segunda-feira, 23 de setembro de 2013

TESTE ECOLÓGICO



ACERTE O BOCÃO


Brinquedo confeccionado com material reciclável, utilizando caixa de papelão, papéis coloridos, caixa de ovos ou sobras de isopor. A criança deve acertar uma bola dentro da boca do monstrinho, trabalhando agilidade, noção de espaço.

Em sala de aula, pode ser promovida uma mini-gincana para ver que equipe marca mais pontos. Ótima ideia para trabalhar durante o Halloween.

CAIXA DO ENCAIXE


Sugestão para pais, babás e professoras de Educação Infantil, a fim de trabalhar cores, formas, tamanho e raciocínio lógico.

AUTORIDADE, COMO SE FAZ RESPEITAR?






Que as crianças precisam de regras e limites, isso é bem claro. Mas o que aflige muitos pais é saber como fazer para que seus filhos obedeçam a essas orientações. Em resumo: como exercer a autoridade paterna e materna e como conquistar o respeito dos filhos. Em primeiro lugar, é preciso fazer uma distinção: ter autoridade é bem diferente de ser autoritário. O pai ou a mãe autoritários são aqueles que só conseguem que suas ordens sejam obedecidas por meio da repressão, das ameaças e até pelo uso da violência física ou verbal. Quem age assim pode até conseguir que o filho obedeça naquele momento uma ordem. Mas não estará educando: nada garante que a criança entenda porque precisa seguir aquela regra e continue obedecendo quando os pais não estiverem por perto. Já os pais que têm autoridade são aqueles que estabelecem combinados com os filhos e têm persistência para cobrar que eles sejam cumpridos, estabelecendo e aplicando conseqüências quando a criança quebra as regras. Veja as dicas dos especialistas para se fazer respeitar:

1. É de pequenino que se torce o pepino: Regras, limites e responsabilidades devem ser dados às crianças desde bem pequenas. “É preciso começar na primeira infância. Quanto mais tarde os pais deixam para começar a aplicar regras e dar limites, mais difícil é conseguir que as crianças obedeçam”, diz Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Desde os dois ou três anos as crianças já podem aprender tarefas como guardar seus próprios brinquedos depois de usá-los.

2. Seja amigo, mas não deixe de ser pai ou mãe: Você pode e deve ser amigo de seu filho, ouvir suas confidências, ser companheiro. Mas isso não significa que deve abrir mão de sua autoridade com ele. “Ser pai-amigo é diferente de ser apenas um amigo, alguém que está de igual para igual com a criança, que é um de seus pares. Pai-amigo é aquele que acolhe, mas que coloca limites também”, diz Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

3. Não seja autoritário, mas dê limites: “Educar é uma tarefa muito difícil, mas é fácil criar alguém propenso a ser um delinquente: basta ser muito autoritário ou não dar limite nenhum”, diz a psicóloga clínica Rosana Augone, que há 27 anos presta serviços e dá palestras em escolas. Ser autoritário é se fazer obedecer por meio de ameaças, gritos ou violência. Isso não educa a criança. “Mas muitos pais, com medo de serem autoritários, acabam fazendo exatamente o contrário: não colocam quaisquer limites. E com isso, permitem que os filhos se tornem os autoritários, os tiranos da história”, afirma Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

4. Não faça todas as vontades de seu filho: Se fazer respeitar também significa mostrar para o filho que não são só as vontades dele que contam. “Vemos pais que cedem a tudo que os filhos querem: se a família decide sair para comer fora, a escolha do restaurante leva em conta só os desejos das crianças. No carro, só se ouvem as músicas que as crianças ou adolescentes desejam. Crianças criadas assim tendem a crescer acreditando que só elas têm direitos e estão no comando”, afirma Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Segundo ela, os pais devem compreender que dar tudo que a criança deseja não os torna mais “legais” ou melhores pais.

5. Seja firme até na hora da alimentação: A cena é conhecida de muitas mães: ela coloca o prato na mesa e o filho se recusa a comer, chorando, esperneando ou até mostrando ânsia de vômito. A mãe, com receio que o filho fique sem se alimentar, cede à pressão da criança e deixa que ele coma apenas o que deseja. “Também nessas horas os pais devem fazer valer sua autoridade. São os pais que sabem o que é melhor para alimentação da criança e não a criança que deve decidir o que comer. Não quis comer o almoço? Guarde o prato e diga que ela não comerá outra coisa até o jantar. A criança vai ficar com fome? Vai. E da próxima vez não se recusará a comer”, diz a psicóloga clínica Rosana Augone.

6. Não ceda ao choro, birras e manhas: No Shopping Center, a criança pede um brinquedo novo. Os pais dizem que “não”. A criança chora, se joga no chão, faz escândalo. “Está bem, pare com isso, vamos comprar”, dizem os pais, envergonhados do escândalo público. “Pior que dizer “não” é voltar atrás e dizer “sim” para fazer com que o filho pare de chorar ou de fazer escândalo. Quem faz isso está ensinando que vale a pena fazer birra, chorar e gritar”, diz a psicóloga clínica Rosana Augone. No processo educativo os pais vão se deparar com freqüência com choro, birras, manhas e escândalos das mais variadas naturezas. Nessas horas é preciso manter a firmeza: “Alguns pais se sentem mal por dizer não à criança quando ela quer alguma coisa. Mas saber dizer “não” é necessário. E mais necessário ainda é manter-se firme em sua decisão”, afirma ela.

7. Seja persistente: Para conquistar o respeito de seu filho, é preciso ser persistente na tarefa de educar. “O que não pode é um dia, em que se está disposto, cobrar que o filho faça o que lhe é mandado e no outro, porque o pai está cansado ou não tem tempo, deixar para lá as desobediências ou quebras de regras”, diz Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). “Você já falou mil vezes e, ainda assim, todos os dias tem que mandar escovar os dentes? Sim, é seu papel repetir até a criança aprender e incorporar essa tarefa em sua rotina”.

8. Saiba como estabelecer punições: Seu filho não arrumou o quarto como você pediu ou deixou de fazer o dever de casa? Estabeleça uma conseqüência, de acordo com a idade da criança. Para os pequenos, não adianta ameaçar dizendo que vai deixar um mês sem televisão se ele não arrumar a cama. “Para as crianças menores, os castigos e punições têm que ser curtos e aplicados na hora. No dia seguinte, ela já esqueceu o que se passou. E é preciso estabelecer punições que possam ser cumpridas. Não ameace aquilo que você não pode ou não vai fazer”, orienta Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp).

9. Resolva conflitos longe da criança: O pai diz que “sim”, mas a mãe acha que “não”. Se o casal discorda sobre o que fazer diante de um pedido do filho ou de uma regra da casa, conversem reservadamente e longe da criança até chegar em um acordo. “O que não pode acontecer é brigar na frente da criança e um desautorizar o outro”, afirma Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Se o filho pede algo e um dos pais não está presente, diga à criança para esperar que os dois conversem e mais tarde dê a resposta à criança.

10. Dê o exemplo: Na sua casa criança não pode falar palavrão? Tem que comer salada? Tem que ajudar nas tarefas do lar? Então você precisa dar o exemplo, para mostrar a coerência entre o que você diz e o que você faz. “Autoridade é ensinar o filho a fazer não só o que você diz, mas o que você faz. Os pais são os modelos das crianças”, diz a psicóloga clínica Rosana Augone.

Fonte: Educar para Crescer



sábado, 21 de setembro de 2013

ATIVIDADES SOBRE TRÂNSITO























PLANO DE AULA SOBRE TRÂNSITO

Objetivos:


  • Despertar para a necessidade do cumprimento de regras no trânsito a partir de um texto informativo.
  • Conhecer o funcionamento dos semáforos a partir de atividades práticas.
  • Atentar para as responsabilidades de pedestres e motoristas a partir de textos de instrução.

Momento 1

1. Leitura do texto informativo pelos alunos:

Problema de trânsito não é de hoje

    Faz tempo. Desde que numa cidade os carros aumentam, problemas de trânsito começam. Os carros não podem andar como querem, para cima e para baixo, sem ordem - acabam acontecendo batidas. Além disso, há os pedestres, que também precisam circular pelas ruas e não podem ser atropelados.
  Os sinais apareceram em Londres (Inglaterra) em 1870. Nessa época, lá, já havia muitos veículos (carruagens). Os sinais foram inventados nas cores usadas ainda hoje: VERDE, AMARELO e VERMELHO.

(Texto retirado do blog "Vivendo com Arte", produzido pela Vilma- site: http://vida-vivendocomarte.blogspot.com/2010/09/textos-informativos-sobre-o-transito.html) 


2. Após uma leitura em duplas, o professor pedirá para que os alunos, nas duplas, discutam oralmente as seguintes questões: (As perguntas serão anotadas no quadro para que os estudantes sigam o roteiro)
  • Vocês acham que há problemas no trânsito? Quais?
  • Segundo o texto esses problemas são atuais?
  • Quando começaram os problemas?
  • Quais os problemas apontados pela autora?
  • Por que foram inventados os sinais?
  • Quando e onde foram inventados os sinais?
  • Em sua opinião, qual o objetivo da autora ao escrever esse pequeno texto?
  • Vocês acham que atualmente os motoristas e os pedestres respeitam os sinais de trânsito? Por quê?

3. Em seguida, as duplas apresentarão as discussões para toda a classe.


Momento 2

1 - Ainda em duplas, os alunos observarão a imagem abaixo, verificando quais os erros dos pedestres e dos motoristas no trânsito. Os erros serão marcados na figura e registrados, por escrito, no caderno de aula.



2 - Atividade de descoberta de palavras relacionadas a trânsito:

  

3 - Leitura do texto:






4 - Pintura da figura de acordo com o modelo de um semáforo:





Momento 3

O professor lerá o seguinte texto para os alunos:


CUIDADOS NO TRÂNSITO

Todos os dias acontecem acidentes de trânsito em algum lugar. Para evitar esses acidentes temos que respeitar as leis de trânsito porque elas foram feitas para auxiliar a todos. Por isso é importante prestar bastante atenção nas dicas e cuidados no trânsito:
Preste muita atenção porque existem motoristas mal educados. Olhe para os dois lados quando for atravessar e espere os veículos pararem.
Atravesse sempre na faixa de pedestres ou nas passarelas. Elas foram feitas para te ajudar.
Se a rua não tiver faixa nem semáforo atravesse em lugar reto e sem curvas para poder enxergar os carros.
- Ande na calçada. - Se não tiver calçada ande próximo ao muro da direção contrária dos veículos.
- Não corra ao atravessar a rua.
 - Não coloque a cabeça ou braços para fora da janela e nem fique em pé dentro do carro ou ônibus porque isso pode provocar acidentes.
- Se houver policiais ou agentes municipais de trânsito siga as suas orientações ou peça alguma instrução se tiver dúvidas.
- Se você vai para escola de ônibus, espere-o parar para poder entrar e sair.
- Evite brincadeiras que possam distrair o motorista.
- Use sempre cinto de segurança e ajude seus pais lembrando que todos devem usar o cinto de segurança.
- Se você tem menos de 10 anos, só pode sentar no banco de trás.
- Se for dar um passeio com seu animal cuide bem dele. Use a coleira para que ele não ande na direção dos carros.
- As crianças não podem brincar, andar de patins, skate ou bicicleta no meio das ruas e próximo aos automóveis. Todos devem fazer essas atividades no parque, clube, praça, jardim, quintal, campo ou na escola.
- Se a bola cair na rua não corra para buscá-la. Peça isso para adulto ou olhe se está vindo um carro antes de ir buscá-la.
- Menores de 18 anos não podem dirigir veículos ciclomotores.
Para ajudar a melhorar cada vez mais a qualidade do trânsito, devemos seguir essas dicas e ensiná-las para todos. Afinal, um trânsito seguro depende de todos nós!

Em seguida, dividirá a turma em grupos e entregará aleatoriamente um conselho lido acima para cada grupo. Para tanto, o professor reproduzirá as dicas em tiras de papel e as entregará para as equipes.
As equipes comentarão o conselho e o ilustrarão em uma folha de ofício, elaborando uma legenda escrita para a imagem.
Ao final será montada uma exposição dos desenhos.

Exemplo: Na dica: Não corra para atravessar a rua, os alunos poderão ilustrar uma pessoa atravessando na faixa de segurança e escrever abaixo do desenho a própria dica ou inventar uma legenda adequada como: cuidado ao atravessar.

 (Fonte: http://www.smartkids.com.br/especiais/transito-cuidados-no-transito.html) 

Recursos Complementares:

O professor poderá apresentar o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=MTZqgpogYDY

Avaliação: O professor avaliará se os alunos compreenderam a importância de seguir normas no trânsito e o mecanismo de sinalização, através das atividades em grupos sugeridas.

FONTE: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27521

CIDADANIA EM TRÂNSITO

Durante a SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO  (18 A 25/09/13) aproveite para criar vivências lúdicas e reflexões com os alunos sobre o comportamento nas ruas.

Sugestões para Educação Infantil, mas podem ser adaptadas para outras turmas:


Objetivos:

  • Reconhecer situações de potencial perigo e tomar precauções para evitá-las.
  • Participar de rodas de conversa contribuindo com a discussão do tema.
  • Assumir papéis reproduzindo situações cotidianas.

1. IDENTIFICAÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMAS: A roda de conversa é importante para que a turma compartilhe conhecimentos. Saber quais os conhecimentos prévios dos alunos sobre  o tema é de grande valia para o desenvolvimento de uma proposta que vise estimular a ampliação dos saberes da turminha. De acordo com o que cada criança vivencia ao seu redor, as hipóteses se diferenciam, elas devem ser pontuadas e discutidas no decorrer das atividades.

2. DRAMATIZAÇÃO DO PERIGO: Explorando os movimentos corporais e a criatividade das crianças, há como criar representações de situações  de perigo no trânsito, com orientação e auxílio do professor. A partir delas, é possível levantar quais seriam as atitudes e ações dos cidadãos, conscientes de sua colaboração para manter um trânsito tranquilo.

3. REFLEXÃO A PARTIR DE FILMES: Utilizando o filme "O Galinho" proponha que os alunos reflitam sobre as seguintes questões: desembarque de passageiros, local de brincar, cores do semáforo, quando e onde atravessar, utilização do cinto de segurança, como proceder dentro de um meio de transporte, perigo ao jogar lixo pela janela.



4. ATIVIDADE LÚDICA: Com brinquedos (bonecos, carrinhos, caminhões...) e materiais confeccionados com sucatas, é de extrema riqueza a realização de atividades lúdicas em que as crianças participam como pedestres e condutores, uma vez que, envolvidas na brincadeira, elas se realizam e concretizam suas ideias e imaginações, o que favorece uma rica oportunidade para a construção de conhecimentos.








5. CONFECÇÃO DE MAQUETE:  A partir dos conteúdos trabalhados, propor a confecção de maquetes (utilizando inclusive materiais recicláveis), como complemento à reflexão sobre um trânsito mais cidadão.




6. DANÇA DAS CADEIRAS: Utilizando as cores do semáforo, brincar de Dança das Cadeiras, estabelecendo relações entre as cores do semáforo e as ordens da brincadeira. Verde para andar (seguir), Amarelo para ficar parado (atenção) e Vermelho para sentar (parar).


7. REGISTRO DAS ATIVIDADES: O registro por meio de desenhos e pinturas é sempre muito expressivo e uma forma de representar a apropriação dos conhecimentos.

Fonte: Revista Carta Fundamental e Imagens do Google.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

TAPETE DAS FAMÍLIAS SILÁBICAS



Objetivos:

★ Formar pequenas palavras utilizando famílias silábicas simples.

★ Trabalhar a ortografia e a leitura.

Faixa etária: a partir de 6 anos. 


Materiais utilizados:

• TNT colorido (45 cm x 80 cm)
• Diversos E.V.As. coloridos recortados em formato de um “bolso”
• Alfabeto móvel
• Família silábica móvel
• Cola quente

Obs.: Uma caixa com diversas figuras ou objetos concretos para serem utilizados no ditado visual.
 

Como fazer:

1.Cole os “bolsos” de E.V.A. no TNT.
2.Aplique as letras móveis do alfabeto em cada “bolso”.
3.Posteriormente, abasteça cada “bolso” com sua família silábica correspondente. 

Procedimento:

Forme dupla ou grupo de três alunos e distribua os tapetes. 

Apresente uma figura e peça para que o aluno diga o nome dela. Por meio do tapete, o aluno irá encontrar as sílabas correspondentes para a escrita dessa figura. 

Ex.: PATA
PA encontrada no bolso da família silábica P.
TA encontrada no bolso da família silábica T.


Evolução:

Conforme as crianças vão evoluindo, além do ditado, trabalhe outras formas de ler e escrever como:
• Um aluno monta uma palavra e o amigo do lado lê a palavra formada;
• Um aluno faz o ditado e o seu companheiro monta as palavras, e assim por diante. 

Obs.: Fazer o registro de algumas palavras do ditado, contar n° de letras e sílabas, associar a letra inicial com outras palavras, formar frases coletivas orais e escritas...

Papel do professor:
O professor fica responsável para o ditado (imagens/ figuras ou oral). É importante que nessa hora ele seja um ajudador e orientador no processo da formação da escrita e leitura.


Fonte: Guia Prático para Professores de Educação Infantil

OS FUNDAMENTOS DAS DEFICIÊNCIAS E SÍNDROMES

Conhecer o que afeta o seu aluno é o primeiro passo para criar estratégias que garantam a aprendizagem.




Você sabe o que é síndrome de Rett, síndrome de Williams ou surdo-cegueira? 

Para receber os alunos com necessidades educacionais especiais pela porta da frente, é preciso conhecer as características de cada síndrome ou deficiência. 

O primeiro passo é entender as diferenças entre os dois termos. Deficiência é um desenvolvimento insuficiente, em termos globais ou específicos, ou um déficit intelectual, físico, visual, auditivo ou múltiplo (quando atinge duas ou mais dessas áreas). Síndrome é o nome que se dá a uma série de sinais e sintomas que, juntos, evidenciam uma condição particular. A síndrome de Down, por exemplo, engloba deficiência intelectual, baixo tônus muscular (hipotonia) e dificuldades na comunicação, além de outras características, que variam entre os atingidos por ela. 

Se você leciona para alguém com diagnóstico que se encaixa nesse quadro, precisa saber que é possível ensiná-lo. "O professor deve se comprometer e acompanhar seu desenvolvimento", afirma Mônica Leone Garcia, assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. 

Conheça a seguir as definições e características das síndromes e deficiências mais frequentes na escola:



Deficiência física 

- Definição: uma variedade de condições que afeta a mobilidade e a coordenação motora geral de membros ou da fala. Pode ser causada por lesões neurológicas, neuromusculares e ortopédicas, más-formações congênitas ou por condições adquiridas. Exemplos: amiotrofia espinhal (doença que causa fraqueza muscular), hidrocefalia (excesso do líquido que serve de proteção ao sistema nervoso central) e paralisia cerebral (desordem no sistema nervoso central), que exige dos professores cuidados específicos em sala de aula (leia mais a seguir). 

- Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc. 
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- Recomendações: a escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro. Nos casos de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça. 


 Paralisia Cerebral

•- Definição: lesão no sistema nervoso central causada, na maioria das vezes, por uma falta de oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, ao nascer ou até dois anos após o parto. "Em 75% dos casos, a paralisia vem acompanhada de um dano intelectual", acrescenta Alice Rosa Ramos, superintendente técnica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo.

•- Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala. 

•- Recomendações: para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos - uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não consegue falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como "sim", "não", "fome", "sede", "entrar", "sair" etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica. Ele precisa de um cuidador para ir ao banheiro e, em alguns casos, para tomar lanche. 


Deficiência Visual




- Definição: condição apresentada por quem tem baixa visão (em geral, entre 40 e 60%) ou cegueira (resíduo mínimo da visão ou perda total), que leva à necessidade de usar o braile para ler e escrever. 

• - Características: a perda visual é causada em geral por duas doenças congênitas: glaucoma (pressão intraocular que causa lesões irreversíveis no nervo ótico) e catarata (opacidade no cristalino). Em alguns casos, as doenças são confundidas com uma ametropia (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), que pode ser corrigida pelo uso de lentes, o que permite o retorno total da visão. A catarata também pode ser corrigida, mas só com cirurgia. "O aluno que não enxerga o colega a 2 metros nas brincadeiras, principalmente em espaços abertos, pode ter 5 ou 6 graus de miopia e não necessariamente baixa visão ou cegueira", explica o oftalmologista Frederico Lazar, de São Paulo. 

- Recomendações: promover a realização de exames de acuidade visual na escola para identificar possíveis doenças - reversíveis ou não - ou ametropias. Se o estudante não percebe expressões faciais, lide com ele de maneira perceptiva, alterando, por exemplo, o tom de voz. As atenções devem ser redobradas quando o assunto é orientação e mobilidade. É preciso identificar os degraus com contraste (faixa amarela ou barbante), os obstáculos, como pisos com alturas diferentes, e, principalmente, os vãos livres e desníveis. A sinalização de marcos importantes, como tabuletas indicando cada sala e espaço, é feita também em braile. Uma ideia é trabalhar maquetes da escola para que o espaço seja facilmente identificado. 

Na sala de aula, é aconselhável não colocar mochilas no chão ou no corredor entre as carteiras. Use materiais maiores e reconhecíveis pelo tato. Aproxime os que têm baixa visão do quadro-negro, já que alguns conseguem enxergar quando sentados na primeira carteira. Outros precisam de equipamentos especiais. Para os que não conseguem ler o que está escrito no quadro, há algumas possibilidades. "Traga o material já escrito de casa e entregue a eles ou peça que os colegas, em sistema de revezamento, os auxiliem na tarefa", explica a psicóloga Cecília Batista, do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).



Deficiência Auditiva 

•- Definição: condição causada por má-formação na orelha, no conduto (cavidade que leva ao tímpano), nos ossos do ouvido ou ainda por uma lesão neuro-sensorial no nervo auditivo ou na cóclea (porção do ouvido responsável pelas terminações nervosas). Tem origem genética ou pode ser provocada por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite. Também pode ser temporária, causada por otite.  

- Características: pode ser leve, moderada, severa ou profunda. "Quanto mais aguda, mais difícil é o desenvolvimento da linguagem", diz a fonoaudióloga Beatriz Mendes, docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC), em São Paulo, que atua na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic). Um exame fonoaudiológico é capaz de identificar o grau da lesão. 

•- Recomendações: há duas formas de o aluno com deficiência auditiva desenvolver a linguagem. Uma delas é usar um aparelho auditivo e passar por acompanhamento terapêutico, familiar e escolar. "Pessoas surdas conseguem falar", ressalta Beatriz Mendes. 

Para isso, tem de passar por terapia, receber novos moldes e próteses e ter o apoio da família e do professor", complementa Beatriz Novaes, docente da PUC e coordenadora do Centro Audição na Criança da Derdic, da mesma universidade paulistana. Outro meio é aprender a língua brasileira de sinais (Libras). O estudante que tem perda auditiva também demora mais para se alfabetizar. Pedir que se sente nas carteiras da frente pode ajudá-lo a aprender melhor. "Fale perto e de frente para ele", destaca Beatriz Mendes. Aposte também no uso de recursos visuais e na diminuição de ruídos - e tente o apoio e a integração por meio de um intérprete de Libras. 


Deficiência múltipla


- Definição: ocorrência de duas ou mais deficiências: autismo e síndrome de Down; uma intelectual com outra física; uma intelectual e uma visual ou auditiva, por exemplo. "Não há estudos que indiquem qual associação de deficiência é a mais comum", afirma Shirley Rodrigues Maia, diretora de programas educacionais da Associação Educacional para Múltipla Deficiência (Ahimsa). Uma das mais comuns nas salas de aula é a surdo-cegueira. 

SURDO-CEGUEIRA 
- Definição: perdas auditivas e visuais simultâneas e em graus variados. As causas são principalmente doenças infecciosas, como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus (doença da mesma família do herpes). A diferença de um cego ou surdo para um surdo-cego é que este não tem consciência da linguagem e, portanto, não aprende a se comunicar de imediato. 

•- Características: traz problemas de comunicação e mobilidade. O surdo-cego pode apresentar dois comportamentos distintos: isola-se ou é hiperativo. 

•- Recomendações: o primeiro desafio é criar formas de comunicação. Busque também integrar esse estudante aos demais e criar rotinas previsíveis para que ele possa entender o que vai acontecer. Ofereça objetos multissensoriais, que facilitam a comunicação.



Deficiência intelectual 

•- Definição: funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down. 

SÍNDROME DE DOWN

•- Definição: alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado. "Ele aumenta para mulheres que engravidam com mais de 35 anos", afirma Lília Maria Moreira, professora de Genética da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 

•- Características: além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias. 
- Recomendações: na sala de aula, repita as orientações para que o estudante com síndrome de Down compreenda. "Ele demora um pouco mais para entender", afirma Mônica Leone Garcia, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos, solicitações e tarefas com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos fáceis de compreender. A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. "Muitas famílias não repreendem o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe pertencem", diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento dispensado aos demais. "Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados, mas não seja permissivo." Tente perceber as competências pedagógicas em cada momento e manter as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam funções cognitivas é muito grande e, às vezes, o cansaço faz com que pareçam missões impossíveis para ela. Valorize sempre o empenho e a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como desinteresse, descumprimento de regras e provocações.


TGD 


•- Definição: os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades. Geralmente se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. 

AUTISMO

•- Definição: transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que tem funções ligadas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais). 

•- Características: dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala). "Pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual", afirma o neurologista José Salomão Schwartzman, docente da pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Alguns, porém, têm habilidades especiais e se tornam gênios da informática, por exemplo. 

•- Recomendações: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos. 


SÍNDROME DE ASPERGER

- Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo. 

•- Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso. "Use o assunto que o encanta para introduzir um novo", diz Salomão Schwartzman. 

•- Recomendações: as mesmas do autismo. 


SÍNDROME DE WILLIAMS
• 
- Definição: desordem no cromossomo 7. 

•- Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação. "As que apresentam essa síndrome têm uma amabilidade desinteressada", diz Mônica Leone Garcia. 

•- Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas. 


SÍNDROME DE RETT

•- Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas. 

•-Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar. 

•- Recomendações: "Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação", diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahim-sa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.

Fonte: Revista Nova Escola

SÍNDROME DE ASPENGER

A Síndrome de Asperger é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), resultante de uma desordem genética, e que apresenta muitas semelhanças com relação ao autismo.

Ao contrário do que ocorre no autismo, contudo, crianças com Asperger não apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com comprometimento cognitivo grave. Esses alunos costumam escolher temas de interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo - quando gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente nesse assunto. Habilidades incomuns, como memorização de sequências matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa síndrome.

Na infância, essas crianças apresentam déficits no desenvolvimento motor e podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever. Estruturam seu pensamento de forma bastante concreta e não conseguem interpretar metáforas e ironias - o que interfere no processo de comunicação. Além disso, não sabem como usar os movimentos corporais e os gestos na comunicação não-verbal e se apegam a rituais, tendo dificuldades para realizar atividades que fogem à rotina.

Como lidar com a Síndrome de Asperger na escola?

As recomendações são semelhantes às do autismo. Respeite o tempo de aprendizagem do aluno e estimule a comunicação com os colegas. Converse com ele de maneira clara e objetiva e apresente as atividades visualmente, para evitar ruídos na compreensão do que deve ser feito.

Também é aconselhável explorar os temas de interesse do aluno para abordar novos assuntos, ligados às expectativas de aprendizagem. Se ele tem uma coleção de carrinhos, por exemplo, utilize-a para introduzir o sistema de numeração. Ações que escapam à rotina devem ser comunicadas antecipadamente.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MENSAGEM



FRASE DO DIA


POEMA ÁGUA


A ABELHA ZILÁ

Texto para trabalhar: Primavera, Polinização, Alimentação, Respeito aos Idosos...




Este texto pode ser apresentado através de fantoches para Turmas de Alfabetização, explorando diversas palavras nele contidas, fazendo listas ilustradas dos alimentos mencionados, ilustrações diversas, escrita de uma receita e exploração da letra Z.