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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: CAIXINHA DE CORREIO

Objetivos:

★ Trabalhar a carta como meio de comunicação;

★ Treinar a escrita do próprio nome;

★ Entender a função dos Correios e do carteiro.

Faixa etária: entre 5 e 6 anos


Os meios de comunicação já não são os mesmos. Hoje, as crianças nascem conectadas e as antigas formas de comunicação caem no esquecimento. A proposta deste Plano de Aula é resgatar a prática de enviar cartas e mostrar às crianças que existem muito mais maneiras de se comunicar do que apenas no ambiente virtual.


Primeiro momento – Sensibilização


Inicie a aula explicando e instigando os alunos sobre os vários tipos de meios de comunicação.


Destaque a carta e apresente uma já recebida por meio dos Correios, dizendo que é um meio de comunicação que você dispõe para a troca de mensagens escrita, além de encomendas/objetos.

Crie um clima de suspense, questionando sobre o que se trata a carta, o que há por fora do envelope, por que, e, finalmente, o que haverá dentro.




Segundo momento – Procedimento para a escrituração da carta 


MATERIAIS:
- Folha para escrituração da carta;
- Envelope para o envio da carta;
- Etiqueta para a lacração da carta. 

Divida os alunos e distribua os nomes para quem eles terão que enviar a carta. Assim, todos participam recebendo, cada um, uma correspondência. 

PROCEDIMENTO PARA A ESCRITURAÇÃO DA CARTA:
- A carta poderá conter escrita ou desenho. 
- Toda carta precisa ser assinada, ou seja, na parte final da dela, os alunos terão que colocar o seu nome, indicando, assim, quem escreveu. 

EXEMPLO:






Terceiro momento – Preenchendo o envelope


O envelope deve ser preenchido de forma que possa colocar as informações referentes ao destinatário (pessoa que deverá receber) e ao remetente (pessoa que está enviando).

As informações sobre o destinatário ficam na frente do envelope, onde é colado o selo, já as informações referentes ao remetente devem ser colocadas na parte detrás do envelope, que é o lado com abas.


Pronto, agora é só colocar a carta dentro do envelope, fechá-la com uma etiqueta para lacrar e enviá-la pelos Correios.






Quarto momento – Transformando em realidade


Prepare o ambiente como se fosse uma agência dos Correios.

MATERIAIS:
- Selo (adquirido nos Correios)
- Carimbo
- Caixa de correio

É importante que os alunos entendam que, para uma carta chegar ao seu destino, é preciso selo e carimbo – explicar que quem faz esse serviço e produz esse material são os Correios.

Separe um aluno para selar e carimbar as cartas.

Após, o aluno deverá colocar sua carta na caixinha do correio.

Agora é só esperar o fim da aula que o carteiro (aluno) irá entregar as correspondências.

Aproveite esse momento e abra um espaço para passar informações sobre a profissão e função de um carteiro.


Confecção da Caixa de Correio

 Materiais:

 1 caixa de sapato

 Pedaço de papelão ou papel cartão

 1 folha de color set amarelo

 1 m de tubo PVC com tampa para os dois lados

 2 capas de caderno dura

 Papel de bala de coco vermelho

 Papel de bala de coco (frufru) verde

 Cola branca

 Cola quente

 Tesoura

 Estilete

 Tinta acrílica fosca vermelha

 Pincel

 1 tira de papel color set azul claro

 Marcador permanente

 Florzinhas para enfeitar





Dica esperta! 

Agora, como os alunos já conhecem todo o procedimento de como escrever e enviar uma carta, a professora poderá pedir, como lição de casa, para eles prepararem outras cartas para seus amiguinhos, porque, no outro dia, a caixinha de correio estará esperando por eles para depositarem nela suas cartas.


Quinto momento - Conhecendo uma Agência dos Correios


Realizar com a turma uma visita até a Agência de Correios do seu bairro/município, previamente escrever uma carta seguindo todos os passos anteriores a fim de postá-la, para isso, poderia ser feito um AMIGO OCULTO entre os alunos que deveriam enviar a carta para o colega sorteado.

A carta poderá estar acompanhada de uma bela ilustração.

Registrar a visita por meio de fotografias e expor em um mural em sala de aula.

Construir um texto coletivo  sobre o passeio.

Após o recebimento das cartas nas residências dos alunos, fazer uma roda de conversa para relatarem sobre a atividade.


Sugestões: 

Convidar um carteiro para visitar a turma e conversar contando sobre sua profissão.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A MOCHILA DA CAMILA

Sugestões para trabalhar a música "A MOCHILA DA CAMILA" d Grupo Musical Pandorga da Lua:

1º. Ouvir e cantar a música "A mochila da Camila".

2º. .Explorar a música, entregando uma cópia para cada aluno.

- Fazer leitura coletiva.
- Leitura individual silenciosa
- Leitura por grupos de trabalho
- Circular a palavra MOCHILA, contar o nº de letras e sílabas.
- Registrar outras palavras iniciadas com MO.
- Circular a palavra CAMILA, contar o nº de letras e sílabas.
- Registrar outras palavras iniciadas por CA.
- Explorar as palavras SAPO, SAPATO.

3º Solicitar que os alunos recortem gravuras de objetos que trazem em sua mochila e colar na mochila, colorindo-a:

4º. Tentativa de escrita:
- Pedir que escrevam o nome dos objetos da atividade anterior.
- Fazer a correção coletivamente, registrando no quadro.


5º. Realizar a pesagem das mochilas, trabalhando noções de medidas de massa.
- Qual a mochila mais leve?
- Qual a mais pesada?
- Colar etiquetas com o peso de cada mochila e pedir que ordenem-as em ordem crescente.
- Elaborar gráficos com os resultados da pesagem.


6º. A partir da atividade anterior, elaborar um material informativo para os pais informando sobre os riscos do mau uso e peso exagerado da mochila em crianças.

- http://delas.ig.com.br/filhos/saiba-como-deve-ser-a-mochila-do-seu-filho/n1237538315182.html


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

MARCHINHA DE CARNAVAL

Como sou defensora do uso de portadores textuais diversos em sala de aula, promovendo assim um ambiente alfabetizador, além de ser um excelente recurso para exploração da leitura, não poderia deixar de compartilhar essa ideia super simples e criativa aqui:

Uma Marchinha de Carnaval, que além de toda exploração musical e corporal que deverá ser feita com as crianças, também será explorada quanto à leitura, tipo de texto, ortografia, rimas, etc.

O cartaz, além da música, poderá conter pequenas máscaras confeccionadas pelas crianças ou ilustrações referentes à marchinha, visto que aquilo que elas participam da produção ou produzem sozinhas tem muito mais significado para a aprendizagem...


Não anotei a fonte, se alguém for o elaborador dessa atividade, solicite os créditos via comentário.

ALLAH-LÁ-Ô



sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO!


    Por meio de uma história "maluquinha", estimule a leitura e a criatividade das crianças.


Objetivos:
★ Estimular a leitura 
★ Estimular a criatividade e a imaginação 


Faixa etária: 4 a 6 anos 

Duração: 1 aula 


Nos contos e histórias infantis tudo pode. Vale imaginar nuvens de algodão-doce, encontrar animais que falam, visitar castelos e muito mais. Utilize o conto a seguir e as atividades executadas para trabalhar a imaginação das crianças e mostrar como a leitura pode ser divertida e prazerosa. 


Dica esperta! 
Faça em sua sala um rodízio de livros. Peça que cada criança traga um livro e a cada final de semana os alunos trocam os livros entre si e levam para casa para os pais contarem a história para eles. 

Uma viagem 

Foi mais ou menos assim que tudo começou! Olhei pro céu e lá estavam as nuvens de algodão-doce cor-de-rosa pulando cercas como carneirinhos - aqueles que contamos antes de dormir. Contei mais ou menos uns 35 antes de me cansar e cochilar. Quando acordei no dia seguinte, minha cama parecia um barquinho de papel e eu navegava por mares estranhos. 

De cada lado do barco tinha um remo que, na verdade, eram duas escovas de dente que eu usava para fazer o barco navegar mais rápido. As ondas jogavam meu barco de um lado para o outro para cima de umas montanhas estranhas que eu acho que eram feitas de chocolate. De repente, do meio do mar, surgiu uma grande cobra colorida e veio para cima de mim. Levantei meu remo e comecei a chacoalhá-los de um lado para o outro para espantar a danada. Mas não é que quanto mais eu tentava espantá-la mais perto ela chegava? Pois é! Foi chegando e de repente abriu a “bocooooona”! Pensei que ela ia me engolir, mas que nada, chorando ela pediu que eu escovasse os dentes dela, pois havia um fiapo de manga em um deles e ela estava ficando louca. Dei risadas e escovei os dentes da cobra que, depois de me agradecer, sumiu para dentro do mar. 

Fui chegando com meu barco em um lugar muito diferente. Era um castelo rodeado de nuvens e com janelas coloridas. Mas peraí? Como é que eu fui parar em um castelo nas nuvens se eu estava no mar? Sei lá, mas só sei que foi assim que aconteceu. O barco parou na porta do castelo e a ponte levadiça desceu e eu pulei nela entrando no castelo. 

Quando cheguei lá dentro, outra surpresa! O castelo era feito todinho de balas de goma coloridas, como a casa da história de João e Maria. Como eu estava com fome, pensei em comer algumas, mas aí eu me lembrei da bruxa da história do João e Maria e resolvi não arriscar. Fui andando e lá na frente encontrei um peixe voando pra lá e pra cá. O quê? Peixe não voa? Quem falou isso? Aquele peixe voava e voava muito bonito com suas asas coloridas de borboleta. Cheguei perto dele e ele começou a falar: – Quer dizer que você não comeu nenhuma bala de goma? Nenhuminha só? Eu fiquei sem jeito, mas respondi firme que não havia comido, pois aquelas balas não eram minhas. Ele riu e foi aí que uma mão muito grande de um gigante invisível apareceu, cheia de balas de goma, e o peixe disse que eram todas minhas, pois eu era um menino honesto. Puxa vida! Tinha tanta bala de goma que eu nem sabia por onde começar. Foi aí que eu pedi pro gigante levá-las para o meu barco. Ele levou, eu agradeci a ele e ao peixe e voltei para minha casa, navegando e voando pelo céu, no meio das nuvens de algodão cor-de-rosa. Quando cheguei em casa ouvi minha mãe me chamando: – Vamos, menino, deixa esse livro de lado e vem tomar banho que já está na hora. 

Fazer o quê, né? Deixei meu livro de lado e as muitas aventuras que ele guardava para outros dias e fui tomar meu banho, debaixo de uma cachoeira de água quente, no meio de uma floresta imensa, cheia de bichos e tesouros escondidos, mas isso é outra história. 


RECURSOS:


Castelo 



Materias:

★ Papelão 

★ Tinta acrílica azul brilhante e azul escuro 

★ Pincel 

★ Cola quente 

★ 1 pedaço de corrente 

★ Caneta hidrocor preta



Livro


Materiais:
★ Caixa de sapato 
★ Papel color set vermelho 
★ Cola
★ Fio dourado 
★ Papel microndulado dourado 
★ Caneta hidrocor preta
★ Tesoura


1. Corte as abas da tampa da caixa, conforme mostra a foto.
2. Encape as laterais e a parte da frente da caixa com papel microndulado. 
3. Encape a tampa da caixa e a parte de trás com o color set vermelho. 
4. Cole os fios dourados para decorar como mostra a foto. Escreva Era uma vez... na frente da caixa

VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

   As crianças, os jovens e os adultos não alfabetizados formulam ideias sobre o funcionamento da língua escrita, antes mesmo de frequentarem (ou voltarem a frequentar) a escola. Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo (e ninguém pode fazer por ele) e também por meio das interações que realiza com as informações que o ambiente lhe oferece. Trata-se de uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica. Por isso, o professor precisa buscar descobrir o que o aluno está pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue desenhar bem cada uma das letras. Identificar as hipóteses de escrita de cada aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e, principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.

   Avalie se você está interpretando corretamente as hipóteses de escrita dos seus alunos, nesta sondagem elaborada pelo Site da Revista Nova Escola:

http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste-hipoteses-de-escrita-dos-alunos.shtml