sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO!


    Por meio de uma história "maluquinha", estimule a leitura e a criatividade das crianças.


Objetivos:
★ Estimular a leitura 
★ Estimular a criatividade e a imaginação 


Faixa etária: 4 a 6 anos 

Duração: 1 aula 


Nos contos e histórias infantis tudo pode. Vale imaginar nuvens de algodão-doce, encontrar animais que falam, visitar castelos e muito mais. Utilize o conto a seguir e as atividades executadas para trabalhar a imaginação das crianças e mostrar como a leitura pode ser divertida e prazerosa. 


Dica esperta! 
Faça em sua sala um rodízio de livros. Peça que cada criança traga um livro e a cada final de semana os alunos trocam os livros entre si e levam para casa para os pais contarem a história para eles. 

Uma viagem 

Foi mais ou menos assim que tudo começou! Olhei pro céu e lá estavam as nuvens de algodão-doce cor-de-rosa pulando cercas como carneirinhos - aqueles que contamos antes de dormir. Contei mais ou menos uns 35 antes de me cansar e cochilar. Quando acordei no dia seguinte, minha cama parecia um barquinho de papel e eu navegava por mares estranhos. 

De cada lado do barco tinha um remo que, na verdade, eram duas escovas de dente que eu usava para fazer o barco navegar mais rápido. As ondas jogavam meu barco de um lado para o outro para cima de umas montanhas estranhas que eu acho que eram feitas de chocolate. De repente, do meio do mar, surgiu uma grande cobra colorida e veio para cima de mim. Levantei meu remo e comecei a chacoalhá-los de um lado para o outro para espantar a danada. Mas não é que quanto mais eu tentava espantá-la mais perto ela chegava? Pois é! Foi chegando e de repente abriu a “bocooooona”! Pensei que ela ia me engolir, mas que nada, chorando ela pediu que eu escovasse os dentes dela, pois havia um fiapo de manga em um deles e ela estava ficando louca. Dei risadas e escovei os dentes da cobra que, depois de me agradecer, sumiu para dentro do mar. 

Fui chegando com meu barco em um lugar muito diferente. Era um castelo rodeado de nuvens e com janelas coloridas. Mas peraí? Como é que eu fui parar em um castelo nas nuvens se eu estava no mar? Sei lá, mas só sei que foi assim que aconteceu. O barco parou na porta do castelo e a ponte levadiça desceu e eu pulei nela entrando no castelo. 

Quando cheguei lá dentro, outra surpresa! O castelo era feito todinho de balas de goma coloridas, como a casa da história de João e Maria. Como eu estava com fome, pensei em comer algumas, mas aí eu me lembrei da bruxa da história do João e Maria e resolvi não arriscar. Fui andando e lá na frente encontrei um peixe voando pra lá e pra cá. O quê? Peixe não voa? Quem falou isso? Aquele peixe voava e voava muito bonito com suas asas coloridas de borboleta. Cheguei perto dele e ele começou a falar: – Quer dizer que você não comeu nenhuma bala de goma? Nenhuminha só? Eu fiquei sem jeito, mas respondi firme que não havia comido, pois aquelas balas não eram minhas. Ele riu e foi aí que uma mão muito grande de um gigante invisível apareceu, cheia de balas de goma, e o peixe disse que eram todas minhas, pois eu era um menino honesto. Puxa vida! Tinha tanta bala de goma que eu nem sabia por onde começar. Foi aí que eu pedi pro gigante levá-las para o meu barco. Ele levou, eu agradeci a ele e ao peixe e voltei para minha casa, navegando e voando pelo céu, no meio das nuvens de algodão cor-de-rosa. Quando cheguei em casa ouvi minha mãe me chamando: – Vamos, menino, deixa esse livro de lado e vem tomar banho que já está na hora. 

Fazer o quê, né? Deixei meu livro de lado e as muitas aventuras que ele guardava para outros dias e fui tomar meu banho, debaixo de uma cachoeira de água quente, no meio de uma floresta imensa, cheia de bichos e tesouros escondidos, mas isso é outra história. 


RECURSOS:


Castelo 



Materias:

★ Papelão 

★ Tinta acrílica azul brilhante e azul escuro 

★ Pincel 

★ Cola quente 

★ 1 pedaço de corrente 

★ Caneta hidrocor preta



Livro


Materiais:
★ Caixa de sapato 
★ Papel color set vermelho 
★ Cola
★ Fio dourado 
★ Papel microndulado dourado 
★ Caneta hidrocor preta
★ Tesoura


1. Corte as abas da tampa da caixa, conforme mostra a foto.
2. Encape as laterais e a parte da frente da caixa com papel microndulado. 
3. Encape a tampa da caixa e a parte de trás com o color set vermelho. 
4. Cole os fios dourados para decorar como mostra a foto. Escreva Era uma vez... na frente da caixa

VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

   As crianças, os jovens e os adultos não alfabetizados formulam ideias sobre o funcionamento da língua escrita, antes mesmo de frequentarem (ou voltarem a frequentar) a escola. Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo (e ninguém pode fazer por ele) e também por meio das interações que realiza com as informações que o ambiente lhe oferece. Trata-se de uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica. Por isso, o professor precisa buscar descobrir o que o aluno está pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue desenhar bem cada uma das letras. Identificar as hipóteses de escrita de cada aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e, principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.

   Avalie se você está interpretando corretamente as hipóteses de escrita dos seus alunos, nesta sondagem elaborada pelo Site da Revista Nova Escola:

http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste-hipoteses-de-escrita-dos-alunos.shtml


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DIA DA BANDEIRA - 19 DE NOVEMBRO

Bandeira do Brasil de EVA


Materiais:

 EVA verde, amarelo, azul e branco
 algodão
 linha azul e amarela
 agulha
 tesoura e cola branca


1. Recorte um retângulo com o EVA verde, um losango de EVA amarelo, um círculo de EVA azul e duas estrelas e uma faixa de EVA branco (conforme os moldes).

2. Cole as estrelas e a faixa brancas no círculo azul. Costure o circulo azul no losango amarelo com a linha azul.

3. Antes de fechar a costura do círculo, coloque bolas de algodão dentro da costura.

4. Costure com a linha amarela o losango no retângulo verde, e encha de algodão também antes de fechar.



Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão
da esperança,
Salve, símbolo
augusto da paz!
Tua nobre presença
à lembrança
A grandeza da
Pátria nos traz.
Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem
par destas matas,
E o esplendor do
Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Contemplando
o teu vulto sagrado,
Compreendemos
o nosso dever;
E o Brasil, por
seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa
Nação Brasileira,
Nos momentos
de festa ou de dor,
Paira sempre,
sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça
e do Amor!

Recebe o afeto
que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!


PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Proclamação da República, Dia da Bandeira e Eleições podem ser trabalhados de forma interligada, ajudando a resgatar valores éticos e morais.



Chapéu de marechal

Materiais:

 jornal
 tinta guache verde
 fitas de cetim azul, amarela e vermelha
 papel dourado
 cola e tesoura



1. Dobre uma folha de jornal ao meio.

2. Dobre suas extremidades para dentro, formando quase uma "casinha".

3. Dobre para fora o excesso de papel, para que fique de fato no formato de um triângulo.

5. Abra o triângulo e dobre no sentido oposto, formando um quadrado.

6. Dobre as pontas do quadrado para dentro, formando novamente um triangulo.

7. Pinte o chapéu com guache verde.

8. Cole as fitas azul e amarela e a medalha dourada com fitas vermelhas.



15 DE NOVEMBRO - PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA TURMAS DE BERÇÁRIO E MATERNAL

1- Piscinas das Sensações

Objetivo:Desenvolver o tato, paladar, olfato, coordenação motora (preensão manual), socialização com o grupo, proporcionar ao bebê diferentes sensações.


Piscina de macarrão
Piscina pequena redonda
3 Kg de macarrão colorido
Água suficiente para encher a piscina


Piscina de sagu
3 Kg de sagu
1 L de groselha
Piscina de gelatina
10 L de gelatina colorida
Piscina de aveia
10 Kg de aveia em flocos



2- Tapete das sensações

Objetivo:Proporcionar ao bebê o contato com novas texturas e autonomia da exploração, tato (textura), visão (diversidade de cores).

Confeccionar um tapete de 2x2m com os seguintes materiais:
Jeans
Cetim
Gorgorão
Veludo
Soft
Retalhos de malha com bolinhas de isopor no seu interior
EVA
Espuma
Renda
Toalha de banho
Plástico com gel



3-Casinha de celofane

Objetivo: Proporcionar ao bebê diferentes percepções de cores, estimulando a sua visão.

Materiais:
Barraca infantil
Papeis celofane coloridos



4- Bolinhas e quadrados

Objetivo: Propiciar ao bebê o desenvolvimento da coordenação motora, do tato e da visão.

Materiais:
Bolas e quadrados de diferentes texturas, tamanhos, cores e materiais como plásticos, borracha, tecidos e espuma.



5- Fantoches, instrumentos musicais, rodas de histórias e músicas

Objetivo: Propiciar ao bebê o desenvolvimento da coordenação motora e da audição

Materiais:
Fantoches de animais e diferentes personagens.
Instrumentos musicais de plástico.



6- Sachê de odores

Objetivo: Propiciar ao bebê o desenvolvimento do olfato com a diversidade de aromas.

Materiais:
Saquinhos de pano para o bebê sentir o cheiro dos materiais que estarão no seu interior.
Pó de café
Achocolatado em pó
Sucos em pó
Ervas



7-Arte com mingau

Objetivo: Propiciar ao bebê o desenvolvimento da capacidade de se locomover explorando o espaço e as diferentes texturas, incentivando as várias possibilidades de movimento e aprimorando o tato.

Materiais:
Amido de milho
Corante alimentar
Água



8- Hoje é dia de novidade

Objetivo: Propiciar o desenvolvimento do tato, audição e visão com a exploração e descoberta das diferentes formas de manuseio dos objetos, além da socialização com a troca dos materiais entre as crianças.

Materiais:
1 Caixa
Objetos com diversas formas, texturas e tamanhos
Bexiga com um pouco de água dentro
Pedaços de conduíte
Rolos de papel toalha pintados ou encapados
Luvas cirúrgicas com talco dentro
Argolas
Potes de filme fotográfico com miçangas,
Garrafas PET pequenas com pedaços de papeis coloridos,
Espelhinhos
Chocalhos
Tampas de vasilhas
Sachês



9- Chuvinha de papel

Objetivo: Propiciar a socialização, o desenvolvimento da coordenação motora, tato e visão com o manuseio das diferentes texturas dos materiais.

Materiais:
Revistas
Papéis coloridos (cartolina, laminado, espelho)
Jornais velhos



10- Cabaninha transparente

Objetivo: Propiciar o desenvolvimento do tato, visão e audição, com a exploração de diferentes sons e efeitos visuais, com o uso de transparências, cores e texturas; ter controle motor e limites corporais em espaços pequenos, se movimentar e adequar a um espaço que muda de forma quando manipulado.

Materiais:
Tule
Papel celofane
Bambolê
Cola
Tesoura
Elástico
Barbante
Fita dupla face ou crepe
Pequenos ganchos de metal

segunda-feira, 13 de outubro de 2014


PLANO DE AULA: DIA DOS PROFESSORES

Feliz dia dos professores!


Aproveite a data para valorizar o trabalho de todos os profissionais de Educação do país.


Objetivos:
★ Valorizar o trabalho do professor
★ Comemorar o Dia dos Professores

Faixa etária: 4 a 6 anos

 
    O Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro no Brasil. A origem da data está em um decreto baixado em 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila) por D. Pedro I, que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos deveriam ter suas escolas de primeiras letras". Mas foi somente em 1947, 120 anos após esse decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao professor. Aproveite a data para reforçar o valor e a importância dos professores com o conto a seguir.

Minha professora inesquecível


Um conto de Robson A. Santos



_ Vovô, olha só que lindo o cartão que eu fiz para minha professora! Amanhã é Dia dos Professores e quero levar de presente para ela. O avô parou de ler o jornal, olhando para a neta que trazia nas mãos um cartão feito de guache colorido com o nome “Ana” escrito com glitter dourado. 
_ Ficou lindo, ela vai adorar! 
_ Sabe, vovô, ela é a melhor professora do mundo! Quando entra em sala e começa o dia cantando dá vontade de nem sair de perto dela. O avô se emocionou com as palavras da neta que estava indo para o primeiro ano. Sua cabeça voltou ao tempo, na época em que ele estudava, no antigo curso primário, na terceira série. Como se adivinhasse o pensamento do avô... 
_ Vovô, o senhor teve alguma professora que foi inesquecível em sua vida? O avô deu um sorriso, colocou a neta no colo e começou a contar:
_ Quando eu era criança, na terceira série, tive uma professora que se tornou inesquecível em minha vida. Ela se chamava Arlete, Dona Arlete ou Tia Arlete como costumávamos chamá-la. 
_ E como ela era?
_ Ela era baixinha com o cabelo encaracolado e loiro. Usava maquiagem e vinha sempre muito bonita dar aulas. Era brava e exigente. Na primeira semana de aula eu chorava todo dia, pois não queria ter aulas com ela. Dizia que ela era muito brava e que eu queria outra professora, mas minha mãe não quis saber e me deixou ali naquela sala mesmo. Eu tinha medo dela.
_ E por isso ela é inesquecível? 
_ Calma que eu chego lá! Conforme as aulas iam acontecendo, algumas vezes, na hora de ir embora ela pegava seu ônibus perto de minha casa e acompanhava minha mãe e eu. Eu ia bem quietinho! Um dia ela falou para minha mãe que se ela quisesse não precisaria me buscar, pois ela me deixaria em casa todos os dias. Rezei para minha mãe não concordar, mas não tive sorte e minha mãe combinou com ela. E assim, todos os dias, a Dona Arlete me levava até o portão de casa, me dava um beijo e ia pegar seu ônibus. 
_ E o senhor, vovô? Ficava quietinho? 
_ No começo eu ficava, mas conforme o tempo foi passando eu comecei a conversar com ela e não é que descobri que eu gostava demais daquela professora? Em sala de aula ela me ajudava com a lição, dava bronca quando eu conversava demais, mas aprendi muito na terceira série. _ E o que o senhor gostava mais de aprender? 
_ A Matemática! Adorava as aulas de Matemática e com ela aprendi tabuada e nunca mais tive dificuldades nas minhas lições. Ah, tinham também umas aulas em que ela colocava um cartaz com um desenho ou foto e nós inventávamos várias histórias. Eu adorava escrever e ela sempre me incentivou para isso. 
_ É por isso que o senhor virou escritor, vovô?
_ Pode até ser! Eu acredito que ela foi muito importante para que eu gostasse de escrever tanto como gosto até hoje. Mas para escrever bem ela sempre me falava que eu tinha que ler bastante e me indicava bons livros. Livros de histórias, aventuras, poesias e até gibis. Eu passava horas e horas lendo. Tinha uma poesia do Manuel Bandeira que contava a história de um pardalzinho com a asa quebrada. O menino cuidou dele, deu água e comida, mas mesmo assim ele morreu porque estava preso. E no final, o que eu achava muito legal, era que ele tinha voado para o céu dos passarinhos. 
_ Que lindo, vovô, vou até desenhar um pardal no cartão da minha professora. Mas, vovô, e a Dona Arlete, ainda dá aulas? O avô riu da ingenuidade da neta que não tinha noções de contas ou do passar dos anos. Uma lágrima brilhou em seus olhos, coração apertado de saudade, e ele respondeu: 
_ Ai, minha neta querida, eu acho que a minha professora inesquecível, a Dona Arlete ainda dá aulas, sim, mas lá no céu dos passarinhos.


    Que tal agora ajudar os alunos a preparar uma caixa-cartão para o Dia dos Professores?