“Se alguém não se investiu de amor, não poderá dá-lo a outro” (FERNANDES,1990).
“As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdo e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores” (SALTINI, 2002)
Piaget considera que, “o pleno desenvolvimento da personalidade, sob seus aspectos mais intelectuais, é inseparável do conjunto dos relacionamentos afetivos, sociais e morais que constituem a vida da escola” Diante disso, é necessário que o professor compreenda o aluno enquanto sujeito do conhecimento em sua plenitude.
As dificuldades de aprendizagem das crianças podem originarem-se do modo como são tratadas em casa e na escola. Dessa forma, o ato educativo deve estar a serviço do desenvolvimento do bem-estar do educando, e a educação deve tomar para si esse problema, auxiliando-o desde a sua infância, não somente, a interagir com o meio, mas principalmente conhecê-lo no sentido amplo deste termo.
A escola deve considerar que os anos que nela passamos são momentos de construção de conhecimentos para a vida. A quantidade de informações que a sociedade contemporânea nos fornece, são oriundos dos mais diferentes lugares e a escola não tem conseguido acompanhar essa evolução, aumentando de forma singular à distância entre o saber e o ser.
Educação e afeto poderiam caminhar juntos. A tarefa de todo educador deveria ser a de formar seres humanos felizes e equilibrados.
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