicite que façam um desenho para retratar a importância da amizade.
3. Explique que cada desenho se transformará em um presente para o colega que acabou de conhecer.
4. Promova a troca de desenhos e aborde a importância de fazer novas amizades.



03 - Pintura Coletiva

Faixa Etária: 4º e 5º ano
1. Providencie tintas atóxicas, pincéis, rolinhos e papel de parede branco.
2. Reserve um espaço na sala ou no pátio para aplicar o papel de parede.
3. Sugira a pintura coletiva do painel de acordo com um tema. Exemplo: O que esperam de 2014?

04 - Dinâmica do pirulito

Faixa Etária: 3º e 4º ano
Objetivo: Reforçar a amizade
1. Providencie pirulitos em número suficiente para os alunos.
2. Peça que segurem o doce com a mão direita e mantenham o braço esticado.
3. Sinalize para que abram o pirulito, mas alerte que não será permitido mover o braço direito.
4.Após diversas tentativas, mostre que só é possível abrir com a ajuda do colega e que ele também terá que fazer o mesmo para ajudar o outro.


05 - Auto Retrato

Faixa Etária: 4º e 5º Ano
1. Distribua para cada aluno uma bexiga e peça que encham.
2. Em seguida, entregue canetinhas coloridas e solicite que cada um desenhe o seu rosto na bexiga.
3. Após concluir o desenho, os alunos deverão jogar a bexiga para cima.
4. Dê um sinal para que cada aluno pegue no ar a bexiga de um colega.
5. Faça uma roda e solicite que cada aluno adivinhe de quem é o autorretrato.
6. Caso não acerte, o aluno que desenhou deverá se apresentar, falar seu nome e dar um abraço no colega.
7. Dê continuidade até que todos se apresentem.

06 - Árvore dos Sonhos 
   Faixa Etária: 1º ao 5º ano
1. Em um papel pardo ou cartolina represente uma árvore. Você poderá afixá-la em um painel em sala de aula ou no pátio.
2. Na parte superior da árvore, escreva uma pergunta. Exemplo: Como você gostaria que fosse 2014?
3. Distribua um papel com o molde de uma folha de árvore.
4. Peça para que escrevam o que esperam de melhor para o ano letivo. Exemplos: amizades sinceras, boas notas etc.
5. As crianças deverão afixar suas folhas com os desejos na árvore.

DICA: A árvore pode ganhar uma versão de mapa e envolver mais turmas. Basta afixar no pátio e sugerir a construção de bonequinhos, que ficarão localizados em diferentes pontos do mapa, formando uma grande corrente.

07 - Da ordem ao caos

Faixa Etária: 4º e 5º ano
1. Combine com a turma que, quando você bater palmas, todos deverão parar imediatamente as atividades solicitadas.
2. Peça que cantem ao mesmo tempo uma música para o companheiro ao lado.
3. Bata palmas e sugira nova atividade: que todos cantem ao mesmo tempo uma música para o grupo.
4. Bata palmas novamente e escolha um aluno para cantar para a classe.
5. Mostre para as crianças as diferenças entre a ordem e o caos. Enquanto todos cantavam ao mesmo tempo, ninguém se entendia e a situação gerou desconforto. Já quando apenas um aluno cantou e os demais pararam para escutar, a ordem foi estabelecida.

DICA: Levante outras situações nas quais a ordem é essencial e estabeleça com os alunos as regras de convivência. Explique que quando desrespeitamos o próximo deixamos a organização de lado e estamos perto do caos.

08 - Contrato Pedagógico

Faixa Etária: 1º e 5º ano
1. Reúna a turma e questione sobre boa convivência, respeito, expectativas para o ano letivo etc.
2. Estimule a reflexão e a troca de ideias. A partir das respostas, construa um contrato, que será revisto e reestruturado semanalmente ou sempre que houver necessidade.


Fonte: :http://www.pragentemiuda.org/2014/01/8-atividades-e-dinamicas-para-volta-as-aulas-1-a-5-ano.html#ixzz2rWHYu226



OITO QUESTÕES SOBRE COMO TRABALHAR COM BRINQUEDOS


Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético.


1-  Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?

Ela não garante um trabalho bem-feito. Além disso, não é interessante que os brinquedos fiquem restritos a um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De nada adianta ter uma brinquedoteca se ela sempre estiver fechada ou se a turma só usá-la esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser livre, assim como a circulação de brinquedos pela escola.


2-  O que fazer se não existem brinquedos para todos?

É importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre as turmas e a interação entre elas, inclusive reunindo crianças de idades diferentes. A garotada tem muito a ganhar: há trocas de ideias e o brincar se torna mais rico.


3-  Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?

Mais do que decidir por incluir armas ou outros objetos, o importante é que as crianças possam elaborar ideias sobre o bem e o mal. Nas brincadeiras, o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.


4-  Há itens adequados para meninos e para meninas?

Não. Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. "Questionamos a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem as tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia", diz.


5-  É interessante usar sucata para incrementar o acervo?

Sim, não há problema em reaproveitar materiais. Ao eleger quais vão ser usados, é necessário questionar a utilidade que eles terão. Não se trata de aproveitar qualquer coisa para montar brinquedos, e sim criar brinquedos com objetos interessantes, de qualidade, bonitos e que não sejam perigosos. O ideal é deixar à disposição itens de uso não evidente, como rolos de papel-alumínio, e estimular os pequenos a conferir utilidade a ele, montando lunetas, binóculos ou cornetas, por exemplo.



6-  Deve-se permitir levar brinquedos de casa?

Sim. As crianças gostam de fazer isso para mostrar aos outros quem são e do que gostam. Também o fazem para ter por perto um objeto pessoal com o qual se identificam e têm familiaridade. Combinados com a turma e com as famílias sobre emprestar os objetos para os colegas brincarem, ter cuidado para não danificá-los, misturá-los ao acervo, perder os esquecê-los ajuda a evitar problemas. É válido elaborar uma lista coletiva do que não é legal levar, dos brinquedos que não se quer emprestar, que tenham peças muito pequenas ou que já existam na escola e divulgá-la para os pais. Estipular um dia para que todos levem seus brinquedos pode ser uma alternativa interessante desde que não seja esse o único dia que eles tenham para brincar.



7-  Quais objetos fazem as vezes dos brinquedos?

Há muitos que podem enriquecer a brincadeira. Quem acha que os pequenos precisam de algo específico são os adultos. O acervo pode ter coisas perenes, como caixas de madeira e tecidos. "Eles podem ser usados para construir diversos itens", explica Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Lupas, fitas métricas e lanternas são ótimos para estimular a meninada a estudar e explorar o ambiente.



8-  Como evitar que a turma destrua os brinquedos?

Primeiramente, é fundamental compreender que mesmo os objetos de qualidade não são eternos. Depois, brinquedo desgastado é sinônimo de brinquedo usado. Explique às crianças que cuidados são essenciais para manter os itens em bom estado para serem usados por outros colegas que chegarão à pré-escola no futuro, por exemplo. Novos brinquedos no acervo, principalmente aqueles que o grupo não conhece, pedem atenção. Ninguém sabe como cuidar do que nunca viu e que não sabe como funciona. 


Fonte: Nova Escola

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA INFÂNCIA

Estudos, pesquisas e livros são boas fontes não só para compreender a relevância do brincar como também para proporcioná-lo às crianças. Mergulhe fundo neles!


Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. Mas por quê? Sem essa resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche e de pré-escola, não é mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema. Ele rende pano para manga desde muito, muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. 


No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.




Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. 

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. 

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade. 



Jogar define a organização da cultura humana 


Mais focado na questão do brincar com jogos, o filósofo e historiador holandês Johan Huizinga (1872-1975) se dedicou a observar os aspectos do tema no que diz respeito não só ao universo infantil. Ele se debruçou sobre a questão envolvendo a produção cultural de forma geral, chegando a propor que a nomenclatura Homo ludens fosse usada para distinguir os humanos de outras espécies, como Homo sapiens e Homo faber. 

A razão, de acordo com ele, é a seguinte: os jogos fazem parte de todas as fases da vida e estão na base do surgimento e do desenvolvimento da civilização, a ponto de definir a organização cultural das sociedades. Seus mecanismos e suas estruturas estão na essência, por exemplo, de guerras e leis. Com base em levantamentos históricos, Huizinga apontou que ambas têm características semelhantes às encontradas no funcionamento dos jogos. Há espaços definidos para as jogadas - o campo de batalha e o tribunal, respectivamente - e os adversários competem de acordo com regras no intuito de evitar arbitrariedades. 

O pensamento infantil ainda desafia os pesquisadores Se com os resultados das pesquisas realizadas entre os séculos 19 e 20, várias questões sobre o brincar foram respondidas, ainda existem muitas sem respostas. Hoje, diversos pesquisadores continuam se dedicando ao tema levando em consideração o que Wallon e seus contemporâneos descobriram. 

O filósofo francês Gilles Brougère, por exemplo, se dedica a pesquisar os brinquedos e a relação das crianças com eles em diferentes contextos desde a década de 1970. Ele defende que, mesmo fazendo parte da essência do ser humano, a brincadeira precisa de um contexto social para ocorrer. Com base nessa concepção, define o objeto como algo simbólico e que só tem caráter funcional quando os pequenos o utilizam em brincadeiras. Ao levar em conta esse aspecto, Brougère considera que a intervenção do educador deve ocorrer para socializar as diferentes maneiras de brincar da turma, com conversas e registros. 

No Brasil, núcleos de pesquisas também se dedicam ao tema. É o caso do Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicopedagogia (Gepesp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do qual faz parte Rosely Brenelli, doutora em Psicopedagogia. Desde a década de 1980, ela se dedica a pesquisar jogos de regra e sua influência nas interações sociais, focando o ambiente escolar. 

O estudo teve como ponto de partida a observação de crianças com dificuldades de aprendizagem para entender como as necessidades delas podem ser supridas com jogos. "Eles surgiram como uma alternativa para o ensino de alguns conteúdos. Mas era necessário entender por que isso ocorria e em que medida seria útil na sala de aula", diz. A pesquisa abordou como as intervenções do educador afetam a construção do raciocínio de uma criança durante o jogo. "Analisamos em que medida isso deve ocorrer para que ela construa suas habilidades." 

Outra brasileira que estuda o brincar é Renata Meirelles, mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Com o objetivo de conhecer e divulgar o amplo repertório de jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil, ela se voltou às práticas externas à escola. "Descobri modalidades e variações interessantes a serem exploradas", diz ela. 

Além desses estudiosos, existem outros empenhados em desvendar as questões que envolvem jogos, brinquedos e brincadeiras, a relação deles com os pequenos, com a Educação e com você também. Vale a pena conhecer mais a fundo as pesquisas para enriquecer as experiências da turma. 

Fonte: Revista Nova Escola

MINHA RAZÃO DE VIVER... DAVI

Compartilho aqui algumas fotos do momento mais feliz da minha vida, a chegada do meu filho DAVI, que aconteceu em 20/12/13 e alguns momentos que antecederam esse dia.

Meu Chá de Bebê


Meu esposo Luciano e eu

Bolo de fraldas confeccionado por mim...


Faltando 1 semana para o grande dia!



O encontro único e indescritível...








quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EXPLORANDO O ALFABETO MÓVEL

Objetivos:
  • Conhecer as letras do alfabeto;
  • Compreender que para aprender a escrever é preciso refletir sobre os sons e não apenas sobre o significado das palavras;
  • Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons das palavras;
  • Trabalhar com alfabeto móvel;
  • Comparar as palavras quanto as semelhanças e diferenças sonoras;
  • Compreender que se trocarmos uma letra transformamos uma palavra em outra palavra;
  • Identificar a sílaba como unidade fonológica;
  • Desenvolver correspondência grafofônica;
  • Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento.


ATIVIDADES MOTIVADORAS:

LIVROS INFANTIS

Para o trabalho com o alfabeto móvel é necessário que os alunos conheçam as letras do alfabeto. Nesse sentido, sugerem-se alguns livros e atividades que podem evidenciar as letras do alfabeto.

Título: Alfabetário

Autor: José de Nicola

Editora: Moderna

Sinopse: A obra Alfabetário traz lindos poemas, cada um com uma das letras do alfabeto, de A a Z. No último poema, intitulado "Brincadeira de roda do Carlos", reúnem-se todas as letras, inclusive as recém-incluídas K, W e Y, e se faz uma bem-humorada paródia do poema "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade. Aprender o alfabeto com poesia é uma maneira divertida e eficiente de aprender!



Título: O aniversário do Seu Alfabeto 

Autor: Amir Piedade

Editora: Cortez

Sinopse: É aniversário do Seu Alfabeto mas quem ganha o presente é a garotada. Neste livro de Amir Piedade, repleto de ilustrações coloridas e divertidas de Luiz Gesini, as letras do alfabeto são apresentadas uma a uma através de um texto extremamente interessante. Cada convidado leva para Seu Alfabeto um presente que representa a sua letra. No decorrer da festa há muita confusão e, de forma lúdica, aprende-se sobre regras gramaticais e de convivência. Indicada para crianças em fase de alfabetização, a obra estimula a reflexão e a criatividade.

Obs.: Já trabalhei com este livro numa turma de 1º ano. Foi uma experiência extremamente válida e curtimos momentos de aprendizagem lúdica e concreta. A história do livro foi apresentada em Power Point (disponível em sites de busca na internet), após realizamos atividades com alfabeto móvel, atividades escritas retomando a história, produção textual pelos alunos (cada um sorteou uma letra do alfabeto e através de recortes e colagens montou em uma folha A4 o presente que levaria para o "alfabeto", devendo este iniciar pela letra sorteada), para finalizar realizamos uma Festa para comemorar o Aniversário do Alfabeto, que estaria completando 26 anos (sugestão dos alunos = 26 letras).

1º Ano da Escola E.E.F. Cândido Genro - Profª Daniela Oliveira -  2011/ Santiago-RS


JOGO DA COBRINHA SABIDA

A finalidade desse jogo é fazer com que os alunos explorem o alfabeto e memorizem a sequência alfabética, pré-requisito essencial para facilitar a procura em dicionários, listas, enciclopédias, dentre outros.


a) Forme um grupo de cinco jogadores.

b) Providencie o desenho de uma cobrinha juntamente com todas as letras do alfabeto para cada grupo e coloque dentro de um saquinho. Como são 5 grupos, serão 5 cobrinhas e 5 alfabetos completos.

c) Sem olhar, cada jogador pega uma peça no saco. Depois, começa tudo de novo. Cada um pega mais uma peça, até que todos tenham cinco peças na mão.

d) A letra A não vai ser de ninguém. Se alguém tirá-la, deve colocá-la na cabeça da cobra e pegar outra peça.

e) Com uma parlenda ou uma dinâmica ou um sorteio, decidam quem vai começar o jogo. Estabeleça também qual vai ser a ordem das jogadas, ou seja, se elas serão no sentido horário ou no anti-horário.

f) O jogador que iniciar a partida deve colocar uma letra na cobrinha, respeitando a ordem alfabética, do começo para o fim, ou do fim para o começo. Portanto, ele deverá colocar na cobrinha ou a letra B ou a letra Z.

g) Não é permitido colocar peça fora da sequência. Quando o jogador não tiver a peça, ele deverá passar a vez a outro.

h) Ganha o jogo, quem encaixar primeiro todas as letras.

Fonte: Portal do Professor - MEC


ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O ALFABETO MÓVEL:

*Exploração do nome:

*Montar com alfabeto móvel,;

*Contar quantas letras, destacar a letra inicial, ilustra

* Recortar letras de jornais e revistas e montar o nome;

* Montar caça-palavras e cruzadinhas com o nome;

* Montar uma lista temática com a letra do nome;

* Comparar a escrita de dois nomes verificando: Quantas letras,qual nome é maior, quais as letras que se repetem, quantas vogais tem em cada nome,quantas sílabas.

* Montar outros nomes com as letras do seu nome;

* Através de colagem, montar os nomes de colegas da turma;


*Exploração de palavras:

* Montar as palavras-chave;

* Montar e desmontar novas palavras e ilustrá-las;

* Ouvir uma história e montar o nome dos personagens;

* Ditado de palavras: Quem montar a palavra primeiro vence;

* Em duplas quem conseguir montar mais palavras com o alfabeto móvel vence;

* A professora escolhe um tema e indica a letra. O grupo que montar mais palavras vence;

* Stop! Os alunos embaralham o alfabeto móvel e quando a professora disser já eles colocam em ordem alfabética.Vence quem acabar primeiro;

* Jogo da memória. A professora apresenta o desenho e vira a gravura os alunos tem que montar o nome do desenho com o alfabeto móvel;

* Montar o nome e dentro dele encontrar novas palavras;

* Jogo da memória diferente.A professora apresenta o desenho e o aluno a letra que começa ou termina a palavra;

* Apresentar um texto e pedir aos alunos que montem as palavras que já conseguem ler sozinhos;

* A professora uma operação matemática e pede aos alunos que montem a resposta;

* Montar uma frase que já consegue ler sozinho;

* Em círculo a professora fala o nome de uma letra e os alunos apresentam;

* O professor escreve várias palavras em uma cartolina recorta e coloca em uma caixa os alunos vão tirar,ler e montar a palavra sorteada;


JOGOS COM ALFABETO:

1. PARE JÀ!!!
* Para esse jogo você precisa: Fichas do alfabeto móvel,
* Reunir-se com três ou quatro colegas,formando o seu grupo.
* A professora escolhe um tema e indica uma letra. Assim: “animais com M”, “frutas com P”, “comida com S”
* Com as fichas você e o seu grupo tentam formar o maior número de palavras começada com a letra escolhida.
* Quando a professora disser “PARE JÀ” !!!, vence o grupo que tiver montado o maior número de palavras.

ATENÇÂO!!!! Veja as variações do jogo:
* A professora conta uma história e você e seus colegas montam o nome dos personagens com as fichas.
* Um ou mais alunos assumem o lugar da professora,escolhendo os temas.A professora é quem vai formar as palavras


2.ORDEM ALFABÈTICA
* Para esse jogo você precisa : Alfabeto móvel
* Cada jogador deve separar e embaralhar muitos bem as sua fichas de letras.
* Quando a professora der o sinal,todos devem começar ao mesmo tempo, a organizar suas fichas em ordem alfabética.
* Vence quem colocar as letras em ordem primeiro;


3. PALAVRA SECRETA.
* Você vai precisar do alfabeto móvel.
* Pense em uma palavra e mostre aos colegas a ficha da primeira sílaba dela.
* Seus colegas devem descobrir a(s) sílaba(s) que falta(m) e formar uma palavra completa.
* Agora é a vez de seus colegas imaginarem a palavra secreta


4. CAMPEONATO DE PALAVRAS

* Separar as fichas do alfabeto móvel e de sílabas.
* Escolher um colega para formar dupla.
* Disputar com outra dupla adversária.
* Num tempo determinado pela professora , cada dupla deve misturar suas fichas e tentar formar o maior números de palavras que conseguir .
* As palavras formadas serão escritas em uma folha de papel e lidas para a dupla adversária.
* Vence a dupla que formar mais palavras. 


*Dependendo da realidade da turma, pode-se solicitar na lista de materiais entregue no início do ano letivo, um pacote com alfabeto móvel em EVA:



* A professora pode confeccionar o alfabeto móvel utilizando tampinhas de garrafa PET, ou enviar como tarefa de casa:




* Há também há opção de letras plásticas, com maior durabilidade:




* Montar palavras de cantigas, parlendas e pequenos textos:


* Modelos de cartelas para produção de alfabeto móvel individual: imprimir e plastificar, recortar e guardar cada jogo de letras em um envelope personalizado ou saquinho plástico, de TNT...




* Atividades impressas:

*Colagem da letra inicial.



* Atividade sobre a história "A Casa Sonolenta", servindo como modelo para criação de outras atividades semelhante utilizando diferentes histórias trabalhadas em aula.


* Trabalho prático com o alfabeto móvel e registro em folha.






ALFABETO MÓVEL

O lúdico pode ajudar a criança a alfabetizar-se, escrever e interpretar textos, a partir do momento em que ele a torna espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita.

Objetivos:
★ Facilitar, a partir de atividades lúdicas, o aprendizado, a assimilação da escrita e a aquisição de vocabulário.
★ Proporcionar um contato inicial mais espontâneo com a leitura e a gramática.
★ Estimular o gosto pela escrita formal.

Faixa etária:  Crianças a partir do 1° ano.


Sobre a introdução do alfabeto móvel
Deve ter como objetivo fazer com que as crianças visualizem as letras e, ao manipulá-las, familiarizem- se com o formato delas. Esse contato ajuda na sistematização e assimilação da escrita durante a primeira fase da alfabetização.

Significado de sinônimo
O termo que provém do grego se refere às palavras que têm igual significado ou, aproximadamente, o mesmo sentido, mas que são compostas de grafias diferentes: cão e cachorro; carro e automóvel; morrer e falecer etc. O emprego dos sinônimos evita a repetição de palavras tanto no discurso oral quanto escrito, o que diretamente também implica em um maior vocabulário.


Sugestões para o 1º ano

Ainda utilizando os alfabetos móveis, proponha:
★ A análise da constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, as que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras e as que podem ocupar outras posições nas palavras.
★ A formação de nomes próprios com letras móveis.
★ A associação de objetos a palavras.
★ A observação dos aspectos sonoros das letras a partir das iniciais das palavras significativas.
★ A distinção entre letras e números.
★ O reconhecimento da forma e da posição dos dois tipos de letras (maiúsculas e minúsculas).
★ A identificação da primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial.
★ A contagem de letras das palavras e, em seguida, o desmembramento oral das palavras em suas sílabas.
★ Um jogo da memória, no qual o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra em letra bastão e cursiva (exemplo no pôster).
★ Um bingo de letras, no qual as cartelas devem conter letras variadas do tipo bastão, cursivas e as duas juntas (exemplo no pôster).
★ Um bingo de palavras, no qual as cartelas devem conter palavras variadas escritas com letras do tipo bastão, cursiva e as duas juntas (exemplo no pôster).


Sugestões para o 2º ano

A partir da leitura de textos de conteúdo já conhecido, proponha:

★ A distinção entre discurso oral e texto escrito.
★ A identificação de letras e palavras conhecidas.
★ A produção de pequenos textos com palavras conhecidas, a leitura em voz alta do que foi produzido e as correções necessárias.
★ A composição e decomposição de palavras em suas sílabas.
★ A observação das letras que faltam para se completar uma palavra ou uma frase simples (trabalho que pode ser feito com textos lacunados).
★ A organização de palavras, frases e pequenos textos.
★ A construção de frases e pequenos textos com novas palavras.
★ Um jogo dos sete erros, a partir de um texto conhecido, no qual deve haver a substituição de sete palavras por outras, que não façam parte dele e ainda o deixem com um sentido dúbio.


Sugestões para o 3º e 4º ano

Introduza a leitura de textos variados para, em seguida, propor após a audição:
★ A compreensão e reprodução, tanto oral quanto por escrito, do que foi absorvido.
★ A leitura individual do texto escolhido, visando à observação das palavras e à colocação dos sinais de pontuação.
★ A identificação e a exploração de novas palavras, seguida pela comparação entre semelhanças e diferenças, com as já conhecidas.
★ Um jogo dos sete erros, no qual deve haver a substituição de sete palavras, por outras que estejam escritas de forma incorreta.
★ A listagem de sinônimos para determinadas palavras que forem grifadas no texto original.
★ A listagem de palavras pertencentes ao mesmo campo semântico.


Campo semântico
Por definição, é o conjunto de significados que uma palavra possui. Observe:
a) Levar: transportar, carregar, retirar, guiar, transmitir, passar, receber etc. 
b) Natureza: seres que constituem o universo, temperamento, espécie, qualidade etc. 
c) Nota: anotação, breve comunicação escrita, comunicação escrita e oficial do governo, cédula, som musical, atenção etc. 
d) Breve: de pouca duração, ligeiro, resumido etc.


Fonte: Revista Nova Escola

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA - PNAIC

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.
Alfabetização
Aos oito anos de idade, as crianças precisam ter a compreensão do funcionamento do sistema de escrita; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.
No Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, quatro princípios centrais serão considerados ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador;
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade;
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.

Dentro dessa visão, a alfabetização é, sem dúvida, uma das prioridades nacionais no contexto atual, pois o professor alfabetizador tem a função de auxiliar na formação para o bom exercício da cidadania. Para exercer sua função de forma plena é preciso ter clareza do que ensina e como ensina. Para isso, não basta ser um reprodutor de métodos que objetivem apenas o domínio de um código linguístico. É preciso ter clareza sobre qual concepção de alfabetização está subjacente à sua prática.
Governos
Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem a:
  • alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática;
  • realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;
  • no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.

Para conhecer melhor o Pacto
As Ações do Pacto apoiam-se em quatro eixos de atuação:
1. Formação continuada presencial para os professores alfabetizadores e seus orientadores de estudo;
2. Materiais didáticos, obras literárias, obras de apoio pedagógico, jogos e tecnologias educacionais;
3. Avaliações sistemáticas;


NÚMEROS DA ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL
Nº escolas com matrículas no 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa108.733
Nº de turmas do 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa400.069
Nº de matrículas do 1º, 2º, 3º ano e multisseriadas/ multietapa7.980.786
Fonte: INEP



Para saber mais acesse: http://pacto.mec.gov.br/o-pacto

IMPORTÂNCIA DO ALFABETO


Nas classes de educação infantil e alfabetização acontecem os primeiros contatos das crianças com as letras.

Com isso, a visualização das mesmas é de fundamental importância para que os pequenos sintam-se seguros ao reproduzi-las para o papel, afinal ainda não aprenderam como é a grafia correta das 26 letras do nosso alfabeto.

Ao imaginar uma palavra a ser escrita, as crianças conseguem montá-la, copiando o traçado correto das letras.

O alfabeto afixado na sala é de grande importância no mundo da escrita, pois dá maior segurança para quem está aprendendo seus primeiros traçados. Se a criança não lembra pra que lado fica a perninha do “P”, basta consultá-lo que sua dúvida se esclarecerá.

A oportunidade de visualizar o alfabeto se constitui também em autonomia, pois a criança deixa de depender do professor ou dos colegas, conseguindo elucidar sozinha a sua imprecisão, tornando-se mais segura, sentindo-se capaz.

Porém, não basta que o alfabeto esteja afixado na parede, é preciso incentivar os alunos a usá-lo, e propondo atividades que despertem para a fixação dos símbolos das letras.

Algumas atividades ajudam no processo de construção desse conhecimento, como as listagens, leitura de textos simples como parlendas e trava-línguas, agendas telefônicas, etc.

O professor deve manter um cronograma com essas atividades, para que as mesmas estejam sempre presentes no cotidiano da sala de aula. É bom lembrar que as mesmas são classificadas como atividades de fixação, ótimas para se decorar as letras, a ordem do alfabeto e a utilizar cada uma de forma correta.

Nas classes de alfabetização podem ser montados alfabetos pelas próprias crianças, a partir de recortes de jornais e revistas. Essa atividade pode ser feita em pequenos grupos (no máximo 4 crianças) onde pesquisam letras em tamanho grande, recortam e fazem a colagem das mesmas no papel craft ou cartolina, na ordem correta.

Essa atividade impulsiona a curiosidade, a capacidade de percepção visual, a troca de experiências, o esclarecimento das dúvidas, enfim, um ensina o outro, trabalham em conjunto, de forma integrada, para chegar a um objetivo – a montagem do alfabeto.

Dependendo do tamanho da turma, o número de cartazes será acima de cinco. Não pense que a sala ficará repetitiva, mas pelo contrário, afixados em pontos estratégicos, os mesmos poderão ser visualizados por todos, facilitando as consultas. Além disso, os cartazes terão uma representação funcional mais adequada para as crianças, pois foram feitos por elas, ou seja, existe uma vinculação positiva com os mesmos, contrário ao alfabeto grandão, colado acima do quadro.

No caso das listagens, são utilizadas nos lugares dos antigos ditados. “Faça uma lista com seis nomes de animais selvagens”. Depois da listagem cada criança lê os animais escolhidos e o professor pode acompanhar de perto essa leitura, apontando para os erros que apareceram. Mas lembre-se, deixe que a criança faça a sua correção, e nada de riscos ou canetas vermelhas grifando os mesmos.

É importante fazer esse acompanhamento, pois é uma forma de verificar as palavras que foram escritas de forma diferente (os erros). O professor deve anotar todas essas palavras e depois escrevê-las no quadro, a fim de que os alunos revejam suas escritas e façam as correções.

Com isso, as aulas de alfabetização ficam motivadas, as crianças não se sentem pressionadas pela obrigação de aprender a ler e escrever, mas o processo vai acontecendo de forma gradual, suave, sem impor regras e formas corretas a serem seguidas.

E à medida que forem dominando o alfabeto, as letras devem aparecer de outras formas, como de forma minúscula, manuscrita maiúscula e manuscrita minúscula.

Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

PLANO DE AULA: RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE


Eixo Temático:  Geografia e Ciências Naturais
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental

Objetivos:

De acordo com o PCN de Geografia para o 1º ciclo do ensino fundamental, este plano de aula tem por objetivos levar a criança a:
• Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inseridos, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;

• Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza;

• Valorização de formas não-predatórias de exploração, transformação e uso dos recursos naturais.


Conteúdos:
• Identificação das etapas de produção de alguns produtos.
• Propor formas de reaproveitamento de materiais.


Justificativa: Na sociedade atual, estamos em contato constante com diversos tipos de produtos, e muitas vezes não conhecemos a sua origem e o que foi necessário explorar da natureza para fazê-lo. O aluno poderá compreender melhor essa relação existente entre o ser humano e natureza por meio do caminho que um produto faz até chegar em nossas mãos.


Resumo das Atividades: 

Inicie a aula mostrando aos alunos alguns produtos (alimentos e produtos industrializados) e pergunte a eles de onde eles vieram. Ouça o que os alunos têm a dizer para saber o grau de conhecimento deles sobre algum produto e construa com eles quebra-cabeças com as etapas da produção de alguns produtos (simplificado, perguntando de onde vem: da agricultura ou da indústria), o caminho que eles fazem até chegar ao consumidor (meios de transporte) e para onde eles vão depois de consumidos (no caso o lixo). 


Ao final desta atividade, exponha os quebra-cabeças na sala de aula para que todos vejam diferentes produtos e faça uma outra atividade em que os alunos deverão propor em forma de cartazes uma conscientização das pessoas sobre como reaproveitar o que iria para o lixo (doar, reaproveitar, reciclar etc.). Faça pesquisa de imagens com os alunos para ilustrar os seus trabalhos ou uma atividade de desenho. 


Avaliação:  Verificar o envolvimento do aluno na elaboração dos materiais e se compreendeu o mecanismo que explica como os produtos chegam até a cidade e para onde vão depois do seu uso. 


Produto(s): Quebra-cabeças com o caminho que alguns produtos fazem para chegar até o consumidor e cartazes de conscientização sobre o reaproveitamento destes produtos.

Matéria para o aluno: As pessoas e os lugares

Veja mais no Klickeducação
De onde vêm os produtos?
• Para onde vai o lixo

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ATIVIDADE DE SEQUÊNCIA NUMÉRICA


ATIVIDADE SOBRE HORAS


ATIVIDADES DE MULTIPLICAÇÃO



DESAFIO MATEMÁTICO


GRAMÁTICA: SÍLABAS


SUGESTÃO PARA LEITURA




"Se o professor é capaz de oferecer uma ajuda efetiva quanto à diversidade das situações de uso, a criança poderá aprender, por meio desse uso, as regras de funcionamento da linguagem escrita. O principal propósito, na nossa experiência, é ajudar os professores na interpretação das respostas das crianças e na programação de situações de aprendizagem. Por isso, antes de discutir o que é que os professores podem e devem ensinar, parece-nos importante saber quais são as ideias e os conhecimentos das crianças e quais expectativas podemos ter para proporcionar, depois, situações de ensino e aprendizagem."





"Progredir alfabetização adentro não é uma jornada tranquila. Encontram-se muitos altos e baixos nesse caminho, cujos significados precisam ser compreendidos. Como qualquer outro conhecimento no domínio cognitivo, é uma aventura excitante, repleta de incertezas, com muitos momentos críticos, nos quais é difícil manter a ansiedade sob controle."