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sábado, 15 de fevereiro de 2014

CANTINHO DA LEITURA

Vejam algumas ideias para montar um Cantinho da Leitura na Sala de Aula?







Independente de como ele será feito, é extremamente importante sua presença na sala de aula a fim de promover um ambiente alfabetizador, incentivar o gosto pela leitura e proporcionar momentos de ludicidade e encantamento nos alunos.

domingo, 26 de janeiro de 2014

OITO QUESTÕES SOBRE COMO TRABALHAR COM BRINQUEDOS


Brincar é a linguagem que as crianças usam para se manifestar, descobrir o mundo e interagir com o outro. Quando ela é incentivada, a turma adquire novas habilidades e desenvolve a imaginação e a autonomia. É possível brincar sem ter nada em mãos. Como ocorre durante o pega-pega e a ciranda, por exemplo. Mas os brinquedos têm papel fundamental no desenvolvimento infantil. Para que eles cumpram bem essa função, não basta deixar o acervo da pré-escola ao alcance dos pequenos, imaginando que, por já brincarem sozinhos em casa, eles saberão o que fazer. É essencial oferecer objetos industrializados e artesanais, organizar momentos em que o grupo construa seus próprios brinquedos e ampliar as experiências da meninada. Tudo isso sempre equilibrando quantidade, qualidade e variedade, o que significa exemplares variados, seguros, resistentes e com um bom aspecto estético.


1-  Como trabalhar bem sem uma brinquedoteca?

Ela não garante um trabalho bem-feito. Além disso, não é interessante que os brinquedos fiquem restritos a um ambiente. As crianças precisam encontrá-los em vários lugares e momentos. A preocupação maior deve ser em relação à organização do local e ao acesso dos pequenos aos itens. De nada adianta ter uma brinquedoteca se ela sempre estiver fechada ou se a turma só usá-la esporadicamente. Se ela existir, o acesso deve ser livre, assim como a circulação de brinquedos pela escola.


2-  O que fazer se não existem brinquedos para todos?

É importante organizá-los para que sejam compartilhados, garantindo que todos brinquem. Os educadores devem planejar intercâmbios de objetos entre as turmas e a interação entre elas, inclusive reunindo crianças de idades diferentes. A garotada tem muito a ganhar: há trocas de ideias e o brincar se torna mais rico.


3-  Armas de brinquedo devem fazer parte do acervo?

Mais do que decidir por incluir armas ou outros objetos, o importante é que as crianças possam elaborar ideias sobre o bem e o mal. Nas brincadeiras, o vilão é tão importante quanto o mocinho, portanto os pequenos têm de lidar com ambos no universo lúdico.


4-  Há itens adequados para meninos e para meninas?

Não. Se o brincar é um modo de representar, experimentar e conhecer as culturas, não faz sentido imaginar que panelinhas são só para meninas, e carrinhos, para meninos. Todos precisam ter acesso a qualquer item sem distinção e ficar livres para escolher com o que brincar. Elaine Eleutério, coordenadora pedagógica da CEINF Lafayete Câmara, em Campo Grande, explica que, quando os meninos, por exemplo, se negam a participar das brincadeiras de casinha por acreditarem que isso não é coisa de homem, os educadores entram em cena. "Questionamos a validade da afirmação com os pequenos. Dizemos que existem homens que fazem as tarefas domésticas e perguntamos se a turma conhece alguém que faça isso no dia a dia", diz.


5-  É interessante usar sucata para incrementar o acervo?

Sim, não há problema em reaproveitar materiais. Ao eleger quais vão ser usados, é necessário questionar a utilidade que eles terão. Não se trata de aproveitar qualquer coisa para montar brinquedos, e sim criar brinquedos com objetos interessantes, de qualidade, bonitos e que não sejam perigosos. O ideal é deixar à disposição itens de uso não evidente, como rolos de papel-alumínio, e estimular os pequenos a conferir utilidade a ele, montando lunetas, binóculos ou cornetas, por exemplo.



6-  Deve-se permitir levar brinquedos de casa?

Sim. As crianças gostam de fazer isso para mostrar aos outros quem são e do que gostam. Também o fazem para ter por perto um objeto pessoal com o qual se identificam e têm familiaridade. Combinados com a turma e com as famílias sobre emprestar os objetos para os colegas brincarem, ter cuidado para não danificá-los, misturá-los ao acervo, perder os esquecê-los ajuda a evitar problemas. É válido elaborar uma lista coletiva do que não é legal levar, dos brinquedos que não se quer emprestar, que tenham peças muito pequenas ou que já existam na escola e divulgá-la para os pais. Estipular um dia para que todos levem seus brinquedos pode ser uma alternativa interessante desde que não seja esse o único dia que eles tenham para brincar.



7-  Quais objetos fazem as vezes dos brinquedos?

Há muitos que podem enriquecer a brincadeira. Quem acha que os pequenos precisam de algo específico são os adultos. O acervo pode ter coisas perenes, como caixas de madeira e tecidos. "Eles podem ser usados para construir diversos itens", explica Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Lupas, fitas métricas e lanternas são ótimos para estimular a meninada a estudar e explorar o ambiente.



8-  Como evitar que a turma destrua os brinquedos?

Primeiramente, é fundamental compreender que mesmo os objetos de qualidade não são eternos. Depois, brinquedo desgastado é sinônimo de brinquedo usado. Explique às crianças que cuidados são essenciais para manter os itens em bom estado para serem usados por outros colegas que chegarão à pré-escola no futuro, por exemplo. Novos brinquedos no acervo, principalmente aqueles que o grupo não conhece, pedem atenção. Ninguém sabe como cuidar do que nunca viu e que não sabe como funciona. 


Fonte: Nova Escola

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA INFÂNCIA

Estudos, pesquisas e livros são boas fontes não só para compreender a relevância do brincar como também para proporcioná-lo às crianças. Mergulhe fundo neles!


Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. Mas por quê? Sem essa resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche e de pré-escola, não é mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema. Ele rende pano para manga desde muito, muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. 


No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia.




Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. 

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. 

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade. 



Jogar define a organização da cultura humana 


Mais focado na questão do brincar com jogos, o filósofo e historiador holandês Johan Huizinga (1872-1975) se dedicou a observar os aspectos do tema no que diz respeito não só ao universo infantil. Ele se debruçou sobre a questão envolvendo a produção cultural de forma geral, chegando a propor que a nomenclatura Homo ludens fosse usada para distinguir os humanos de outras espécies, como Homo sapiens e Homo faber. 

A razão, de acordo com ele, é a seguinte: os jogos fazem parte de todas as fases da vida e estão na base do surgimento e do desenvolvimento da civilização, a ponto de definir a organização cultural das sociedades. Seus mecanismos e suas estruturas estão na essência, por exemplo, de guerras e leis. Com base em levantamentos históricos, Huizinga apontou que ambas têm características semelhantes às encontradas no funcionamento dos jogos. Há espaços definidos para as jogadas - o campo de batalha e o tribunal, respectivamente - e os adversários competem de acordo com regras no intuito de evitar arbitrariedades. 

O pensamento infantil ainda desafia os pesquisadores Se com os resultados das pesquisas realizadas entre os séculos 19 e 20, várias questões sobre o brincar foram respondidas, ainda existem muitas sem respostas. Hoje, diversos pesquisadores continuam se dedicando ao tema levando em consideração o que Wallon e seus contemporâneos descobriram. 

O filósofo francês Gilles Brougère, por exemplo, se dedica a pesquisar os brinquedos e a relação das crianças com eles em diferentes contextos desde a década de 1970. Ele defende que, mesmo fazendo parte da essência do ser humano, a brincadeira precisa de um contexto social para ocorrer. Com base nessa concepção, define o objeto como algo simbólico e que só tem caráter funcional quando os pequenos o utilizam em brincadeiras. Ao levar em conta esse aspecto, Brougère considera que a intervenção do educador deve ocorrer para socializar as diferentes maneiras de brincar da turma, com conversas e registros. 

No Brasil, núcleos de pesquisas também se dedicam ao tema. É o caso do Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicopedagogia (Gepesp) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do qual faz parte Rosely Brenelli, doutora em Psicopedagogia. Desde a década de 1980, ela se dedica a pesquisar jogos de regra e sua influência nas interações sociais, focando o ambiente escolar. 

O estudo teve como ponto de partida a observação de crianças com dificuldades de aprendizagem para entender como as necessidades delas podem ser supridas com jogos. "Eles surgiram como uma alternativa para o ensino de alguns conteúdos. Mas era necessário entender por que isso ocorria e em que medida seria útil na sala de aula", diz. A pesquisa abordou como as intervenções do educador afetam a construção do raciocínio de uma criança durante o jogo. "Analisamos em que medida isso deve ocorrer para que ela construa suas habilidades." 

Outra brasileira que estuda o brincar é Renata Meirelles, mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Com o objetivo de conhecer e divulgar o amplo repertório de jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil, ela se voltou às práticas externas à escola. "Descobri modalidades e variações interessantes a serem exploradas", diz ela. 

Além desses estudiosos, existem outros empenhados em desvendar as questões que envolvem jogos, brinquedos e brincadeiras, a relação deles com os pequenos, com a Educação e com você também. Vale a pena conhecer mais a fundo as pesquisas para enriquecer as experiências da turma. 

Fonte: Revista Nova Escola

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EXPLORANDO O ALFABETO MÓVEL

Objetivos:
  • Conhecer as letras do alfabeto;
  • Compreender que para aprender a escrever é preciso refletir sobre os sons e não apenas sobre o significado das palavras;
  • Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons das palavras;
  • Trabalhar com alfabeto móvel;
  • Comparar as palavras quanto as semelhanças e diferenças sonoras;
  • Compreender que se trocarmos uma letra transformamos uma palavra em outra palavra;
  • Identificar a sílaba como unidade fonológica;
  • Desenvolver correspondência grafofônica;
  • Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias, bem como perceber a importância da socialização do conhecimento.


ATIVIDADES MOTIVADORAS:

LIVROS INFANTIS

Para o trabalho com o alfabeto móvel é necessário que os alunos conheçam as letras do alfabeto. Nesse sentido, sugerem-se alguns livros e atividades que podem evidenciar as letras do alfabeto.

Título: Alfabetário

Autor: José de Nicola

Editora: Moderna

Sinopse: A obra Alfabetário traz lindos poemas, cada um com uma das letras do alfabeto, de A a Z. No último poema, intitulado "Brincadeira de roda do Carlos", reúnem-se todas as letras, inclusive as recém-incluídas K, W e Y, e se faz uma bem-humorada paródia do poema "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade. Aprender o alfabeto com poesia é uma maneira divertida e eficiente de aprender!



Título: O aniversário do Seu Alfabeto 

Autor: Amir Piedade

Editora: Cortez

Sinopse: É aniversário do Seu Alfabeto mas quem ganha o presente é a garotada. Neste livro de Amir Piedade, repleto de ilustrações coloridas e divertidas de Luiz Gesini, as letras do alfabeto são apresentadas uma a uma através de um texto extremamente interessante. Cada convidado leva para Seu Alfabeto um presente que representa a sua letra. No decorrer da festa há muita confusão e, de forma lúdica, aprende-se sobre regras gramaticais e de convivência. Indicada para crianças em fase de alfabetização, a obra estimula a reflexão e a criatividade.

Obs.: Já trabalhei com este livro numa turma de 1º ano. Foi uma experiência extremamente válida e curtimos momentos de aprendizagem lúdica e concreta. A história do livro foi apresentada em Power Point (disponível em sites de busca na internet), após realizamos atividades com alfabeto móvel, atividades escritas retomando a história, produção textual pelos alunos (cada um sorteou uma letra do alfabeto e através de recortes e colagens montou em uma folha A4 o presente que levaria para o "alfabeto", devendo este iniciar pela letra sorteada), para finalizar realizamos uma Festa para comemorar o Aniversário do Alfabeto, que estaria completando 26 anos (sugestão dos alunos = 26 letras).

1º Ano da Escola E.E.F. Cândido Genro - Profª Daniela Oliveira -  2011/ Santiago-RS


JOGO DA COBRINHA SABIDA

A finalidade desse jogo é fazer com que os alunos explorem o alfabeto e memorizem a sequência alfabética, pré-requisito essencial para facilitar a procura em dicionários, listas, enciclopédias, dentre outros.


a) Forme um grupo de cinco jogadores.

b) Providencie o desenho de uma cobrinha juntamente com todas as letras do alfabeto para cada grupo e coloque dentro de um saquinho. Como são 5 grupos, serão 5 cobrinhas e 5 alfabetos completos.

c) Sem olhar, cada jogador pega uma peça no saco. Depois, começa tudo de novo. Cada um pega mais uma peça, até que todos tenham cinco peças na mão.

d) A letra A não vai ser de ninguém. Se alguém tirá-la, deve colocá-la na cabeça da cobra e pegar outra peça.

e) Com uma parlenda ou uma dinâmica ou um sorteio, decidam quem vai começar o jogo. Estabeleça também qual vai ser a ordem das jogadas, ou seja, se elas serão no sentido horário ou no anti-horário.

f) O jogador que iniciar a partida deve colocar uma letra na cobrinha, respeitando a ordem alfabética, do começo para o fim, ou do fim para o começo. Portanto, ele deverá colocar na cobrinha ou a letra B ou a letra Z.

g) Não é permitido colocar peça fora da sequência. Quando o jogador não tiver a peça, ele deverá passar a vez a outro.

h) Ganha o jogo, quem encaixar primeiro todas as letras.

Fonte: Portal do Professor - MEC


ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O ALFABETO MÓVEL:

*Exploração do nome:

*Montar com alfabeto móvel,;

*Contar quantas letras, destacar a letra inicial, ilustra

* Recortar letras de jornais e revistas e montar o nome;

* Montar caça-palavras e cruzadinhas com o nome;

* Montar uma lista temática com a letra do nome;

* Comparar a escrita de dois nomes verificando: Quantas letras,qual nome é maior, quais as letras que se repetem, quantas vogais tem em cada nome,quantas sílabas.

* Montar outros nomes com as letras do seu nome;

* Através de colagem, montar os nomes de colegas da turma;


*Exploração de palavras:

* Montar as palavras-chave;

* Montar e desmontar novas palavras e ilustrá-las;

* Ouvir uma história e montar o nome dos personagens;

* Ditado de palavras: Quem montar a palavra primeiro vence;

* Em duplas quem conseguir montar mais palavras com o alfabeto móvel vence;

* A professora escolhe um tema e indica a letra. O grupo que montar mais palavras vence;

* Stop! Os alunos embaralham o alfabeto móvel e quando a professora disser já eles colocam em ordem alfabética.Vence quem acabar primeiro;

* Jogo da memória. A professora apresenta o desenho e vira a gravura os alunos tem que montar o nome do desenho com o alfabeto móvel;

* Montar o nome e dentro dele encontrar novas palavras;

* Jogo da memória diferente.A professora apresenta o desenho e o aluno a letra que começa ou termina a palavra;

* Apresentar um texto e pedir aos alunos que montem as palavras que já conseguem ler sozinhos;

* A professora uma operação matemática e pede aos alunos que montem a resposta;

* Montar uma frase que já consegue ler sozinho;

* Em círculo a professora fala o nome de uma letra e os alunos apresentam;

* O professor escreve várias palavras em uma cartolina recorta e coloca em uma caixa os alunos vão tirar,ler e montar a palavra sorteada;


JOGOS COM ALFABETO:

1. PARE JÀ!!!
* Para esse jogo você precisa: Fichas do alfabeto móvel,
* Reunir-se com três ou quatro colegas,formando o seu grupo.
* A professora escolhe um tema e indica uma letra. Assim: “animais com M”, “frutas com P”, “comida com S”
* Com as fichas você e o seu grupo tentam formar o maior número de palavras começada com a letra escolhida.
* Quando a professora disser “PARE JÀ” !!!, vence o grupo que tiver montado o maior número de palavras.

ATENÇÂO!!!! Veja as variações do jogo:
* A professora conta uma história e você e seus colegas montam o nome dos personagens com as fichas.
* Um ou mais alunos assumem o lugar da professora,escolhendo os temas.A professora é quem vai formar as palavras


2.ORDEM ALFABÈTICA
* Para esse jogo você precisa : Alfabeto móvel
* Cada jogador deve separar e embaralhar muitos bem as sua fichas de letras.
* Quando a professora der o sinal,todos devem começar ao mesmo tempo, a organizar suas fichas em ordem alfabética.
* Vence quem colocar as letras em ordem primeiro;


3. PALAVRA SECRETA.
* Você vai precisar do alfabeto móvel.
* Pense em uma palavra e mostre aos colegas a ficha da primeira sílaba dela.
* Seus colegas devem descobrir a(s) sílaba(s) que falta(m) e formar uma palavra completa.
* Agora é a vez de seus colegas imaginarem a palavra secreta


4. CAMPEONATO DE PALAVRAS

* Separar as fichas do alfabeto móvel e de sílabas.
* Escolher um colega para formar dupla.
* Disputar com outra dupla adversária.
* Num tempo determinado pela professora , cada dupla deve misturar suas fichas e tentar formar o maior números de palavras que conseguir .
* As palavras formadas serão escritas em uma folha de papel e lidas para a dupla adversária.
* Vence a dupla que formar mais palavras. 


*Dependendo da realidade da turma, pode-se solicitar na lista de materiais entregue no início do ano letivo, um pacote com alfabeto móvel em EVA:



* A professora pode confeccionar o alfabeto móvel utilizando tampinhas de garrafa PET, ou enviar como tarefa de casa:




* Há também há opção de letras plásticas, com maior durabilidade:




* Montar palavras de cantigas, parlendas e pequenos textos:


* Modelos de cartelas para produção de alfabeto móvel individual: imprimir e plastificar, recortar e guardar cada jogo de letras em um envelope personalizado ou saquinho plástico, de TNT...




* Atividades impressas:

*Colagem da letra inicial.



* Atividade sobre a história "A Casa Sonolenta", servindo como modelo para criação de outras atividades semelhante utilizando diferentes histórias trabalhadas em aula.


* Trabalho prático com o alfabeto móvel e registro em folha.






ALFABETO MÓVEL

O lúdico pode ajudar a criança a alfabetizar-se, escrever e interpretar textos, a partir do momento em que ele a torna espectadora e interlocutora de atos de leitura e escrita.

Objetivos:
★ Facilitar, a partir de atividades lúdicas, o aprendizado, a assimilação da escrita e a aquisição de vocabulário.
★ Proporcionar um contato inicial mais espontâneo com a leitura e a gramática.
★ Estimular o gosto pela escrita formal.

Faixa etária:  Crianças a partir do 1° ano.


Sobre a introdução do alfabeto móvel
Deve ter como objetivo fazer com que as crianças visualizem as letras e, ao manipulá-las, familiarizem- se com o formato delas. Esse contato ajuda na sistematização e assimilação da escrita durante a primeira fase da alfabetização.

Significado de sinônimo
O termo que provém do grego se refere às palavras que têm igual significado ou, aproximadamente, o mesmo sentido, mas que são compostas de grafias diferentes: cão e cachorro; carro e automóvel; morrer e falecer etc. O emprego dos sinônimos evita a repetição de palavras tanto no discurso oral quanto escrito, o que diretamente também implica em um maior vocabulário.


Sugestões para o 1º ano

Ainda utilizando os alfabetos móveis, proponha:
★ A análise da constituição das palavras quanto à letra inicial, final, quantidade de letras, as que se repetem, letras que podem ou não iniciar palavras e as que podem ocupar outras posições nas palavras.
★ A formação de nomes próprios com letras móveis.
★ A associação de objetos a palavras.
★ A observação dos aspectos sonoros das letras a partir das iniciais das palavras significativas.
★ A distinção entre letras e números.
★ O reconhecimento da forma e da posição dos dois tipos de letras (maiúsculas e minúsculas).
★ A identificação da primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial.
★ A contagem de letras das palavras e, em seguida, o desmembramento oral das palavras em suas sílabas.
★ Um jogo da memória, no qual o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra em letra bastão e cursiva (exemplo no pôster).
★ Um bingo de letras, no qual as cartelas devem conter letras variadas do tipo bastão, cursivas e as duas juntas (exemplo no pôster).
★ Um bingo de palavras, no qual as cartelas devem conter palavras variadas escritas com letras do tipo bastão, cursiva e as duas juntas (exemplo no pôster).


Sugestões para o 2º ano

A partir da leitura de textos de conteúdo já conhecido, proponha:

★ A distinção entre discurso oral e texto escrito.
★ A identificação de letras e palavras conhecidas.
★ A produção de pequenos textos com palavras conhecidas, a leitura em voz alta do que foi produzido e as correções necessárias.
★ A composição e decomposição de palavras em suas sílabas.
★ A observação das letras que faltam para se completar uma palavra ou uma frase simples (trabalho que pode ser feito com textos lacunados).
★ A organização de palavras, frases e pequenos textos.
★ A construção de frases e pequenos textos com novas palavras.
★ Um jogo dos sete erros, a partir de um texto conhecido, no qual deve haver a substituição de sete palavras por outras, que não façam parte dele e ainda o deixem com um sentido dúbio.


Sugestões para o 3º e 4º ano

Introduza a leitura de textos variados para, em seguida, propor após a audição:
★ A compreensão e reprodução, tanto oral quanto por escrito, do que foi absorvido.
★ A leitura individual do texto escolhido, visando à observação das palavras e à colocação dos sinais de pontuação.
★ A identificação e a exploração de novas palavras, seguida pela comparação entre semelhanças e diferenças, com as já conhecidas.
★ Um jogo dos sete erros, no qual deve haver a substituição de sete palavras, por outras que estejam escritas de forma incorreta.
★ A listagem de sinônimos para determinadas palavras que forem grifadas no texto original.
★ A listagem de palavras pertencentes ao mesmo campo semântico.


Campo semântico
Por definição, é o conjunto de significados que uma palavra possui. Observe:
a) Levar: transportar, carregar, retirar, guiar, transmitir, passar, receber etc. 
b) Natureza: seres que constituem o universo, temperamento, espécie, qualidade etc. 
c) Nota: anotação, breve comunicação escrita, comunicação escrita e oficial do governo, cédula, som musical, atenção etc. 
d) Breve: de pouca duração, ligeiro, resumido etc.


Fonte: Revista Nova Escola

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

MALETA DA LEITURA

A Maleta da Leitura pode ser abordada como projeto ou como atividade permanente na sala de aula, tratando-se de uma prática extremamente significativa no processo de alfabetização e letramento.

As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.

Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação frequente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.

Objetivos:
  • Proporcionar situações de leitura compartilhada para que desenvolvam a oralidade e saibam expressar-se perante o grupo.
  • Interagir com o universo escrito e seus portadores textuais para que possam possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionar texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
  • Construir o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de histórias.



Metodologia básica:


Haverá uma sacola com diferentes livros de histórias e um caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para casa, permanecendo com esta por uma semana.

O aluno poderá ler um ou mais livros da sacola e depois fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir. Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro. Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.

É possível também realizar o registro da leitura através de Fichas de Leitura enviadas junto à maleta.


ALGUNS MODELOS DE MALETA DA LEITURA

Podem ser confeccionadas com EVA, tecido, TNT, caixas de papelão, pastas prontas. Basta usar a criatividade e enfeitá-las com capricho.







Fontes das imagens:

http://bookcrossingdeblumenauoficial.blogspot.com.br/2010/09/mediacao-da-leitura-e-pesquisa_03.html

http://bruniarteva.blogspot.com.br/2012/01/maleta-de-leitura.html

http://mundinhodaeducacaoinfantil.blogspot.com.br/2012/08/maleta-da-leitura.html

http://alfabetizacaocefaproponteselacerda.blogspot.com.br/2013/01/maleta-de-historias.html



Outra sugestão para a Maleta da Leitura, envolve reconto de histórias com fantoches:

Com o objetivo de incentivar a leitura, a “maleta da leitura”, conhecida por muitos, em que o aluno a leva para casa contendo um livro para lerem, poderá conter também personagens de um Clássico ou Fábula Infantil. 

A cada dia um aluno leva a maleta para casa e ele próprio conta para sua família a história contida na maleta. 

Esses mesmos personagens poderão ser utilizados em sala de aula para realizar a Hora do Conto com as crianças.


Procedimento:
1. Estenda o tapete de história (TNT) no chão e peça para todos se sentarem ao redor dele. 
2. Conforme a contação da história, coloque os personagem nela. Ex.: Era uma vez, em uma floresta ... 
Na floresta existe o quê? Árvores. Então, coloque-as sobre o tapete. Coloque matinhos – em E.V.A. – sobre o tapete.
3. Para que esse momento se torne mágico, o professor deverá se envolver e fazer novas descobertas em conjuntos com os alunos. 
4. Em um pedaço de tecido, os alunos viajarão pelo mundo da imaginação ouvindo a história contada pela professora.

Dicas importantes na Hora do Conto:
- As crianças devem estar devidamente acomodadas; 
- Utilizar técnicas de código do silêncio; 
- Antes de começar a história, você pode aguçar o interesse e a curiosidade da criança; 
- Sentir, ou melhor, viver a história. A história deve despertar a sensibilidade de quem conta; 
- Narrar com naturalidade e com clareza, vivenciar o que está sendo narrado; 
- Conhecer a história, o contador tem que estar seguro, isto é, tem que conhecer o texto; 
- Dominar o interesse do público. Buscar formas para que o ouvinte permaneça concentrado na história; 
- Não esconda palavras difíceis. Se o ouvinte tiver dúvidas, ele perguntará; 
- Cuidado com a postura e os vícios da linguagem (Né?; Aí, sabe?; Então?);
- Quando for utilizar um material ilustrativo ou outro acessório, é importante saber a sequência correta dos acontecimentos; 
- Se der branco, continue. Não faça caretas, use a criatividade e improvise; 
- Não se esqueça de olhar para todos, passe a emoção por meio do olhar; 
- Evitar descrições longas; 
- Se a história for lida, a narrativa deve ser tão animada como se fosse contada; 
- Chegar ao desfecho sem apontar a moral da história; 
- Não obrigue a criança a ouvir a história que ela não quer; 
- Cuidado! Ao adaptar uma história, não modifique a estrutura essencial.

Adaptado de:  Revista Guia para Professores de Educação Infantil

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

LEMBRANCINHA PARA O DIA DAS CRIANÇAS


PAINEL DO ALFABETO


Pode ser confeccionado em TNT ou feltro, utilizando letras em EVA. Os bolsinhos das letras poderão conter objetos, figuras e palavras iniciadas por cada letra.

ACERTE O BOCÃO


Brinquedo confeccionado com material reciclável, utilizando caixa de papelão, papéis coloridos, caixa de ovos ou sobras de isopor. A criança deve acertar uma bola dentro da boca do monstrinho, trabalhando agilidade, noção de espaço.

Em sala de aula, pode ser promovida uma mini-gincana para ver que equipe marca mais pontos. Ótima ideia para trabalhar durante o Halloween.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

TAPETE DAS FAMÍLIAS SILÁBICAS



Objetivos:

★ Formar pequenas palavras utilizando famílias silábicas simples.

★ Trabalhar a ortografia e a leitura.

Faixa etária: a partir de 6 anos. 


Materiais utilizados:

• TNT colorido (45 cm x 80 cm)
• Diversos E.V.As. coloridos recortados em formato de um “bolso”
• Alfabeto móvel
• Família silábica móvel
• Cola quente

Obs.: Uma caixa com diversas figuras ou objetos concretos para serem utilizados no ditado visual.
 

Como fazer:

1.Cole os “bolsos” de E.V.A. no TNT.
2.Aplique as letras móveis do alfabeto em cada “bolso”.
3.Posteriormente, abasteça cada “bolso” com sua família silábica correspondente. 

Procedimento:

Forme dupla ou grupo de três alunos e distribua os tapetes. 

Apresente uma figura e peça para que o aluno diga o nome dela. Por meio do tapete, o aluno irá encontrar as sílabas correspondentes para a escrita dessa figura. 

Ex.: PATA
PA encontrada no bolso da família silábica P.
TA encontrada no bolso da família silábica T.


Evolução:

Conforme as crianças vão evoluindo, além do ditado, trabalhe outras formas de ler e escrever como:
• Um aluno monta uma palavra e o amigo do lado lê a palavra formada;
• Um aluno faz o ditado e o seu companheiro monta as palavras, e assim por diante. 

Obs.: Fazer o registro de algumas palavras do ditado, contar n° de letras e sílabas, associar a letra inicial com outras palavras, formar frases coletivas orais e escritas...

Papel do professor:
O professor fica responsável para o ditado (imagens/ figuras ou oral). É importante que nessa hora ele seja um ajudador e orientador no processo da formação da escrita e leitura.


Fonte: Guia Prático para Professores de Educação Infantil

quinta-feira, 21 de julho de 2011

VISITA DO CARRINHO DE LEITURA




HISTÓRIA : A CINDERELA DAS BONECAS

Atividades desenvolvidas com as turmas de 1º Ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Cândido Genro, Santiago-RS, turma 101 da profe Silvana Santos e turma 102 da profe Daniela Oliveira (eu):

1º - Hora do Conto na Sala de Leitura Monteiro em Ação, utilizando o livro "A CINDERELA DAS BONECAS" de Ruth Rocha.





Me caracterizei de vovó Neném para contar a história.


Através da história trabalhamos sobre persistência, aproveitamento de materiais, higiene e partes do corpo, autoestima, e nos serviu como situação orientadora para explorarmos a letra B.


2º - As crianças receberam uma folha com a capa do livro xerocada, faltando a palavra BONECAS, que montaram com letras recortadas de revistas. Depois, ilustraram as partes que mais gostaram.
- A partir da palavra montada, exploramos outras palavras iniciadas por B, as mesmas foram registradas no caderno, ilustradas, montadas com alfabeto móvel. Outras atividades escritas foram feitas.


3º - Banho de Bonecas e Desfile: As crianças levaram bonecas e bonecos, banheirinhas ou bacias, sabonetes, toalhinhas, roupinhas, etc. Deram um banho em suas bonecas, arrumaram-nas e depois desfilaram com as mesmas.








Durante esta atividade explorei as partes do corpo, gênero masculino e feminino, e hábitos de higiene.


Após o banho, as bonecas foram arrumadas e cada criança desfilou com o seu brinquedo, em uma votação escolhemos a boneca e o boneco mais fashion do desfile.