segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

DIA DA SAUDADE - 30 DE JANEIRO

Objetivos:
★Desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a comunicação infantil, inclusive por meio da escrita.

Faixa etária: Crianças a partir do 1º ano.



Baú da saudade:


   A palavra saudade pode ter diversos significados de acordo com o contexto no qual é aplicada. Contudo, no universo infantil, normalmente, ela está ligada à ausência de alguém ou de algo que, por sua vez, gera certa nostalgia ou até tristeza. Mas como falar dos próprios sentimentos é difícil para as crianças, aproveite a ocasião para propor a elaboração de cartas para aqueles ou aquilo que as fazem sentir saudade.


   Após a escrita delas, recolha e guarde-as em um baú. Explique que elas ficarão lá até o fim do ano, momento em cada aluno poderá pegar a sua carta, ler, reler, descobrir os erros, perceber sua evolução na escrita e ainda entender que, qualquer sentimento, por mais dolorido que seja, ameniza-se e, na maioria das vezes, transforma-se em boas lembranças.


   Para estimular a criançada a participar da atividade, sugira a criação conjunta do baú.



1. Com o estilete, retire as laterais maiores da tampa da caixa e, em seguida, arredonde as laterais menores. 

2. Com a cola branca e o papel color set laranja revista a caixa externamente. 

3. Com a cola quente, fixe o papel micro-ondulado sobre as bordas arredondadas para obter a tampa do baú. 

4. De acordo com o risco, recorte o papéis color set marrom e o laminado dourado. Encaixe e cole as fivelas em duas tiras. Em seguida, cole-as sobre a tampa da peça. 

5. Cole as demais tiras em todas as bordas do baú. 

6. Recorte o velcro em pequenos pedaços e cole-os em lugares estratégicos para que o fechamento de peça fique seguro. 

7. Por fim, decore o baú com as bijuterias e o resto do papel laminado.



Fonte: Revista Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental

sábado, 17 de janeiro de 2015

RITMOS BRASILEIROS

Objetivo(s):
· Conhecer as diferentes nuances que compõem o ritmo musical (duração, intensidade e tonalidade);
· Interpretar corporalmente os diferentes ritmos brasileiros;
· Criar ritmos e expressões corporais com base nas canções escolhidas. 


Conteúdo(s):
A dança, o ritmo e suas nuances: forte e fraco, simétrico e assimétrico, agudo e grave e rápido e lento.


Ano(s):


Tempo estimado: 3 aulas


Material necessário:
· Instrumentos musicais (tambor, berimbau, pandeiro, flauta, atabaque etc.);
· CDs de músicas brasileiras (samba, maracatu, frevo etc.);
· DVDs de apresentações musicais e de dança;
· Aparelhos de som e de DVD. 


Desenvolvimento:

1ª etapa 
Depois de realizar um levantamento sobre os ritmos e as danças mais presentes na cultura do local, da escola e da comunidade, retome-os numa roda de conversa. Apresente aos alunos dois ritmos ou duas danças que fazem parte desse universo. É interessante trabalhar com exemplos bem diferentes nas variáveis musicais - letra, melodia, intensidade, tonalidade etc. Leve para a sala fotos de alguns instrumentos utilizados nessas manifestações artísticas e, em seguida, exiba fotos e vídeos de espetáculos pertencentes aos temas selecionados. Deixe que os alunos escolham um. Com base no eleito por eles, proponha a realização de uma vivência rápida. Sugira uma interpretação livre da música e faça algumas paradas e perguntas do tipo: como é caracterizado esse ritmo na nossa cultura? De que manifestação da dança estamos falando? Quais os instrumentos utilizados? Como são os movimentos dessa dança? Vocês conhecem esse ritmo? Como podemos descrevê-lo?


2ª etapa 
Tenha em mãos alguns instrumentos musicais utilizados na dança escolhida pelos estudantes. Eles serão convidados a se expressar corporalmente com base nas nuances de sons e ritmos sugeridas pelos instrumentos: graves e agudos, fortes e fracos, rápidos e lentos e simétricos e assimétricos. Estimule a garotada a perceber a relação entre eles e os tipos de movimento e de expressão corporal. Exemplo: quais os movimentos que se relacionam com os sons fortes? Como nos expressamos (dançamos) quando o ritmo é lento? Como dançar em músicas com progressões bastante assimétricas? 


3ª etapa 
Divida a sala em grupos de quatro ou cinco alunos e peça que cada um deles construa uma minicoreografia com base nas vivências realizadas. Deixe os instrumentos, o aparelho de som e os CDs ao alcance de todos para que possam explorar movimentos em função da música. Sorteie um ou dois grupos para apresentar as coreografias.


Avaliação:
Numa roda de conversa, verifique se a turma identifica as nuances que compõem os ritmos das diferentes danças e se compreende as características das manifestações da cultura local. Em termos de conteúdo, os alunos devem saber que existem diferentes formas de expressão corporal para cada um dos ritmos e que há coerência entre os movimentos e as nuances de ritmos das diferentes danças.



Flexibilização:

1ª etapa 

Flexibilização de tempo:
Acrescente para todos a experiência tátil de sentir as vibrações. Proponha que coloquem as mãos sobre as caixas de som e distingam o tempo musical por meio de vibrações mais fortes e mais fracas. Dê atenção individual para ajudar o aluno surdo na atividade. Assim ele poderá dançar sentindo as vibrações e não apenas copiando os gestos dos demais.

Flexibilização de recursos:
As imagens, tanto de fotos como de vídeos, facilitam a compreensão por parte dele. O intérprete de Libras pode transmitir as discussões e os comentários sobre as imagens.


2ª etapa 

Flexibilização de conteúdos:
As associações são priorizadas pelo movimento e não pelo som. Inclua questões que valorizem a identificação visual.

Flexibilização de recursos:
O aluno surdo pode receber as explicações em Libras. Utilize imagens e cenas de dança.


3ª etapa 

Flexibilização recursos:
Para marcar os passos, utilize gestos e conte o tempo com palmas. Observando os colegas ouvintes e com a ajuda deles, o aluno surdo dança também.

Flexibilização de tempo:
A atividade pode ser repetida ou reforçada na sala de recursos no contraturno.

Deficiências: Auditiva

TRABALHANDO A LINGUAGEM MUSICAL E EXPRESSÃO CORPORAL

Introdução:

Não há dúvida que as crianças pequenas adoram se movimentar. Elas vivem e demonstram seus estados afetivos com o corpo inteiro: se estão alegres, pulam, correm e brincam ruidosamente. Se estão tímidas ou tristes, encolhem-se e sua expressão corporal é reveladora do que sentem. Henri Wallon nos lembra que a criança pequena utiliza seus gestos e movimentos para apoiar seu pensamento, como se este se projetasse em suas posturas. O movimento é uma linguagem, que comunica estados, sensações, idéias: o corpo fala. Assim, é importante que na Educação Infantil o professor possa organizar situações e atividades em que as crianças possam conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo.


Objetivos:
- Conhecer e valorizar as possibilidades expressivas do próprio corpo 
- Comunicar, através do movimento, emoções e estados afetivos 

Conteúdos específicos:
Expressividade / Dança 

Tempo estimado:
20 a 30 minutos 

Material necessário:
Pedaços de tecido leve (quadrados de 50x50 cm) 
Aparelho de som 

Espaço:
Uma sala grande. Se não houver um espaço sem móveis, prepare a sala antes, afastando mesas e cadeiras, privilegiando o espaço central. A música é muito importante e a cada momento da atividade vamos apresentar uma sugestão. 

Desenvolvimento da atividade:
As crianças e você também - devem estar descalças e usando roupas confortáveis! 

1º Comece reunindo as crianças. A música pode ser alegre, como A Canoa Virou. Sentados no chão numa grande roda, com as pernas estendidas, proponha que brinquem de massa de pés: todos devem chegar para a frente arrastando o bumbum até que os pés de todos se toquem. Os pés se agitam se acariciam, ora mais lentamente, ora mais rapidamente. Você pode enriquecer a brincadeira, sugerindo: 
- O meio da roda é uma piscina! 
- O meio da roda é uma grande gelatina! 
- O meio da roda é um tapete de grama! 

2º Peça que todos se deitem no chão. Coloque uma música no aparelho de som. É importante que seja uma música alegre, que estimule as crianças a se movimentar, porém sem excitá-las demais. Sugestão: Loro (Egberto Gismonti, CD Circense). 
Não se esqueça que, para as crianças pequenas, o entorno simbólico é muito importante para a atividade. Diga a eles que a sala vai se transformar numa grande floresta e todos serão habitantes dela... 

Todos os bichos estão dormindo. Aos poucos, vão acordar. 

Primeiro todos serão aranhas, que andarão com o apoio dos pés e das mãos no chão... 
Depois se transformarão em minhocas, arrastando-se pelo chão com a lateral do corpo... 
Logo serão cobras, arrastando-se pelo chão com o apoio da barriga... 

Tatus-bola, que com um movimento de abrir e fechar sua casca percorrerão a floresta... 
Leões, tigres, leopardos, de quatro patas pelo chão... 

Coelhos que andam pelo espaço com pulos pequenos e cangurus que percorrem a floresta com pulos grandes e largos... 

Passarinhos que batem suas asas bem pequeninas e águias que voam lá do alto com suas asas enormes e bem abertas... 

3º Distribua para as crianças os pedaços de tecido coloridos, um para cada um. É importante que eles sejam leves e que produzam movimento ao serem agitados pelas crianças. Deixe que elas explorem a sala manipulando os pedaços de tecido. Sugira que as crianças pintem a sala com os tecidos, como se fossem pincéis. A sala toda tem que ficar pintada o chão, as paredes, o teto. Diga às crianças que nenhum pedaço da sala pode ficar sem pintar. Sugestão de música: Peixinhos do Mar (Milton Nascimento, CD Sentinela) ou No Fundo do Mar (Bita e os Animais).

4º Sempre ao som de uma música (por exemplo Fome Come, da Palavra Cantada, CD Canções de Brincar), sugira uma brincadeira que as crianças adoram: peça que joguem os tecidos para cima e a os peguem, a cada vez, com uma parte diferente do corpo: 
- com a cabeça 
- com a barriga 
- com o braço 
- com o cotovelo 
- com os pés 
- com as costas 
- com o bumbum 
- com as palmas das mãos etc. 

5º Para terminar, um gostoso relaxamento. Sugestão de música: Palhaço (Egberto Gismonti, CD Circense). 

Organize as crianças em duplas e ofereça a elas uma bolinha de algodão ou mesmo um rolinho de pintura, como os usados nas atividades de Artes Visuais. 

Enquanto uma criança fica deitada, a outra deve acariciar seu rosto e partes do seu corpo com o algodão ou o rolinho. Isso deve ser feito com suavidade e cuidado, e possibilita uma interação muito especial das crianças, que, assim, cuidam umas das outras após uma atividade movimentada. 

Avaliação:
O professor tem na observação o melhor instrumento para avaliar a aprendizagem dos pequenos: eles participaram da atividade? Em qual momento se envolveram mais? O que foi mais desafiador para cada criança? E para o grupo? Essas e outras perguntas ajudam inclusive o professor a planejar as próximas atividades, mantendo ou modificando suas propostas dentro do campo de experiências do Movimento para as crianças.

DESENVOLVENDO HABILIDADES CORPORAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Público-alvo: crianças de 0 a 3 anos

Objetivos: 
- Trabalhar em grupo e aprender regras de convivência, como esperar a vez, ganhar e perder. 
- Desenvolver habilidades corporais (pular, virar cambalhota etc.). 

Material necessário:
Colchonete, corda e obstáculos para as crianças pularem, como argolas e bambolês. 

Flexibilização: 
Para garantir a participação de crianças cadeirantes nesta atividade, o educador terá que contar com alguém que possa empurrar a cadeira. O ideal é que os próprios colegas cumpram este papel. O professor pode organizar um rodízio para empurrar a cadeira em alguns trechos do percurso, como, por exemplo, a passagem por baixo das cordas. É claro que, neste momento, a corda deve ser levantada, mas não o suficiente para a criança não ter que fazer nenhum movimento. Se ela for capaz de abaixar a cabeça ou dobrar o tronco, estes movimentos devem ser propostos.
É importante ressaltar, porém, que a simples adaptação do espaço e do material nem sempre dá conta de garantir a participação destas crianças e, sendo assim, é fundamental que o professor planeje, com antecedência, desafios possíveis para eles, e dos quais todos possam participar. As cambalhotas, por exemplo, podem ser também substituídas por "manobras radicais", assim: a partir de um sinal sonoro, todas as crianças devem sair correndo e, ao ouvir outro tipo de sinal, devem mudar de direção rapidamente, ou parar bruscamente. Atividades como essa podem garantir muita diversão se a criança com deficiência física puder fazer uma dupla com algum de seus colegas, que empurrará a cadeira. O importante é garantir a participação de todos na maioria das situações. 

Desenvolvimento: 
No pátio, monte um circuito com vários materiais: estique cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem encostar nelas, coloque bambolês no chão e diga que pulem de um para outro e oriente para que façam cambalhotas sobre colchonetes. Apresente o que deve ser feito em todo o circuito e acompanhe as crianças em cada um dos desafios, evitando que tenham medo ou se machuquem. 

Avaliação:
Observe a diferença na participação de cada criança frente aos desafios corporais propostos para planejar as próximas atividades envolvendo maiores e menores dificuldades.

HISTÓRIA: UM MENINO GENIAL










sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A DIDÁTICA E A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO PROFESSOR

A formação profissional do professor é realizada nos cursos de Habilitação ao Magistério em nível superior. Compõe-se de um conjunto de disciplinas coordenadas e articuladas entre si, cujos objetivos e conteúdos devem confluir para uma unidade teórico-metodológica do curso. A formação profissional é um processo pedagógico, intencional e organizado, de preparação teórico-científica e técnica do professor para dirigir competentemente o processo de ensino.

A formação do professor abrange, pois, duas dimensões: a formação teórico-científica, incluindo a formação acadêmica específica nas disciplinas em que o docente vai especializar-se e a formação pedagógica, que envolve os conhecimentos da Filosofia, Sociologia, História da Educação e da própria Pedagogia que contribuem para o esclarecimento do fenômeno educativo no contexto histórico-social; a formação técnico-prática visando à preparação profissional específica para a docência, incluindo a Didática, as metodologias específicas das matérias, a Psicologia da Educação, a pesquisa educacional e outras.

A organização dos conteúdos da formação do professor em aspectos teóricos e práticos de modo algum significa considerá-los isoladamente. São aspectos que devem ser articulados. As disciplinas teórico-científicas são necessariamente referidas à prática escolar, de modo que os estudos específicos realizados no âmbito da formação acadêmica sejam relacionados com os de formação pedagógica que tratam das finalidades da educação e dos condicionantes históricos, sociais e políticos da escola. Do mesmo modo, os conteúdos das disciplinas específicas precisam ligar-se às suas exigências metodológicas. As disciplinas de formação técnico-prática não se reduzem ao mero domínio de técnicas e regras, mas implicam também os aspectos teóricos, ao mesmo tempo em que fornecem à teoria os problemas e desafios da prática. A formação profissional do professor implica, pois, uma contínua interpenetração entre teoria e prática, a teoria vinculada aos problemas reais postos pela experiência prática e a ação prática orientada teoricamente.

Nesse entendimento, a Didática se caracteriza como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente. Ela opera como que uma ponte entre o "o quê" e o "como" do processo pedagógico escolar. A teoria pedagógica orienta a ação educativa escolar mediante objetivos, conteúdos e tarefas da formação cultural e científica, tendo em vista exigências sociais concretas; por sua vez, a ação educativa somente pode realizar-se pela atividade prática do professor, de modo que as situações didáticas concretas requerem o "como" da intervenção pedagógica. Este papel de síntese entre a teoria pedagógica e a prática educativa real assegura a interpenetração e interdependência entre fins e meios da educação escolar e, nessas condições, a Didática pode constituir-se em teoria do ensino. O processo didático efetiva a mediação escolar de objetivos, conteúdos e métodos das matérias de ensino. Em função disso, a Didática descreve e explica os nexos, relações e ligações entre o ensino e a aprendizagem; investiga os fatores co-determinantes desses processos; indica princípios, condições e meios de direção do ensino, tendo em vista a aprendizagem, que são comuns ao ensino das diferentes disciplinas de conteúdos específicos. Para isso recorre às contribuições das ciências auxiliares da Educação e das próprias metodologias específicas. É, pois uma matéria de estudo que integra e articula conhecimentos teóricos e práticos obtidos nas disciplinas de formação acadêmica, formação pedagógica e formação técnico-prática, provendo o que é comum, básico e indispensável para o ensino de todas as demais disciplinas de conteúdo.

A formação profissional para o magistério requer, assim, uma sólida formação teórico-prática. Muitas pessoas acreditam que o desempenho satisfatório do professor na sala de aula depende de vocação natural ou somente da experiência prática, descartando-se a teoria. É verdade que muitos professores manifestam especial tendência e gosto pela profissão, assim como se sabe que mais tempo de experiência ajuda no desempenho profissional. Entretanto, o domínio das bases teórico-científicas e técnicas, e sua articulação com as exigências concretas do ensino, permitem maior segurança profissional, de modo que o docente ganhe base para pensar sua prática e aprimore sempre mais a qualidade do seu trabalho.

Entre os conteúdos básicos da Didática figuram os objetivos e tarefas do ensino na nossa sociedade. A Didática se baseia numa concepção de homem e sociedade e, portanto, subordina-se a propósitos sociais, políticos e pedagógicos para a educação escolar a serem estabelecidos em função da realidade social brasileira.

O processo de ensino é uma atividade conjunta de professores e alunos, organizado sob a direção do professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os alunos assimilam ativamente conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções. Este é o objeto de estudo da Didática.



Sugestões para estudo

1) Por que a educação é um fenômeno e um processo social?

2) Explicar as relações entre a definição de educação em sentido mais amplo e em sentido estrito.

3) Podemos falar que nas associações civis, nas associações de bairro, nos movimentos sociais etc., ocorre uma ação pedagógica?

4) Que significa afirmar que o ensino tem um caráter pedagógico?

5) Dar uma definição de educação com suas próprias palavras.

6) Explicar a afirmação: "Não há fato da vida social que possa ser explicado por si mesmo".

7) Qual é a finalidade social do ensino? Qual o papel do professor?

8) Quais as relações entre Pedagogia e Didática?

9) Por que se afirma que a Didática é o eixo da formação profissional?


Bibliografia: LIBÂNEO, José Carlos. DIDÁTICA. São Paulo: Cortez, 1994.




ENIGMA DAS FORMIGAS


BRINCANDO COM OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO...



NAS ASAS DA IMAGINAÇÃO!


    Por meio de uma história "maluquinha", estimule a leitura e a criatividade das crianças.


Objetivos:
★ Estimular a leitura 
★ Estimular a criatividade e a imaginação 


Faixa etária: 4 a 6 anos 

Duração: 1 aula 


Nos contos e histórias infantis tudo pode. Vale imaginar nuvens de algodão-doce, encontrar animais que falam, visitar castelos e muito mais. Utilize o conto a seguir e as atividades executadas para trabalhar a imaginação das crianças e mostrar como a leitura pode ser divertida e prazerosa. 


Dica esperta! 
Faça em sua sala um rodízio de livros. Peça que cada criança traga um livro e a cada final de semana os alunos trocam os livros entre si e levam para casa para os pais contarem a história para eles. 

Uma viagem 

Foi mais ou menos assim que tudo começou! Olhei pro céu e lá estavam as nuvens de algodão-doce cor-de-rosa pulando cercas como carneirinhos - aqueles que contamos antes de dormir. Contei mais ou menos uns 35 antes de me cansar e cochilar. Quando acordei no dia seguinte, minha cama parecia um barquinho de papel e eu navegava por mares estranhos. 

De cada lado do barco tinha um remo que, na verdade, eram duas escovas de dente que eu usava para fazer o barco navegar mais rápido. As ondas jogavam meu barco de um lado para o outro para cima de umas montanhas estranhas que eu acho que eram feitas de chocolate. De repente, do meio do mar, surgiu uma grande cobra colorida e veio para cima de mim. Levantei meu remo e comecei a chacoalhá-los de um lado para o outro para espantar a danada. Mas não é que quanto mais eu tentava espantá-la mais perto ela chegava? Pois é! Foi chegando e de repente abriu a “bocooooona”! Pensei que ela ia me engolir, mas que nada, chorando ela pediu que eu escovasse os dentes dela, pois havia um fiapo de manga em um deles e ela estava ficando louca. Dei risadas e escovei os dentes da cobra que, depois de me agradecer, sumiu para dentro do mar. 

Fui chegando com meu barco em um lugar muito diferente. Era um castelo rodeado de nuvens e com janelas coloridas. Mas peraí? Como é que eu fui parar em um castelo nas nuvens se eu estava no mar? Sei lá, mas só sei que foi assim que aconteceu. O barco parou na porta do castelo e a ponte levadiça desceu e eu pulei nela entrando no castelo. 

Quando cheguei lá dentro, outra surpresa! O castelo era feito todinho de balas de goma coloridas, como a casa da história de João e Maria. Como eu estava com fome, pensei em comer algumas, mas aí eu me lembrei da bruxa da história do João e Maria e resolvi não arriscar. Fui andando e lá na frente encontrei um peixe voando pra lá e pra cá. O quê? Peixe não voa? Quem falou isso? Aquele peixe voava e voava muito bonito com suas asas coloridas de borboleta. Cheguei perto dele e ele começou a falar: – Quer dizer que você não comeu nenhuma bala de goma? Nenhuminha só? Eu fiquei sem jeito, mas respondi firme que não havia comido, pois aquelas balas não eram minhas. Ele riu e foi aí que uma mão muito grande de um gigante invisível apareceu, cheia de balas de goma, e o peixe disse que eram todas minhas, pois eu era um menino honesto. Puxa vida! Tinha tanta bala de goma que eu nem sabia por onde começar. Foi aí que eu pedi pro gigante levá-las para o meu barco. Ele levou, eu agradeci a ele e ao peixe e voltei para minha casa, navegando e voando pelo céu, no meio das nuvens de algodão cor-de-rosa. Quando cheguei em casa ouvi minha mãe me chamando: – Vamos, menino, deixa esse livro de lado e vem tomar banho que já está na hora. 

Fazer o quê, né? Deixei meu livro de lado e as muitas aventuras que ele guardava para outros dias e fui tomar meu banho, debaixo de uma cachoeira de água quente, no meio de uma floresta imensa, cheia de bichos e tesouros escondidos, mas isso é outra história. 


RECURSOS:


Castelo 



Materias:

★ Papelão 

★ Tinta acrílica azul brilhante e azul escuro 

★ Pincel 

★ Cola quente 

★ 1 pedaço de corrente 

★ Caneta hidrocor preta



Livro


Materiais:
★ Caixa de sapato 
★ Papel color set vermelho 
★ Cola
★ Fio dourado 
★ Papel microndulado dourado 
★ Caneta hidrocor preta
★ Tesoura


1. Corte as abas da tampa da caixa, conforme mostra a foto.
2. Encape as laterais e a parte da frente da caixa com papel microndulado. 
3. Encape a tampa da caixa e a parte de trás com o color set vermelho. 
4. Cole os fios dourados para decorar como mostra a foto. Escreva Era uma vez... na frente da caixa

VOCÊ SABE INTERPRETAR AS HIPÓTESES DE ESCRITA DE SEUS ALUNOS?

   As crianças, os jovens e os adultos não alfabetizados formulam ideias sobre o funcionamento da língua escrita, antes mesmo de frequentarem (ou voltarem a frequentar) a escola. Essas teorias internas evoluem por meio de reflexões que o próprio aluno faz sobre o sistema de escrita ao longo do tempo (e ninguém pode fazer por ele) e também por meio das interações que realiza com as informações que o ambiente lhe oferece. Trata-se de uma evolução conceitual e não exclusivamente gráfica. Por isso, o professor precisa buscar descobrir o que o aluno está pensando sobre a escrita naquele momento, mais do que avaliar se consegue desenhar bem cada uma das letras. Identificar as hipóteses de escrita de cada aluno é condição primordial para planejar as atividades adequadas e, principalmente, os agrupamentos produtivos na turma.

   Avalie se você está interpretando corretamente as hipóteses de escrita dos seus alunos, nesta sondagem elaborada pelo Site da Revista Nova Escola:

http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste-hipoteses-de-escrita-dos-alunos.shtml