segunda-feira, 25 de junho de 2012

DISGRAFIA


O que é: A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.

Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia
A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.

Carcaterísticas:

- Lentidão na escrita.
- Letra ilegível.
- Escrita desorganizada.
-Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
-Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
-Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
- Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
-Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
-O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
-Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.

O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.

Tipos:

- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever

- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.

Tratamento e orientações:

O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.

Simaia Sampaio

Fonte: Blog Alfabetizando

Para ler e refletir...

O PODER DAS PALAVRAS


     As palavras são poderosas. Para o bem e para o mal. Podem fazer-nos felizes ou declarar o amor como também podem declarar uma guerra.
     Quem de nós já não passou por situações extremamente constrangedoras ou desagradáveis por ter usado a(s) palavra(s) errada(s) na hora errada ?
     Por isso, recomendo todo cuidado ao falar com qualquer pessoa que seja.
     E mais cuidado ainda ao falar com seus alunos.
     E ainda mais cuidado ao falar com pais de alunos !!
     Uma dica muito útil é:
    Use os verbos SER e TER, somente para elogiar.Use o verbo ESTAR quando precisar criticar ou falar algo pouco agradável.
     Exemplos:
    - “Mari, você é uma aluna muito bacana. Só precisa conversar menos. Você está muito conversadeira nas ultimas aulas.”
     - “O Pedro tem muita facilidade para aprender. Ele esteve bem disperso nas últimas aulas, no entanto. Há algo acontecendo em casa ou na escola ?”
     Veja agora como esses mesmos exemplos ficam pesados, negativos ou limitantes quando usamos os verbos “errados”:
     - “Mari, você é uma aluna muito conversadeira. Só precisa conversar menos. Você está indo bem hoje.”
     Comentário: Se você rotula a aluna dizendo que ela é conversadeira, o que espera que ela seja ao longo do ano ? Essa aluna, inconscientemente, fará tudo para provar que é conversadeira. É a profecia auto-realizadora (leia mais sobre ela acessando as fontes citadas neste artigo).Ao invés de dizer que ela é, experimente dizer: “Hoje você está muito conversadeira.” E você verá a diferença.
     - “O Pedro tem muita dificuldade para aprender. Ele é bem disperso nas aulas. Há algo acontecendo em casa ou na escola ?”
     Comentário: Mesmo que o aluno apresente dificuldades, você como professora dele naquele ano, não tem dados suficientes para dizer que ele tem dificuldades. E sim que está tendo dificuldades nesse ou naquele ponto. Assim como também é bem mais factual dizer que ele esteve disperso nas últimas aulas e não que ele é disperso. Não estamos com esse aluno todos os dias, o dia todo, para dizer que ele é disperso.

     Mais algumas dicas importantes:
• Evite as nominalizações negativas (palavras como: agressividade, dispersão, irresponsabilidade, etc...) e cite fatos. Ex. ? Ao invés de dizer: “O João é agressivo nas aulas e bate nos amiguinhos”, diga: “O João bateu nos amiguinhos em 3 aulas seguidas.” Contar que ele bateu sim. Isso é um fato. Tachá-lo de agressivo, não. Isso é uma nominalização.
• Quando souber antecipadamente que irá conversar com pais de alunos, prepare-se para a conversa. Releia suas anotações sobre o aluno, lembre-se desse aluno em sala de aula (como tem se comportado, que comentários ele fez, em que se destacou, em quais assuntos teve dúvidas, etc...).
• Quando não souber antecipadamente, fale menos e ouça mais. Ouça o que essa mãe/pai tem a dizer sobre o filho e SEMPRE, comprometa-se a observar o aluno nas próximas aulas e dar um retorno. E dê mesmo, é claro.
• Ao falar de cada aluno especificamente, fale sempre em particular com os pais e não numa reunião aberta a todos. Isso significa respeito ao aluno e consideração aos pais.
• Nesse caso, use também a técnica do Positivo-Negativo-Positivo. Inicie a conversa contando algo positivo sobre o aluno. Depois mencione os pontos a melhorar e finalize com (pelo menos) mais um aspecto positivo sobre ele.

    O professor deve procurar usar palavras que encorajem seus alunos. Isso é um investimento para que o aluno tenha a auto-estima fortalecida e saiba que é capaz de aprender. Seja afetuoso com seu aluno.

     Finalizando, se todo esse cuidado se aplica ao falar, imagine quando for escrever algo ?
     Ao escrever, SEMPRE, mas SEMPRE MESMO, releia o que escreveu e coloque-se no lugar de quem vai ler.
     Será que você escolheu as palavras do amor ou da guerra ?
    Mantenha isso em mente e veja a qualidade de seus relacionamentos melhorar muito daqui pra frente, não apenas com seus alunos.


                                                                   Renata Rubia Riveiro

Fonte: Blog Alfabetizando

COISINHAS DIVERSAS

































































































quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quando lançamos uma semente na terra, juntamos a ela a esperança e a certeza de que vai nascer uma planta. Da planta, o fruto; e do fruto, novas sementes.
Toda semente carrega no seu bojo uma planta dormindo.
É fantástica a lição da semente!
A educação também é assim.
A gente planta, planta sempre, mas não pode exigir que a planta venha amanhã. Leva tempo para que uma planta se desperte do seu sono no berço da semente. Nem sempre é possível colher o que se plantou.
As coisas caminham devagar.
As coisas nem sempre acontecem a curto prazo.
Mas é preciso ACREDITAR e plantar com a certeza de que mesmo que a longo prazo, a semente germinará!”