segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CULTURA GAÚCHA E SEMANA FARROUPILHA

Buenas tchê! Visto a escassez de material sobre Cultura Gaúcha e Semana Farroupilha, fiz umas andanças pela internet, uma campiada nos livros, elaborei algumas coisitas e acabei por reunir as sugestões abaixo. Espero que sejam de valia. Se gostar, deixa um recadinho:



























Nomear as vestimentas dos gaúchos:



























































Junte as peças iguais  para formar palavras:
































































































Luiz Carlos Barbosa Lessa
Trecho de "Os Guachos"

     O João-de-barro é um passarinho de nada.
   Como deve ser brabo, para ele, o esforço de levar no bico, por dias a fio, pedacinhos de barro e pedacinhos de capim. Mas não afrouxa o tutano, ajeita daqui, ajeita dali, voa para cá, voa para lá, traz, põe terra, não cansa, voa de novo, empurra com o biquinho os grãozinhos de terra, bate as asinhas doloridas de cansaço, se agiganta, vem a chuva ameaçando por tudo abaixo, ele remenda o que a chuva estragou, recomeça, vem o gavião voando para acabar com a vidade dele, ele foge, quando gavião vai embora ele volta, segue em frente, traz mais barro, chega ao topo, dá os remates finais...
    E olha lá, num amanhecer de primavera, o rancho todo construído e ele piando de felicidade ao lado da companheira. E agora podem vir chuvas, que isto não tem mais importância.
   E pode vir o gavião de novo, que os filhos estão dormindo com toda a segurança numa caminha de penas. Que lindeza!
    Se o joão-de-barro, que é um passarinho flaquito, pode fazer tudo isso com seu biquinho de nada, por que não poderá um homem construir sua felicidade? Basta querer!



Lá vai a letra duma música famosa em minha cidade, e que se for dramatizada deve render muitos aplausos e gargalhadas:



MÚSICA: REPARTINDO A TARECAMA
(Letra: Marco Antônio Nunes e Edson Vargas, Composição: David Menezes)

Já são quase 20 ano que sou tua por inteira
agüentando teus fiasco, cara feia e borracheira
hoje que tô chairada pra você perdi valor.
Assim não suporto mais eu só quero é amor.
Quando a cousa se atravessa
Vou te contar meu ermão
Deu a boba na muié
Pediu a separação
Vamo faze um acordo
Eu gritei pela janela
Repartimo a tarecama
Tudo bem me disse ela.
Comecemo pelos bicho: Pode levar o Totó
Deixo o Mimi e a Cocota assim não fico tão só
leva as bota de borracha o bodoque e a tua canha,
mas me deixa querosena e aquele resto de banha.
Leva esse pala véio e o teu baraio de truco
Deixa a jarra de matéria onde eu faço os meus Ki-suco
Já separei num saquinho meus creme e as vitamina
Leva o óleo de capincho e o vidro de infalivina.
Fica o tacho e as panela bem assim ela me disse
as cuia a bomba e bacia e as fita da Berenice
o fogão e a caçarola mais o colchão e o machado
Mas pode levar as Solinge e o quadro do colorado.
Leva as pilha e deixa o rádio e a tua frigideira
a gamela as morcia a lanterna e a cristaleira
Só me falta ela quere minha coleção de bolita
meu serrote e o cantil os guides e o toca fita.
Vou ficar com o baú pra guarda minhas pantalona
Pode levar o teu sepo, a enxada e a cambona.
Consome com esse pelego.
me falou bem nesse tom
E me deixa uns cinco pila pra pagá a muié do Avon
Tá bem justa a divisão tu não acha seu coió
Pode seguir o teu caminho vai campiá outra bocó
Que mulher desaforada me deixou sem um vintém
Mas tá bom não demo bola, um dia a volta vem.









CRUZADÃO





FORMANDO PALAVRAS:










Atividade adaptada: Vamos escrever o nome das vestimentas típicas do gaúcho e da prenda:





Pintar os vestidos de prenda:




 Atividades Avaliativas:

















COMO FAZER CHIMARRÃO

A partir das imagens, produzir coletivamente um texto com as instruções de como fazer chimarrão.












Fontes de Pesquisa:

Livro Didático: Conhecendo o Rio Grande do Sul de Luís Moraes Koteck

Revista Agrinho

Livro Didático: Caminhos de Santiago de Angela Borges e Jacira Perufo

Livros Didáticos: Estudos Sociais do Rio Grande do Sul e Geografia do RS de Igor Moreira

Coleção Cultura Gaúcha da Editora Bicho Esperto

Site:  Página do Gaúcho (www.paginadogaúcho.com.br)

Encartes: Jornal Correio do Povo

Blog: Alfabetizando com Mônica e Turma, da Ivana Kaiper 

Blog: www.profanandaschultz.blogspot.com



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

HISTÓRIA "A LAGARTINHA COMILONA"

A Lagartinha Comilona

 
  À luz da lua, um pequeno ovo estava depositado sobre uma folha. Num domingo de manhã, o sol quentinho despertou e POP! Lá saiu do ovo uma pequenina e esfomeada lagartinha.
    Aí a lagartinha começou imediatamente à procura de comida.
    Na 2ª feira, comeu uma maçã, mas ainda sentia fome.
    Na 3ª feira, comeu duas peras, mas ainda sentia fome.
    Na 4ª feira, comeu três ameixas  mas ainda sentia fome.
    Na 5ª feira, comeu quatro morangos, mas ainda sentia fome.
    Na 6ª feira, comeu cinco laranjas, mas ainda sentia fome.
   No sábado, comeu uma fatia de bolo de chocolate, um sorvete, uma fatia de queijo, uma fatia de salame, um pirulito, uma fatia de  torta de frutas, uma salsicha, um doce e uma fatia de melancia. Nessa noite sentiu uma dor de barriga!
   O dia seguinte era domingo novamente. A lagartinha comeu uma folha verde e depois disso sentiu-se muito melhor. Agora já não tinha fome – e também já não era uma lagartinha. Era uma lagarta grande e gorda.  
  Construiu uma casinha, chamada casulo, e meteu-se lá dentro durante mais de duas semanas.
  Depois, mordiscou o casulo até fazer um buraco, saiu e…
  Eis uma linda borboleta!

Traduzido do original de Eric Carle (1969), The Very Hungry Caterpillar




Fantoches para contar a história:





Atividade Avaliativa: